O que a orquestra sinfônica ensina sobre trabalho em equipe?

Na vida, passamos por diversas experiências e lugares que nos ensinam muito. No entanto, é preciso entender as experiências e os lugares como uma forma de tirar uma lição e, assim, evoluir.

Um exemplo que podemos destacar nesse sentido é a orquestra sinfônica. Ora, como a orquestra sinfônica pode nos ajudar? A orquestra sinfônica é um lugar/experiência que nos ensina muito sobre trabalho em equipe. Para entender melhor, leia o conteúdo a seguir!

O que é uma orquestra sinfônica?

Uma orquestra sinfônica pode ser definida como sendo um grupo de músicos profissionais que se reúne para apresentar uma série de canções a um grande público, as quais são tocadas harmoniosamente por diversos instrumentos clássicos.

Entre os principais grupos de instrumentos utilizados em uma orquestra sinfônica, estão:

– Metais

Neste grupo, estão instrumentos musicais como trompetes, tubas, trombones e trompas.

– Cordas

Já neste grupo, podemos encontrar harpas, violino, violoncelo e violas.

– Madeiras

Aqui, estão as flautas, fagotes e clarinete.

Quais exemplos podemos ter de trabalho em equipe em uma orquestra sinfônica?

Como podemos visualizar, uma orquestra sinfônica para funcionar adequadamente precisa contar com a colaboração de todos. É um grande exemplo de trabalho em equipe. Veja a seguir..

Harmonia

O primeiro exemplo que se pode ter de trabalho em equipe em uma orquestra sinfônica é a harmonia entre os sons tocados pelos instrumentos musicais que são conduzidos pelos membros. Os membros precisam atuar harmoniosamente, para que assim a orquestra sinfônica alcance seus objetivos.

Qualquer desarmonia dos sons pode, sem dúvida alguma, comprometer o alcance de bons resultados. Analogicamente, é assim quando se trabalha em equipe em uma empresa. O desinteresse de um colaborador, digamos, pode afetar os outros membros da equipe e até mesmo colocar em risco o alcance dos resultados. O mesmo acontece com relação ao trabalho em equipe no ambiente escolar, se perceber bem.

Colaboração

A colaboração é outro ponto forte em uma orquestra sinfônica e podemos ver nisso uma oportunidade para se trabalhar melhor em equipe.

Para que a orquestra sinfônica alcance harmonia em suas músicas, é preciso que cada membro se comprometa a desenvolver seu papel da maneira correta. Para isso, ele precisa não apenas dominar sua ferramenta musical, mas também treinar de forma coletiva. Ou melhor, ele precisa atuar colaborativamente, com o objetivo de fazer a orquestra sinfônica alcançar seus objetivos.

Função de cada membro

Assim como numa equipe de trabalho, em uma orquestra sinfônica cada membro tem uma função basilar na produção do som final, e é preciso que isso seja entendido para que haja harmonia. Por exemplo, em uma orquestra sinfônica, assim que o piano sai de cena, o violoncelo pode entrar como instrumento principal.

O que queremos dizer com isso é que cada membro de uma equipe tem um peso diferente, que pode variar de acordo com o projeto a ser desenvolvido. Isso sem deixar de mencionar o maestro, que cumpre a função de liderar uma orquestra sinfônica.

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Patrimônio Cultural – Campos dos Goytacazes e SABRA

Hoje, 17 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Cultural e, por feliz coincidência, foi publicado no Diário Oficial do município o extrato do Termo de Cooperação assinado entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes e a Sociedade Artística Brasileira – SABRA, para recuperação do Patrimônio Cultural e Histórico campista.

