Cultura erudita x cultura popular x cultura de massa

Hoje em dia, especialmente nos tempos das redes sociais, nunca se discutiu tanto sobre cultura. Por um lado, isso é maravilhoso! Entretanto, com tanta discussão, tantas fake news, as pessoas às vezes confundem conceitos já consolidados há muito tempo no meio intelectual. Os conceitos das manifestações culturais são exemplo disso, especialmente no que se fala de cultura erudita, cultura popular e cultura de massa.

Neste texto, iremos explicar um pouco mais sobre cada um desses conceitos e de como eles são enxergados em nossa realidade contemporânea. Confira:

Cultura erudita

A cultura erudita está relacionada a um conhecimento formal, ou seja, uma erudição. Normalmente, ela é mais consumida pelas elites sociais, pois até mesmo a sua produção envolve um alto custo – pense em uma orquestra sinfônica, por exemplo, todos os seus músicos, o custo logístico dos instrumentos e do local de apresentação. Além disso, ela exige anos de estudos nas mais diversas áreas da arte, da cultura, e mesmo de ciências sociais ou exatas.

É possível destacar alguns museus, orquestras sinfônicas, óperas, certas apresentações teatrais, entre outras manifestações como de cultura erudita: alto custo, arte da elite, conhecimento profundo e formal.

Cultura popular

A cultura popular não envolve tanta “fineza” como a cultura erudita, mas ainda assim, se vale de conhecimento formal para sua produção. A diferença é que a esse tipo de manifestação cultural aproveita mais os insights vindos do povo, bem como também utiliza saberes típicos de uma cultura de erudição. O exemplo mais fácil de compreender que podemos citar é a Música Popular Brasileira (MPB).

Músicos como Caetano, Gil, Bethânia, entre outros, não fazem suas músicas exatamente para a massa, mas eles tiram diversas ideias, conceitos e inspirações das favelas, dos sertões e das áreas mais empobrecidas do país como forma de expressar seus sentimentos e ideias com a música, unindo isso a todo um conhecimento técnico em música e outras artes, que torna a música popular única.

Cultura de massa

Pegando o ponto de vista de pesquisadores como Adorno e Horkheimer, a cultura de massa é aquele tipo de cultura que todo mundo acessa, pois é de fácil compreensão, fácil reprodução e de grande padronização. Ou seja, “mais do mesmo”. Uma característica importantíssima desse tipo de cultura é o fato de que ela é pensada para ser comercializada (filmes, músicas, roupas, obras de arte, entre outros), às vezes, pautada mais pelo retorno comercial do que pela expressão artística em si.

Isso leva a uma série de críticas, mas não há como se negar que a cultura de massa tem muito mais potencial para chegar a um grande número de pessoas do que as duas citadas anteriormente.

Essa discussão erudita ou popular x massa não tem como intenção fazer um juízo de valor dessas manifestações, mas encontrar as suas diferenças para a produção de uma cultura mais espontânea e que realmente represente os anseios de nosso povo. Além disso, com o apoio da internet, está muito mais fácil transitar entre o que é erudito, massivo ou popular, mesclando aspectos desses três tipos.

Projetos artísticos: A evolução da criatividade

A formação da criatividade

Muito se é falado sobre a natureza da criatividade. Diversos autores defendem se a criança nasce com um talento ou não, enquanto outros contestam afirmando que a criatividade é algo que pode ser aprendido. O que se sabe com certeza é que as experiências da criança influenciam diretamente no seu desenvolvimento; por consequência, é possível estimular elas a passarem mais tempo tentando inovar e menos tempo imitando.

A educação musical é um problema, pois não se conhecem completamente as bases que fazem um indivíduo aprender com facilidade a desenvolver o seu ouvido para músico enquanto outros ficam estagnados, mas podemos afirmar que a escola tem um papel fundamental, e, infelizmente, a realidade que encontramos nas escolas é de que essa área do conhecimento é deixada de um pouco de lado. Uma criança que teria um talento em potencial pode ser desestimulada com essa falta de incentivo.

