Harpa: o instrumento musical dos anjos

Aos amantes da boa música, atire uma pedra aquele que nunca se deixou levar pelo som melodioso de uma harpa. O som da harpa é inebriante e impossível de ser traduzido em palavras, possui um intenso poder de sedução. A própria presença do instrumento já causa um sentimento clássico de imponência.

A história da harpa

A provável origem da harpa relaciona-se com os arcos ancestrais utilizados na caça. As ilustrações que registraram o uso da harpa na antiguidade foram encontradas no Oriente Médio e Egito, aproximadamente 3.000 a.C. Vestígios que retratam o instrumento apareceram em esculturas gregas antigas, em cavernas iranianas e nas criptas dos faraós egípcios.

As antigas harpas eram pequenas e tinham poucas cordas, o que impossibilitava um pouco a emissão de notas. Com o tempo, principalmente, no século XVIII, elas foram construídas em madeira e as cordas com vários materiais diferentes: crina de cavalo, seda, latão entre outros.

Quem tornou a harpa um instrumento mais sofisticado foi Celestin Hochbrücker, em 1720. A ele é atribuído algumas modificações, entre as quais a adição de pedais. Em 1810, o francês Érard foi o responsável por aprimorar ainda mais o instrumento a partir do seu antecessor.

Por que a harpa é considerada o instrumento dos anjos?

A harpa é um instrumento antigo e citado em várias passagens do velho e do novo testamento da Bíblia sagrada. Como simbologia, o instrumento apresenta uma ligação do céu com a terra.

Davi, um personagem histórico e bíblico, entre outras qualidades, era considerado um harpista talentoso. A harpa é referida como um instrumento angelical, simbolizando a harmonia e o louvor a Deus.

A harpa era um instrumento significativo não só para os cristãos, mas também para o povo celta. Acreditava-se que o instrumento era tocado pelos deuses para adormecer aqueles que o ouviam. Assim seriam estes transportados para o além através da música.
O instrumento era admirado no Antigo Egito, o “canto do harpista” contemplava a procura pela felicidade, o som da harpa era capaz de alegrar.

O timbre e a sonoridade da harpa

O som da harpa é suave, ele é um instrumento de cordas tocado em dedilhado. Produz um timbre muito expressivo que gera intenso poder de sedução no ouvinte.

A harpa moderna possui 47 cordas ou 48 paralelas, 11 delas são mais graves e de metal, as demais são de tripa. O instrumento ainda conta com 7 pedais. Este é um dos instrumentos que compõem uma orquestra. Entre as suas variações do instrumento existem:

Harpa celta – nessa harpa, o músico cria a própria afinação, consegue mudar o tom das cordas.
Harpa Paraguaia – não é uma harpa tradicional e possui bastante diferença na distância entre as cordas.
Harpa cromática de cordas cruzadas – possui 76 cordas afinadas cromaticamente. É uma harpa complexa, pois suas cordas se cruzam em uma curva e sua execução pode se tornar complexa.

Até pouco tempo, no Brasil, existiam poucas harpas e harpistas. Com a falta de instrumento e de profissional harpista nas orquestras, as partes eram substituídas pelo som dos pianos.

Quarteto de Cordas – O que é?


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A importância das pequenas indústrias para o desenvolvimento do país

O setor das indústrias, no Brasil, é altamente diversificado e é impossível não reconhecer o seu essencial papel no desenvolvimento econômico e social do país. Da mesma forma, não é possível ignorar a importância das pequenas indústrias para esse desenvolvimento, uma vez que são parte essencial da economia.

Apesar de setores industriais mais robustos, que conseguem mover uma grande quantidade de recursos e movimentam fortemente a economia, as pequenas indústrias têm um papel indiscutível para que a economia brasileira se mantenha estável e possa crescer.

Vamos discutir brevemente alguns dos principais motivos pelos quais as pequenas indústrias são essenciais para o desenvolvimento do país, e você vai entender como todo o nosso sistema econômico depende dessas indústrias para se manter.

Entenda o que quer dizer “indústrias pequenas”

Primeiro, cremos que seja importante a gente entender como ocorre essa “separação entre grandes e pequenas indústrias”. Vamos falar disso de uma forma bem objetiva:

Veja bem, podemos entender as grandes indústrias como aquelas que movimentam um alto número de recursos – inclusive monetários – e que consegue fazer uma produção de massa em níveis e para finalidades muito maiores do que as pequenas indústrias.

