O vínculo entre a poesia e a música

“A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia”. Essa frase do compositor Ludwig van Beethoven já nos mostra o quanto a música pode se assemelhar à poesia, aproximando a arte e sensibilidade para o nosso dia a dia.

As raízes dessa união

Apesar de serem expressões artísticas que podem existir muito bem separadamente, a história nos mostra que a música e a literatura sempre caminharam juntas. Se voltarmos no tempo, mais especificamente para a antiguidade clássica, podemos lembrar da poesia lírica, onde instrumentos musicais acompanham todo o momento de declamação.

Um pouco mais a frente no tempo, podemos lembrar do trovadorismo. Esse estilo que surgiu na idade média, muito marcado pelo teocentrismo, tendo Deus como o centro de tudo, trouxe consigo as cantigas trovadorescas, ou também conhecidas como provençais. Todos os poemas eram escritos como cantigas líricas, que falavam de amor e outros temas intrínsecos, ou as satíricas que, como o próprio nome já diz, satirizavam cenas do cotidiano; mas sempre com acompanhamentos musicais. A ópera renascentista também é um outro ótimo exemplo dessa mescla entre as duas artes, afinal, toda a narrativa escrita era contada de forma cantada.

E atualmente?

Mas se você ainda está se perguntando: e agora, nos tempos atuais, como a música e a poesia ainda se encontram? Podemos te lembrar de célebres poetas, dentre eles um brasileiro, que dominada de forma exímia essa arte. Estamos falando dele, o poeta da paixão, Vinícius de Moraes. Um dos autores do movimento da Bossa Nova, Vinicius sabia como ninguém unir o literário, o verbal e o melódico, sendo um importante autor de diversas canções tão conhecidas do público como Onde Anda Você, Samba da Bênção e Sei que Vou te Amar.

O movimento contrário também pode acontecer e grandes músicos se tornam grandes escritores e poetas, como o sambista Noel Rosa. A noiva do condutor é uma de suas obras literárias mais famosas, mas antes dela ele contribuiu fantasticamente para a história da música popular brasileira com seus sambas como “Com que roupa?” e “Eu vou pra vila”.

E como esquecer das músicas que são inspiradas em livros? Amor I love You, de Marisa Monte, foi inspirada no livro O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queiroz, e traduz em versos e melodias a história retratada nesse clássico da língua portuguesa. Outro exemplo é o livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, que inspirou Milton Nascimento a compor os versos
“Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim”.

Então, podemos ver que a relação entre a poesia e música vem de longos tempos, e que apesar de serem artes que existem distintamente, elas podem se unir em obras memoráveis através dos tempos. E se você que saber um pouco mais sobre música, arte e cultura, venha nos conhecer e ampliar seus horizontes para as artes.

Inclusão social


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A influência da cultura africana na música brasileira

O período da escravidão, com a vinda dos negros escravizados da África para o Brasil, foi um período muito triste da história brasileira e que reverbera até hoje. Mas essa população, que foi retirada à força de suas origens, contribuiu muito para formação cultural do nosso país.

Com influência em diversos campos artísticos, com a música não seria diferente. Hoje vamos conhecer alguns dos ritmos que têm suas raízes na cultura africana.

Boa leitura!

Instrumentos musicais

Para começar, podemos falar dos instrumentos musicais de origem africana e que são utilizados até hoje em composições pelo mundo. Um exemplo é o agogô. Formado por diversos pequenos sinos, geralmente três ou quatro, esse instrumento é muito importante para a música iorubá. O instrumento percussivo é utilizado para acompanhar a música ou sinalizar movimentos dentro da composição.

Outro instrumento é o berimbau, mais conhecido pelos praticantes da capoeira. Ele é tão importante para os capoeiristas que há um momento de reverência especial ao objeto antes de iniciar um jogo. Composto por uma corda que envolve uma longa vara, geralmente de bambu, além de uma cabaça, que funciona como caixa de ressonância; esse instrumento é de origem angolana já esteve presente em composições até de Vinícius de Moraes.

Ritmos musicais

O samba é quase uma unanimidade quando falamos de algo que representa o Brasil pelo mundo. O samba nasceu no Brasil, mas até o seu nome é inspirado em uma palavra de origem angolana, semba, que significa umbigada. Com a chegada dos ritmos africanos no Brasil, onde já havia uma mistura de culturas, os ritmos africanos encontraram um solo fértil e floresceram em novos frutos, sendo um deles o samba.