O ser humano aprende através da imitação: o bebê ouve as palavras dos pais e as repete. Conforme o tempo passa mais palavras ele ouve, mais frases são construídas, e mais ele passa a entender como a língua funciona. Assim é a criatividade. Quanto mais a criança conhece as diferentes nuances musicais, é estimulada a tocar instrumentos e a conhecer diferentes gêneros, mais o seu repertório de pesquisa cresce. Estimulando a criança a se relacionar com o ambiente e com a música, mais ela poderá ligar pontos por si só, criando caminhos que ninguém nunca antes imaginou ser possíveis.

A importância da música para a criança

A paixão por essa arte pode surgir em qualquer idade, e o estímulo pode levar a todos os caminhos imagináveis. No passado era comum encontrar crianças no coral da igreja; essas crianças eram tidas como talentos, e realmente eram, pois nelas foi possível desenvolver a voz de uma maneira que se alcançasse um outro mundo, elevando as pessoas. Fora do aspecto religioso, a música continua tendo esse caráter, ela surgiu para encantar através dos ouvidos.

Uma orquestra sinfônica, composta por inúmeros instrumentos sendo tocados ao mesmo tempo, teria tudo para simplesmente ser uma confusão, mas por que não é? Porque o maestro tem, na hora de escrever, todos os sons em sua cabeça. Sons que já conhece, mas que agrupa de diferentes maneiras até criar algo único, diferindo absolutamente de tudo o que já visto.

A ciência não tem uma conclusão sobre como induzir a criatividade em um indivíduo, mas uma das poucas certezas é a pesquisa. Quando maior for o repertório, maiores serão os resultados obtidos. A música é um dos componentes fundamentais para criar um adulto que entende o mundo, consegue fazer as ligações necessárias entre os fatos, e principalmente, que possui um talento para uma arte que jamais será deixada para trás.

A criatividade deve ser alimentada constantemente, se não ela não sobrevive. Manter-se atualizado e conhecer diferentes áreas de diferentes conhecimentos é uma boa maneira de saber quais rumos tomar para desenvolver o seu talento da melhor maneira possível.

Matemática e sua influência na arte

Quando se fala em matemática é natural que a palavra já seja imediatamente relacionada com números, fórmulas e equações complicadas, cujo sentido às vezes é obscuro e sem nenhum atrativo. Mas esse pensamento, apesar de senso comum, está bastante equivocado! Primeiro porque cada cálculo tem, sim, um sentido e pode ser aplicado no dia a dia. E segundo porque a matemática é muito mais bela do que a maior parte das pessoas imagina: ela está intimamente ligada com a arte!

Matemática é pura lógica e raciocínio. Arte é a representação da beleza e o retrato de sentimentos. É possível que essas duas áreas tão distintas do conhecimento se influenciem mutuamente? Certamente sim!

Grécia Antiga

A influência da matemática na arte já pode ser percebida na Grécia Antiga: os gregos prezavam muito pela simetria e pela perfeição das formas, assim, suas obras seguiam princípios matemáticos. O templo Parthenon é um exemplo disso. Na educação helênica, o currículo básico era chamado de Quadrivium e reunia quatro áreas do conhecimento: matemática, geometria, astronomia e música!

Os famosos mosaicos árabes, de inigualável beleza, também têm um princípio matemático: uma figura simples, repetida de forma ordenada e simétrica cujo resultado é capaz de encher os olhos de qualquer um que parar e apreciar.

Renascimento

Avançando alguns bons anos na história, chegamos ao Renascimento e nos deparamos com a figura do gênio Leonardo Da Vinci! Apesar de ter ficado mundialmente conhecido pela sua produção artística, assinando ícones como a Mona Lisa e a Santa Ceia, ele era também matemático e cientista. O desenho do Homem Vitruviano, por exemplo, é uma representação do ideal clássico de beleza, a partir da perfeição das proporções, um conceito matemático clássico.

