Álbuns influentes da música brasileira

A cena musical brasileira é única, com diversos clássicos lançados, principalmente, a partir da década de 60 e início de 70. Muitos trabalhos nacionais, aliás, serviram (e ainda servem) de inspiração para bandas e artistas mundo afora.

Mas, será que você conhece alguns dos álbuns mais influentes da nossa música? Ou ainda, saberia dizer o motivo de, mesmo após anos, eles continuarem como referência de sonoridade e criatividade?

Para descobrir a resposta, fique conosco durante todo este artigo e já prepare o “play”. Vamos começar!

Os Mutantes – Os Mutantes

O álbum em questão marcou uma geração de jovens psicodélicos e fortemente ligados ao tropicalismo. Os Mutantes foram figuras-chave na Tropicália, aliás, equilibrando comentários políticos ao som de muito samba e guitarras elétricas.

Seu álbum de estreia, que levava o nome da banda, é simplesmente uma obra-prima, com canções como “Panis et Circensis”, que tirava sarro do governo brasileiro de um jeito singular e melódico.

Chega de Saudade – João Gilberto

Definitivamente. Um dos maiores clássicos da música nacional. O “rei da bossa nova”, João Gilberto, compositor de “Garota de Ipanema”, juntamente com Tom Jobim, entrega um álbum diferente, melodioso e com o clima do Rio de Janeiro.

Elis – Elis Regina

Com um canto limpo, claro e único, o álbum “Elis”, de Elis Regina marcou toda uma geração e continua de grande sucesso até os dias de hoje. Todos os arranjos foram feitos por seu pianista na época, José Roberto Bertrami, e suas músicas tornaram-se hits em diversos países.

Construção – Chico Buarque

Conhecido por seu incrível lirismo, Chico Buarque entregou, com “Construção”, uma obra única e riquíssima. Cada linha de suas composições termina com uma proparoxítona, algo inédito e surreal.

Note, ao ouvir o álbum, que Chico canta as palavras uma vez e, nos outros versos, ele muda de forma hábil seus significados, mas ainda mantendo a técnica da proparoxítona. Parece confuso, vamos admitir, mas basta presta a atenção para entender a genialidade por trás.

Clube da Esquina – Lo Borges e Milton Nascimento

Em Minas Gerais, um coletivo de músicos criou um movimento que arrastou multidões e arrebatou o país em meados dos anos 70. Tal movimento chamava-se Clube da Esquina, uma espécie de banda liderada por Lo Borges e Milton Nascimento.

Com músicas que continham melodias e letras que refletiam questões sociais do país e seu povo, os dois artistas uniam beleza e criatividade como ninguém.

África Brasil – Jorge Ben

Jorge Ben Jor, inicialmente apenas Jorge Ben, possui um catálogo extremamente diversificado de composições, temos que admitir. Enquanto os seus primeiros discos foram de bossa nova, algo mais tradicional, outros tantos partiram para algo mais “samba rock”, como o famoso “A Tábua de Esmeralda”, de 1974.

Já em “África Brasil”, o músico optou por unir o rock e o funk de uma maneira incrivelmente empolgante e diferenciada. Na época, houve até mesmo um processo de plágio contra o cantor Rod Stewart, que teria copiado a melodia de “Taj Mahal”, uma das canções mais famosas de Ben.

Deixando isso de lado, tire uns minutos para escutar, principalmente, as faixas “O Plebeu” e “Meus Filhos, Meu Tesouro”. Você não irá se arrepender.

Discos para sua playlist


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Mulheres que inspiraram sucessos da MPB

A música popular brasileira ajuda a compreender a realidade do país ao longo dos anos, porém, também é baseada em pessoas, reais ou não, com histórias de vida, personalidades ou aparências que valorizamos.

O mito da musa inspiradora existe desde a Grécia antiga, passando por todos os grandes poetas. Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para trazer cinco mulheres que inspiraram sucessos da MPB e que você precisa conhecer. Confira!

