ÓPERA E CANTO.

O que é uma ópera?

Mesmo quem nunca assistiu uma ópera ao vivo, sabe identificá-la quando vê nos desenhos animados e nos programas televisivos. Afinal, o canto singular e marcante dos cantores e cantoras desta forma de espetáculo é tão marcante que impressiona até mesmo os leigos.

A ópera é um gênero teatral que mescla canto, interpretação, poesia e música clássica. As apresentações, que ocorrem nas chamadas “Opera House” e nos teatros, são acompanhadas por uma orquestra ou formação musical menor sob a orientação de um maestro. É uma verdadeira experiência alquímica!

Ficou interessado? Então descubra mais sobre o maravilhoso universo das óperas nas próximas linhas.

Breve histórico: como surgiram as óperas?

Genuinamente italiana, a ópera surgiu em meados do século XVII como uma nova forma dramática de mesclar elementos teatrais e musicais sobre o palco. O termo vem do latim “opus”, que significa “obra”, e foi utilizado para denominar as criações que estavam florescendo durante o Renascimento, principalmente nas cidades de Florença, Veneza, Roma e Nápoles. A primeira obra da história considerada uma ópera foi criada pelo veneziano Claudio Monteverdi, no século XVI.

Em poucas décadas, a burguesia em ascensão criou gosto pelas óperas e as apresentações espalharam-se pela Europa, estimulando a construção de grandes teatros e espaços dedicados às apresentações do gênero.

Por causa das origens, a maior parte das óperas é cantada em latim e em italiano. Porém, extraordinários compositores de outros países também alçaram óperas francesas e alemãs ao hall da fama da música clássica.

O que caracteriza as óperas?

Elas são apresentações dramáticas que combinam o canto com a música instrumental. Geralmente os diálogos entre os personagens do enredo são substituídos pelos recitativos, que se situam entre o canto e a fala. Essa é uma característica forte das óperas italianas, mas não tanto das alemãs, que utilizam mais o diálogo falado (chamado de Singspiel), a exemplo da “Die Zauberflöte” de Mozart.

Os cantores de ópera são classificados de acordo com o timbre vocal: enquanto os homens podem ser tenores, contratenores, barítonos, baixos-barítonos e baixos, as mulheres são classificadas como sopranos, mezzo-sopranos e contraltos (pode haver também outras subcategorias). Já o “libretto” é o roteiro ou a letra da ópera e orienta toda a apresentação.

As óperas podem ser divididas em diversos tipos, como a ópera-balada francesa, a ópera buffa ou ópera cômica italiana, a ópera séria do período barroco, o bel-canto italiano, a grand-ópera, a opereta, entre outras. Também pode ser classificada conforme o período, à exemplo da ópera barroca, da clássica, da romântica e da contemporânea.

Quais são as óperas mais famosas?

Listar as melhoras e mais populares óperas de todos os tempos é uma tarefa árdua e certamente demandaria algumas páginas de explicações e justificativas para os critérios de escolha. Mas não restam dúvidas de que algumas obras certamente estariam na seleção, como “Aída” e “La Traviata” de Giuseppe Verdi, “Don Giovanni” e “Die Zauberflöte” (A Flauta Mágica) de Wolfgang Amadeus Mozart, “Il Barbiere di Siviglia” (O Barbeiro de Sevilha) de Gioacchino Rossini, “Carmen” de Georges Bizet, e “La bohème” e “Madama Butterfly” de Giacomo Puccini.

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CUIDADOS VOCAIS

Cuidados vocais para coristas

No dia a dia, já é comum as pessoas perderem a voz, principalmente após festas que demandam conversas em tom alto, eventos que exigem muito tempo de explanação ou ainda após mudanças bruscas na temperatura externa. Agora vamos pensar nos coristas, que utilizam os músculos vocais e a estrutura respiratória muito mais do que o cidadão comum… Se não tomarem os devidos cuidados vocais, as chances de lesões ou mesmo de rouquidão é grande – e nenhum cantor ou cantora quer ficar sem voz, não é mesmo?

Por isso, separamos alguns cuidados para o dia a dia de integrantes de corais. No intuito de facilitar a leitura, dividimos as dicas em duas categorias: hábitos saudáveis que são altamente recomendados e outros que podem prejudicar a performance e devem serem evitados ao máximo!

