Top 5 momentos mais históricos da música

Top 5 momentos mais históricos da música
A música é a arte mais popular e que mais está presente na vida de todos nós, principalmente dos brasileiros, sendo ela, quiçá, a maior expressão da cultura desse país. Por conta disso, resolvemos preparar o artigo a seguir com os 5 momentos mais históricos da música para que você fique ainda mais informado sobre a primeiríssima arte!

1. Guillaume de Machaut e a polifonia vocal

Guillaume de Machaut foi provavelmente um dos primeiro grandes artistas conhecidos na Europa, ou pelo menos o mais antigo documentado. O compositor francês do outono da Idade Média nasceu em 1300 e morreu em abril de 1377, e foi crucial para o desenvolvimento da música secular.

Machaut é o maior representante de uma tradição que percorre o imaginário de muita gente ao redor do mundo: o trovador. Isso se deve ao fato de que, além de músico, Machaut era poeta, tendo composto inúmeros motetos (peça musical em com palavras), seculares, quanto missas e outros móvitos sacros.

2. O barroco de Bach

A música nunca mais foi a mesma depois que o alemão Johann Sebastian Bach chegou ao mundo. Ele enriqueceu a música barroca já consolidada em seu tempo com a sua organização harmônica e as suas inovações no contraponto.

Além disso, Bach produziu extensivamente uma obra muito diversa e multi-instrumental: orquestra, cravo, violino, cantatas (sacras e seculares), órgãos, oratórios, motetos, fuga, cânones, suítes, enfim, não houve gênero, muito menos instrumental em que Bach não fez soar a música que havia em si.

3. Beethoven funda um novo século: a música clássica

Entre as obras mais executadas em salas de música ao redor do planeta, Beethoven é, sem sombra de dúvida, autor de algumas delas. O caricato músico que ensurdeceu, deixou uma obra que ouvinte nenhum deixa de se emocionar e foi o ápice criativo e expressivo do período clássico da música, consolidando o gênero e abrindo o caminho para os próximos estilos conseguintes.

Sinfonias, concertos para piano, concertos para violino, música de câmara, missas e as famigeradas sonatas para piano estão entre as composições mais conhecidas e que fazem parte da obra de Beethoven.

4. Villa-Lobos e a dissolução do erudito/popular

A obra do brasileiro Heitor Villa-Lobos é algo ímpar na história da música. Embora sua inspiração esteja ancorada na tradição de Bach e de outros mestres do passado, tal como na nova música de Debussy e Stravinsky, as águas pelas quais Villa-Lobos navega são sempre as do dito “folclore” nacional, ou seja, a cultura brasileira.

O compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos colocou as raízes negras e indígenas do samba, choro, baião, da música caipira e de várias outras manifestações brasileiras para conversar com as diversas tradições do passado, consolidadas em salões, igrejas e câmaras do Brasil e do mundo.

5. A música popular brasileira do século XX

Não houve em nenhum outro canto uma música tão profícua quanto a música popular brasileira do século XX. Herdeira de tradições europeias, africanas e indígenas, os filhos do lundu, da modinha e do choro, expressões já ímpares da música brasileira, foram capazes de abrirem caminho para o samba, a bossa-nova, o baião, o xote, o maracatu, o carimbó, o frevo, o cateretê, a embolada, o repente, e uma infinidade de outros ritmos e harmonias que vão desde Pixinguinha à Guinga.

Arte Autêntica


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim

Recomendações de músicas clássicas para principiantes

O universo da música clássica é extremamente rico. Grandes nomes como Bach, Mozart, Beethoven e Villa-Lobos encantam nossos ouvidos e nos emocionam a cada compasso. É uma unanimidade: música clássica é pura beleza!

No entanto, nem todas as pessoas estão acostumadas a escutar músicas desse gênero. Muitas vezes, pode-se até pensar que são difíceis ou cansativas, mas na verdade é apenas uma questão de costume e de se deixar levar pela grandeza das obras.

Para ajudar quem quer adentrar nesse universo mágico e não tem ideia de por onde começar, preparamos esse artigo com recomendações de 10 músicas clássicas para principiantes. Acompanhe a seguir!

