Saiba quais são as notas e posições do violino

Compreender a música é uma característica incrível e que pode facilitar o aprendizado de um instrumento. No entanto, alguns destes instrumentos requerem treinamento especializado, já que suas características vão muito além do básico. Esse é o caso do violino.

Para tocar violino, é necessária uma mistura entre talento, treinamento constante e estudo intenso, gerando movimentos diretos e precisos, realizados por mãos e dedos. Além disso, é preciso entender pontos básicos, como as notas e as posições do instrumento.

Para saber mais sobre o tema, permaneça conosco durante todo este artigo!

Mas, afinal, o que é um violino?

O violino é considerado o menor e mais agudo instrumento da extensa família das cordas. Seu precursor chama-se “rebab”, uma peça criada nos países muçulmanos, em meados do século VII, e que possui apenas três cordas (o do violino possui quatro).

Ocupando um lugar de destaque na maioria das orquestras, o violino é tido hoje como um dos mais importantes instrumentos clássicos de solo, mostrando-se versátil e dono de uma sonoridade única.

Quais são as notas de um violino?

O violino é um instrumento de cordas atritadas, ou seja, ele produz som através do atrito entre as cordas e o arco (peça manuseada pelo músico). Ao todo, um violino possui quatro notas, sendo elas (da maior para a menor):

  • Mi (E);
  • Lá (A);
  • Ré (D);
  • Sol (G).

Cada corda apresenta uma espessura diferente, logo, as mais grossas garantem as notas mais baixas e as mais finas produzem as mais altas.

Também é importante ter em mente que as cordas de um violino são sempre afinadas em intervalos de quintas. Os intervalos podem ser descritos como a distância entre duas notas musicais, assim, os intervalos de quinta são os que possuem uma nota em cada ponta e três notas no meio. A nota mais grave estará voltada para o lado do violinista e subindo, em direção a mais aguda.

Violão, violino e violoncelo

Conheça as posições de um violino

Ao tocarem um violino, os músicos costumam utilizar os dedos da mão esquerda para pressionar as cordas, criando notas. Quando uma dessas cordas é tocada sem a pressão dos dedos, ouvimos uma das quatro notas do instrumento. Já, quando o dedo é colocado na posição de pressão, o comprimento desta corda diminui, aumentando o tom e criando uma nota nova.

Como os movimentos dos dedos são limitados, deste ponto de vista, é preciso deslocá-los para perto do rosto, criando assim mais notas. Cada novo lugar onde os dedos repousam, é chamado de “posição”.

Tradicionalmente, a maioria dos violinistas começa a estudar na primeira posição e avançam em seus estudos para a terceira posição. Os alunos intermediários tendem a passar para a quarta e quinta posições, com os alunos avançados progredindo para a sexta, sétima e oitava posições.

Embora alguns estudiosos digam que existem cerca de 14 posições em um violino, o senso comum trabalha com o número de sete, descritas abaixo:

  • 1ª posição: tida como a posição mais básica. Nela, a mão está mais abaixo da escala e mais próxima da partitura;
  • 2ª posição: um pouco mais complicada que as demais, porém, extremamente útil. Sua dificuldade se deve ao fato de que, nesse caso, todos os dedilhados encontram-se a somente um dedo da posição anterior. Para tocá-la, basta colocar o primeiro dedo no lugar onde o segundo dedo tocaria, caso estivesse na posição 1;
  • 3ª posição: nessa posição, o primeiro dedo se deslocará para o local onde o terceiro dedo é colocado ao tocar na 1ª posição;
  • 4ª posição: é considerada a posição mais comum de um violino, no entanto, é bastante útil. O motivo é simples: ela é frequentemente utilizada ao tocar na 3ª posição, quando se deseja estender a variedade de notas em um curto período, evitando o cruzamento das cordas do violino;
  • 5ª posição: uma posição avançada, estudada geralmente quando o músico já possui o domínio das anteriores. É muito utilizada ao tocar músicas difíceis, sendo a mais alta da escala. Tal posição está localizada no início do corpo do violino e, para tocá-la, é necessário deslocar o primeiro dedo para o local onde o terceiro dedo foi colocado quando estava na 3ª posição;
  • 6ª e 7ª posições: são vistas como posições para músicos mais avançados. Nesse caso, a 6ª posição apresenta o mesmo dedilhado da 2ª posição, enquanto a 7ª posição possui o mesmo dedilhado da 3ª posição.

Assim, podemos compreender toda a complexidade do violino, o que deixa claro que é preciso, além de dedicação, muito talento para tornar-se um grande músico!