O choro, a bossa nova e o maxixe também são ritmos que tiveram como base os gêneros musicais africanos como o lundu. O lundu é um ritmo que nasceu na Angola e tem como instrumentos a rabeca, o reco-reco, maracas, bandolim e até o cavaquinho. Isso te lembra alguma coisa? Sim, esses instrumentos são muito utilizados em composições famosas como as de Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga e até hoje estão presentes no samba e pagode modernos.

A própria capoeira, que citamos acima, também pode ser considera uma mistura de música e dança que influencia a música brasileira, sendo praticada em todo o território nacional.

Manifestações populares

Como falamos de samba, não podemos deixar de citar o Carnaval. Os desfiles em volta das aldeias são a base para os blocos carnavalescos, assim como as máscaras de pedras e ossos que espantavam as energias ruins são a base para todo o tipo de fantasias que vemos hoje. Outras manifestações populares que podemos citar são o maracatu, a congada e jongo.

E então, você já sabia de alguma dessas influências africanas nos sons do Brasil? Somos um país diverso e cheio de referências que nos tornam únicos e especiais. E se você quer saber mais sobre música e arte, que tal conhecer a nossa escola a e ampliar seus horizontes culturais? Fale com a gente para saber mais sobre.

Os pilares da música brasileira


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Como a música pode ser um estimulante da memória

Que a música é capaz de gerar um sentimento de acolhimento ou de nos colocar “para cima” até nos piores dias, nós já sabemos. Mas, e quanto à memória? Você já ouviu falar no poder da música quando o assunto é ajudar a manter a cabeça em dia?

Pois, saiba que a ciência não só estuda o tema como também já encontrou diversas provas de que a música pode ajudar a resgatar lembranças, melhorar a retenção de informações e estimular nosso cérebro.

Ficou curioso (a) para saber mais? Então, permaneça conosco por mais alguns minutos e venha descobrir algumas razões incríveis para escutar aquela sua música favorita hoje mesmo!

Afinal, a música aumenta nossa capacidade de memória?

À medida que envelhecemos, a nossa memória costuma perder capacidade. Geralmente isso começa de forma simples, como esquecer onde colocou as chaves, por exemplo. No entanto, é preciso entender que todos nós experimentaremos alguns problemas de memória conforme envelhecemos.

No entanto, há algumas maneiras de retardar tais problemas. Ouvir música é uma delas. Isso porque, envolver-se em atividades de musicalização pode ajudar nas habilidades cognitivas em todas as fases da vida.

Em adultos mais velhos, a música pode ser uma intervenção útil para melhorar a memória, promovendo emoções que podem ajudar a compensar “déficits” ou até mesmo ativar uma parte do cérebro que é menos afetada por problemas comuns de memória.

Dessa forma, a melhor resposta para a pergunta “a música pode aumentar a memória?” é SIM! Mas, é preciso entender que para isso é necessário utilizá-la constantemente. Afinal, você colhe os benefícios quando ouve, mas precisa continuar ouvindo regularmente para mantê-los.

Tocar um instrumento também afeta seu cérebro

A prática musical pode aumentar a sua memória e lhe ajudar a estudar ou armazenas determinadas informações. Como é preciso uma boa memória para bons resultados nos estudos, por exemplo, a música tem um papel essencial na vida dos alunos.

Abaixo listamos as principais vantagens da música relacionadas a esse assunto. São elas:

  • A música dá ao seu cérebro descanso, relaxamento e motivação para aceitar tarefas desafiadoras e exibir o melhor de seus poderes intelectuais, como a memória;
  • A tensão e a ansiedade influenciam a capacidade de se concentrar nos estudos. Ouvir música neutraliza essas emoções negativas para purificar seu pensamento. Como resultado, você estuda com a mente clara, tendo melhor concentração e atenção;
  • Há muitas músicas motivacionais. Ouvi-las empurra você para frente, te ajudando a alcançar seus objetivos;
  • Se você está deprimido, a música pode levantá-lo. Músicas melodiosas e composições instrumentais removem a sensação de cansaço e refrescam sua mente.

Todas essas qualidades musicais aumentam a memória coletivamente e impactam positivamente seu progresso acadêmico.

