Professor e educação musical

Qual o papel do professor na educação musical para crianças?

Quando se pensa em educação para a formação de crianças e adolescentes logo vem à mente a tradicional forma de ensino: a matemática, o português, caderno, lápis e borracha. De fato, a educação é talvez o mais importante instrumento na busca da socialização e capacitação das pessoas. Entretanto, essa perspectiva de ensino é um pouco fechada. Nesse sentido, entra o ensino das artes e, sobretudo, da musicalização dentro do processo educativo.

Atualmente, ao analisarmos a situação da qualidade do ensino praticado às crianças, pode-se notar que o ensino da arte é negligenciado, muitas vezes por parte da falta de conhecimento de quem instrui. Mas, é importante ressaltar: o estímulo à sensibilidade e ao pensamento crítico é de extrema importância, ainda mais em tempos que pedem cada vez mais que usemos desses conhecimentos para a procura de alternativas e soluções dos questionamentos que surgem em nossa realidade.

A relevância da arte para a didática

É preciso entender que o ensino da história e das técnicas artísticas não é realizado necessariamente visando formar novos músicos, pintores, poetas e artistas nos mais diferentes sentidos desse segmento. É claro que cada indivíduo seguirá seu caminho profissional a partir de suas habilidades e interesses. Entretanto, o ponto chave do ensino da arte é mostrar a importância do âmbito artístico e como ele pode auxiliar no desenvolvimento de cada um. Ainda, ajudar na construção do entendimento daquilo que é subjetivo – exercitar o pensamento crítico.

Tais ensinamentos podem agregar muito para a bagagem pessoal de cada um: quem tem conhecimento e cultura, exercita melhor sua individualidade e, logo, pode ser mais produtivo e ter seus pensamentos fluindo de maneira mais facilitada, não importando caminhos que escolhe. No âmbito profissional, isso não é diferente. É importante colocar sua essência em tudo que se faz.

A educação musical para crianças e o papel do professor

O ensino da música, além dos diversos benefícios já citados, pode trazer ainda algumas melhorias na qualidade de vida e no desenvolvimento infantil. A música, por exemplo, pode ajudar uma pessoa a manter o foco, melhorar o raciocínio e a concentração, ser mais criativa, ter bagagem cultural, exercitar e ter boa memória. Ainda, exercitar a fala, o vocabulário e logo, ter mais facilidade para aprender outros idiomas. Isso também vale para a alfabetização, quando pensamos no idioma que usamos cotidianamente.

Para isso, é crucial a existência de um profissional que saiba como usar dos elementos da arte para alinhar esses princípios à realidade da classe em que atua. O professor precisa saber como a bagagem e as teorias e práticas que levará à sua turma beneficiará tais alunos, para que estes possam aplicar esses novos conhecimentos em suas vidas pessoais e profissionais.

Vê-se aí, então, como a instrução do profissional que atuará na formação de crianças é muito influente nos resultados que podem ser obtidos. O professor tem em suas mãos a possibilidade de transformar a vida de seus alunos – especialmente as crianças, que em processo de crescimento estão muito mais suscetíveis a absorver o aprendizado – através da didática e da maneira como executa seu trabalho.

Cantar, cantar, cantar …

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Educação Musical e Musicalização.

Qual a diferença entre educação musical e musicalização?

A princípio parecem até sinônimos, mas educação musical e musicalização, em sua aplicação, são modalidades, dentro do ensino de música, distintas. A educação musical, a grosso modo, é mais específica que a musicalização por contemplar questões referentes à leitura de partituras, à escrita de músicas e ao entendimento da teoria. A musicalização já é mais ampla, pois contempla questões referentes às diversas manifestações musicais, a como a música se manifesta dentro de cada cultura e afins.

Abaixo, saiba um pouco mais sobre cada uma dessas modalidades e de que forma elas são aplicadas no contexto do ensino de música.

O que é educação musical?

A educação musical diz respeito a conceitos mais específicos dentro da música. Como a leitura de uma obra musical, contemplando cada nota, seu tempo, as dinâmicas e outros conceitos inerentes à leitura das partituras musicais. Nesse caso, é estudado o código como um todo, já que o aluno aprenderá, não só a decodificar o significado de uma peça musical, como também será capacitado a escrever as suas próprias obras. Aqui, o domínio desse código é o centro do estudo.