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Trompete: Conheça esse instrumento que faz parte da história da humanidade

A música é algo que encanta a humanidade há milênios e continua sendo parte importante da vida de milhões de pessoas no Brasil e no mundo todo. O poder da música é impressionante e é capaz de atrair diferentes públicos, em diversos lugares. São muitas as formas de se fazer música e muitas as combinações possíveis de ritmos, melodias e instrumentos.

Os seres humanos utilizam instrumentos musicais há muito tempo e esses aparatos evoluíram muito ao longo dos anos. Hoje temos instrumentos que contam com diversos e sofisticados recursos tecnológicos, por exemplo.

Sem dúvida, um dos instrumentos mais interessantes é o trompete. Esse precioso instrumento de sopro existe há muitos anos e segue fascinando as pessoas ao redor do mundo.

Neste texto, vamos falar sobre várias curiosidades interessantes desse instrumento que é tão potente e magnífico.

O que é o trompete?

O trompete – também conhecido como pistão – é um instrumento musical de sopro confeccionado em metal. Normalmente, esses aparatos musicais são elaborados com latão amarelo, mas outros metais podem ser utilizados na confecção dos trompetes.

Esse instrumento musical de sopro é composto por corpo, campânula, bocal, bomba de afinação, chave de água, cotovelos e pistões.

Os pistões modificam a rota de passagem do ar, diminuindo ou aumentando a distância que o ar percorre dentro do trompete. Já a amplificação do som só é possível graças a campânula. É através do bocal que trompetista toca o instrumento por meio da vibração labial.

Qual a história do trompete?

É um fato que há milhares de anos, os seres humanos já recolhiam chifres de vários animais, madeiras e – até mesmo – canas para produzir sons diversos.

Esses instrumentos eram usados com finalidades religiosas e militares. Artefatos como esses eram usados, por exemplo, para sinalizar uma determinada ação ou evento no campo de batalha.

É evidente que esses instrumentos eram muito rudimentares e o som era gerado apenas pela vibração do ar nas extremidades dos tubos. Também vale ressaltar que o tipo e o volume do som emitido variavam de acordo com o comprimento, a espessura e o material do instrumento.

Muitas civilizações da antiguidade usavam esses instrumentos no militarismo e na religião, como, por exemplo, os egípcios, hebreus e assírios. Esses artefatos sonoros ficaram conhecidos como trompetes naturais, cornetas e trombetas.

À medida que o ser humano foi dominando determinadas tecnologias e materiais, os trompetes evoluíram bastante e passaram a ser construídos com metais.

Os trompetes que conhecemos hoje em dia têm origem nas trombetas de madeira do Egito Antigo, que eram usadas para anunciar a chegada de pessoas importantes ou emitir sinais militares.

Apenas na Idade Média (provavelmente no século V) que o trompete passou a ser usado para tocar músicas. A partir desse período, o trompete se torna efetivamente um instrumento musical.

https://www.sabra.org.br/site/trompete/

Ao longo dos anos esse instrumento musical evoluiu muito e se tornou mais complexo e sofisticado. O trompete se transformou em um instrumento muito popular entre músicos de diferentes ritmos, desde a salsa latina até o jazz norte-americano.


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Saiba quantos e quais são os tipos de flauta

A flauta é um instrumento de sopro da família das madeiras. Ela foi inventada, lá no período neolítico, com a intenção de imitar o som dos pássaros. Para isso, os homens da época usavam bambus perfurados e, assim, criaram o primeiro instrumento de sopro que se tem registro.

De lá para cá o instrumento evoluiu e hoje existem muitos formatos, tamanhos, modelos e tipos de flautas. O tamanho, o material de produção e a afinação são características importantes para diferenciá-las.

Vamos conhecer 8 tipos de flautas e entender quais as diferenças entre cada uma delas. Elas são oriundas de diversas culturas e, muitas vezes, nem recebem o nome de flauta, mas todos são instrumentos de sopro.

1 – Zurna

Esse instrumento de sopro está presente na cultura musical de vários lugares do Oriente Médio, muitas vezes associado aos encantadores de serpentes. Apesar de ser mais relacionada com o oboé, a Zurna está nessa lista pela sua importância cultural e por ser um instrumento de sopro. Geralmente é feita de madeira de damasco e possui oito orifícios para os dedos e um para o sopro, que possui uma palheta dupla.