1. Bourée – Suíte para Violoncelo Nº 3, de Johann Sebastian Bach

Belas e inventivas, as suítes para violoncelo de Bach são peças voltadas ao violoncelo solo, uma raridade no universo da música clássica. Cada uma das seis suítes conta com seis peças, e aqui escolhemos as Bourées 1 e 2 da suíte 3 para você apreciar.

2. Lacrimosa (Do Réquiem), de Wofgang Amadeus Mozart

Último movimento do Réquiem – a missa dos mortos – composto por Mozart, que morreu enquanto ainda compunha a obra. É um movimento para orquestra e coro verdadeiramente arrepiante, que deve ser apreciado sem pressa.

3. O Canto do Cisne Negro, de Heitor Villa-Lobos

O grande compositor brasileiro, autor de inúmeras músicas clássicas incríveis, escreveu essa peça para ser executada tanto em violoncelo e piano, quanto em violino e piano. Apesar de pouco conhecida, é uma peça magnífica com um clima encantado.

4. Gretchen am Spinnrade, de Franz Schubert

A peça é originalmente cantada e acompanhada por um piano, também chamada de lied. Mas vale a pena ouvir uma versão transposta para piano solo por outro compositor, Franz Liszt.

5. Larghetto do Concerto para Violino, de Ludwig van Beethoven

Composta para violino e orquestra, a peça é um dos pilares de repertório para quem toca esse instrumento. Mais do que isso, é uma obra maravilhosa que merece ser ouvida por todos!

6. Vocalise, de Sergei Rachmaninoff

Peça muito famosa, tem uma melodia longa, linda e muito inspirada. Pode ser apreciada em vários formatos: piano, orquestra, violoncelo e piano. Isso possibilita apreciar a obra de diversas maneiras!

7. Rêverie, Claude Debussy

Obra linda, composta para piano por Debussy quando ele era jovem, o que mostra um pouco do romantismo, apesar de ser uma peça impressionista.

8. Pavana, de Gabriel Fauré

Peça inscrita no romantismo tardio, é a mais conhecida do compositor que, inclusive, foi professor de muitos outros, como Debussy. Tem versões para orquestra e também para orquestra e coro, mas a melodia tocada na flauta é simplesmente belíssima!

9. La Badinage, de Marin Marais

Essa peça pertence ao livro “Pièces de Viole”, que traz peças para viola da gamba, um instrumento precursor do violoncelo e outros semelhantes, e contínuo.

10. O Velho Castelo, de Quadros de uma Exposição, de Modest Mussorgsky

O grande compositor Maurice Ravel orquestrou essa suíte e deu um efeito incrível a ela, especialmente pelo uso do saxofone, que ajuda a criar uma atmosfera sinistra à obra.

Agora é só apreciar essas belas músicas clássicas e entrar de cabeça nesse universo fantástico!

Orquestras Sinfônicas – conheça as melhores


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim

Sambas-enredo que entraram para a história

4 sambas-enredo que entraram para a história

O Carnaval é uma das manifestações culturais mais importantes do Brasil. E é através dos desfiles que parte da nossa História é contada, nas letras dos sambas-enredo. Essas composições podem homenagear figuras importantes, denunciar mazelas e celebrar as belezas do país.

Muitas dessas canções marcaram época e até saíram da avenida, recebendo versões de cantores de diferentes gêneros musicais. No artigo de hoje, citaremos algumas delas. Confira abaixo 4 sambas-enredo que entraram para história.

“Xica da Silva” (Acadêmicos do Salgueiro, 1963)

Escrito por Noel Rosa de Oliveira e Anescarzinho e levado à avenida pelo carnavalesco Arlindo Rodrigues. Esse samba-enredo deu ao Salgueiro seu segundo título no carnaval carioca e marcou época no primeiro desfile na Avenida Presidente Vargas.

Na década de 1960, a Escola resolveu homenagear personalidades negras importantes e que não eram tão conhecidas do grande público. Foi com esse intuito que o enredo sobre Chica da Silva, ex-escrava que chegou à alta sociedade, foi escolhido. Essa foi a primeira vez que uma personagem feminina foi tema central no carnaval do Rio.

Além disso, o Salgueiro inovou, também, trazendo a primeira ala coreografada da história do Carnaval nesse desfile. “O Minueto” teve coreografia criada pela primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista.

O samba-enredo e o desfile homenageando Chica da Silva foi inspiração para o filme sobre a personagem, dirigido por Cacá Diegues, em 1976.

