Provérbios e ditados populares brasileiros

Provérbios e ditados são expressões populares, características do discurso informal, que carregam consigo a sabedoria e o conhecimento advindos das experiências humanas.

Existem registros de provérbios e ditados usados desde o que conhecemos como a era antes de Cristo (a.C), por grandes filósofos gregos e reis e rainhas das mais variadas regiões, que perpetuaram por muitas gerações e, até hoje, continuam em uso.

Atualmente, estamos tão acostumados com os ditados e provérbios populares que, muitas vezes, os repetimos sem sequer perceber ou conhecer sua origem e significado. Ainda assim, essas pequenas frases, possuem uma grande bagagem de tradição oral, sabedoria popular e valiosos conselhos sobre a convivência em sociedade e as relações humanas.

Pensando nisso, trouxemos uma seleção de provérbios e ditados brasileiros populares com suas explicações e significados:

10 provérbios e ditados populares brasileiros

Os provérbios e ditos populares existem há muitos e muitos anos no mundo inteiro. Provérbios chineses, por exemplo, são muito conhecidos e repetidos ao redor do globo, enquanto a Bíblia, livro mais vendido mundialmente, possui uma seção exclusiva para seus provérbios.

No Brasil, não é diferente. Um país de tão grande extensão e com tamanha diversidade cultural tem uma lista infindável de ditados e provérbios populares:

1. Gato escaldado tem medo de água fria

O ditado acima fala do hábito instintivo de autoproteção que desenvolvemos para evitar vivenciar novamente quaisquer situações que nos machucaram ou magoaram anteriormente.

Nesse caso, usa-se a metáfora do gato que, ao sofrer pelo contato com a água quente (ser escaldado), passa a fugir de qualquer tipo de contato com a água, mesmo que seja fria.

2. Cavalo dado não se olha os dentes

Muito popular em todo o país, o provérbio é uma orientação de que não se deve desdenhar ou desfazer-se de um presente recebido, ainda que não se goste muito da oferta.

O sentido da expressão tem a ver com a dentição dos cavalos, que permite saber se eles são mais novos e mais úteis, ou mais velhos e cansados. Porém, se o animal é um presente, conferir sua arcada dentária seria uma desfeita à pessoa que o deu de presente.

3. Águas passadas não movem moinhos

Esse provérbio traz a sabedoria de que, em determinados casos, o melhor a se fazer é desapegar-se do passado.

Assim como águas que já passaram não movem as engrenagens de um moinho, situações passadas também não têm mais o mesmo poder de afetar nossas vidas.

4. Antes só que mal acompanhado

O famoso ditado “antes só que mal acompanhado” expressa a importância de escolhermos bem nossas companhias, pois é melhor estar sozinho, do que acompanhado de alguém que não nos valoriza ou nos faz mal.

5. O pior cego é aquele que não quer ver

Tal provérbio fala da falta de discernimento que nos acomete quando estamos tão envolvidos em uma situação que nos tornamos incapazes de enxergar o óbvio.

Geralmente, trata-se do envolvimento com coisas e pessoas que não nos fazem bem, porém, ainda assim, preferimos nos enganar a aceitar a realidade como ela é.

6. Quem semeia vento, colhe tempestade

Obviamente, a expressão acima fala da relação de causa e consequência que atua em nossas vidas.

O provérbio expressa que, quando agimos de forma ruim, consequentemente, no futuro, sofreremos as consequências dos nossos atos.

7. Pimenta nos olhos dos outros é refresco

O ditado popular acima fala de empatia, ou da falta dela.

Muitas pessoas têm extrema dificuldade em se colocar no lugar das outras e, por isso, veem a dor do outro como algo simples e corriqueiro, sem a capacidade de se compadecer.

8. O que os olhos não veem, o coração não sente

Nesse ditado muito popular, expressa-se, de maneira poética, a ideia de que, quando não sabemos, ou não vemos algo que nos desagrada, a dor e o sofrimento são menores do que quando nos deparamos com algo que nos fere emocionalmente.

9. Quem ama o feio, bonito lhe parece

O significado deste ditado é de que a beleza é relativa: quando estimamos ou amamos muito uma pessoa, ela se torna bela aos nossos olhos, ainda que não se encaixe nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade.

10. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura

O provérbio extremamente popular fala da necessidade de sermos persistentes e constantes na busca por nossos objetivos, transmitindo a ideia de que, apesar das dificuldades, é necessário insistir naquilo que almejamos.

Como podemos ver nos provérbios e ditados acima, o Brasil é um país rico em cultura e sabedoria popular. Para se manter ligado no assunto continue a ler nossos artigos.