Podemos destacar, por exemplo, a indústria do café, ou do leite e dos metais. São indústrias voltadas para suprir um enorme mercado, inclusive importando e exportando bastante.

O papel das pequenas indústrias

As pequenas indústrias também produzem e distribuem muitos produtos e serviços, mas não aos mesmos moldes das grandes indústrias. Nesse sentido, as pequenas indústrias também tendem a focar em nichos menores, mas também essenciais para a economia e para a vida diária das pessoas.

No Brasil, podemos destacar diversas indústrias que podem operar em nível de “pequena indústria” e atingir um grande público, como a indústria dos materiais de limpeza, de chocolates entre todos os segmentos da nossa economia.

Essas pequenas indústrias são as que estão espalhadas pelos municípios brasileiros e não somente aquelas localizadas em grandes capitais ou zonas de produção, e são essas indústrias que garantem a movimentação do dinheiro em nosso país, veja bem:

Elas geram empregos nos municípios e distritos pelo Brasil todo

As pequenas indústrias são as que mantêm os empregos nos municípios de médio e pequeno porte por todo o Brasil, frente ao fenômeno da migração urbana em busca de oportunidade de trabalho.

Participação na receita fiscal

Da mesma forma, essas empresas são importantes pagadoras de impostos, que são recolhidos pelos municípios e estados do Brasil, formando essencial porção da arrecadação anual de tributos, o que garante a continuidade dos serviços públicos.

Importação e exportação

As pequenas indústrias também exportam muito os seus produtos, o que é excelente para a balança comercial do Brasil. No mesmo sentido, também são grandes importadoras de insumos de todo o mundo.

Redução das desigualdade regionais

Como mencionamos, as indústrias também crescem em regiões que não são consideradas centros comerciais, como municípios menores ou mais afastados, mas que possuem capacidade de produzir. É papel intrínseco da pequena indústria o fortalecimento dessas regiões que podem, através da sua produção industrial, criar maior estabilidade econômica para os seus cidadãos.

Inovação

É inegável que a indústria está sempre se inovando e trazendo novos conceitos que otimizam a produção – e o mesmo se reproduz nas pequenas indústrias, que também contribuem para esse processo criativo, dinâmico e constante.

Como pode perceber, as pequenas indústrias têm papel importantíssimo em nossa economia do nosso país, surgindo daí a necessidade de desburocratizar e incentivar o seu funcionamento enquanto peça chave desenvolvimento industrial e social do Brasil.

Afinal, qual os papel das empresas para ajudar na erradicação da pobreza?


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Rodrigo Pena – Depoimento

Sou testemunha e prova de que o canto coral “salva vidas”.
Descobri o canto Coral em 2014, ocasião em que minha situação cardio-respiratória estava ficando crítica. Depois de um infarto em 2004, tive agravantes em 2012 com uma arritmia terrível que estava me incapacitando. Quando iniciei minha aventura coralística em 2014 estive perto de desistir pois meu corpo reagiu ao esforço. Mas insisti, pois a gratificação do cantar, a sensação deste efeito musical é viciante. Como resultado o aumento da capacidade pulmonar e o enrijecimento do diafragma, que melhoram substancialmente minha capacidade física. Passei a dormir melhor, usando menos remédios, minha pressão diminuiu ao ponto de o cardiologista me elogiar e reduzir a medicação. Em suma, estou viciado em canto coral, um adicto musical…

Rodrigo Pena é engenheiro, compositor e participante do Coral Unimed-BH


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A música ajuda no desenvolvimento do cérebro?

Quando falamos em utilizar a música como uma forma de educação e cidadania, também precisamos entendê-la como uma força capaz de auxiliar no desenvolvimento do cérebro.

Sim, já há estudos que mostram como a introdução da música na rotina desde a infância faz com que a região neural se desenvolva de forma mais efetiva, garantindo uma melhor formação para as crianças.

Como a música ajuda no desenvolvimento do cérebro

Diversas universidades ao redor do mundo já estudaram de que forma a música influencia no desenvolvimento cerebral. Aqui, usaremos como base as pesquisas feitas pela Universidade de Medicina de Vermont, instituição norte-americana.

As descobertas deste estudo mostram que, em crianças estimuladas desde pequenas com a música, desde os sons cantados pelos pais, até canções mais elaboradas, há uma maior maturidade em determinadas partes corticais, que auxiliam na coordenação motora, além de auxiliar nas áreas que afetam diretamente a memória e a capacidade de organização.