O que fazer para cuidar da voz?

Uma das práticas mais importantes na vida de profissionais que trabalham com a voz é o aquecimento e desaquecimento vocal. Isso é tão sério que já dedicamos um artigo inteiro ao tema aqui no blog (ver “Coral: exercícios para aquecimento vocal”).

Em seguida, o tópico número 1 é a hidratação corporal – muitas vezes negligenciada, principalmente em regiões de clima frio. Para manter a saúde vocal é essencial beber muita água durante os ensaios, e é muita água mesmo, pois quando o líquido chega ao estômago, o corpo envia-o primeiro para os órgãos vitais e só depois para outras partes, como as cordas vocais. Se você reparar nos vídeos e shows de celebridades da música, não importa se cantam rock, ópera ou hip-hop, verá que todos tem uma garrafa cheia de H2O por perto.

Por falar em clima frio, baixas temperaturas diminuem a circulação nos vasos sanguíneos e deixam a musculatura contraída, o que pode ter efeitos indesejados na voz. Por este motivo, cantores devem cuidar para manter o corpo sempre aquecido, com atenção redobrada para a região do peito e do pescoço. O ar seco também atrapalha a respiração e o canto. Nesse caso, a solução para quem reside em locais com pouca umidade é utilizar umidificadores elétricos nas casas e escritórios.

Por fim, concordamos que o canto é uma das mais belas expressões humanas, mas nem por isso ela deixa de ser desgastante. Assim como os atletas que demandam força e energia dos músculos, o canto também exige bastante do aparelho fonador. Por isso, coristas amadores e profissionais devem descansar a voz entre os ensaios e as apresentações.

E o que evitar?

Agora que você já sabe o que adotar na sua rotina, vamos à lista de práticas a serem evitadas.

Em primeiro lugar, não fume. E se você tem esse hábito, abandone-o. Além das questões relacionadas ao câncer, a inalação ativa ou passiva da fumaça irrita a garganta e as cordas vocais, podendo afetar o canto e mesmo alterar as características vocais à longo prazo.

E antes dos treinos com o grupo de coral, a dieta deve priorizar alimentos leves e fugir das comidas gordurosas e condimentadas, que podem resultar em refluxo gástrico e atrapalhar o desempenho. Além disso, reduza ou corte os derivados do leite, pois estes aumentam a secreção do muco no aparelho fonador.

Como o grito é uma das coisas que mais agride a laringe, quanto menos o corista gritar, melhor. Por último, mas não menos importante: quando estiver doente escute a sabedoria do corpo e descanse, abandonando os treinos e os exercícios vocais durante alguns dias para poupar a voz e garantir uma recuperação rápida.

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Manutenção do violino

Como limpar e cuidar do seu violino (e outros instrumentos de corda)

O violino é um dos instrumentos mais populares e apreciados no mundo – dentro e fora da música clássica. Afinal, a beleza do som que emite é tão extraordinária que tem a capacidade de elevar a alma humana. Alguns artefatos, como os “Stradivarius”, são considerados até mesmo mitos e certos violinos, produzidos manualmente pelo italiano Antonio Stradivari, têm inclusive mais de 300 anos. Mas, para conservar os instrumentos de cordas friccionadas por tanto tempo, é preciso desenvolver uma rotina de cuidados, para a manutenção da peça e da qualidade sonora.

Mesmo que você não tenha a pretensão de conservar o seu por mais de um século, descubra aqui como limpar e cuidar do seu violino (e outros instrumentos de corda).

Rotina pós-ensaio

Após qualquer prática com o seu violino ou instrumento de cordas, é fundamental estabelecer uma rotina de limpeza antes de guardá-lo na case. Para isso, comece com um pano e dê preferência para tecidos de fibras naturais – como 100% algodão e flanelas, que são menos abrasivos.

Além disso, o suor das mãos libera uma substância chamada ácido úrico, que pode oxidar o verniz, caso você desenvolva o hábito de pegar no corpo do instrumento após os ensaios. Portanto: paninho de fibra natural!

Comece a limpeza passando o pano entre o tampo frontal e o espelho, e depois entre o espelho e as cordas (até a altura da pestana), e logo abaixo do cavalete (até o final da cavidade abaixo do estandarte). Friccione ainda o pano de uma ponta à outra do arco pelo menos três vezes.