Morena dos Olhos D’Água – Chico Buarque

Conta a história que a música Morena dos Olhos D’Água é inspirada na socialite Eleanora Caldeira, na época, esposa do empresário Wilson Mendes Caldeira Júnior. A obra reflete a paixão platônica de Buarque em relação à Caldeira durante a sua juventude, então com 22 anos.

A música faz parte do segundo álbum do cantor, composta quando voltou da Europa após uma série de performances com a obra Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, com a qual se inscreveria para o II Festival da Record em 1966.

Iracema – Adoniran Barbosa

Iracema de Adoniran Barbosa é um dos maiores clássicos da MPB, tendo sido regravada diversas vezes. No entanto, apesar do nome, não há nenhuma relação clara com a obra-prima de José de Alencar.

Estudiosos da área afirmam que Barbosa se inspirou na notícia de uma mulher sendo atropelada na Av. Paulista, ou ainda, que é uma metáfora a um amor não correspondido que foi figurativamente morto na melodia.

Clarice, de José Carlos Capinam e Caetano Veloso

Em 2020 ocorreu o centenário de nascimento de Clarice Lispector, uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos. Conforme a letra da música de Capinam e Veloso:

Que mistérios tem Clarice

para guardar-se assim, tão firme, no coração.

A música é uma clara homenagem aos mistérios dessa autora cujas obras exigem tempo e a mais profunda reflexão para que se extraia o máximo de reflexão de seus textos. Certamente inspirou os dois cantores, e continuará inspirando inúmeras gerações.

Lygia – Tom Jobim

Lygia Marina de Moraes conheceu Jobim, então com 21 anos, em 1968 no Bar Veloso, em Ipanema, Rio de Janeiro.

De fato, não foi um romance que se consumou, afinal, ambos eram casados. Porém, o flerte e quase paixão se tornou uma das músicas mais lembradas da MPB, narrando os episódios desses encontros.

Quem conta essa história, é o próprio Tom Jobim em entrevista concedida em 1994, quando Lygia se separou do escritor Fernando Sabino. O autor, inclusive, comenta a música para explicar cada estrofe da mesma e a relação com a personagem.

Drão – Gilberto Gil

Gilberto Gil foi casado por 17 anos com Sandra Gadelha, que recebeu o apelido Drão, de Maria Bethânia. A música foi composta alguns dias após a separação do casal, e um de bons momentos que passaram juntos.

Gil conta sobre a vida em casal, e sobre um amor que nunca morre, e sim, se transforma.

Todas as músicas possuem uma história e uma razão para existir. Hoje, falamos sobre as musas inspiradoras dos maiores sucessos da MPB.

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Motivos para apreciar o MPB


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Principais países que influenciaram na música brasileira

Existem diversos países que influenciaram na música brasileira. De fato, a música é considerada uma grande manifestação cultural e artística dentro do Brasil. Afinal, ela é apreciada por muitas pessoas, refletindo a enorme diversidade existente dentro do território nacional.

Atualmente, existe um número bastante expressivo de artistas e gêneros que compõem a histórica musical do nosso país. Evidentemente, os ritmos e as tendências tendem a se renovar constantemente, mas a criatividade presente no repertório brasileiro sempre se mantém firme. Mas quais são os países que influenciaram na música brasileira? É justamente esse assunto que abordaremos nesse artigo. Acompanhe!

Países que influenciaram na música brasileira: quais são?

Existem muitos países que influenciaram na música brasileira, com base nisso, se analisarmos as épocas mais remotas, podemos dizer que os povos europeus e africanos forneceram uma boa parte das suas influências musicais para o Brasil. No decorrer do tempo, a mistura dos ritmos indígenas também entrou para essa diversidade cultural. Desse modo, podemos dizer que cada um desses grupos, em sua especificidade, impactou fortemente a música brasileira, seja por meio dos seus instrumentos, seja com base nos ritmos e nas danças típicas.

A história da música brasileira

De fato, a história da música no Brasil começou com a presença dos jesuítas e dos indígenas. Sendo assim, o encontro entre os ritmos desses dois povos deu origem ao surgimento da música popular brasileira. Com base nisso, o processo de evolução dos ritmos como, por exemplo, o cantochão e o cateretê, também pode ser percebido nos dias atuais, pois são frequentemente tocados nas festas populares.