Foi também durante o Renascimento que os artistas descobriram como aplicar a perspectiva em suas obras. Até então, as pinturas eram apenas bidimensionais e, muitas vezes, isso limitava muito o retrato de uma realidade tridimensional. A partir desse ponto, usando conceitos geométricos, os artistas ampliam a ilusão de realidade criada em suas obras e um exemplo clássico disso é “O retorno do embaixador”, de Vittore Carpaccio.

Séculos XIX e XX

Muito tempo depois, nos séculos XIX e XX, o renomado pintor francês Paul Cézanne demonstra que o ponto de encontro entre matemática e arte vai muito além da perspectiva. Em suas telas, ele procurava simplificar as figuras até que elas se reduzissem a formas geométricas puras. Essa estratégia criava a sensação de volume e distância entre os componentes.

Provavelmente, o ápice da influência da matemática na arte foi o advento do Cubismo: movimento de vanguarda modernista que se baseava no uso de formas e volumes geométricos para representar a natureza. Durante o cubismo, que teve em Pablo Picasso um de seus maiores expoentes, a perspectiva tridimensional foi deixada de lado.

Sobre esse assunto, ainda vale destacar um artista específico, Escher, que tem toda a sua obra baseada em conceitos matemáticos como simetrias e padrões de repetição. Mesmo sem ter buscado conhecimento formal em matemática, era essa área que norteava toda a sua produção.

Comece a ver a matemática com outros olhos a partir de agora!

Expressão Corporal: Conheça os seus benefícios

Música Popular e História do Brasil

 

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Música para Todos – Orquestra na Colônia Santa Isabel

Orquestra Sinfônica de Betim segue com a temporada de concertos em bairros de Betim

A série de concertos “Música para Todos” está sendo realizada de junho a outubro

Concerto da série de apresentações da Orquestra Sinfônica de Betim
Data: 19 de agosto, domingo
Horário: 10h30
Local: Rua Professor Antonio Aleixo esquina com Rua Olavo Bilac, Colônia Santa Isabel – Betim.
Ingressos: Entrada franca

A Orquestra Sinfônica de Betim segue com a nova série de concertos “Música para Todos”, às 10h30 do dia 19 de agosto, na Rua Professor Antonio Aleixo esquina com Rua Olavo Bilac, Colônia Santa Isabel, em Betim. Na ocasião serão interpretadas obras clássicas de concerto e música popular brasileira. O evento é aberto ao público e dedicado à comunidade betinense, em especial aos moradores do bairro Paulo Camilo. A regência e direção artística são do maestro Márcio Miranda Pontes, idealizador do projeto. A série “Música para Todos” é uma realização da Sociedade Artística Brasileira SABRA com apoio da Prefeitura Municipal de Betim através da FUNARBE e da SEMED, com o patrocínio da SADA Transportes e do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores ao seu Programa Cultural, e fomento do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura de MG.

O maestro afirma que o objetivo do evento é proporcionar o acesso a um bem cultural que se encontra fora do alcance da maior parte da população. Nossa proposta é que a música promova a potencialização das capacidades múltiplas do indivíduo, promovendo até mesmo uma transformação social em suas várias dimensões, como cultural, educacional, política, ética, entre outras.

Convide sua família e amigos para acompanharem a série de apresentações! A entrada é franca.

SADA Transportes

A SADA tem uma preocupação social junto a comunidade que a circunda e por essa razão promove algumas ações como:

– Contribuir continuamente com a Fundação Medioli, entidade assistencial destinada ao apoio à criança carente, a idosos e a portadores de algumas deficiências;

– Parceria junto a Rede Fiat de Cidadania – O Programa Árvore da Vida;

– Promove e incentiva o esporte e a cultura através de patrocínios de equipe de voleibol, outros esportes e ações culturais.