Portanto na educação musical, o aluno, ao entrar em contato com um instrumento, por exemplo, aprenderá a manuseá-lo de modo a tocá-lo por meio de uma partitura, uma cifra ou uma tablatura. O mesmo ocorre em relação ao uso da voz para o canto, o aluno compreenderá de que forma a teoria musical o ajudará na expressão de sua voz para cantar. Sendo assim, ele terá domínio do instrumento musical, ou da sua voz, a partir da teoria e do conhecimento do código referente àquele instrumento.

O que é musicalização?

A musicalização já trabalha com questões mais amplas dentro do universo musical. Ela não tem como foco o conhecimento mais estrito da música, e, sim, prioriza as noções musicais. Na musicalização, o aluno entra em contato com diversas manifestações musicais de diferentes culturas e épocas. Ele estuda a música não como um código, mas compreendendo-a dentro de um contexto sociocultural. O aluno de musicalização descobre a música por meio de atividades, dinâmicas e exercícios diferenciados.

E, além das variadas formas musicais, o estudante de musicalização terá contato com diferentes instrumentos musicais, mas não necessariamente para aprender a tocá-los a mediante uma partitura. O importante, aqui, é o contato com diversos instrumentos, como manuseá-los, de que estilos musicais eles fazem parte, de qual cultura vieram, quem os criou, seus principais instrumentistas entre outras possibilidades de abordagem mais amplas em relação àquele instrumento.

Então, qual a diferença entre as duas?

De maneira geral, a musicalização é um caminho para que o aluno tenha amplo conhecimento da música. É por meio da musicalização que ele terá noções gerais de música, como ela se expressa e como ele pode se expressar por meio dela. Ao passo que a educação musical fará um trabalho mais restrito dentro da música, ainda que contemple esses aspectos supramencionados, contudo, mais voltados para a formação de um músico.

Percebe-se, portanto, que musicalização e educação musical, de fato, possuem significados muito parecidos, mas é importante sabermos distingui-las, já que no contexto do ensino de música suas aplicações e seus objetivos têm suas diferenças.

Dicas para desenvolver o talento musical

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Geografia e Música

É possível utilizar música para ensinar Geografia?

A música é um ótimo recurso para estimular o aprendizado dos alunos. Além disso, é uma forma de dinamizar as aulas e sair um pouco da rotina. Saiba como é possível utilizar música para ensinar geografia.

Benefícios da música no aprendizado

Diversas pesquisas científicas mostram que por si só ouvir uma canção já reduz o estresse e estimula a memória. No ensino a música é um recurso lúdico que permite tornar o aprendizado mais prazeroso.

O bom de utilizar este recurso é facilitar a apresentação de algum conteúdo que seja mais difícil ou com muitos conceitos. É uma ótima forma de ajudar a fixar informações importantes.

Além disso, ao utilizar outra linguagem para o ensino de uma disciplina você pode estar valorizando outros tipos de inteligência que existem na sala de aula. Por exemplo: um estudante que tem dificuldades de escrever, mas adora compor letras ou cantar.

Pode até mesmo promover a autodescoberta de alguém que se encanta pelo universo musical. É, por isso, uma boa forma de trabalhar a autoestima e a comunicação.

O que a música tem a ver com a geografia?

A disciplina de geografia tem como característica trabalhar com uma diversidade de assuntos: conflitos, urbanização, meio ambiente, geopolítica, clima, relevo, vegetação.

A música no ensino de geografia pode tanto ser utilizada para estimular um debate sobre determinado assunto quanto para realizar pesquisas a partir do que a letra apresenta.

Além disso, a criação de letras é uma ótima estratégia de memorizar conteúdos mais complexos e trazer mais dinâmica às aulas.

Dicas para utilizar música para ensinar geografia

• Usar paródias
Pegar uma canção já conhecida e adaptar a letra com os temas da aula é uma forma boa de fazer os alunos aprenderem a letra, já que conhecem o ritmo. Você pode criar a paródia ou estimular que os alunos o façam. Para finalizar, uma boa ideia é organizar um festival na escola.

• Explorar a regionalidade
Trazer músicas de regiões diferentes do Brasil é uma boa ideia para os alunos terem contato com sotaques e outra expressões regionais. Você pode também sugerir que eles escolham composições de determinadas cidades e façam uma pesquisa sobre questões geográficas relacionadas ao local.

• Pesquisar músicas brasileiras
Você pode estimular os alunos a pesquisarem canções que tratam de algum tema relacionado à geografia. Pode ser sobre o meio ambiente, sobre política, ou qualquer conteúdo que faça sentido para a aula. É uma forma de fazer com que tenham acesso a estilos musicais diversificados e à pesquisa.