A proposta inicial surgiu da necessidade de busca de recursos para a estruturação do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho. Por esta razão, a SABRA foi convidada a participar da elaboração de um projeto de captação de recursos uma vez que vem realizando vasto trabalho na área e possui grande experiência na proponência e gestão administrativa, técnica e financeira de ações culturais. Nesse sentido, há meses, a SABRA vem trabalhando em conjunto com a equipe do Arquivo, em constante diálogo com os técnicos, para a definição e detalhamento do projeto. Assim, foram identificadas oportunidades de aperfeiçoamento Institucional como a aquisição de equipamentos, mobiliário e materiais, treinamento e contratação de pessoal local, adequação física do imóvel nos aspectos de acessibilidade, climatização, prevenção de incêndio, elétrico, hidráulico, revisão completa do telhado, digitalização e restauração de acervo e, finalmente, a restauração da Capela.

O Termo de Parceria

Durante o processo de elaboração deste projeto o prefeito Wladimir Garotinho manifestou interesse na parceria entre o Município e a SABRA para a busca de recursos que viabilizem a restauração de importantes patrimônios campistas, muitos deles tombados por órgãos do Patrimônio Histórico no âmbito federal, estadual e municipal. O Termo de Cooperação, que formaliza a parceria, tem como objetivos a captação de recursos e a elaboração, proponência, gestão e prestação de contas dos projetos pela SABRA, sem custo algum para o Município.

O maestro Márcio Miranda Pontes, presidente da SABRA, destaca que a seleção desses edifícios e patrimônios levará em consideração a apreciação de uma série de fatores, como relevância histórico-cultural, situação atual e usos futuros. E ressalta que, para a SABRA, é fundamental contar com a presença de profissionais locais ligados aos bens que serão objeto dos projetos, a exemplo do que tem acontecido com o Arquivo.

No momento, o foco está no projeto do Arquivo que se encontra em fase final de elaboração. E, segundo o maestro, já estamos trabalhando para captar os recursos necessários até o final de 2021 e iniciar as atividades em 2022.

Crédito da foto: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ

Referências externas:

Folha 1 – 04/08/2021 – https://www.folha1.com.br/_conteudo/2021/08/blogs/edmundo_siqueira/1274574-prefeitura-fecha-parceria-para-recuperacao-do-patrimonio-historico-em-campos–arquivo-sera-o-primeiro-a-ser-recuperado.html

Folha 1 – 09/08/2021 – http://www.folha1.com.br/_conteudo/2021/08/blogs/edmundo_siqueira/1274705-valorizacao-do-patrimonio-arquivo-deve-iniciar-revitalizacao-ainda-este-ano-em-parceria-com-a-sabra.html

GloboPlay – RJ Inter TV 2ª Edição – 12/08/2021 –  https://globoplay.globo.com/v/9765170/

Diário Oficial de Campos dos Goytacazes – 17/08/2021 – página 2 –  https://www.campos.rj.gov.br/app/assets/diario-oficial/link/4726

Patrimônio cultural – Preservação


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A importância de ampliar o repertório cultural de crianças e adolescentes

Ampliar o repertório cultural é fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Afinal, é por meio dessa base de conhecimento que acontecem intercâmbios culturais e, consequentemente, o enriquecimento do saber. Além disso, prepara os jovens para exercer sua cidadania e respeitar as diferenças.

Para entender melhor a importância de ampliar o repertório cultural de crianças e adolescentes, continue a leitura. Neste conteúdo, abordamos o conceito de repertório cultural, bem como as vantagens de se investir nessa abordagem. Veja!

O que é repertório cultural?

Repertório cultural pode ser compreendido como todo o conhecimento que uma pessoa acumula a partir de suas experiências nesse âmbito, ou seja, tudo que ela vê, aprende e conhece no ambiente cultural.

Nesse sentido, vale destacar que o repertório cultural (e pessoal) de cada um está em constante construção, uma vez que se baseia na sua capacidade de observar e tomar as experiências como uma maneira de formar conhecimento.

Quais são as vantagens de se ampliar o repertório cultural de crianças e adolescentes?