Com a influência e o poder do seu amor / Que superou a barreira da cor / Francisca da Silva, do cativeiro zombou / No Arraial do Tijuco / Lá no Estado de Minas.

“Aquarela Brasileira” (Império Serrano, 1964)

Escrito por Silas de Oliveira, com interpretação de Carmem Silvana, esse samba-enredo foi baseado em “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso. A música sem refrão, com letra descritiva e versos longos é um dos principais exemplares do estilo “samba de lençol”.

A canção exalta a natureza e a cultura de diferentes regiões do Brasil e foi aclamada pelo público e imprensa. Ainda hoje, esse é considerado um dos melhores sambas-enredo de todos os tempos, recebendo regravações de diversos artistas populares. Elza Soares, Elis Regina, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Zeca Pagodinho, Leci Brandão e Arlindo Cruz são alguns exemplos.

Apesar de “Aquarela Brasileira” ser um samba-enredo histórico, a Império Serrano não venceu o carnaval de 1964. A Escola ficou em 4º lugar naquele ano. A verde e branco resolveu fazer uma reedição desse clássico em 2004, dessa vez no Grupo Especial, chegando à nona colocação.

Vejam esta maravilha de cenário / É um episódio relicário / Que o artista num sonho genial / Escolheu para este carnaval / E o asfalto como passarela / Será a tela do Brasil em forma de aquarela.

“Os Sertões” (Em Cima da Hora, 1976)

Esse samba-enredo é uma composição de Edeor de Paula e foi levado à avenida pelo carnavalesco Sebastião Souza de Oliveira. A canção foi inspirada pelo livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Narrando a história dos sertanejos na Guerra de Canudos, a letra cita a seca, miséria e exalta a força desses homens.

O samba da Em Cima da Hora é bastante prestigiado, inclusive, vencendo o Estandarte de Ouro, em 1976, como melhor samba-enredo. Apesar disso, o desfile da Escola ficou em 13º lugar e levou a azul e branco ao rebaixamento naquele ano.

A música ainda é muito lembrada e marcou a história do Carnaval do Rio e do país, como um todo. Foi regravada em outra versão pelo cantor Fagner, em 1997.

Foi no século passado / No interior da Bahia / O Homem revoltado com a sorte / Do mundo em que vivia / Ocultou-se no sertão / Espalhando a rebeldia / Se revoltando contra a lei / Que a sociedade oferecia.

“Kizomba, a Festa de uma Raça” (Unidos de Vila Isabel, 1988)

O samba-enredo que tornou Vila Isabel campeã pela primeira vez foi escrito por Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila. A canção foi interpretada por Gera e Jorge Tropical.

Idealizado pelos carnavalescos Milton Siqueira, Paulo César Cardoso e Ilvamar Magalhães, esse desfile entrou para a história por vários motivos. O uso de materiais alternativos (como palha e sisal) e incomuns na avenida foi algo que chamou atenção. Também, a letra homenageando a influência dos negros na cultura e religiões do Brasil é considerada uma das mais bonitas do carnaval.

Posteriormente, a música ganhou versões dos cantores Martinho da Vila (que criou o enredo para a Vila) e Emílio Santiago.

Que magia/ Reza, ajeum e orixás / Tem a força da cultura / Tem a arte e a bravura / E um bom jogo de cintura / Faz valer seus ideais / E a beleza pura dos seus rituais.

Gostou desse texto? Então continue lendo nosso blog para mais artigos com curiosidades e informações sobre a música brasileira.

Choro e Samba


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim

Saiba qual foi o papel das mulheres negras no rock

Há algum tempo, quando se falava em rock, a maioria das pessoas pensava apenas em Elvis Presley como o rei do gênero. Devido à segregação racial presente nos EUA , na década de 50, muitos nomes foram esquecidos ao longo da história, como o próprio Chuck Berry, cujos acordes definiram o que é rock.

Não só homens negros foram invisibilizados, mas mulheres negras também. Continue a leitura e surpreenda-se!

Mulheres negras desde o início

Criou-se um imaginário onde o rock foi feito por homens e para os homens. Não existe ideia mais errada. Você sabia que uma mulher negra surgiu com o rock antes mesmo de Chuck Berry? Pois é, o nome dela era Sister Rosetta Tharpe. Ela é apenas uma das muitas mulheres negras que tiveram papéis importantíssimos no cenário do rock durante muitos anos.