No entanto, a música brasileira ganhou maior expressão apenas no fim do século XVII e no decorrer do século XVIII, junto ao surgimento dos primeiros centros urbanos. O desembarque na Família Real em território nacional proporcionou uma transformação no processo de produção musical e nos parâmetros estéticos nacionais. Por esse motivo, Portugal está entre os países influenciaram na música brasileira.

Sendo, assim, após o estabelecimento da Coroa Portuguesa no Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa recebeu a biblioteca musical da família Bragança. Na ocasião, essa era uma das bibliotecas mais expressivas da Europa. No século XX, a música brasileira cresceu em ritmo acelerado, conseguindo estruturar muitos gêneros diferentes e originários do Brasil. Entre eles estão:

  • a Bossa Nova;
  • o Samba;
  • o Choro;
  • a MPB;
  • o Sertanejo;
  • a Lambada;
  • o Baião;
  • o Funk Carioca;
  • o axé;
  • o Xote;
  • o Forró;
  • o Frevo;
  • o Pagode;

O Samba, por exemplo, é um gênero muito expressivo dentro do território nacional. Afinal, não é por acaso que o Brasil é conhecido como o país do Samba e do futebol. Vamos conhecer um pouco da sua história?

O Samba como um patrimônio nacional

O Samba é um ritmo descendente do Iundu, que por sua vez era conhecido por ser a principal expressão musical das raízes africanas e surgiu, posteriormente, no território brasileiro. Possivelmente, a expressão “samba” tem origem no termo angolano “semba, considerado um ritmo religioso. Atualmente, o Samba é conhecido como um dos gêneros musicais mais expressivos do Brasil. Aliás, podemos mencionar que esse ritmo é praticamente um patrimônio nacional por remeter diretamente às escolas de samba, bem como por sua grandiosidade histórica e cultural.

PATRIMÔNIO CULTURAL E MÚSICA


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A importância da música mineira no cenário musical nacional

A música é, historicamente, uma das expressões artísticas mais importantes da cultura brasileira. Composta, principalmente, a partir da junção de elementos, aspectos e influências de diferentes culturas, como a europeia, a indígena e a africana, a música representa um dos grandes traços da nossa identidade enquanto povo.

E poucos locais são capazes de resumir tão perfeitamente a riqueza da produção musical nacional quanto o estado de Minas Gerais. Trata-se de uma referência quando se fala de música.

A sonoridade, a musicalidade e o ritmo típicos da cultura mineira são símbolos característicos e marcantes do Estado, influenciando muito da própria cultura do país como um todo.

Conheça um pouco mais sobre o papel da música mineira no cenário nacional.

Terra de ilustres

Alguns dos mais ilustres compositores e intérpretes do Brasil, reconhecidos nacional e internacionalmente, nasceram em Minas Gerais.

Dentre esses, podemos destacar nomes como Ary Barroso, compositor da celebrada “Aquarela Brasileira”, Milton Nascimento, João Bosco e Clara Nunes, que projetaram o Estado para a cena musical.

Já nos anos 1930, a cidade de Belo Horizonte ficou conhecida por conta da sua cena de samba na região da Lagoinha, reduto boêmio da Capital. Desse cenário, ganhou projeção o nome de Noel Rosa.

No campo da música erudita, é natural de Minas Gerais o compositor, organista e maestro Lobo de Mesquita, que se destacou no século XVIII.

Clube da Esquina

É impossível falar da importância da música mineira na construção da identidade musical nacional sem mencionar o papel do Clube da Esquina.

Surgido na década de 1960, em Belo Horizonte, mais precisamente no bairro de Santa Tereza, na esquina entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, o Clube da Esquina é um termo utilizado para fazer referência a um grupo de músicos, compositores e letristas.

Formado por Milton Nascimento, Toninho Horta, Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes, dentre outros, o Clube da Esquina é considerado um dos movimentos musicais mais importantes da história do país, promovendo uma renovação estética a partir de inovações de harmonia e ritmo.