• Trabalhar a interdisciplinaridade
Outra ideia é ir para além da geografia e trabalhar outros conteúdos conjuntamente. Por exemplo, é possível fazer um estudo métrico da letra, envolvendo disciplinas como português e matemática. Uma boa ideia é também ensinar algumas técnicas de canto ou introduzir o uso de alguns instrumentos musicais simples.

Uma boa estratégia par utilizar música para ensinar geografia é conversar com os alunos sobre o que eles gostam de escutar. Claro que você pode trabalhar com as canções que ache mais adequadas. Porém, é interessante também envolvê-los em alguns processos.

O importante é não ter preconceito e receber bem as iniciativas dos estudantes, independente do estilo musical que preferirem.

Como o TikTok está mudando a forma de consumir e produzir música no mundo?

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Inclusão Social

Inclusão Social: Qual papel do assistente social nesse processo?

Atualmente, o assistente social tem papel importante no processo de inclusão social do indivíduo. Ele é responsável por compreender a educação de maneira abrangente e mediar o processo de inserção social. A Sociedade Artística Brasileira (SABRA) visa incluir jovens na música de forma profissional, permitindo sua formação artística desde cedo.

Inclusão social

Muitos adolescentes estão em situação vulnerável em nossa sociedade, sofrendo discriminação, devido à baixa renda e outros fatores. Com isso, parte se envolve com as drogas, a prostituição e o mundo do crime.

Diante disso, o assistente social da SABRA traz apoio para esses jovens através da cultura e da arte. Com isso, permitimos a sua integração no mercado de trabalho através do coral e da oficina musical, por exemplo. Assim como propiciamos um ambiente protetor e familiar para esses jovens, dando-lhes condições maiores para planejar um futuro melhor.

Sociedade Artística Brasileira (SABRA)

Ela foi fundada em 2003. Possui sua sede em Betim, Minas Gerais. É uma associação civil que não possui fins lucrativos e tem como objetivo trazer a inclusão social com ações educativas, culturais e sociais, promovendo a capacitação musical de jovens e sua integração no contexto cultural. Seja pela orquestra sinfônica ou pelo coral, nossos alunos recebem uma educação musical que lhes permite tornar pessoas capazes de seguir por rumos e objetivos diferentes.

A SABRA possui em aberto a Oficina Musical de Betim, em Minas Gerais (Escola de Música), o Coro e Orquestra de Câmara Lobo de Mesquita, a Orquestra Sinfônica de Betim e os Corais Adultos e Infantis em Belo Horizonte e Betim. Trabalhamos com partituras de música brasileira dos séculos XVIII e XIX.

Educação musical e Coral

A educação musical e o coral na SABRA contam com recursos tecnológicos para garantir a eficiência do processo de inclusão social pelo ensino. Foram beneficiadas 562 crianças entre 7 e 11 anos em 2018. São utilizados programas desenvolvidos especificamente para a música. Entre eles, softwares para manipulação de partituras durante os ensaios e aprendizados musicais.

Também utilizamos programas de síntese sonora, treinamento auditivo e sequenciamento durante nossa educação musical. Além disso, softwares de acompanhamento conduzem ritmos em que o aluno treina improvisação e harmonia durante as aulas.

Os professores também podem usar vídeos para explicar conceitos de educação musical aos estudantes. Assim também são usadas ferramentas de manipulação e gravação de áudios para obter um ótimo resultado.

Parte importante e fundamental do processo são as Rodas de Conversa. Nelas, os participantes são levados a refletir sobre temas como: cidadania, responsabilidade, relacionamento interpessoal, deveres e direitos sociais, dentre outros.

Esses professores realizam o trabalho de inclusão social através da educação musical ministrada aos alunos em situação de risco na sociedade. Eles fortalecem o seu desenvolvimento social, familiar, cultural e comunitário. Com isso, eles são inseridos em um ambiente acolhedor e de inserção profissional.

Orquestra sinfônica

As orquestras permitem a responsabilidade social, o desenvolvimento musical e a autoconfiança por parte de seus estudantes. Eles são músicos que são inseridos na carreira artística e protagonizam uma nova geração de futuros cantores e compositores musicais.

Eles superaram obstáculos e conseguem alcançar seus objetivos a cada dia. Anualmente, são oferecidas 74 vagas para a participação de jovens músicos e 20.000 ingressos para concertos didáticos. Foram realizadas centenas de concertos nos últimos anos, de maneira pública e gratuita, o que beneficiou cerca de 80.000 pessoas. Podemos destacar as crianças e funcionários da rede escolar municipal de Betim, além de professores que auxiliaram na realização dos concertos musicais.

