Patrimônios imateriais de Minas Gerais

Minas Gerais é um estado do Brasil bastante rico em cultura e há diversos patrimônios imateriais espalhados por toda essa região que possuem tanta história quanto os prédios e monumentos históricos.

Os bens imateriais são as diversas manifestações de arte, de saberes, de celebrações e de ofícios e também se categorizam como patrimônio.

Quer entender melhor sobre esse assunto? Acompanhe esse texto atentamente.

Boa leitura!

#1: O Toque dos Sinos

O Toque dos Sinos de Minas Gerais, inscrito no Livro de Formas de Expressão no ano de 2009, tem como referência os seguintes municípios:

• Tiradentes;
• Mariana;
• São João Del Rei;
• Serro;
• Ouro preto;
• Congonhas do Campo;
• Sabará;
• Diamantina;
• Catas Altas.

O Toque dos Sinos é uma maneira de expressão cultural que não engloba apenas a igreja católica.

Ainda que as torres que abrigam esses sinos sejam dessas igrejas, o Toque é responsável por envolver toda a comunidade desses locais.

É interessante entender que os sinos vão tocar diferentes tipos de toques, como: badaladas, dobre, pancadas e repiques, os sons são utilizados para anunciar vários eventos:

1. Celebrações católicas;
2. Horários das missas;
3. Rituais religiosos;
4. Outras comunicações que sejam do interesse dos moradores.

As cidades que conservam essa tradição têm São João Del Rei como a maior referência.

#2: Maneira artesanal de fazer o queijo da região do Serro, das Serras da Canastra e do Salitre

A forma de preparar o queijo artesanal na região do Serro já era classificada como patrimônio imaterial pelo estado de Minas Gerais desde 2002 e agora está no registro nacional com as regiões da Serra da Canastra e do Salitre.

Saiba que a origem desse queijo se relaciona com a chegada dos colonizadores de Portugal à região, ao longo de todo esse tempo, passou a fazer parte da identificação cultural de Minas Gerais.

Esse patrimônio inclui tanto os instrumentos, como também as técnicas usadas, sem deixar de lado as relações comerciais e sociais envolvidas na produção de queijo artesanal.

#3: Folias de Reis

Em 2017, a Folias de Reis, também chamada de Folias de Minas, foi registrada como patrimônio cultural do estado.

As Folias de Reis são manifestações culturais e religiosas que une diversos grupos de devotos dos santos da liturgia católica para tocar e cantar.

Esses grupos são devotos de santos, como:

• São Sebastião;
• Nossa Senhora da Conceição;
• Reis Magos;
• São Benedito;
• Divino Espírito Santo;
• São Sebastião.

De forma geral, as características da Folias de Reis acabam variando de uma região para outra, depende também bastante de cada grupo, mas, é comum que esse evento envolve visitas em casas de devotos realizando apresentações com o objetivo de compartilhar bênçãos e conseguir donativos para diferentes fins.

#4: Comunidade dos Arturos

A Comunidade dos Arturos é pioneira em fazer parte dos patrimônios imateriais do estado de Minas Gerais e possui a responsabilidade de manutenção de vários bens culturais.

A Festa da Abolição, o Congado, a cozinha tradicional, o conhecimento sobre plantas, a Festa do João do Mato são alguns bens culturais.

Sendo assim, a comunidade acaba reunindo várias características que acabam fazendo parte das várias expressões culturais.

#5: Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola

A viola caipira é um instrumento que marca presença em muitas expressões musicais e culturais de Minas Gerais, como as Danças de São Gonçalo, Congados, Folias, Sussas, Batuques e Lundus.

No estado, é possível buscar por muitos fazedores que conhecem muito bem todas as técnicas e saberes sobre a produção das violas, responsáveis por produzir muitas afinações, ritmos, gêneros musicais, formas de tocas e tudo isso faz parte da composição da paisagem musical de Minas.

Afinal, o que é patrimônio imaterial?


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Afinal, o que é patrimônio imaterial?

A riqueza de uma sociedade se mostra pela grandeza e relevância da sua cultura, simbolizada pelo patrimônio que ela apresenta.

E é a partir da compreensão sobre o que é patrimônio cultural que se consegue dimensionar a importância que a cultura tem para uma sociedade.