Viu só como a música pode te oferecer muito mais do que apenas entretenimento? Além dos bons sentimentos associados a ela, a música é capaz de trazer inúmeros benefícios físicos, emocionais e mentais.

Sendo assim, que tal escolher aquele som que mais te agrada, aumentar o volume e aproveitar tudo o que ele é capaz de proporcionar agora mesmo?

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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Apps gratuitos para compor música

Os apps gratuitos para compor música são ótimas ferramentas para quem está dando os primeiros passos e precisa treinar. A produção pode ser toda feita pelo seu celular e abrir portas para exercitar a sua criatividade. Veja as nossas indicações!

GarageBand

O primeiro da nossa lista é indicado para quem já está mais acostumado com o mundo da composição. Isso porque o app apresenta funcionalidades como sintetizadores para música eletrônica, simulação de instrumentos musicais, entre outros que complementam a sua produção.

Além disso, permite que você grave instrumentos, construindo sua própria base. Tudo pelo celular, de maneira bem intuitiva, por isso vale a pena conferir.

Beatwave

A segunda opção é recomendada para quem está dando seus primeiros passos na criação de suas próprias músicas. O motivo é a apresentação de células de som, que você pode sequenciar e ritmar. Para cada célula é possível criar diversas sonoridades e sintetizar até quatro instrumentos.

Essas experimentações com a música é que vão te ajudar a entender melhor a dinâmica de produção. Use o aplicativo para adquirir mais experiência nesse campo.

SoundPrism

A próxima indicação é o SoundPrism, que possui opções restritas ao modo gratuito, porém, isso pode ser interessante para quem está começando. Nada que atrapalhe a produção de ótimos sons, tudo vai depender da sua disposição para entender o app e aproveitar suas funcionalidades.

Tais como um áudio externo como segundo plano, ajudando com as suas criações, que podem ter como base as suas músicas preferidas. Comece com inspirações e crie o seu próprio jeito de composição.

Music Maker Jam

Uso de elementos que estejam pré-gravados, instrumentos diferenciados e simples. Esses são alguns dos recursos do Music Maker Jam, que serve como uma simulação de mesa de som. Portanto, é interessante que você saiba um pouco sobre isso, mas não obrigatório.

O app tem mais canais para que você consiga criar suas músicas, além de poder expor em redes sociais, por meio do compartilhamento. Um app que pode ser interessante para quem está pronto para a reação do público.

BandLab

Algo interessante sobre o BandLab é que ele pode ser usado por músicos mais experientes e por aqueles que ainda estão no início. Você tem a chance de usar captações do celular para criação das músicas, considerando até sons comuns do dia a dia.

Use a sua criatividade quando operar esse aplicativo, bem como a biblioteca de ritmos e instrumentos gravados. Existem muitas possibilidades para os criadores nessa plataforma.

Song Maker

Song Maker é o último da nossa lista de indicações, uma alternativa muito interessante para quem entende de arranjos e escalas musicais. Ele te ajuda a deixar as suas amostras dentro do tempo, colaborando para construir uma faixa mais profissional.

Além disso, no fim da produção é possível baixar o áudio em mp3 ou WAV. Produza com auxílio de diversos recursos, como gravação no microfone ou biblioteca pronta de sons.

Com esses apps gratuitos para compor música você vai ganhar muita experiência prática, aprender com acertos e erros. Quem sabe já começa a produzir e mostrar para outras pessoas as suas composições, tudo isso por meio de ferramentas simples e sem custo.

Aproveite também para conhecer mais sobre o nosso projeto e apoiar esse trabalho!

Aplicativos essenciais para músicos


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Dicas de canções natalinas que você precisa conhecer

O Natal está quase aí e, com o clima especial no ar, é mais que normal começar a se preparar para essa data de diversas formas: decorando a casa, escolhendo presentes, enviando cartões e, claro, montando uma playlist.

Nada melhor do que se aquecer ouvindo as melhores músicas feitas especialmente para essa data. E para te ajudar nisso, criamos uma lista com dicas de canções natalinas que, se você ainda não conhece, precisa conhecer:

Canções clássicas natalinas

Embora exista uma infinidade de músicas natalinas lançadas nas mais diversas épocas e nos mais diferenciados ritmos e estilos musicais, algumas canções são clássicas e indispensáveis para quem quer caprichar na hora de montar a playlist de Natal.