A SABRA se mantém por patrocínios e doações. Entre eles, o nosso principal patrocinador é o Instituto Unimed-BH. Recebemos benefícios da Lei Rouanet, que visa incentivar a cultura em nosso país. Outras parcerias fundamentais são com a Secretaria Municipal de Educação de Betim e a FUNARBE. A primeira disponibiliza a infraestrutura necessária ao funcionamento da SABRA. E a segunda é parceira na realização de concertos públicos em Betim.

Acesse o nosso site conheça melhor o trabalho da Sociedade Artística Brasileira, a SABRA, e permita que seu filho faça parte da nossa equipe de estudantes engajados no aprendizado musical.

Responsabilidade Social

Por meio do Instituto Unimed-BH, que conta com a doação direta ou via Imposto de Renda, mais de 5 mil médicos cooperados e colaboradores se uniram em uma grande rede de solidariedade para apoiarem diversos projetos em Betim voltados para formação de jovens e crianças, formação de professores da rede pública municipal em técnicas teatrais e atividades culturais gratuitas.

Em parceria com Sociedade Artística Brasileira (SABRA), o Instituto realiza projetos de musicalização infantil, formação de orquestras e corais em escolas púbicas, além da manutenção da Orquestra Sinfônica de Betim. Também desenvolve o Programa de Ações Formativas em Teatro (PAFT), na qual capacita os professores da rede municipal de ensino a usar a arte como instrumento de educação.

O Circuito Instituto Unimed-BH é outro projeto realizado em Betim. Ao longo do ano, diversas atrações culturais gratuitas ganham os espaços públicos da cidade. Entre as atrações está uma apresentação anual da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Esse ano, o Instituto Unimed-BH também trouxe para Betim a Campanha de Popularização do Teatro, que permitiu à população assistir a espetáculos teatrais a preços populares ou gratuitos. “É do interesse da Cooperativa manter e apoiar esses projetos nas cidades onde temos atuação”, reforça Samuel Flam.

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Matemática e Música

Matemática e Música: Como relacionar os dois?

Pode ser que você não goste de matemática, mas, com certeza, você gosta de música. O que muitas pessoas desconhecem é que a música tem tudo a ver com a matemática.

Grandes matemáticos, como Eratóstenes, Aristóxenes e Arquitas, por exemplo, desenvolveram teóricas matemáticas que estão sendo utilizadas até o século XX. Mas eles foram além e também eram grandes teóricos da música.

Mesmo que as escalas musicais tenham surgido em diferentes civilizações, como a Greco-Romana, que começou a compor peças musicais por meio de um sistema que usava o alfabeto grego, foram Eratóstenes, Aristóxenes e Arquitas que se tornaram conhecidos como os responsáveis pela invenção das escalas.

A razão áurea, que é um número irracional, serviu como molde para que esses pensadores pudessem criar as escalas.

As notas musicais como frações

A sequência musical, tal como: Dó; Ré; Mi; Fá; Sol; Lá; Si e Dó, foi chamada de gama pitagórica, em respeito a Pitágoras, filósofo e matemático. Dependendo da vibração de uma corda de violão, essas notas podem ser representadas por meio de uma fração. Por exemplo:

• Dó: 1/2
• Ré: 8/9
• Mi: 6/81
• Fá: 3/4
• Sol: 2/3
• Lá: 16/27
• Si: 128/243
• Dó: 1/2

Os adeptos das teorias de Pitágoras gostavam de usar números de dois a três. Isso porque, segundo eles, através desses números poderia ser criado qualquer outro número. Logo, esses números não só faziam parte da matemática, como também da música.

Embora as frações representadas acima já tenham sofrido modificações ao longo do tempo, continuam sendo utilizadas frações para representar as notas musicais.

Matemática facilita o aprendizado da música

Se o objetivo é aprender música, é muito provável que a matemática apareça no caminho. Para os grandes estudiosos musicais, por exemplo, a matemática é indispensável. Compreender a estrutura musical se torna mais fácil, além de ser possível assimilar outras formas de se ouvir música.

Conceitos matemáticos que ainda hoje se utilizam na matemática são: álgebra abstrata, teoria dos conjuntos e teoria dos números. Mesmo que sejam conceitos individuais, a matemática e música possuem ligação.

Quando se observa os ritmos musicais, por exemplo, o tempo e as suas divisões (que são conceitos matemáticos) aparecem. Frequências, sons e timbres também possuem raízes matemáticas e estão presentes na música, bem como os compassos, que são tempos que se repetem.