Falando em arco, também é muito importante afrouxar a crina dele, que ficou tensionada durante toda a prática. Assim, evita-se que as cerdas acabem alongadas e deforme o arco.

Cuidados de longo prazo

Quem pratica há algum tempo provavelmente já se deparou com a experiência de sentir as cordas grudentas ou perceber que o instrumento está emitindo um som “sujo”. Esses são sinais claros de excesso de breu.

Para resolver, limpe as cordas com um pano de fibras naturais (não use o mesmo da limpeza pós-ensaio) embebido em uma pequena quantidade de álcool 70%. Mas atenção para não deixar o álcool encostar ou pingar na madeira, pois ele mancha o verniz.

O instrumentista também precisa trocar o jogo de cordas de tempos em tempos e a periodicidade vai depender da intensidade dos treinos. Profissionais e amadores com exercícios diários, por exemplo, costumam fazer isso a cada 3-4 meses. E aqui vai uma dica importante: jamais remova todas as cordas de uma vez. Ao contrário, a troca deve ser feita uma a uma, individualmente.

Além disso, confira com frequência o estado do cavalete e, se notar deformações, leve-o para a oficina.

Práticas que devem ser evitadas

Devido ao elevado valor de venda do violino, algumas pessoas têm o (péssimo) costume de tentar consertá-lo em casa, principalmente com fórmulas que um “amigo do amigo” indicou ou que leu em algum blog da internet. Isso é totalmente contraindicado. Os reparos devem ser feito por profissionais!

Colar rachaduras com cola comum, por exemplo, não resolve o problema e ainda danifica o instrumento. Outras práticas perigosas, que além de alterarem o som também diminuem a vida útil do violino, incluem o polimento com ceras inapropriadas, retoques com verniz e outros produtos de acabamento não específicos e desmontar ou lavar o instrumento para a higienização.

Além das tentativas amadoras de reparos, a exposição do instrumento ao calor e aos raios solares também é prejudicial. Ela provoca alterações na madeira, no verniz e nas cordas, podendo danificar ou mesmo estragar o violino.

Por fim, jamais transporte ou armazene o instrumento fora da case. Ela protege a peça da temperatura, da baixa umidade e de acidentes.

Com essas informações em mãos, o seu instrumento poderá acompanha-lo por muitos e muitos anos! Aproveite.

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LER PARTITURA

Aprenda a ler partituras mais rápido

A partitura é para a música o que as letras do alfabeto são para a escrita: uma forma de comunicação ou linguagem. É por meio das notas contidas na pauta que artistas conseguem ler composições e saber o que eles devem fazer e como executar a obra.

O melhor disso tudo é que a linguagem musical é universal, ou seja, não importa a língua nativa dos instrumentistas, todos serão capazes de entender o que está contido na partitura. Mas para tornar-se fluente nesse idioma, o caminho é muito semelhante ao dos demais: praticar, praticar, e persistir até que a linguagem torne-se natural.

Para ajudar os alunos e amantes da música a aperfeiçoarem suas habilidades, separamos algumas dicas para quem quer aprender a ler mais rápido. Tem interesse? Então continue lendo esse texto.

O que é a partitura e para que funciona?

A partitura é uma representação da linguagem musical que contem símbolos e notações próprias deste universo. Pode ser traduzida como o registro sonoro sobre uma folha de papel, que orienta o músico quanto ao ritmo, à melodia e à harmonia das interpretações.

Ela é formada por pautas ou pentagramas, como são chamados os desenhos de cinco linhas horizontais e quatro espaços. As pautas, por sua vez, contêm notações que incluem as notas musicais (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), as claves (de sol, de fá, de dó), as colcheias, as fusas, a semibreve, a mínima, a semínima, entre outras figuras.

Reconhecer o significado de cada símbolo musical é fundamental para qualquer estudante ou profissional de música, e o primeiro passo para isso é a alfabetização. Mas assim como nas aulas de língua portuguesa, depois que se aprende a ler, imediatamente surge um novo objetivo: conseguir ler mais rápido.

Por isso, o segundo passo é aperfeiçoar as habilidades de leitura para tocar melhor o seu instrumento e melhorar a performance. Afinal, quanto mais rápido o músico lê a partitura, melhor e mais rápido (ou corretamente) ele consegue executá-la.