Ampliar o repertório cultural de crianças e adolescentes é uma forma de fazer com que elas se desenvolvam, tanto social como culturalmente. A seguir, conheça algumas vantagens de se investir nessa abordagem:

• Em primeiro lugar, podemos dizer que investir na formação de um bom repertório cultural pode fazer com que as crianças e adolescentes aumentem sua intelectualidade;
• Investir no repertório cultural também pode ampliar a visão de mundo das crianças e adolescentes;
• Forma crianças e adolescentes capazes de respeitar às diferenças;
• Ajuda a formar um comportamento infantil mais empático, que se coloca, portanto, no lugar do outro;
• Desperta o senso de responsabilidade social dos jovens;
• É uma abordagem que faz com que os jovens tenham maior senso de colaboração.

Diante do exposto, não há dúvidas de que investir nessa abordagem é a melhor solução quando o que se busca é desenvolver crianças e adolescentes empáticos, inteligentes e responsáveis, tanto social como culturalmente.

Como aumentar o repertório cultural de crianças e adolescentes?

Para ampliar o repertório de crianças e adolescentes, você pode investir em soluções diversas, tais como:

Música

A partir da música, as crianças e adolescentes não apenas conhecem a história de artistas e instrumentos, sabendo como tocá-los, mas também se desenvolvem a partir da convivência com pessoas diferentes. Além disso, desenvolvem o senso de responsabilidade e de colaboração.

Por exemplo, você pode colocar seu filho em uma orquestra sinfônica, que exige empatia, colaboração, responsabilidade e respeito às diferenças por parte do membro.

Arte

Outra forma de aumentar o repertório cultural de crianças e adolescentes é fazendo com que elas tenham contato com a arte, de uma maneira geral, como pintura, dança, cinema, fotografia, literatura, teatro etc. Esse mundo pode ensinar muito a elas, sem dúvida.

Em síntese, investir na ampliação do repertório cultural de crianças e adolescentes é essencial, principalmente quando o desejo é formar pessoas sensíveis e empáticas.

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PATRIMÔNIO CULTURAL


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A importância do acesso à arte nas comunidades carentes

Mais que transformar vidas, a arte dá um sentido para elas. Afinal, estamos falando de uma expressão única do ser humano, que tem capacidade de enxergar a beleza no abstrato. Entender a importância do acesso à arte nas comunidades carentes é um dos principais passos para mudar o mundo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contudo, mostram a contramão que o país ainda vive: entre 2014 a 2018, o percentual de profissionais no regime CLT na área da cultura caiu de 45% para 34%.

Os efeitos da pandemia agravaram ainda mais o acesso daqueles que têm poucas oportunidades. Porém, vários projetos sociais e situações diversificadas no país ajudam a entender a importância do tema.

Na sequência, abordamos porque é importante o acesso à arte nas comunidades carentes – e como podemos mudar a realidade.

Diminui-se o risco de vulnerabilidade

Assim como outros mecanismos – esporte, educação e ensino, geração de emprego e renda – a arte é uma forma de diminuir a vulnerabilidade dos jovens, principalmente a incidência daqueles que seguem a vida no crime.

Isso porque a arte dá suporte e base para um olhar mais crítico perante a sociedade, sem deixar de ser um ator dela. Ou seja, por meio da música, pintura, grafite e outras expressões, as comunidades carentes saem de uma posição passiva, tornando-se protagonista em vários aspectos sociais.

O melhor exemplo é o rap: a voz do subúrbio permitiu que o grito que antes era restrito às comunidades, tornasse-se um hino de luta pelos direitos. Não à toa, é um dos gêneros musicais que mais cresce (entre todas as classes) e tira os jovens da criminalidade.

Acesso a cultura é um direito de todos

“O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”, pontua o Artigo 215 da Constituição Brasileira.

Ou seja: mais que importante, o acesso à arte é constitucional, direito garantido pelo Estado. Por quê? Justamente pelo seu papel transformador, principalmente naqueles que não tem subsídios para, por exemplo, visitar uma sala de cinema.

Não à toa, os parágrafos e incisos do Art. 215 falam justamente sobre isso. Em um país multiétnico e cultural, é preciso que a comunidade carente participe efetivamente do processo de construção de uma identidade artística própria da nossa nação.