O cérebro humano adora calcular e combinar sons

A música não surgiu do nada e nada mais é que uma organização numérica combinada. E quem interpreta isso é o nosso cérebro. Por isso, quem é músico mesmo sem querer acaba fazendo cálculos subliminares.

O cérebro humano aprecia calcular. Desse modo, quanto mais se pratica mais se conhece música e se estuda, e mais se desenvolve essa capacidade. É nesse momento que se começa a sentir uma sensação agradável ao ouvir músicas que, anteriormente, não faziam diferença.

Por outro lado, a música pode ser uma aliada do ensino da matemática, principalmente no ensino fundamental, quando se aprende frações, proporções e razões.

Como as frações estão relacionadas às notas musicais, a demonstração disso por meio de instrumentos musicais pode fazer o aluno se interessar pela matemática.

Se você gostou desse artigo, pode conhecer mais do trabalho da Sociedade Artística Brasileira (Sabra), no site: https://www.sabra.org.br/site/. A entidade mantém a Oficina Musical de Betim (Escola de Música), a Orquestra Sinfônica de Betim, o Coro e a Orquestra de Câmara Lobo de Mesquita, além dos corais adulto e infantil, tanto em Belo Horizonte quanto em Betim.

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Música e Língua Portuguesa

A utilização da música como recurso didático no ensino da língua portuguesa

A música é uma importante manifestação cultural humana. Por meio dos timbres e ritmos, ela produz no cérebro uma série de estímulos que provocam alterações no humor e estimulam a memória. Por isso, a música é uma importante ferramenta de transmissão de conhecimentos pela oralidade.

Deste modo, a música tem muito potencial em sala de aula. Sua utilização pode se configurar como uma ferramenta de aprendizagem tão versátil que pode atender a qualquer disciplina. Neste contexto, a música também pode ser empregada como um importante recurso didático no ensino da língua portuguesa.

Para compreender como se dá o processo do uso da música para as aulas de português, continue a leitura deste artigo!

Ludicidade para vencer a complexidade

A língua portuguesa é repleta de complexidades. A gramática do idioma conta com muitas regras e muitas exceções. Além disso, as regras de sintaxe e morfologia constituem-se como um desafio extra na aprendizagem da língua portuguesa formal.

Toda esta sofisticação pode provocar bastante ansiedade nos estudantes. É graças ao nível de complexidade da gramática que o português é tido, por muitos alunos, como uma das matérias mais difíceis, desmotivando o estudo.

Além disso, a complexidade da disciplina pode parecer prolixa para o nível dos estudantes. Muitos não têm ainda a maturidade para compreender a função das regras, que parecem excessivas e desnecessárias, provocando ainda mais desinteresse acerca do assunto.

Neste contexto, a música opera como uma importante ferramenta para a descontração dos alunos no ensino da matéria. Por meio da utilização de ritmos, paródias e estruturas diferentes, a música atende a alunos de todos os níveis, proporcionando uma forma de aprendizado leve e divertida.

Memorização das regras

Em alguns estágios da aprendizagem, a memorização é um recurso necessário. Contudo, diante da grande variedade e complexidade das normas e dos casos previstos na nossa gramática, a tarefa de recordar de todos pode parecer impossível.

Neste contexto, a música configura-se como um importante instrumento para a memorização. Isto ocorre porque, como demonstrado em estudos, o cérebro humano tem mais facilidade de recordar de conteúdos constituídos por rimas.

Assim, a música oferece um meio de acesso rápido às informações arquivadas no hipocampo e no córtex frontal, locais onde são armazenadas as memórias. Desta forma, as rimas e os ritmos facilitam a recordação das palavras exatas que constituem uma regra.

Por isso, o uso da música no ensino da língua portuguesa confere mais confiança aos alunos. Ela funciona como uma ferramenta para armazenar e acessar informações com maior eficiência, motivando os alunos a focar na aprendizagem.

Dinamização do conteúdo programático

A compreensão da sintaxe e das normas gramaticais se dá por meio do acúmulo de conhecimentos. Ou seja, para que um conteúdo seja compreendido com eficiência, é indispensável dominar a etapa anterior, e assim por diante.

Por isso, ao utilizar as músicas como ferramenta lúdica e de auxílio à memorização, é possível dinamizar a passagem pelo conteúdo programático. Dessa maneira, os alunos conseguem obter um desempenho mais constante ao longo de todo o ano letivo, com menos quedas de desempenho, propiciando maior agilidade e aprofundamento nos conteúdos previstos.

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