Então, como posso ler as partituras de forma mais rápida?

Há poucos atalhos para chegar à perfeição. Por maior que seja a expectativa, melhorar a capacidade individual de ler partituras exige tempo, prática, dedicação e trabalho árduo. É como um novo idioma, por mais que o aluno matricule-se na modalidade intensiva do curso, não é possível tirar o diploma em seis meses.

Mesmo instrumentistas famosos e renomados sentem dificuldade quando entram em contato pela primeira vez com uma partitura, e é somente com os ensaios que evoluem. Por isso, comece estabelecendo pequenas metas semanais ou mensais.

Inicie estudando todos os símbolos que podem existir em uma partitura. Em seguida, aprenda a tocar cada nota musical no seu instrumento no tempo e ritmo correto. Depois, separe algumas partituras com composições simples e analise-as, utilize a voz para executá-las e só depois pegue o seu instrumento para interpretá-la.

O ideal é conseguir tocar uma música nova em menos de 1 hora. Se demorar mais do que isso, busque outras opções ainda mais simples. A dica de ouro aqui é escolher músicas que você conhece e gosta, pois facilitam o aprendizado. Mas lembre-se que é como na escola, alguns livros só são indicados para quem está no ensino médio, e não para crianças. Por isso, tenha paciência. Nas primeiras tentativas, toque vagarosamente, e acelere o ritmo conforme adquirir confiança.

Outra técnica interessante é tocar partituras sem lê-las com antecedência. Parece contraditório com as dicas anteriores, mas na verdade é um exercício complementar. Aqui o objetivo é treinar a capacidade de ação e reação do cérebro e estimular a leitura automática, sem passar pela racionalidade analítica.

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5 motivos para estudar Teoria Musical

Muitas pessoas gostariam de aprender a tocar algum (ou mais de um) instrumento musical, mas nem todas dão o primeiro passo ou persistem para evoluir. Verdade seja dita: com exceção de poucos gênios na história, tornar-se bom músico ou instrumentista exige disciplina, dedicação, foco, centenas de horas de prática e, sim, teoria musical.

Sempre ouvimos falar do “fulano” que é excepcional e não sabe ler partitura, ou de outro artista famoso que era péssimo aluno. Isso é plenamente possível, pois a música tem relação com o sentimento, com o “feeling” e com a conexão da pessoa com a melodia e o seu instrumento. Porém, esses casos são a exceção, e infelizmente a maioria dos estudantes precisa debruçar-se bastante sobre os livros para sentir o progresso.

É claro que o inverso também é problemático. Nada adiante ser um expert da teoria sem a prática. Mas sabendo utilizar o bom senso, qualquer aluno poderá encontrar o “caminho do meio” entre teoria e prática para melhorar a performance e o desempenho.

Se você ainda não está convencido, confira a seguir 5 motivos para estudar Teoria Musical:

#1 Desenvolver um ouvido crítico para avaliar músicas

Enquanto qualquer pessoa é capaz de ouvir uma música e dizer se gosta, ou não, com base em emoções ou critérios pessoais, o estudante de música precisa ir mais fundo. Ele ou ela precisa entender se a execução está no ritmo correto, se a melodia está boa, quais erros estão ocorrendo, se há um padrão ou uma sistematização nas sonoridades que lhe agradam e o que diferencia os grandes compositores de qualquer estilo musical dos demais.

#2 Ler partituras melhor e mais rapidamente

Quanto mais o aluno entender de teoria musical, maiores serão suas habilidades para captar as notações sobre a pauta, e consequentemente, melhor poderá executar as músicas. É claro que a conversão da leitura rápida para o gesto demanda também muita prática, mas sem a base teórica ela ficará limitada.

#3 Entender como a música funciona

Aprender teoria musical ajuda crianças, adolescentes e adultos a compreenderem como a estrutura dessa linguagem tão única funciona. A alfabetização musical permite que os alunos acompanhem o processo de criação dos compositores e que eles mesmos aprendam a compor as suas músicas. Afinal, é somente pela teoria e pela notação que um compositor comunica ao mundo como ele (a) gostaria que sua obra fosse executada.

#4 Estimular a criatividade

Para começar a criar uma música, é preciso de inspiração, é claro. Mas artistas com sólido fundamento em teoria desenvolvem um senso avançado de consciência musical, e isso melhora a criatividade, auxilia na construção de um estilo próprio e na caracterização de acordes e transições bem estruturadas.