Arte como processo educacional

E, é claro: a arte precisa ter um papel enraizado no processo educacional. Afinal, estamos falando de um conceito que originou, por exemplo, diversos ramos filosóficos, a partir do pensamento abstrato – algo tão importante quanto a Matemática e a Língua Portuguesa.

Permitir que as pessoas possam se expressar artisticamente em locais que demandam de atenção, como comunidades carentes, é ampliar o acesso à educação de qualidade, ao conhecimento artístico e, claro, à profissionalização da arte por seus atores.

Garantia é um dever de todos

Mas, afinal, além da importância do acesso à arte nas comunidades carentes, como garantir que elas aconteçam? Em resumo, é um dever de todos. As medidas adotadas podem ser de:

– Cobrar o poder público no incentivo e alíquotas disponíveis às comunidades carentes, com ênfase na arte;

– O incentivo a projetos e programas sociais que tenham esses vieses;

– Ampliar acesso a empresas, organizações e pessoas físicas que possam aplicar seus ideais por meio de recursos que já existem, como a Lei Rouanet.

Assim, todos ganham: comunidades carentes, a sociedade em geral, a classe artística, e, claro, a riqueza cultural de um país diversificado e com muito potencial.

Comunidades sustentáveis – os pilares para o desenvolvimento


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Como era a música popular no Brasil do século XIX?

Quando se fala em música popular brasileira logo alguns nomes comuns são lembrados como Elis, Caetano e Milton Nascimento. No entanto, a trajetória da música popular no Brasil passou por muitas fases e por diversos artistas que deixaram uma marca muito positiva e histórica no país.

Além da miscigenação de povos, o Brasil possui uma vasta mistura musical. O samba, o sertanejo, o forró, a bossa nova entre outros ritmos regionais que resistem em cada canto do país até hoje.

Contexto do século XIX

O século XIX compreende o período entre 1801 e 1900. Foi uma época marcada por grandes acontecimentos e mudanças políticas, sociais, artísticas e econômicas no Brasil sendo um reflexo do que estava acontecendo no mundo todo.

Logo no início do século, em 1808, a família real portuguesa chega ao país. A Proclamação da República do Brasil ocorreu poucos anos depois em 1822 iniciando o Período Imperial do país. Reações políticas contrárias ao Imperador despontaram em várias regiões, como movimentos separatistas e revoltas.

Mundialmente, filósofos e pensadores foram responsáveis por desenvolver teorias e reflexões que alterariam os padrões de sociedade. Enquanto o desenvolvimento das artes seguia seu fluxo mais criativo e inovador sem entraves, surgindo movimentos importantes como o Realismo, Naturalismo, Romantismo, Impressionismo, Simbolismo e Parnasianismo.

A música popular no Brasil do século XIX

A música sempre fez parte da rotina dos povos nativos brasileiros. Mas, foi com a chegada de pessoas de diversas origens e culturas que a música brasileira se tornou muito rica.

O colonizador português introduziu os instrumentos como tambor, pandeiro, violão, viola e cavaquinho. Instrumentos que são elementos de identidade musical, principalmente no samba. No século XVII, foram introduzidos instrumentos mais sofisticados como o piano, entretanto ainda eram restritos apenas às famílias mais nobres.

As danças e ritmos do som africano com atabaques, cuíca e tambor foram decisivos para as manifestações da música popular brasileira.

Outras influências também foram recebidas dos franceses. As tradicionais quadrilhas comuns às comemorações de São João no Brasil são uma alegoria da dança em pares realizada pela corte francesa.

Considerando tudo isso, destacaram-se dois principais estilos na música popular do Brasil no século XIX, conforme veremos a seguir:

Gênero Lundu

O lundu é proveniente da manifestação do povo africano. Segundo Uliana D. Campos Ferlim, mestre em História Social e Cultura, é difícil conceituar o lundu, mas ele faz referência às danças e batuque dos negros que se transformou em ‘lundu-canção’ no fim do século XVIII. Constituiu-se como uma canção urbana muito relevante para o século XIX. Conseguiu chegar ao gosto da elite brasileira devido sua associação aos temas humorísticos que a própria classe nobre realizou dentro desse estilo.