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, há 15 anos, contribui com o desenvolvimento social em localidades de atuação da Unimed-BH. Para isso, desenvolve cinco grandes programas: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura.

Por meio do Programa Cultural fomenta projetos em Belo Horizonte e na região metropolitana, contribuindo com o acesso à arte, cultura e lazer e com a geração de emprego e renda. Em 2017, mais de 1,3 milhão de pessoas foram beneficiadas pelo Programa, graças ao incentivo fiscal de mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

Textos fundamentais


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Projeto Lei Rouanet. Como fazer?

Procurando dicas e informações sobre como formatar um projeto de acordo com os parâmetros exigidos para a inscrição na Lei Rouanet? Não se preocupe, pois nesse artigo você encontrará um passo a passo de como cadastrar o seu projeto no SALIC e dicas de como o adequar às exigências da lei!

SALIC e o processo de preparo e envio da proposta / projeto

Durante todo o processo, o seu melhor amigo será o site oficial da Lei Rouanet. Não deixe de visitá-lo!

Criação de cadastro no SALIC e de uma nova proposta:
Acesse o SALIC e preencha os seus dados. Não deixe de alterar a senha provisória, por questões de segurança e para poder cadastrar sua proposta.

Leia atentamente a Declaração de Responsabilidade, pois ela contém informações úteis para você. Em seguida, você pode partir para o cadastro da proposta. Enquanto algumas seções são autoexplicativas, o Resumo deve ser escrito em 5 linhas e não deve conter nome dos artistas, data ou local da realização devido às mudanças que podem ocorrer.

Dica:

Pense em como você deseja que as pessoas fiquem sabendo do seu projeto.

Em Data Fixa, apenas marque sim se o evento acontecer em períodos como Carnaval ou Natal. O Período de Realização deve contar desde a pré-produção até os serviços finais e caso ultrapasse o último dia do ano vigente, marque Prorrogação automática.

O Objetivo Geral é a finalidade do projeto e o Objetivo Específico é a forma como o Geral será alcançado, o que a população irá usufruir. Nesse campo, inclua o número de execuções como, por exemplo, o número e tipo de apresentações.

Em Justificativa, aponte quais características se enquadram nas finalidades da Lei Rouanet e descreva o motivo do projeto necessitar do incentivo da lei. Clique aqui para saber mais.

Dicas:
Prepare tudo com antecedência, incluindo toda a documentação necessária, pois a proposta já deve estar elaborada e ser apresentada com, no máximo, 90 dias de antecedência à data prevista de início ou execução do projeto. E é necessário comprovar a natureza cultural do proponente através do código CNAE.

Corpo da proposta:

Clique em “Responsabilidade Social”. No campo Acessibilidade você deve descrever quais medidas serão tomadas para garantir a inclusão de todos os cidadãos. Pense em questões de inclusão como rampas, intérpretes de LIBRAS, dentre outras medidas criativas para que nenhuma pessoa deixe de fazer o projeto.

Em Democratização de Acesso, o acesso será gratuito? Caso não seja, quantos poderão receber ingressos gratuitos? Lembre-se que essa é a seção de responsabilidade social. A Rouanet procura incentivar a Cultura. Por isso, no mínimo 10% dos produtos precisam ser distribuídos gratuitamente e, no mínimo, 20% não pode ser vendido ao valor superior do Vale Cultura.

Em Impacto Ambiental, pense, implemente e informe quais medidas serão tomadas para evitar ou ao menos minimizar o impacto ambiental.

Dica:
Os projetos beneficiados, gratuitos ou nos quais haja cobrança de ingresso, precisam ter toda a sua exibição, utilização e circulação dos bens culturais abertos a qualquer pessoa, sem distinção.

Local de Realização e Plano de Distribuição:

Essas áreas são autoexplicativas, não se preocupe! Dica importante: o preço médio do ingresso não pode ser superior a três vezes o valor do Vale Cultura.