Ser capaz de identificar padrões sonoros nas músicas que lhe agradam e nas que desagradam também abre caminhos para que o aluno crie suas próprias composições e canções de maneira lúcida.

Basta pensar na língua portuguesa: aprendemos a falar muito antes de conhecer a teoria que estrutura o idioma. Mas quanto mais uma pessoa estuda e entende de português, maior é a sua liberdade de criação, ou seja, melhor pode articular ideias e pensamentos. Por mais que inicialmente pareça que as regras e normas limitam e conformam, após absorvidos os conceitos eles tornam-se ferramentas que ampliam o potencial de expressão e comunicação.

#5 Aumentar a independência

Quanto mais o aluno entende a teoria musical, menos ele precisa de professores e orientadores para ensinar-lhe, pois adquire a habilidade de tornar-se autodidata. É claro que a atividade em grupo ou a presença de alguém para corrigir seus erros ajuda, mas conhecer teoria musical oferece mais liberdade para escolher suas fontes de aprendizado.

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O que significa “cantar à capela”?

Muito popular nos dias de hoje, o canto à capela é uma técnica musical que utiliza apenas a voz humana para executar composições, sem o auxílio de instrumentos musicais ou de recursos tecnológicos para modificar a qualidade vocal. Apesar do elevado grau de dificuldade, o resultado é belíssimo: encanta corações e toca os sentidos.

Como surgiu o canto à capela?

O canto “à capela”, ou “a capela” sem o uso da crase, vem do italiano, e quer dizer “cantar à moda da capela”. O nome revela muito sobre as origens da técnica musical, que foi desenvolvida pelos monges e membros do clérigo católico para as liturgias religiosas – apesar de também haver indícios da uma vertente bizantina nos rituais da igreja ortodoxa, outra muçulmana e outra judaica nas sinagogas.

Enquanto nas grandes catedrais, o coro era geralmente acompanhado por um imponente órgão central, nas pequenas capelas criou-se a tradição do canto baseado somente na voz humana. Por isso, a expressão “cantar a capela”, ou da forma que se cantava nas pequenas igrejas e espaços reduzidos.

O estilo surgiu na Europa e alguns relatos históricos apontam que as primeiras composições polifônicas utilizando a técnica contavam com o acompanhamento de um instrumento musical. Um exemplo clássico de música à capela deste período (e que ainda é popular) é o canto gregoriano.

Apesar da origem religiosa, compositores como Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart criaram diversas obras nesse estilo, como por exemplo a “Missa em Si Menor” (BWV 232) de Bach. Mas o grande destaque das composições foi mesmo Giovanni Pierluigi da Palestrina, que desenvolveu inclusive o estilo Palestrina de música à capela.

Enquanto as produções dos templos, igrejas e sinagogas são chamadas de canto religioso ou canto sagrado, o estilo independente de credo é conhecido por música secular. Como exemplo desta última tem-se os madrigais, uma forma de canto secular a capela muito comum no período medieval e renascentista que, em oposição à música sacra, abordava temas profanos como o amor, a paixão e a bebida com amigos.

Atualmente os cantos à capela fazem parte da rotina de diversas religiões cristãs, como católicos, batistas, menonitas, entre outros. Mas a técnica não é exclusivamente ocidental, pois há séculos templos judeus e muçulmanos também utilizam músicas à capela em suas celebrações.

Voz e imitação de instrumentos musicais

A despeito das raízes religiosas, esse estilo tem feito muito sucesso nas últimas décadas, principalmente com a incorporação de novos elementos, como a percussão vocal e a interpretação de melodias pop à moda da capela.

Mantendo a característica de contar somente com a voz humana, músicos modernos imitam o som de instrumentos para complementar performances. São cantores com muita habilidade que, sem utilizar playback ou outros artifícios tecnológicos, reproduzem perfeitamente as notas musicais da bateria, do baixo, do violão, do naipe dos metais e mesmo de efeitos eletrônicos dos DJs.

O beatbox, por exemplo, é um estilo de canto à capela bastante recente e difundido, que surgiu nos guetos dos Estados Unidos em meados dos anos 1980 e tornou-se popular na cena hip-hop mundial.

Os benefícios do coral para a saúde – mente e corpo


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