São elas:

We Wish You a Merry Christmas

Uma das canções natalinas mais clássicas e conhecidas em todo mundo, We Wish You a Merry Christmas não tem origens bem definidas, mas faz parte das músicas favoritas para a época desde o século XVI.

O que sabemos é que a canção se tornou uma tradição natalina quando músicos, na Inglaterra, cantavam-na na porta das casas, em bairros abastados, em troca de comida. Assim, com o passar do tempo, se tornou uma das queridinhas do Natal e, além de estar presente em diversas produções audiovisuais, está também na boca do povo.

Santa Claus is Coming To Town – Eddie Cantor

É impossível falar de canções natalinas sem uma clássica “música de Papai Noel”, como é conhecida a música Santa Claus is Coming To Town.

A canção é tão famosa que já foi regravada por diversos artistas, como Bon Jovi, Michael Bublé, The Jackson 5, Justin Bieber, Bruce Springsteen e Mariah Carey, e tem até uma versão em português, conhecida como Vem Chegando o Natal, na voz da cantora gospel Aline Barros.

Happy Xmas (War is Over) – John Lennon

Happy Xmas não é somente uma canção natalina, como também um grande apelo pela paz mundial feito por John Lennon, em 1971. Ao longo do tempo, ela se tornou uma reflexão necessária sobre o que precisamos mudar em nós e no mundo para alcançar a paz.

No Brasil, em 1995, a canção foi gravada em português pela cantora Simone, e se tornou um clássico também por aqui, conhecida pelo nome Então é Natal.

Jingle Bells – James Lord Pierpont

Sem sombra de dúvidas é a música natalina mais famosa do mundo e não pode faltar em nenhuma playlist de Natal.

Gravada em 1857, a canção tem sua versão nos mais diversos idiomas, incluindo o português. Aqui no Brasil, você deve conhecê-la como Sino de Belém, adaptação que conta com uma pegada mais cristã que a da música original, mas que também é bastante famosa no país.

Canções natalinas brasileiras

O Brasil também tem suas canções natalinas famosas que você precisa conhecer e acrescentar a sua playlist para a grande noite:

Boas festas – Assis Valente

Com certeza você já ouviu aquela frase que diz “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…”, pois saiba que ela faz parte de uma das canções natalinas brasileiras mais queridas por aqui. Escrita em 1993 pelo ilustrador e compositor Assis Valente, é sucesso até hoje.

Natal Todo Dia – Roupa Nova

O Roupa Nova, um dos grupos mais queridos do Brasil, gravou em 2007 um álbum inteiro de regravações de músicas natalinas, mas foi a original Natal Todo Dia que se tornou destaque e grande queridinha do público. Vale a pena conhecer.

Natal Pop

Além dos grandes clássicos natalinos que atravessaram gerações, o mundo do pop não poderia deixar de dar sua contribuição para a playlist especial dessa época:

Jingle Bell Rock – Bobby Helms

Embora tenha sido gravada na década de 1950 por Bobby Helms e se tornado um clássico desde então, regravada por diversos outros artistas, a música se tornou queridinha do universo pop em 2004, após ganhar uma versão especial no filme Meninas Malvadas, com direito a coreografia encenada por Lindsay Lohan e Rachel McAdams.

All I Want For Christmas is You – Mariah Carey

Por último, mas não menos importante, não poderíamos deixar de citar o grande hino pop das canções natalinas: All I Want For Christmas is You, de Mariah Carey.

Lançada em 1994, a música se tornou um dos hinos mais famosos do Natal em todo mundo e, nessa época do ano, é sempre uma das mais tocadas nas plataformas de música.

Gostou da nossa lista? Em nosso blog você encontra tudo sobre música e cultura. Vem conferir!

Músicas famosas


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História e curiosidades sobre o cinema brasileiro

Arte que teve como precursores os famosos irmãos franceses Lumiére, inventores de um aparelho chamado cinematógrafo, capaz de reproduzir pequenas filmagens em telas, o cinema é uma expressão artística secular.

A sua origem está associada justamente à invenção desse equipamento, no final do século XIX, que permitiu a captura da chamada “imagem-movimento”, ou seja, a apreensão de imagens dinâmicas da realidade, não estáticas, com a primeira exibição cinematográfica feita no mundo tendo ocorrido em 1895, em Paris.