2 – Flauta Transversal

Esse instrumento é mais comumente feito de ligas metálicas ou madeira e possui esse nome por ser manuseado de maneira transversal, de lado. É uma flauta tradicionalmente utilizada no ocidente e em concertos de música erudita.

3 – Transverso Barroco

Esse também é um instrumento de uso transversal, mas, como o próprio nome diz, está mais relacionado à produção musical do período barroco. Tradicionalmente é construído com madeira e possui apenas uma chave.

4 – Flautim

Essa é bem parecida com a flauta ocidental, mas com nome diferente por questões de tradição. Como característica, essa flauta produz sons mais agudos e tem o tubo cônico.

5 – Flauta doce

Uma característica desse instrumento é a embocadura em formato de bico, por isso o seu nome francês “flûte à bec” (flauta de bico). Essa estrutura direciona o ar soprado dentro da flauta e diminui o esforço do flautista.

6 – Flauta de Pã

Essa flauta é construída com vários tubos de diferentes tamanhos e fechados em uma das pontas. Cada um deles emite uma nota diferente. O som é produzido apoiando o lábio inferior na quina interior e deslizando o instrumento com as mãos.

7 – Bansuri

Se trata de uma flauta transversal feita de bambu e com seis ou sete orifícios. É um instrumento grande, de 40 cm até um metro de comprimento. Tem origem indiana e papel importante na cultura folclórica.

8 – Shakuhachi

Essa flauta possui origem na música tradicional do Japão. O shakuhachi possui cinco orifícios e é feito, geralmente, de bambu. Sua embocadura é bem parecida com a da flauta de Pã.

Flautas na História

Como vimos nas descrições das flautas, esses instrumentos contam muitas histórias e estão incorporados em diversas culturas diferentes pelo planeta. A música, de forma geral, nos ajuda a entender a história da humanidade e como chegamos até aqui. Valorizar a produção musical é reconhecer a sua importância na formação da cultura como ela é hoje.

Atravessando gerações: Conheça a história da flauta


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Você sabe a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?

A maioria das pessoas já teve o prazer de, pessoalmente ou através de um determinado vídeo ou áudio, apreciar a apresentação de uma orquestra. Mas se você já parou para observar, certamente já percebeu que existem nomenclaturas diferentes para esses conjuntos musicais, o que nos leva a seguinte pergunta: Você sabe a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?

Se a sua resposta para essa questão for NÃO, fique tranquilo que nós iremos esclarecer tudo para você. Mas antes de saber qual a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica, é importante entender realmente o que é uma orquestra e como ela é composta.

A formação de uma orquestra

Uma orquestra se define por um grupo de músicos profissionais que se reúne para a apresentação de uma sequência de canções para uma grande plateia, executadas por instrumentos clássicos diferentes, entre eles, os de corda, de madeira, metais, instrumentos de percussão ou de teclas.

Dentro desses agrupamentos são inclusos até cinco tipos de instrumentos. Veja quais deles mais costumam ser utilizados dentro de cada grupo:

– Cordas: violinos, violoncelos, violas, contrabaixos, harpas.
– Madeiras: flautas, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, oboés.
– Metais: trombones, trompas, trompetes, tubas.
– Instrumentos de percussão: caixas, pratos, tímpanos, bombo, carrilhão.
– Instrumentos de teclas: piano, órgão.

As formações dos instrumentos variam de uma orquestra para a outra, assim como a quantidade de músicos, mas usualmente, tanto a orquestra sinfônica, quanto a filarmônica são formadas por aproximadamente 80 integrantes. No entanto, dependendo do repertório e da proposta apresentada, esse número pode passar de 100 músicos.

Origem da Orquestra

Diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica

Na verdade, algum tempo atrás, as características que distinguiam esses dois grupos instrumentais eram relacionadas às condições dos músicos. Enquanto que a orquestra sinfônica era formada por músicos profissionais e remunerados, a filarmônica contava com músicos que tocavam apenas por hobby.

Hoje em dia, esse conceito mudou e a diferença principal entre orquestra sinfônica e filarmônica se baseia no modelo de financiamento em que cada uma se enquadra.

As orquestras sinfônicas são mantidas pelo poder público, dentro das esferas municipal, estadual e federal. Um exemplo desse modelo é a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, mais conhecida como Osesp, fundada em 1954 e que hoje é referência no cenário sinfônico nacional.

Já as filarmônicas são orquestras financiadas por empresas privadas, associações ou demais grupos de pessoas. Essas instituições procuram captar recursos para a manutenção da orquestra e não possuem fins lucrativos.