Gênero Modinha

A modinha tem como seu tema principal o romantismo e o amor. Sua composição denuncia sua origem erudita europeia de acordo com Uliana D. Campos Ferlim, mestre em História Social e Cultura, fontes literárias e históricas apontam Domingos Caldas Barbosa, um mulato brasileiro, como o responsável por levar esse estilo à corte imperial. No século XIX a modinha ganhou os salões imperiais, mas foi nas ruas que fez sua fama e popularidade, caindo no gosto da população.

A música ajuda no desenvolvimento do cérebro?


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Desafios para a habitação urbana segura e acessível no Brasil

Há uma série de gargalos que precisam ser eliminados no Brasil. Um deles se refere à habitação urbana: quais são os desafios para garantir moradias seguras e acessíveis, principalmente para pessoas em estado de vulnerabilidade social?

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas (ONU) para Assentamentos Humanos, são cerca de 33 milhões de pessoas que não possuem casas no Brasil. Perceba: o número diz respeito apenas aos desabrigados.

Assim, o dado não contempla aqueles que têm um ‘teto’, mas que podem estar exposto a vários fatores: estrutura comprometida, locais de risco (como os corriqueiros casos de deslizamento), falta de infraestrutura elétrica e principalmente hidrossanitária, entre outros.

Outro indicador ilustra bem esse cenário: são cerca de 11 milhões de brasileiros que compõem a população favelada segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, através da análise do Ipea. Isso representa aumento de 42% em um universo de 15 anos.

Utilização de terrenos ociosos no cenário urbano

Para que tudo isso seja superado, um dos desafios para a habitação urbana segura e acessível no Brasil é a utilização de terrenos que se encontram ociosos nas cidades. Isso não significa desapropriar imóveis dos proprietários privados, mas fomentar ações da parceria do setor público e privado.

Contudo, o plano também não pode ser de ‘jogar’ as pessoas vulneráveis, principalmente as mais pobres, para áreas periféricas. Isso impede que elas possam participar da atividade econômica dos centros urbanos e, consequentemente, ficam ainda mais marginalizadas.

Todas as tentativas de criar conjuntos habitacionais longe das áreas centrais dos municípios geram falta de oportunidades, amplitude da violência e, consequentemente, falta de desejo de várias famílias, mesmo que sem moradias, em residir em determinado local.

Políticas públicas e, principalmente, utilização dos terrenos ociosos para este fim é um dos grandes desafios.

Fornecimento de serviços essenciais

Outra lacuna bem gritante: a falta de serviços essenciais em uma considerável parte das moradias brasileiras. Os números dizem por si só:

– 16% não possuem água tratada (35 milhões de pessoas);
– 47% não contam com rede de esgoto (100 milhões de brasileiros);
– 9% não têm acesso nenhuma a coleta de lixo (20 milhões);
– 5% não dispõem de energia elétrica (11 milhões).

Ou seja: enquanto não houver o básico, fica difícil garantir qualquer tipo de assistência habitacional às mais variadas pessoas. A falta de coleta de esgoto é algo gritante e mostra que muitos brasileiros estão propensos a doenças, além da falta de dignidade humana.

Isso sem contar questões mais pontuais, como acesso à internet e aparelhos celulares, indispensáveis no mundo moderno – que apesar de não fazerem parte de uma estratégia de habitação, contribuem para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida.

Programas habitacionais que funcionem

Para fechar: há uma série de programas habitacionais a nível federal, estadual e municipal. Contudo, a população mais vulnerável fica sempre com os piores lotes de habitação, em regiões com pouca segurança e sem os serviços essenciais que citamos acima.

É necessário criar ações promocionais que garantam a moradia de pessoas que não conseguem comprovar documentos por fatos como incapacidade ou informalidade. Sem uma estratégia do gênero, morar no país continua sendo difícil em questão de segurança e acessibilidade.

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Inclusão social – Como praticá-la?


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