Com a inovação, salas de cinema passaram a ser construídas em todo o continente europeu e não demorou muito para a novidade aterrissar em terras brasileiras.

Conheça a história e curiosidades sobre o cinema no Brasil.

Chegada

A primeira sessão de cinema realizada no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro, em 8 de julho de 1896, poucos meses depois da demonstração pública inaugural de como funcionava um cinematógrafo.

O evento aconteceu na Rua do Ouvidor, com a exibição de pequenos filmetes que traziam filmagens de cidades europeias.

Trata-se, portanto, do ponto de partida do cinema no país, que foi seguido pelas primeiras filmagens produzidas nacionalmente. Para que essas gravações fossem possíveis era necessária a existência de filmadoras, que começaram a chegar no País no início da década de 1890.

As primeiras filmagens realizadas no Brasil tiveram como pioneiros nomes como Vittorio di Maio, José Roberto Cunha Sales e Afonso Segreto, responsável, junto com o seu irmão Paschoal Segreto, por gravar as primeiras cenas em movimento em terras brasileiras.

“Uma Vista da Baía de Guanabara”, filmada em 19 de junho de 1898, é considerada como o marco inaugural do cinema nacional. Em razão disso, a data é reconhecida como o Dia do Cinema Brasileiro.

Primeiras produções

Os primeiros filmes produzidos no país consistiam em pequenos documentários, que retratavam cenas cotidianas. Somente a partir do século XX que o cinema começou a se popularizar nacionalmente, ganhando salas de exibição fixas em centros como Rio de Janeiro e São Paulo.

Com mais locais de exibição surgindo, o mercado de produções também começou a se desenvolver.

Geralmente, as produções iniciais se caracterizavam pelo baixo orçamento e qualidade técnica. Além disso, problemas como a falta de eletricidade prejudicavam o mercado cinematográfico em seu começo.

“Os Estranguladores”, lançado em 1908 pelo cineasta luso-brasileiro António Leal, é apontado como o primeiro filme de ficção brasileiro, apresentando uma duração de 40 minutos.

No ano de 1914, o filme “O Crime dos Banhados”, do português Francisco Santos, se tornou o primeiro longa-metragem produzido no País, trazendo uma duração de mais de duas horas.

Concorrência estrangeira e o Cinema Novo

A partir do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o cinema nacional passou por um momento de crise, ao sofrer com a forte concorrência do cinema estrangeiro, sobretudo aquele dominado por produções de Hollywood.

O forte crescimento econômico dos Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial fez com que a invasão de filmes estrangeiros fosse registrada no Brasil.

Mesmo com a influência do cinema estrangeiro, a produção nacional foi ganhando novo fôlego a partir da década de 1930, quando passaram a ser produzidas obras que deram origem ao gênero conhecido como chanchada.

As chanchadas eram marcadas pela exploração de temas da cultura popular, apresentando enredos dramáticos e humorísticos, com uma forte presença musical.

Mas é a partir do final da década de 1950 que uma nova corrente cinematográfica se estabelece no país e muda os rumos da produção nacional.

Chamada de Cinema Novo, essa corrente altamente politizada e crítica surge trazendo um caráter revolucionário às obras cinematográficas, focada em levantar questões de caráter social e político.

Dessa fase, que procurava denunciar a pobreza da população brasileira e retratar a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica e contestadora, destacam-se obras como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “Terra em Transe” (1967), ambos do cineasta baiano Glauber Rocha.

Curiosidades

Um dos festivais de cinema mais prestigiados do Brasil, o Festival de Cinema de Gramado foi criado em 1973. Realizada anualmente na cidade que leva o nome do evento, localizada no Rio Grande do Sul, a celebração premia produções brasileiras, além de filmes de origem latina.

Embora nunca um filme brasileiro tenha sido premiado em uma edição do Oscar, o evento cinematográfico mais importante do mundo, a produção nacional “Central do Brasil” (1998) alcançou duas indicações na premiação de 1999, sendo indicado como melhor filme estrangeiro e tendo a protagonista do longa, Fernando Montenegro, indicada como melhor atriz.

Até o ano de 2022, “Nada a Perder” (2018) lidera o ranking dos filmes nacionais com maior bilheteria da história, superando 12 milhões de espectadores.

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