Mais semelhanças do que diferenças

Apesar dessas classificações, ocorre que atualmente, todas as orquestras sinfônicas e filarmônicas contam com apoios tanto de gerências institucionais quanto de setores governamentais, o que nos leva a considerar que, no final das contas, ambos os modelos acabam tendo basicamente características muito distintas e possuem apenas nomenclaturas diferentes.

De fato, independentemente de ser orquestra sinfônica ou filarmônica, o que importa mesmo é não perder a oportunidade de apreciar a reunião desses artistas e desfrutar da qualidade musical que tanto um grupo, quanto outro, pode oferecer para os amantes da música clássica e dos instrumentos musicais.

Feliz Dia do Professor!


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Entenda quais são os principais instrumentos de sopro

Assim como boa parte do que existe no universo, incluindo nós, humanos, os instrumentos musicais são divididos em famílias. Uma família é formada por membros que se relacionam entre si, compartilhando algumas semelhanças. No caso da música, tais semelhanças costumam estar ligadas ao material de fabricação e ao som produzido por cada um destes instrumentos.

Hoje, vamos falar um pouco mais sobre uma família bastante particular: a do sopro. Você já se perguntou como o simples ato de soprar o vento através de um instrumento oco é capaz de criar sons incríveis e composições extremamente complexas? Para descobrir mais sobre o assunto, basta continuar com a gente durante todo este artigo.

Curiosidades sobre os instrumentos de sopro

Os primeiros instrumentos de sopro surgiram há mais de 20 mil anos, quando homens e mulheres utilizavam galhos ocos de árvores e ossos secos para emitirem sinais de alerta ou sons tribais.

A evolução da música, do ponto de vista humano, é classificada da seguinte maneira: primeiro, surgiram as canções, em seguida as percussões e, pouco depois, os instrumentos de sopro. Ou seja, é possível ver a importância dessa família!

Algumas curiosidades sobre tais instrumentos, que merecem ser relembradas, são:

  • Nos primeiros instrumentos de sopro, as notas eram geradas através da respiração. Logo, bastava prendê-la ou soltá-la para emitir sons diferentes, além de colocar menos ou mais força;
  • Milhares de anos atrás, os instrumentos de sopro costumavam apresentar apenas uma nota. No entanto, chineses e egípcios adicionaram buracos extras aos seus instrumentos, para diversificarem os sons;
  • Acredita-se que, entre os instrumentos de sopro utilizados até hoje, o clarinete seja o mais antigo (com mais de 700 anos) e o saxofone o mais recente (datado de 1846);
  • Os instrumentos de sopro costumam receber duas classificações: metais e madeiras.

Instrumentos de sopro: metais

Os instrumentos de sopro conhecidos como metais são simplesmente os que emitem sons através das vibrações causadas pelo sopro no bocal. Entre esses instrumentos encontramos:

Trompete

Criado por volta do século XV, o trompete funciona da seguinte maneira: o músico sopra o ar pelos lábios quase fechados, mudando a tensão labial e os dedilhados nas válvulas do instrumento, o que faz com que as notas se diferenciem umas das outras.

Trombone

Seu nome significa, em italiano, algo como “grande trombeta”. Assim como nos outros instrumentos de sopro, o som do trombone é produzido pelo zumbido dos lábios no bocal. O trombone também possui uma peça bastante particular: o slide. Nesse caso, tal peça serve como um mecanismo que altera o tamanho do instrumento, mudando a altura dos sons emitidos.

Tuba

Na família dos metais, a tuba é vista como o maior e mais imponente instrumento, sendo facilmente identificado. Entre suas principais características estão:

  • Foi inventada no século XIX;
  • É geralmente construída em latão;
  • Pode ser tocada solo, mas normalmente é utilizada em conjunto com outras tubas (como no caso das bandas marciais);
  • É um dos mais recentes instrumentos nas orquestras modernas.

NAIPE DOS METAIS.

Instrumentos de sopro: madeiras

As madeiras tendem a ser mais curtas e, assim como no caso dos metais, sua classificação diz respeito ao modo como o som é emitido, não ao material de fabricação dos instrumentos. Entre os principais representantes desta família encontramos:

Clarinete

O clarinete é um instrumento que possui uma única palheta, ou seja, uma só lâmina capaz de vibrar com a passagem do ar, produzindo sons. Embora seja muito reconhecido nos dias de hoje pela sua utilização em bandas de jazz e em bandas marciais, o clarinete começou a ganhar fama com Mozart, que o tinha como um de seus instrumentos favoritos.