Tido como um movimento de vanguarda, pela inovação trazida em sua sonoridade, o grupo misturava elementos de Bossa Nova, jazz e rock com referências da música folclórica mineira, erudita, espanhola e dos negros.

Tanto o legado do conjunto quanto a obra individual dos seus integrantes tornaram-se uma referência de qualidade na Música Popular Brasileira (MPB), graças à alta qualidade poética e sonora apresentada, influenciando as gerações posteriores.

Diversidade

A efervescência e a riqueza cultural de Minas Gerais podem ser claramente simbolizadas na diversidade de estilos encontrados na região.

Após o sucesso do Clube da Esquina e da sua representatividade para a cena musical mineira, outros grupos, de diferentes estilos, alcançaram o sucesso nacional e mantiveram o nome de Minas Gerais no topo da produção cultural brasileira.

Ao longo das últimas décadas, bandas de rock e de pop-rock como Sepultura, Skank, Pato Fu, Jota Quest e Tianastácia trouxeram trabalhos que representam o espírito e o estilo de uma nova época, de uma nova sociedade, sem perder a essência mineira.

Atualmente, a cidade de Belo Horizonte atravessa um dos períodos mais agitados da sua história musical, muito por conta da consolidação de casas de show, rádios e editais de apoio aos artistas locais. Nesse contexto, o rap pode ser destacado como uma das novas expressões da musicalidade mineira, com o rapper Djonga sendo um dos expoentes desse movimento.

Minas Gerais tem ainda uma tradição expressiva no que diz respeito às bandas de rua, especialmente nas cidades históricas.

Já na música erudita, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é tida como uma das mais importantes do Brasil, apresentando um elevado nível técnico e artístico.

Partituras Musicais – Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro


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Quem foi Nelson Freire?

Nelson Freire é tido como um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos e um dos maiores do mundo, na história recente da música. Seja interpretando composições pesadas e intensas ou obras delicadas, Freire conseguia levar seus ouvintes a uma reflexão única e bastante singular.

Com diversos prêmios nacionais e internacionais no currículo, Nelson Freire já se apresentou com algumas das maiores e mais renomadas orquestras do planeta, como a Filarmônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Londres e a Filarmônica de Nova York.

Então, que tal aproveitarmos este artigo especial para conhecermos um pouco mais sobre a vida e a obra desse gênio da música clássica? Ficou interessado? É só continuar conosco pelos próximos minutos.

Descubra mais sobre a vida de Nelson Freire

Nascido em Boa Esperança, no estado de Minas Gerais, no ano de 1944, Nelson começou a estudar piano aos três anos de idade. Já aos cinco, Freire fez sua primeira aparição pública como músico, tocando a Sonata K 331, de Mozart.

Em 1957, com exatos 13 anos, Nelson Freire ganhou uma bolsa no Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, após tocar Beethoven para uma plateia atônita com seu talento. Assim, o músico parte para Viena para estudar com Bruno Seidlhofer, professor de Friedrich Gulda, famoso pianista austríaco.

Sete anos depois, ganhou a Medalha Dinu Lipatti, em Londres, além de ficar em primeiro lugar no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa.

Desde que sua carreira internacional teve início, no ano de 1959, Freire se apresentou em praticamente todos os mais importantes centros de música do mundo, colaborando com maestros e orquestras renomados.

Principais prêmios recebidos por Nelson Freire

Com seu enorme e indiscutível talento, Nelson Freire acumulou premiações por todos os cantos, levando o Brasil ao mais alto patamar da música clássica. Entre suas principais conquistas estão:

  • Prêmio Edison Award, por sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin;
  • Internacional Classical Music Award, recebido em 2019 pelo conjunto de sua obra;
  • Prêmio Konex Mercosur, na Argentina, como uma das figuras de maior destaque na música clássica na América Latina;
  • Doutoramento Honoris Causa, pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Nelson ainda possui as seguintes condecorações:

  • Ordre des Arts et des Lettres;
  • Ordre National de la Légion d’Honneur.