Ou seja, ser estimulado à música forma pessoas com melhor capacidade de se planejar, de guardar informações e de estudar temas e se aprofundar nestes.

Além disso, o estudo também toca no fato de que algumas doenças causadas por distúrbios mentais na infância, como hiperatividade e déficit de atenção. Com o melhor desenvolvimento do cérebro, este tipo de situação pode ser melhor controlada, mantendo jovens mais equilibrados e concentrados em suas atividades, seja nos momentos de lazer ou estudo.

Neurotransmissores

Para completar, o desenvolvimento e atividade dos neurotransmissores também é melhor estimulada pela música no cérebro. Principalmente aqueles relacionados ao relaxamento e também à felicidade e entusiasmo.

Assim, a vida pode ser mais leve e, também, as crianças se estimulam a seguir praticando atividades que trazem estes sentimentos, como é o caso da própria música. Logo, cria-se um círculo virtuoso de prática musical, melhor desenvolvimento de partes neurais, melhorias na memória e demais características citadas, entre outros.

E para aumentar a influência da música no desenvolvimento cerebral, há o fato de que o treino de instrumentos também permite que os dois hemisférios do sistema neural sejam amplamente estimulados.

Com isso, aumenta a atividade cerebral como um todo, unindo todas as partes. Isso faz com que a combinação geral entre os diversos sentidos seja mais bem feita.

Logo, tanto o lado da precisão quanto o setor da criatividade são bem estruturados, formando uma pessoa mais completa. Ela garante maior aptidão para as artes, como a música, mas também melhora a capacidade de comunicação social e o lado racional. Basicamente, todas as possibilidades de um ser humano são estimuladas pela música.

Portanto, quando alguém perguntar se a música é capaz de ajudar no desenvolvimento do cérebro, a resposta comprovada é: sim. E comprovada por que acadêmicos já se debruçaram no tema e chegaram às conclusões que mostramos neste conteúdo.

Sendo assim, se você tem filhos crianças e está pensando em como ajudar na formação deles de forma mais efetiva, para além da escola e das brincadeiras em casa, invista na música como uma forma de estimular o cérebro delas a ter o pensamento mais racional, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades criativas, de comunicação e muito mais. Sem dúvida, a música faz bem e deve ser inserida na rotina das crianças.

Como ajudar no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes


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Turismo sustentável: o que é e qual sua importância

Sabe o que é turismo sustentável? Se você atua no ramo turístico, é provável que sim. Trata-se de uma abordagem que busca explorar o potencial turístico de um determinado local, mas respeitando o meio ambiente e as comunidades que ficam no lugar ou no entorno.

Para saber melhor o que é e qual sua importância para a sociedade, continue a leitura. Neste artigo, apresentamos o essencial a respeito do assunto.

O que é turismo sustentável?

Basicamente, podemos compreender o turismo sustentável como uma forma de viajar e descobrir destinos. No entanto, nessa aventura, busca-se respeitar a cultura local, o meio ambiente, as pessoas, as tradições e os recursos naturais. Além disso, destacam-se as comunidades locais, com o objetivo de fazer com que os turistas aprendam sobre elas.

Nesse contexto, cabe dizer ainda que a Organização Mundial do Turismo (OMT) define o turismo sustentável como “o tipo de turismo que considera plenamente seus impactos econômicos, sociais e ambientais atuais e futuros para atender às necessidades dos turistas, indústria, meio ambiente e comunidades locais”.

Qual a importância do turismo sustentável?

Todos nós que amamos viajar estamos acostumados a pensar que viajar é uma atividade prazerosa e de lazer, considerando que ela proporciona que conheçamos cenários paradisíacos, culturas remotas e comidas únicas. No entanto, esquecemos que o turismo, assim como qualquer setor da economia, tem um impacto positivo e negativo na vida das pessoas e do planeta.

Afinal, uma viagem simples pode provocar uma série de consequências para uma determinada região, como aumento da poluição, desrespeito à cultura da comunidade, morte de animais, como consequência do aumento de lixos depositados nas ruas e lagos etc.

Diante dessa potencial realidade, o que o turismo sustentável faz é justamente educar as pessoas, para que elas adotem um comportamento sustentável, de respeito ao meio ambiente e às tradições locais.

Assim sendo, podemos dizer que o turismo sustentável é importante porque se coloca como uma estratégia necessária para garantir a sobrevivência de culturas e povos e a preservação da natureza. Como consequência disso, passamos a morar em um planeta mais justo.