CULTURA POPULAR


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Música Indie: o que é e quais os principais artistas

A música indie é entendida, em geral, como um tipo de música underground. Isso quer dizer que ela não costuma fazer parte dos hits do momento e nem da cultura mainstream. Muita gente gosta deste tipo de ritmo não é de hoje e há vários artistas que são ícones do indie.

Nessa postagem trataremos mais a fundo sobre a música indie e seus principais artistas. Se você conhece o ritmo, leia para saber mais. E se não conhece, aproveite para ser apresentado a um novo estilo de música. Aproveite ainda para compartilhar!

O que é a música indie?

Em primeiro lugar, devemos pensar se indie pode mesmo ser usado como sinônimo de um gênero musical. Como o indie rock, por exemplo.

No entanto, para falar sobre esse tema, é preciso levar a indústria musical em consideração. E tudo o que a música indie não quer é pertencer a essa indústria.

Indie é sinônimo de independente na linguagem da música. O rock indie, um artista indie ou uma banda indie no fundo mesmo são considerados independentes da indústria musical. Eles estão deslocados dos rumos que ela aponta.

Mas como assim independente da indústria? Esses artistas costumam usar gravadoras independentes ou até mesmo investem ou trabalham em estúdios menores e desconhecidos para fazer suas gravações.

O termo indie é inglês e é uma abreviatura de “independent”, ou seja, independente. Por isso ele foi escolhido para nomear este movimento musical e artístico. Lembrando que é muito comum que os artistas e bandas indies não mantenham contratos com gravadoras ou produtoras musicais.

Origens da música indie

O grande estouro da música indie se deu entre os anos 1980 e 1990. O movimento se originou com várias bandas britânicas e norte-americanas, que remavam contra a maré e se lançavam por selos independentes. Estas pequenas gravadoras começaram a aparecer no pós-guerra, nos anos 1950, tentando entrar na competição com as grandes.

No entanto, esses selos só começaram mesmo a ganhar peso nos anos 1970, com o surgimento do punk rock e o seu lema “Do it yourself” (faça você mesmo). Era uma nova estética que tomou conta das artes em geral. Deu para perceber que o lema do punk rock tem tudo a ver com o mundo indie, não é?

As melodias e as letras desses artistas e dessas bandas eram criadas com foco em propostas mais experimentais, misturando música com rebeldia e provocações políticas.

Principais artistas

Muitos artistas fazem parte do universo indie. Alguns deles começaram independentes, mas se tornaram grandes. Outros até fizeram o caminho inverso. Mas com certeza, você deve ter ouvido falar de um ou outro que citaremos agora.

Mas quem são esses artistas? Entre os anos 1970 e 1980 havia bandas como Joy Division, New Order, Sex Pistols e The Smiths.

Entre os anos 1980 e 1990, surgiu o Radiohead. Mais recentemente, nos anos 2000, surgiram também as bandas Artic Monkeys, The Killers e The Strokes. No entanto, nem só de bandas vive a música indie. As cantoras Lana Del Rey e a brasileira Céu são expoentes desse movimento.

Gostou desse artigo? Agora que você sabe tudo sobre o mundo da música indie, leia outros posts interessantes em nosso blog! Entre em contato conosco e conheça mais sobre nosso projeto!

Você conhece a história e surgimento do rock?


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A história de superação de Andrea Bocelli

Um dos grandes nomes da sua geração e aclamado como uma das maiores vozes do seu tempo, Andrea Bocelli conseguiu popularizar a música clássica e a ópera graças ao seu talento diferenciado.

Considerado um artista completo, o tenor, compositor e produtor musical italiano é reconhecido mundialmente por sua capacidade vocal única e por sua história de superação inspiradora.

Conheça um pouco mais sobre a trajetória de vida de Andrea Bocelli.

Infância

Andrea Bocelli nasceu no dia 22 de setembro de 1958, na cidade de Lajatico, na Itália.

Filho de Alessandro e Edi Bocelli, o pequeno Andrea passou os seus primeiros anos de vida na fazenda da família, distante por volta de 40 km da cidade de Pisa.

Já desde o nascimento, o garoto apresentava sinais evidentes de perda de visão. Após alguns estudos clínicos, Andrea recebeu o diagnóstico de glaucoma.

Mesmo os problemas de visão não impediram ele de se familiarizar com instrumentos musicais. Aos seis anos de idade, iniciou aulas de piano e depois foi ensinado a tocar flauta, saxofone, trompete, harpa, violão e bateria.