De uma forma objetiva, pode-se entender patrimônio cultural como o conjunto de atividades, conhecimentos, costumes, hábitos, arte, ou tudo aquilo que possui um valor simbólico significativo para a história e a cultura de um dado agrupamento de pessoas, que pode ser uma nação ou uma pequena comunidade.

Nesse contexto, o patrimônio cultural pode ser classificado em dois tipos, a partir da sua natureza: o patrimônio material e o patrimônio imaterial. Mas qual a diferença entre eles?

Enquanto o patrimônio material faz referência aos bens materiais e tangíveis de um povo, como museus, bibliotecas, igrejas, monumentos arquitetônicos, dentre outros, o patrimônio imaterial é aquele considerado inatingível. É a riqueza cultural expressada por meio de danças, festas, músicas, saberes e outras manifestações de transmissão e troca de conhecimentos.

Entenda um pouco mais a seguir o que caracteriza o patrimônio imaterial.

Definição

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o patrimônio imaterial pode ser entendido como o conjunto de práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que determinadas comunidades ou grupos de indivíduos reconhecem como parte integrante do seu patrimônio cultural. xxx

Ele é, portanto, tudo aquilo relacionado à forma como os mais variados grupos sociais se expressam culturalmente, nos múltiplos aspectos de suas culturas cotidianas, preservando a transmissão de saberes, sem necessariamente recorrer à formalidade.

A natureza imaterial desses bens, assim como o fato de serem produzidos e construídos coletivamente, torna esse patrimônio uma representação social particular dos seus grupos.

Reconhecimento e preservação dos bens imateriais

A Constituição Federal de 1988, ampliou o entendimento sobre patrimônio cultural, que já havia sido contemplado desde a Constituição de 1937, a partir do momento em que passou a reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial xxx.

No novo texto, foram incluídos dentre os bens a serem reconhecidos como integrantes da nossa cultura, todos aqueles que integram e servem de referência aos diferentes grupos de formação de consciência da sociedade brasileira.

Posteriormente, foram criados mecanismos apropriados para o devido reconhecimento e preservação dos bens imateriais, com a instituição do Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial xxx e a criação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI). xxx

Expressões culturais de uma coletividade

No Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que formam o patrimônio cultural brasileiro estão incluídos os saberes enraizados e transmitidos de geração a geração no contexto das comunidades; as celebrações, manifestadas em rituais e festas, que caracterizam as vivências coletivas, sejam elas religiosas, de entretenimento ou outras práticas da vida social; as manifestações literárias, musicais, cênicas ou lúdicas; dentre outras reproduções culturais.

Segundo classificação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), as pinturas corporais indígenas e o samba de roda do Recôncavo Baiano são alguns exemplos de manifestações culturais que se enquadram como formas de expressão do patrimônio imaterial.

Assim como elas, tradições culturais de um povo como o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o Bumba meu Boi e a Roda de Capoeira são outros bens protegidos e reconhecidos como de riqueza imaterial.

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Como o patrimônio imaterial é conservado?


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Patrimônio material: saiba o que é e confira exemplos

Para compreender plenamente o significado do Patrimônio Material, primeiramente, se mostra importante compreender o que representa o Patrimônio Cultural. Isso acontece uma vez que os dois termos estão diretamente ligados.

Em linhas gerais, o Patrimônio Cultural pode ser definido como uma reunião de todos os tipos de manifestações de algo que faça parte da cultura de um determinado povo. Assim, ele pode ser dividido em duas categorias: material e imaterial.

Esses dois conceitos têm ligação direta com a ideia de identidade cultural, que é importância para compreender melhor o Patrimônio Material. Além disso, também é importante compreender que a cultura está relacionada com vários aspectos distintos, indo da arte às crenças religiosas.

Portanto, aspectos com hábitos, moral, legislação e tudo o que faça parte da rotina de uma determinada população pode ser definido enquanto cultura.

A convivência em sociedade implica que todos que fazem parte de uma comunidade em específico naturalmente são consideradas como pessoas cultas, por causa de suas relações com s fatores citados anteriormente.

A definição a respeito de Patrimônio Material consta no Decreto-Lei n° 25/1937, que destaca que estes são formados pelo conjunto de bens culturais, móveis e imóveis, que existem no país e contam com uma conservação feita por parte do interesse público.