Como anda o turismo sustentável no Brasil?

O Brasil é reconhecido internacionalmente como um país que conta com uma biodiversidade rica. Aliás, não apenas isso chama a atenção da comunidade internacional, mas também sua cultura miscigenada.

Embora o país apresente essas características, a adoção do turismo sustentável é ainda um desafio. Há, no Brasil, algumas medidas isoladas de turismo sustentável, tanto isso é verdade que temos diversos projetos de revitalização que buscam remover comunidades dos centros históricos de determinadas cidades do país para no lugar construir arena para eventos. Um exemplo nesse sentido é o projeto de revitalização do Centro Histórico de João Pessoa.

Essa medida não apenas coloca em risco a preservação do meio ambiente, como também a existência das tradições culturais de povos.

Diante do exposto, nota-se que o turismo sustentável é uma estratégia que busca não apenas preservar a natureza, mas também os valores culturais e sociais dos povos, de maneira a construir uma sociedade justa e acessível.

Desenvolvimento sustentável no Brasil e parceria global

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Quem foi Aldir Blanc e qual sua importância para o Brasil?

Compositor, escritor e médico brasileiro, Aldir Blanc nos deixou aos 73 anos devido às complicações do Covid-19, em maio de 2020. Entretanto, ficou sua vasta contribuição para a Música Popular Brasileira (MPB) e na literatura.

Quem foi Aldir Blanc?

Carioca, nascido em 2 de setembro de 1946, no Rio de Janeiro, Aldir Blanc Mendes era filho único de Dona Helena e Seu Alceu.

Desde novo, acompanhava o primo mais velho que frequentava a quadra da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, a qual se tornou sua escola do coração.

A relação com a música

Sua relação com a música começou a ser mais forte na década de 1960. Aos 16 anos aprendeu a tocar bateria, um pouco depois, fundou o grupo Rio Bossa Trio que, tempo depois, passou a ter mais um integrante: Sílvio da Silva. O grupo então passou a se chamar GB-4 e sua primeira parceria musical foi com “A noite, a maré e o amor”.

Nesta década, em 1965, ele também iniciava os estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Com a faculdade, seguiu conciliando suas parcerias musicais e participando de festivais, como o Festival Internacional da Canção e o Festival Universitário da Música Popular Brasileira.

Já formado em medicina e com especialização em psiquiatria, em 1972, Aldir e o músico João Bosco conseguiram mostrar algumas das suas composições para Elis Regina. Ela, por sua vez, gostou de “Bala com Bala” e a canção foi parar no LP “Elis”.

Após a cantora firmar parceria com Aldir, ela gravou cerca de 20 músicas da dupla. No disco, “Essa Mulher”, entrou a composição deles que passou a se tornar uma das mais conhecidas: “O Bêbado e a Equilibrista” – ficou marcada por ficar virar um “hino informal” no período da anistia e declínio da Ditadura Militar no Brasil.

Vários outros artistas puderam receber as contribuições das composições e melodias da dupla: a cantora Simone, violinista Guinga, o sambista Moacyr Luz, Fafá de Belém com ‘’Coração do Agreste’’ e tema da novela Tieta da Rede Globo, a voz de Nana Caymmi em “Resposta ao Tempo”, “A Viagem” para a novela com o mesmo nome, gravada pelo Roupa Nova, entre tantas outras.

Na literatura

Além de compor músicas, cantar, ser médico-psiquiatra, Aldir Blanc também escrevia contos, poemas, e obras voltadas à literatura infantil. Entretanto, se dedicava muito ao criar crônicas. Com elas, ganhou ainda mais destaque.

A inspiração para elas era sua vida no subúrbio carioca e escrevia para jornais e revistas como, por exemplo, Última Hora, O Pasquim e o “Homem”.

As crônicas ganharam espaço nos livros, entre eles: Um cara bacana na 19ª, O gabinete do doutor Blanc, Vila Isabel: inventário da infância, Rua dos Artistas e arredores e Porta de tinturaria.

Sua importância para o Brasil

Aldir Blanc contribuiu e muito para a música no Brasil, principalmente para o Choro Jazz. Deixou mais de 500 composições e fez parcerias com vários artistas do país. Dedicou-se à literatura e medicina e mostrou seu talento ao escrever temas profundos que passam desde ao cotidiano até os mais densos e políticos.

Certamente será sempre lembrado como um dos maiores nomes não só da música brasileira, mas também da cultura brasileira.

CULTURAL X ARTÍSTICO

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