Embora não tenha ganho, vale ressaltar algumas indicações de extrema importância na carreira de Nelson Freire, como o Grammy Awards:

  • Categoria de Melhor Performance Solo, para Études de Chopin, OP. 10, Barcarola, Op. 60 e Sonata No. 2, no ano de 2005;
  • Categoria de Melhor Performance Solo Com Orquestra, por Brahms: The Piano Concerto, no ano de 2006;
  • Categoria de Melhor Performance Solo, por Nocturnes, de Chopin, EM 2010.

Infelizmente, Freire se foi em 1 de novembro de 2021, aos 77 anos de idade, vitimado por uma queda. O artista pretendia voltar aos palcos em 2019, mas não teve tempo de se despedir como gostaria, por conta da pandemia do Coronavírus.

No entanto, Nelson Freire segue vivo e brilhando como um dos maiores músicos que o Brasil já viu.

Desenvolvimento sustentável no Brasil e parceria global


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A música como aliada das causas sociais

Atualmente, a utilização da música como aliada nas causas sociais vem ganhando um grande destaque. Sendo assim, podemos dizer que ela vem sendo usada por muitos artistas e instituições com o intuito de apoiar causas humanitárias. Dessa forma, ela se tornou um instrumento solidário para o auxílio das sociedades espalhadas pelas mais diversas regiões do planeta.

De fato, algumas pessoas acreditam que a música tem um grande potencial por não ter, em si, uma língua específica. Afinal, ela tem a capacidade de atingir os ouvintes por meio do processo de sonoridade. Aliás, não é pequeno o número de adeptos às canções estrangeiras que, muitas vezes, nem consegue compreender as frases que estão sendo cantadas. Dessa forma, é possível afirmar que a música é um excelente instrumento para alcançar um número elevado de admiradores.

Com base nisso, por ser compreendida como uma ferramenta universal, diversos artistas utilizam as suas canções para auxiliar causas socioambientais. Aliás, a música como aliada nesses momentos potencializa o conceito de humanidade e sensibilidade ao próximo. Um grande exemplo consiste na realização de eventos beneficentes no intuito de arrecadar verbas para ONGs e outras entidades que apoiam causas importantes.

Sendo assim, a solidariedade expressada por meio da música é essencial, pois tende a estimular um nível de participação mais elevado por parte do público nas causas humanitárias. Considere que muitos artistas, por exemplo, são vistos como um exemplo a ser seguido e, por esse motivo, são capazes de se tornar uma grande inspiração para o público no momento de fazer uma doação. Dessa forma, podemos dizer que a música é capaz de fazer uma grande diferença em meio à sociedade.

A música como aliada em uma abordagem social

Sem dúvidas, a música como aliada em causas sociais tem um poder transformador. Portanto, podemos dizer que ela se mostra além do processo de profissionalização. Confira a seguir!

A música ajuda a superar adversidades

A música pode ser compreendida como uma poderosa ferramenta de transformação pessoal e de desenvolvimento. Ainda mais se tomarmos como base um cenário de vulnerabilidade social no qual muitos jovens estão inseridos. Desse modo, o processo de aprendizagem musical proporciona a sensação de capacidade e superação em meio às adversidades. Com base nisso, a música tende a se tornar um sonho ou uma meta a ser alcançada.

Nesse contexto, a música estimula o surgimento de talentos por meio de uma inserção digna na sociedade. Afinal, os alunos que passam a perseguir o sonho de uma carreira musical, na maioria das vezes, se mantêm longe das drogas e de outros tipos de vícios, bem como da criminalidade. Além disso, também é possível mencionar que a música, por si só, tem uma grande função terapêutica e harmoniosa.

A música como aliada no processo de aprendizagem

Uma das grandes vantagens da música consiste no auxílio no processo de desempenho escolar. Sendo assim, é possível compreender que a prática de instrumentos ou de canto tende a estimular a paciência, a autodisciplina e o raciocino lógico dos estudantes. Junto a isso, a criatividade e as habilidades cognitivas também recebem um grande incentivo, bem como a memória, a atenção, a concentração, a coordenação motora e a sensibilidade.

Crianças e expressões artísticas


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