Assim, vale também pontuar que a sua vinculação está ligada a fatos memoráveis que fazem parte da história do Brasil por contar com um valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

Portanto, os Patrimônios Materiais podem ser classificados de algumas formas diferenciadas, como bens móveis ou imóveis, que contam com características distintas.

De encontro ao que foi destacado, é possível compreender os bens móveis como coleções arqueológicas e acervos, sejam eles museológicos, bibliográficos, documentais, fotográficos, videográficos ou cinematográficos. Todos se enquadram nessa mesma definição.

Já os bens imóveis são considerados núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos ou até mesmo bens individuais.

Para entender um pouco mais claramente a respeito do Patrimônio Material, é possível exemplificar que ele se enquadra em um conceito mais simples, segundo o qual um bem considerado como um patrimônio pode ser tocado.

Logo, tipo de patrimônio pode ser formado por manifestações culturais materiais, assim como os espaços naturais, por exemplo. A título de ilustração vale citar os habitats naturais e as formações geológicas.

No Brasil, existem diversos patrimônios culturais materiais que estão dispostos em cidades que possuem um grande valor para a sociedade e para a história.

Essa definição a respeito desses locais foi feita por meio da Unesco. Os que constam atualmente são Ouro Preto e Rio de Janeiro, centro histórico de Olinda, Diamantina e Salvador e o Plano piloto de Brasília. Além disso, vale citar que alguns patrimônios naturais são Parque Nacional do Iguaçu, Parque Nacional Serra da Capivara e Mata Atlântica.

Dessa forma, é necessário que os órgãos competentes avaliem esses locais e áreas para que seja constatada a importância histórica e social e, então, eles sejam considerados como Patrimônio Material.

Entender todos estes termos é de grande importância para obter uma definição e separação clara a respeito dos patrimônios materiais e imateriais em um país cheio de riquezas e de locais a serem descobertos ainda nos dias atuais.

Desafios para preservação do patrimônio material


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Conheça os principais patrimônios culturais do Brasil

O Brasil é, sem dúvida, um dos países mais bonitos para se visitar no mundo. Seus atrativos históricos, culturais e naturais são únicos e proporcionam experiências incríveis e inesquecíveis para todos os seus visitantes.

Segundo a Unesco, o país é o 13º no ranking com maior número de patrimônios da humanidade espalhados pelo mundo, possuindo 22 bens tombados, em 17 estados diferentes.

Patrimônios culturais da humanidade são regiões ou áreas consideradas pela comunidade científica, fundamentais e inigualáveis.

Confira abaixo, os principais patrimônios culturais do Brasil.

Centro Histórico de Ouro Preto (MG)

A antiga capital mineira, construída no século XVII, foi reconhecida mundialmente por manter grande parte de suas características originais, principalmente a arquitetura civil e a religiosa. Entre suas preciosidades, estão as igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora de Pilar, sendo esta última, ornamentada com mais de 400 quilos de ouro.

Centro Histórico de Olinda (PE)

Erguida pelos portugueses em 1535, Olinda aparece na distinta lista das cidades históricas para se conhecer no Brasil. É resultado do alcance da economia açucareira na região. As capelas, em contraste com áreas verdes e também o mar, formam paisagens deslumbrantes.

São Miguel das Missões (RS)

Patrimônio Cultural desde o ano de 1983, é o único sítio histórico tombado no sul do país. As ruínas da Igreja de São Miguel do Arcanjo são importantes na história do Brasil, por ser responsável pelo envolvimento das Missões Jesuíticas no século XVIII.

Pelourinho (BA)

Com mais de 800 casarões coloridos dos séculos XVII e XVIII, o Centro Histórico de Salvador, que já foi capital do país, segue como o contraste da nossa história.

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (MG)

Tombado como Patrimônio da Humanidade em 1985, o rico conjunto barroco dos doze profetas que protegem a entrada do Santuário, são tidos como a maior obra de Antônio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho.

Plano Piloto de Brasília (DF)

A capital do Brasil, contemplada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, segue atraindo admiradores críticos de todo mundo, sendo o símbolo máximo da arquitetura modernista do século XX.

Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)

Pinturas rupestres de mais de 25 mil anos estão presentes neste sítio arqueológico brasileiro. Ademais, o parque possui uma vasta diversidade de fauna e flora típicas da Caatinga.