Planilha orçamentária:

Nessa etapa, você deve apenas incluir os dados de suas planilhas no sistema, item por item, a partir de “Orçamento do projeto”. Também autoexplicativa, não há muito com o que se preocupar.

Dica:

É obrigatória a contratação de um contador com registro ativo, assim como a previsão de serviço advocatício (ainda que não venha a ser utilizada de fato).

Envio da proposta:

Clique em “Anexar documentos” e envie a lista de acordo com o seu contexto:
Pessoa física: cópia do RG e CPF ou Cédula de Identidade de Estrangeiro, CV ou portfólio dos últimos dois anos.
Pessoa jurídica: cópia do RG e CPF dos dirigentes, comprovante de cadastro do CNPJ, cópia do Ato Constitutivo, cópia da Ata de Eleição da Atual Diretoria, e cópia das atividades culturais realizadas nos últimos dois anos (da empresa ou dos dirigentes).
Os portfólios devem possuir documentos comprovados, como fotos dos eventos, relatórios dos projetos, propagandas, formações na área e afins.

Nesse momento, revise todo o cadastro da sua proposta com cuidado antes de realizar o envio. Ler esse link irá lhe ajudar durante todo o processo. Mantenha atenção aos prazos!

Captação:

Após o cadastro e aprovação da proposta, o proponente pode começar a procurar por patrocinadores. O prazo para a execução do projeto é de um ano, mas pode ser prorrogado por até três. Não se esqueça de, depois, enviar ao Ministério da Cultura toda a documentação que comprove a execução de seu projeto e seus gastos.

Finalizando

Caso você esteja tendo maiores dificuldades com a elaboração dos documentos necessários, uma iniciativa que pode lhe ajudar é a pesquisa e estudo de projetos já aprovados pela Lei Rouanet!

Saiba mais sobre projetos culturais em Belo Horizonte e cursos gratuitos, clicando aqui! Movimente a vida, movimente a cultura!

SABRA cursos gratuitos de musicalização e coral infantil

 

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Cultura Musical: Qual a sua importância nos tempos atuais?

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.

As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.

A cultura musical

Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.

Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música.

Importância nos tempos atuais

É possível trabalhar a cidadania através da educação musical. Pois os alunos podem desenvolver sua expressão individual, traduzindo ideias, sentimentos e valores culturais através da música. Com isso cria-se uma ponte entre o universo interior e exterior do indivíduo. O que permite ainda uma melhor integração com o contexto social em que este vive. Para uma vida em sociedade, que se torna cada vez mais estressante e fragmentada, essa prática vai reduzir os efeitos negativos da modernidade.

A música também colabora para a construção de identidade de grupos minoritários e carentes. Afinal ela é capaz de dar voz àqueles que normalmente não tem espaço para expressão. O que pode afetar diretamente a autoestima dessas pessoas. Basta lembrar-se de James Brown conclamando o seu público a cantar “I’m black and i’m proud” – sou negro e tenho orgulho. A cultura musical ainda combate a alienação massificante dos meios tradicionais de comunicação. Não importa se você ouve como resultado disso uma orquestra sinfônica ou o seu grupo favorito de rap.

É fato incontestável que nenhuma outra arte possui uma resposta mais efetiva na promoção do equilíbrio fisiológico e emocional. Ou seja, a música traz bem-estar físico e psíquico àqueles que podem apreciá-la e estudá-la. E como mencionado, ela ainda colabora para o desenvolvimento saudável dos cidadãos. Seu caráter lúdico também permite que seja utilizada como ferramenta de aprendizagem. Fazer parte de um coral, ou aprender um instrumento são atividades que vão ter efeitos complementares na inclusão do aluno enquanto cidadão. Por fim, a cultura musical vai alargar nossa visão de mundo, promovendo este bem tão em falta em nossos dias: a tolerância.

Textos fundamentais


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