Durante a sua infância, Andrea tocava órgão na igreja localizada próxima a onde morava, que costumava frequentar aos domingos com a sua avó.

Aos doze anos, um fato dramático aconteceu na vida do ainda jovem Andrea. Enquanto jogava futebol, um golpe na cabeça o fez perder definitivamente a visão.

Com a mesma idade, Bocelli alcançou a sua primeira vitória em uma competição musical, ao conquistar o prêmio Margherita d’Oro, com a canção “O Sole Mio”.

Música em tempo integral

Andrea Bocelli sempre foi apaixonado por música, muito por influência de sua mãe, Edi, que dizia ser a música a única coisa capaz de consolá-lo após a perda da visão.

E durante muito tempo, até ele terminar os seus estudos, a música foi a sua única prioridade.

Andrea ingressou na Universidade de Pisa para estudar Direito, onde se graduou no final da década de 1970. Ao mesmo tempo em que estudava, fazia aulas de canto.

Recém-formado, chegou a atuar como defensor público e advogado até se dedicar integralmente à carreira musical.

Em nenhum momento Bocelli interrompeu o seu treinamento vocal, atendendo “master classes” com o renomado tenor Franco Carelli, que iria impulsioná-lo na sua trajetória.

Projeção musical

O início da carreira musical de Andrea Bocelli foi tímido, com pequenas apresentações em bares e casas noturnas, em que cantava ao piano.

Somente em 1992 a sua carreira teve um ponto de virada. Foi quando o astro do rock italiano Zucchero Fornaciari inicia uma série de audições para encontrar um tenor que divida com ele os vocais na canção “Miserere”. Andrea Bocelli foi um dos nomes testados e a sua gravação encantou o tenor Luciano Pavarotti, que implorou para que Zucchero escolhesse o aspirante a tenor para a parceria.

No final das contas, o próprio Pavarotti gravou a música com Zucchero, mas Bocelli acompanhou Fornaciari em sua turnê pela Europa. Durante a turnê, Bocelli cantou em dueto com o artista principal e ainda se apresentou sozinho em todos os shows.

Dois anos depois, em 1994, Andrea Bocelli começa a se consolidar na cena musical internacional ao vencer o tradicional Festival de San Remo, interpretando a canção “Il mare calmo della sera”, que o levou a conquistar ainda o seu primeiro disco de ouro da carreira.

Ainda em 1994, Bocelli estreia na ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi, canta no concerto beneficente de Luciano Pavarotti em Modena e se apresenta para o Papa João Paulo II no Natal.

Consagração

A consagração da carreira de Andrea Bocelli em todo o mundo se consolida nos anos seguintes, quando vence novamente, em 1995, o Festival de San Remo, com a icônica canção “Con te partirò”, e se apresenta, em 1996, com a soprano inglesa Sarah Brightman em uma versão em dueto de “Con te partirò”, intitulada “Time To Say Goodbye”.

A apresentação, de alcance internacional, proporciona ainda mais visibilidade à Bocelli, fazendo com que a música ocupe as paradas de sucesso e alcance recorde de vendas.

Lançando álbuns de sucesso e se apresentando em diversos países, Bocelli consegue entrar no tão conceituado mercado americano com um concerto no “John F. Kennedy Center for the Performing Arts” em Washington D.C e uma recepção na Casa Branca.

Como reconhecimento por sua obra e trajetória, Bocelli gravou diversos duetos de sucesso, com nomes como Céline Dion, Eros Ramazzotti, Luciano Pavarotti, Sandy, dentre outros artistas de renome.

Andrea Bocelli é vencedor ainda de cinco BRIT Awards e três Grammys.

Tipos de voz: você sabe qual é a sua no canto?


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História das marchinhas de carnaval

Naturalmente, é possível que você já tenha ouvido diversas marchinhas de carnaval. Aliás, existem algumas músicas que se tornaram grandes sucessos e ultrapassaram diversas gerações. Na verdade, essas canções ainda fazem parte da trilha sonora de muitos carnavais ao redor do Brasil. Mas, de fato, você sabe como essas marchinhas surgiram?

Para início de conversa, é possível mencionar que elas se firmaram no país nos anos 1930, mas, na verdade, surgiram antes dessa década. Com base nisso, essas melodias se mostram além dos simples versos cantados. Elas narram histórias vividas, protestos e situações rotineiras.

Marchinhas de carnaval: como surgiram?

As marchinhas de carnaval surgiram dentro do Rio de Janeiro. O auge aconteceu entre as décadas de 1920 e 1960. A primeira canção foi o famoso “ó abre alas”, composta em 1899 pela Chiquinha Gonzaga. O objetivo consistia em alegrar o cordão carnavalesco Rosas de Ouro.