Rosetta Tharpe representa o início de tudo por ser da década de 30. Filha de uma pastora evangélica, cresceu cantando música gospel e tocando guitarra desde muito cedo, se destacou por ser uma das poucas mulheres negras a dominar o instrumento, fechou contrato com uma gravadora grande da época e influenciou grandes nomes, incluindo o próprio Elvis.

Outras poderosas influências foram surgindo ao longo do tempo, moldando muitos estilos de rock que conhecemos e amamos hoje em dia. LaVern Baker e Big Mama Thornton contribuíram bastante para a mistura clássica de R&B ou blues com rock, impulsionando carreiras marcantes, como a de Janis Joplin. Lady Bo deixou sua marca revolucionando a forma de tocar uma guitarra nos anos 50 e Tina Bell fundou a primeira banda grunge nos anos 80.

E esses são apenas alguns dos nomes! Muitas mulheres negras, em carreira solo ou acompanhadas por suas bandas, inspiraram não só a criação do gênero, mas muitas das mudanças que ocorreram, porém com pouco ou nenhum reconhecimento.

Reconhecimento histórico

Apesar de todas as mudanças que vivemos, muitas mulheres negras ainda lutam pelo seu lugar ao sol no mundo do rock principalmente, mas a maioria das pioneiras morreu esquecida. Big Mama Thornton morreu sozinha em 1984, Lady Bo, que morreu em 2015, é pouco lembrada pela história do gênero e possui poucos registros do seu trabalho, assim como Tina Bell que faleceu em 2012 sem o merecido reconhecimento.

Felizmente as coisas estão mudando e muito está sendo resgatado, lembrado e honrado para que muitas delas não sejam mais esquecidas. Fora da ótica racista, diversas partes da história estão sendo reconstruídas e a história da música não fica de fora!

Inspiração para o futuro

Mulheres com personalidades definidas, focadas e apaixonadas por música. É impossível não se inspirar, afinal, em muitos casos, elas lutaram contra homens que não as levavam a sério e contra uma sociedade extremamente racista que estava pronta para virar as costas.

Persistiram e se dedicaram aos seus talentos, trilharam caminhos únicos e marcantes para o rock com suas vozes potentes ou sua criatividade instrumental. Sem as mulheres negras, o rock provavelmente teria outra cara, outros acordes e uma história totalmente diferente.

Elas viveram a alma do rock: pura atitude!

Saiba qual o estilo musical mais escutado ao redor do mundo


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim

Qual é a origem das músicas de funk no Brasil?

O funk é, sem sombra de dúvidas, um dos estilos musicais que mais representa a cultura do país na atualidade.

Retratando a realidade das periferias e dando voz e oportunidades a jovens cantores e compositores que, até então se encontravam à margem da sociedade, o funk se tornou um dos ritmos mais populares e queridos dos brasileiros – principalmente os mais jovens – e mais tocados nas rádios e em produções audiovisuais.

Hoje em dia, o funk brasileiro, com artistas como Anitta e Ludmilla, conquistou o mundo, mas não foi sempre assim. A verdade é que as músicas de funk no Brasil também têm origens e influências da cultura internacional.

É sobre isso que vamos falar agora:

Origem do funk no Brasil

Para começar a recontar as origens das músicas de funk no Brasil é preciso voltar ao final dos anos 50 e início dos anos 60, quando músicas do estilo soul, rhythm and blues e até mesmo o gospel americano chegaram ao Brasil e começaram a influenciar o gosto musical por aqui.

Na década de 70, as produções nacionais inspiradas em tais ritmos começaram a movimentar os bailes das áreas mais nobres do Rio de Janeiro, em bairros da Zona Sul, como Leblon e Ipanema.

Porém, com o surgimento da MPB, o funk brasileiro, ainda muito influenciado por produções internacionais – com batidas aceleradas, letras mais erotizadas e totalmente em inglês – ganhou o subúrbio carioca e, em pouco tempo, do Brasil, embalando o movimento black em todo o país.

Funk puramente brasileiro

Após conquistar as periferias do país e, principalmente as do Rio de Janeiro, o funk se tornou um estilo puramente brasileiro, quando, em meados da década de 80, um dos pioneiros do gênero, o DJ Malboro, adicionou a bateria eletrônica à batida da música, assim como as letras exclusivamente em português, retratando, fundamentalmente, a realidade das favelas brasileiras.