Centro Histórico de São Luís (MA)

Fundada pelos Franceses em 1912, São Luís é conhecido pelos quarteirões retangulares e prédios ornados com azulejos, além de ser a porta de entrada de um dos mais incríveis destinos do país: os Lençóis Maranhenses.

Centro Histórico da Diamantina (MG)

Minas Gerais é o estado com maior número de patrimônios históricos culturais no Brasil. O antigo Arraial do Tijuco é mais um que integra essa lista, sendo um dos destinos mais atrativos, tendo sua origem baseada na extração de diamantes.

Centro histórico da Cidade de Goiás (GO)

Também conhecida como Goiás Velho, a cidade é conhecida não apenas seu patrimônio arquitetônico, mas também por ser o retrato da vida típica do interior do Brasil.

Praça de São Francisco (SE)

A Praça de São Francisco atingiu o status de Patrimônio Cultural em 2010. Erguida durante a União Ibérica, essa praça une as características portuguesas e espanholas remetentes a este período, sendo uma das cidades mais antigas do país.

Paisagens Cariocas (RJ)

Status atingido em 2012, o conjunto arquitetônico em meio às montanhas, contornados pelo Oceano Atlântico e pela Baía de Guanabara, fazem jus ao apelido de “cidade maravilhosa” que o Rio de Janeiro tem.

Conjunto Arquitetônico da Pampulha (MG)

E, por fim, a conquista mais recente novamente é das Minas Gerais! Em 2016, a Lagoa da Pampulha atingiu o status de Patrimônio Cultural devido a sua importância arquitetônica que o complexo desempenhou na primeira metade do século XX. A lagoa e os quatro prédios tombados são importantíssimos para a região de Belo Horizonte.

Fontes:

Férias Brasil:
https://www.feriasbrasil.com.br/especial/index.cfm?IDPagina=66

Levarti:
https://www.levarti.com.br/blog/14-patrimonios-culturais-da-humanidade-no-brasil/

Guichê Virtual:
https://blog.guichevirtual.com.br/patrimonios-culturais-da-humanidade-no-brasil/


Tesouros Musicais Brasileiros


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A importância do patrimônio cultural para o turismo de Minas Gerais

A valorização da cultura é um grande passo para o desenvolvimento econômico de uma região. Minas Gerais é um grande exemplo disso. O estado é rico em diversidade, que encanta visitantes da região, e do mundo, o ano inteiro. Diante disso, já parou para mensurar a importância do patrimônio cultural para o turismo?

Este texto busca nos levar a essa reflexão. Primeiramente porque esse é uma das principais atividades econômicas do estado. Segundo, devido ao fato que seria praticamente improvável existir um turismo forte em uma localidade sem estar relacionado as questões culturais.

Cultura: combustível para o turismo

Se pararmos para pensar, tudo nos remete a cultura. Minas Gerais tem isso de sobra! A sua importância histórica, a arquitetura de séculos, o artesanato, a gastronomia, os seus artistas, as tradicionais festas e até mesmo o sotaque mineiro.

Todo esse conjunto faz dos municípios do estado destinos muito procurados. É interessante ressaltar que isso é ainda mais forte em localidades onde a memória é preservada.

Podemos citar como bons exemplos as cidades histórias mineiras. Essas regiões são uma prova viva que um bom investimento em recursos turísticos e culturais contribui para a grande quantidade de visitantes.

Não podemos deixar de mencionar que o estado é o que conta com maior número de patrimônios culturais da humanidade tombados pela UNESCO. Os centros históricos de Ouro Preto e de Diamantina, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e o Conjunto Moderno da Pampulha (em Belo Horizonte) estão entre os principais destinos turísticos de Minas Gerais.

Cultura mais a fundo

Quando nos referimos a importância da cultura, não podemos nos limitar apenas ao trivial, como pontos turísticos, mas sim pensarmos de uma maneira muito mais ampla.

Deve-se incentivar a inserção dos turistas com aquela região, criando-se uma ligação muito mais verdadeira e profunda com o seu povo. É basicamente fazer com que eles se sintam em casa.

Não basta apenas contar sobre o passado, mas sim demonstrar a sua importância para as atuais e futuras gerações. Lembre-se que uma vez que essa conexão entre turista e a comunidade local é genuína, maiores são as chances de conservar a identidade daquele lugar.

Isso porque os visitantes acabam despertando um interesse maior em explorar mais a fundo a riqueza do patrimônio cultural mineiro, reforçando cada vez mais a sua força dentro da transformação do turismo.