As marchinhas do Brasil têm descendência direta das populares marchas de Portugal. Aliás, elas partilham algumas características semelhantes entre si como, por exemplo, a cadência militar e o compasso binário. É importante mencionar que até o ano de 1920, as marchas portuguesas faziam um sucesso enorme no Brasil. Entre os grandes destaques está “a baratinha” de 1917 e “vassourinha” de 1912.

No entanto, dentro do território nacional, as marchinhas de carnaval foram compostas com um ritmo mais acelerado. Além disso, as melodias apresentavam um nível maior de simplicidade e as letras continham um tom malicioso. As músicas mais famosas foram criadas no Rio de Janeiro. Aliás, essa região era a residência dos cantores e compositores mais populares da época como, por exemplo, o Sinhô, o Eduardo Souto e o Freire Júnior. Essas canções predominaram no carnaval carioca até os anos 1950. Após isso, elas foram sendo substituídas gradativamente pelas músicas de samba-enredo, após o surgimento das tradicionais escolas de samba.

Quais são as características das marchinhas de carnaval?

De fato, determinadas características se tornaram bem expressivas nas marchinhas carnavalescas. Aliás, elas são tão marcantes que é possível identificar facilmente as composições que pertencem a esse gênero musical. Junto a isso, elas tendem a serem compostas tomando como base um retrato fiel de algumas situações vivenciadas no cotidiano social. Por esse motivo as marchinhas debatem temas como política, amor, profissões, preconceitos e, até mesmo, homenagens. Com base nisso, entre as particularidades desse tipo de música estão:

  • humor;
  • escracho e ironia;
  • ambigüidade;
  • compassos binários;
  • melodias simples;
  • facilidade no processo de memorização e compreensão;
  • letras simples e pequenas;
  • crítica política e social.

Qual é o segredo do sucesso?

Como podemos perceber, algumas marchinhas foram compostas há mais de 100 anos. No entanto, elas nunca caíram em desuso mesmo diante do surgimento de novos ritmos. Qual é o segredo desse sucesso? Na verdade, se realizarmos uma abordagem histórica conseguiremos perceber que durante a época em que os cordões e blocos de rua perderam a força, as marchinhas de carnaval ganharam o cenário como o gênero musical típico das festas carnavalescas em salões. Dessa forma, essas músicas conseguem manter até hoje um tom saudoso e saudável capaz de nos remeter à origem dedo carnaval.

Choro e Samba


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Álbuns influentes da música brasileira

A cena musical brasileira é única, com diversos clássicos lançados, principalmente, a partir da década de 60 e início de 70. Muitos trabalhos nacionais, aliás, serviram (e ainda servem) de inspiração para bandas e artistas mundo afora.

Mas, será que você conhece alguns dos álbuns mais influentes da nossa música? Ou ainda, saberia dizer o motivo de, mesmo após anos, eles continuarem como referência de sonoridade e criatividade?

Para descobrir a resposta, fique conosco durante todo este artigo e já prepare o “play”. Vamos começar!

Os Mutantes – Os Mutantes

O álbum em questão marcou uma geração de jovens psicodélicos e fortemente ligados ao tropicalismo. Os Mutantes foram figuras-chave na Tropicália, aliás, equilibrando comentários políticos ao som de muito samba e guitarras elétricas.

Seu álbum de estreia, que levava o nome da banda, é simplesmente uma obra-prima, com canções como “Panis et Circensis”, que tirava sarro do governo brasileiro de um jeito singular e melódico.

Chega de Saudade – João Gilberto

Definitivamente. Um dos maiores clássicos da música nacional. O “rei da bossa nova”, João Gilberto, compositor de “Garota de Ipanema”, juntamente com Tom Jobim, entrega um álbum diferente, melodioso e com o clima do Rio de Janeiro.

Elis – Elis Regina

Com um canto limpo, claro e único, o álbum “Elis”, de Elis Regina marcou toda uma geração e continua de grande sucesso até os dias de hoje. Todos os arranjos foram feitos por seu pianista na época, José Roberto Bertrami, e suas músicas tornaram-se hits em diversos países.

Construção – Chico Buarque

Conhecido por seu incrível lirismo, Chico Buarque entregou, com “Construção”, uma obra única e riquíssima. Cada linha de suas composições termina com uma proparoxítona, algo inédito e surreal.