Flauta

Considerada por muitos especialistas como o primeiro instrumento musical, a flauta cria um som ligeiramente mais alto do que o clarinete. Ao contrário deste, no entanto, a flauta não apresenta nenhuma palheta, produzindo suas notas através do fluxo de ar em sua abertura.

Saxofone

Criado pelo instrumentista belga Adolphe Sax, em 1846, o saxofone surgiu para preencher um espaço vazio entre os metais e as madeiras. Combinando qualidade sonora e agilidade, esse instrumento fornece um equilíbrio incrível entre as duas famílias.

Sua utilização é frequente tanto em orquestras como em bandas de jazz, o que mostra toda a versatilidade do instrumento.

NAIPE DAS MADEIRAS

No final das contas, podemos ver como a família dos instrumentos de sopro é vasta e diversificada, o que garante sons únicos e experiências sonoras memoráveis aos seus apreciadores.


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Saiba como e porque o trompete era usado na idade média

O instrumento musical de sopro, conhecido como trompete, é tocado através da vibração dos lábios contra um bocal. Quem já ouviu a sonoridade do trompete sabe o quanto o som é inspirador e agradável.

Sua estrutura traz: o corpo, chave de água, bomba de afinação, pistões, cotovelos e bocal. O instrumento é bastante utilizado no jazz e também em músicas populares.

Falando sobre história, o trompete surgiu e marcou presença na pré-história até a Idade Média. Mas, você sabe como e por qual razão o trompete era usado antigamente? Então, que tal voltarmos um pouco ao passado?

Trompete na Idade Média

Ele apareceu primeiramente no Egito no II milênio a.C e tocava apenas uma ou duas notas. Na Grécia antiga, o trompete levava o nome de’ salpinge’ e em Roma era chamado de ‘tuba’.

O instrumento musical, segundo consta na história, era bastante usado em ritos religiosos com a função de espantar espíritos maus, porém em outras civilizações, o trompete era utilizado como objeto de sinalização colocado em portas de cidades para alertar a aproximação de inimigos ou acontecimentos catastróficos, como incêndios, por exemplo. Os militares ou civis faziam muito uso do trompete para anunciar batalhas. Quem é amante de filmes antigos deve ter percebido o uso do trompete em algumas dessas situações.

Música medieval: De animar as grandes festividades até animar as tropas para grandes batalhas

Como eram os primeiros trompetes?

Assim como tudo na vida passa por transformação, o trompete não ficou fora desse processo. Segundo as pesquisas, os primeiros trompetes não possuíam bocal e nem campana. Em vez disso, eles apresentavam uma espécie de megafone que fazia com que a voz do músico ficasse distorcida.

Além disso, a maioria dos trompetes eram mais curtos e construídos com madeira, prata, bronze ou até com ossos de animais. Ou seja, existiam vários modelos de trompetes, cada um produzido com um material diferente e apresentando variadas opções de design. Cada civilização trazia sua versão, construída e adaptada de acordo com a cultura dos povos.

Quando o trompete começou a ser usado na música?

Foi a partir do século XV que o trompete conquistou seu espaço exclusivamente para a música. A partir daí surgiram vários nomes de músicos clássicos famosos ao redor do mundo, alguns mais conhecidos como: Antonio Vivaldi, Jean-Baptiste Lully, Henry Purcell e Georg Philipp Telemann que também escreveram obras para o instrumento.

No jazz também surgiram nomes como Louis Armstrong, Miles Davis e Chet Baker. Na música brasileira os músicos mais conhecidos são: Júlio Barbosa, Márcio Montarroyos, Cláudio Roditi, Chiquinho Oliveira, Cristiano Scheifler, entre outros.

Hoje, o trompete é utilizado para diversos gêneros musicais, se destacando na música clássica, jazz, bandas marciais e nos mariachis.

NAIPE DOS METAIS.

Curiosidades sobre o trompete

•O instrumento também era usado por pastores que precisavam conduzir os rebanhos e assustar animais pré-históricos;

•Na Bíblia Sagrada é possível identificar diversas passagens que citam o instrumento, afinal ele era utilizado para fins religiosos;

•O chamado Efeito Doppler acústico foi comprovado com o auxílio do som do trompete;

•Os trompetes foram encontrados pela primeira vez nos túmulos dos faraós no Egito.

Fontes: http://www.amarildonascimento.com.br/artigos/historia_trompete.pdf

História do Trompete


https://escola.britannica.com.br/artigo/trompete/483607


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