Projetos sociais e o desenvolvimento sustentável

Não podemos deixar de mencionar também a importância de iniciativas e projetos sociais que fomentem a cultura. Um desenvolvimento sustentável do turismo deve beneficiar toda a população local.

Um dos pontos positivos é a redução da criminalidade. A cultura tem um forte poder de transformação social. Desse modo, quando inserimos as crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade nesse universo, diminuímos as chances dessas pessoas ficarem ociosas e se envolverem com coisas erradas.

Uma vez que a região tem baixo índice de violência, maiores as chances de turistas visitarem ela. Sendo assim, pode-se dizer que investir em cultura é uma maneira mais barata e preventiva de segurança pública.

Ao mesmo tempo, isso contribui para uma maior inclusão social. As pessoas beneficiadas pelos projetos sociais culturais acabam ampliando os seus conhecimentos e tendo mais oportunidades no futuro. Isso é uma das maiores missões da SABRA. Conheça mais sobre os nossos projetos.

Diante desse breve panorama, podemos concluir que essa relação entre o turismo e o patrimônio cultural é bom para todos. A história é preservada e a economia se fortalece.

Guia básico sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU


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Patrimônio material: saiba o que diz a legislação brasileira

O conceito de patrimônio histórico cultural faz referência a tudo o que é produzido em termos de bens culturais, sejam eles de natureza material ou imaterial, por uma sociedade.

Em razão da sua relevância histórica e científica, o patrimônio cultural simboliza a riqueza identitária social de um povo, devendo ser reconhecida e preservada.

No Brasil, a preservação do patrimônio cultural cabe ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão responsável por proteger e promover os bens culturais nacionais. Ele atua na garantia de que esses bens sejam mantidos e possam ser usufruídos pelas gerações presentes e futuras.

Entenda um pouco mais sobre o que é o patrimônio histórico material e o que diz a legislação brasileira sobre o tema.

O que é o patrimônio histórico material?

Trata-se do conjunto de bens materiais, físicos, que apresentam valor histórico significativo para a formação cultural da sociedade.

Formam o patrimônio material de uma sociedade as obras de arte, tais como pinturas e monumentos, cidades, prédios ou outras construções arquitetônicas, assim como parques naturais, sítios arqueológicos, bem como todo bem material de importância histórica e cultural para a humanidade.

No Brasil, a lista de riquezas consideradas como patrimônios materiais e que são tombadas pelo IPHAN, é imensa. Entre elas, estão artefatos artísticos, igrejas, museus e cidades ao redor de todo o país.

Nascimento do IPHAN e proteção do patrimônio nacional

O IPHAN foi criado em 1937, como fruto das políticas públicas do governo Getúlio Vargas de reconhecimento e proteção da diversidade cultural brasileira.

No mesmo ano foi estabelecido o Decreto Lei nº 25, de 30 de novembro, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, delimitando os bens que o formam.

De acordo com o texto, o patrimônio histórico e artístico nacional é constituído pelo conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e que merecem o interesse público por suas conservações, em razão da importância arqueológica, etnográfica, bibliográfica ou artística dos mesmos.

Constituição Federal

A Constituição Federal de 1988 é considerada como um marco da cidadania cultural ao incluir entre os direitos fundamentais da pessoa humana o acesso à cultura.

Ela também consagra princípios basilares de norteamento da política de preservação do patrimônio histórico-cultural.

Sob o ponto de vista material, são compreendidos os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico, científico, entre outras obras, objetos, documentos, edificações ou demais espaços dirigidos às manifestações artístico-culturais.

A Carta Magna define ainda a competência dos entes políticos, União, Estados e Municípios, no que se refere a proteger documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, em que estão incluídos monumentos, paisagens e sítios arqueológicos.

Está contemplada ainda entre essas atribuições a de impedir a destruição e a descaracterização de tais objetos.

Essa é a ideia por trás do conceito de tombamento dos bens patrimoniais, que está abrangido pelo Decreto de 1937. Ele impede a demolição ou reforma daqueles considerados de estimado valor histórico e cultural.

A permissão de alteração ou modificação de tais bens patrimoniais estão condicionados somente à possibilidade de restauração ou manutenção deles, sem que percam as suas características originais.

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Patrimônio cultural material e imaterial: entenda as diferenças


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