Note, ao ouvir o álbum, que Chico canta as palavras uma vez e, nos outros versos, ele muda de forma hábil seus significados, mas ainda mantendo a técnica da proparoxítona. Parece confuso, vamos admitir, mas basta presta a atenção para entender a genialidade por trás.

Clube da Esquina – Lo Borges e Milton Nascimento

Em Minas Gerais, um coletivo de músicos criou um movimento que arrastou multidões e arrebatou o país em meados dos anos 70. Tal movimento chamava-se Clube da Esquina, uma espécie de banda liderada por Lo Borges e Milton Nascimento.

Com músicas que continham melodias e letras que refletiam questões sociais do país e seu povo, os dois artistas uniam beleza e criatividade como ninguém.

África Brasil – Jorge Ben

Jorge Ben Jor, inicialmente apenas Jorge Ben, possui um catálogo extremamente diversificado de composições, temos que admitir. Enquanto os seus primeiros discos foram de bossa nova, algo mais tradicional, outros tantos partiram para algo mais “samba rock”, como o famoso “A Tábua de Esmeralda”, de 1974.

Já em “África Brasil”, o músico optou por unir o rock e o funk de uma maneira incrivelmente empolgante e diferenciada. Na época, houve até mesmo um processo de plágio contra o cantor Rod Stewart, que teria copiado a melodia de “Taj Mahal”, uma das canções mais famosas de Ben.

Deixando isso de lado, tire uns minutos para escutar, principalmente, as faixas “O Plebeu” e “Meus Filhos, Meu Tesouro”. Você não irá se arrepender.

Discos para sua playlist


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Mulheres que inspiraram sucessos da MPB

A música popular brasileira ajuda a compreender a realidade do país ao longo dos anos, porém, também é baseada em pessoas, reais ou não, com histórias de vida, personalidades ou aparências que valorizamos.

O mito da musa inspiradora existe desde a Grécia antiga, passando por todos os grandes poetas. Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para trazer cinco mulheres que inspiraram sucessos da MPB e que você precisa conhecer. Confira!

Morena dos Olhos D’Água – Chico Buarque

Conta a história que a música Morena dos Olhos D’Água é inspirada na socialite Eleanora Caldeira, na época, esposa do empresário Wilson Mendes Caldeira Júnior. A obra reflete a paixão platônica de Buarque em relação à Caldeira durante a sua juventude, então com 22 anos.

A música faz parte do segundo álbum do cantor, composta quando voltou da Europa após uma série de performances com a obra Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, com a qual se inscreveria para o II Festival da Record em 1966.

Iracema – Adoniran Barbosa

Iracema de Adoniran Barbosa é um dos maiores clássicos da MPB, tendo sido regravada diversas vezes. No entanto, apesar do nome, não há nenhuma relação clara com a obra-prima de José de Alencar.

Estudiosos da área afirmam que Barbosa se inspirou na notícia de uma mulher sendo atropelada na Av. Paulista, ou ainda, que é uma metáfora a um amor não correspondido que foi figurativamente morto na melodia.

Clarice, de José Carlos Capinam e Caetano Veloso

Em 2020 ocorreu o centenário de nascimento de Clarice Lispector, uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos. Conforme a letra da música de Capinam e Veloso:

Que mistérios tem Clarice

para guardar-se assim, tão firme, no coração.

A música é uma clara homenagem aos mistérios dessa autora cujas obras exigem tempo e a mais profunda reflexão para que se extraia o máximo de reflexão de seus textos. Certamente inspirou os dois cantores, e continuará inspirando inúmeras gerações.

Lygia – Tom Jobim

Lygia Marina de Moraes conheceu Jobim, então com 21 anos, em 1968 no Bar Veloso, em Ipanema, Rio de Janeiro.

De fato, não foi um romance que se consumou, afinal, ambos eram casados. Porém, o flerte e quase paixão se tornou uma das músicas mais lembradas da MPB, narrando os episódios desses encontros.

Quem conta essa história, é o próprio Tom Jobim em entrevista concedida em 1994, quando Lygia se separou do escritor Fernando Sabino. O autor, inclusive, comenta a música para explicar cada estrofe da mesma e a relação com a personagem.

Drão – Gilberto Gil

Gilberto Gil foi casado por 17 anos com Sandra Gadelha, que recebeu o apelido Drão, de Maria Bethânia. A música foi composta alguns dias após a separação do casal, e um de bons momentos que passaram juntos.

Gil conta sobre a vida em casal, e sobre um amor que nunca morre, e sim, se transforma.

Todas as músicas possuem uma história e uma razão para existir. Hoje, falamos sobre as musas inspiradoras dos maiores sucessos da MPB.

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Motivos para apreciar o MPB


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