Ao longo dos anos, o ritmo foi sendo cada vez mais aceito pela população, deixando de ser apenas o som das favelas, para ganhar as rádios e consagrar diversos artistas da área como Claudinho e Bochecha, Mc Marcinho e Mc Koringa, grandes nomes do funk melody, passando pelo funk ostentação de Mc Guimê, até chegar aos principais nomes da atualidade como Lexa e Mc Kevinho.

Assim, o nosso funk, com produções inteiramente nacionais, se consolidou como parte da cultura do país e, hoje, ganhou projeção internacional, através do funk misturado com o pop, representado por artistas como Anitta e Ludmilla, que chegaram a gravar canções com grandes nomes da música mundial como Snoop Dogg e Madonna.

Funk e cultura

Apesar de, até hoje, ainda sofrer preconceito por causa de suas origens, sendo um ritmo produzido e voltado pela e para a periferia, o funk se tornou um dos gêneros musicais mais representativos da cultura brasileira, uma vez que, suas letras falam da realidade periférica através de mensagens acessíveis, de fácil concepção, com forte teor social, além de ser um estilo consagrado por dar voz aos que até então eram considerados excluídos.

Gostou deste texto? Compartilhe!

Música: Arte ou entretenimento?


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim

Importância da Bossa Nova para o Brasil

A bossa nova é um gênero musical nascido no Brasil que tem um grande significado para a musicalidade do nosso país, já que representa muita história e uma revolução da música nacional.

Ela surgiu em um momento pós-ditadura, quando o Brasil passava por um novo estágio de liberdade em que a música era um dos elementos dessa nova realidade. Não à toa, a bossa nova foi uma das expressões dos jovens da época que queriam ter espaço e voz e consideravam conquistar esse espaço através da cultura e da arte.

Origem da bossa nova e seus representantes

O ritmo nasceu no final da década de 50 e recebeu bastante influência do samba e do jazz americano. Sua origem tem relação com um contexto político bastante marcante da época e representa a expressão musical dos jovens moradores de bairros da classe média do Rio de Janeiro.

A bossa nova começou a dar as caras com o lançamento do disco “Chega de Saudade”, de João Gilberto, mas além do instrumentista e compositor, outros talentos musicais são considerados figuras essenciais na propagação do ritmo. Entre os nomes que marcaram o desenvolvimento do gênero musical estão Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Roberto Menescal e Carlinhos Lyra.

Outros músicos e compositores que fizeram parte do movimento da bossa nova com o passar dos anos são Nara Leão, Dorival Caymmi, Edu Lobo, Nelson Motta, Elis Regina, Chico Buarque, entre outros.

Características da bossa nova

Apesar das influências do jazz e do samba, a bossa nova, de acordo com alguns críticos, tem elementos do choro, blues e da moda de viola.

Os instrumentos que acompanham o ritmo são o violão clássico e o piano, porém, a presença da percussão é importante na composição rítmica.

Quanto às canções, elas são interpretadas em tom baixo e suave. Suas letras são poetizadas e tratam de temas do cotidiano.

O tom de protesto, apesar de sutil, também é uma característica a ser considerada, como nas canções Terra de ninguém e Pedro Pedreiro.

Por que a bossa nova é importante para o país?

A importância da bossa nova se dá obviamente pela sua expressividade no cenário musical e cultural brasileiro, já que o ritmo trouxe uma nova combinação musical repleta de significado, expressividade e forte apelo cultural. Mas, muito além disso, o gênero brasileiro serviu como janela para o mundo e rapidamente promoveu o país, principalmente, diante dos Estados Unidos, sendo gravado inclusive pelo cantor Frank Sinatra.

O auge da bossa nova no cenário internacional foi conquistado com a canção que hoje é considerada a composição brasileira com mais regravações em todo o mundo: “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Não podemos deixar de citar ainda um dos principais feitos da bossa nova, que foi abrir caminho para a MPB, música popular brasileira que surgiu na década de 60 e até hoje representa o país de uma forma bastante genuína, dentro e fora das nossas terras, sendo um dos ritmos musicais mais importantes já lançados por nossos artistas.

Gostou do texto? Compartilhe!

Os pilares da música brasileira


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @vallourec e @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Apoio: @prefeiturabetim