Cultura Musical: Qual a sua importância nos tempos atuais?

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.

As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.

A cultura musical

Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.

Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música.

Importância nos tempos atuais

É possível trabalhar a cidadania através da educação musical. Pois os alunos podem desenvolver sua expressão individual, traduzindo ideias, sentimentos e valores culturais através da música. Com isso cria-se uma ponte entre o universo interior e exterior do indivíduo. O que permite ainda uma melhor integração com o contexto social em que este vive. Para uma vida em sociedade, que se torna cada vez mais estressante e fragmentada, essa prática vai reduzir os efeitos negativos da modernidade.

A música também colabora para a construção de identidade de grupos minoritários e carentes. Afinal ela é capaz de dar voz àqueles que normalmente não tem espaço para expressão. O que pode afetar diretamente a autoestima dessas pessoas. Basta lembrar-se de James Brown conclamando o seu público a cantar “I’m black and i’m proud” – sou negro e tenho orgulho. A cultura musical ainda combate a alienação massificante dos meios tradicionais de comunicação. Não importa se você ouve como resultado disso uma orquestra sinfônica ou o seu grupo favorito de rap.

É fato incontestável que nenhuma outra arte possui uma resposta mais efetiva na promoção do equilíbrio fisiológico e emocional. Ou seja, a música traz bem-estar físico e psíquico àqueles que podem apreciá-la e estudá-la. E como mencionado, ela ainda colabora para o desenvolvimento saudável dos cidadãos. Seu caráter lúdico também permite que seja utilizada como ferramenta de aprendizagem. Fazer parte de um coral, ou aprender um instrumento são atividades que vão ter efeitos complementares na inclusão do aluno enquanto cidadão. Por fim, a cultura musical vai alargar nossa visão de mundo, promovendo este bem tão em falta em nossos dias: a tolerância.

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Como a cultura pode influenciar na aprendizagem?

Com a cultura passamos a entender o mundo a nossa volta de uma maneira mais crítica e harmônica. Passamos de espectadores da vida para protagonistas de nossa própria história. Percebemos como a cultura pode influenciar na aprendizagem, pois com ela entendemos que temos um papel relevante na sociedade, que independe de certo ou errado.

Ao assistirmos um coral ou uma orquestra sinfônica executando uma música de que gostamos ou que achamos bela, nos sentimos bem e confiantes. É um sentimento de esperança, em que percebemos que somos capazes de curar nossas mágoas e frustrações. Queremos, instantaneamente, fazer parte desse concerto e ser admirados por outras pessoas, inclusive, por nós mesmos.

É importante lembrar que uma das maneiras que a cultura pode influenciar na aprendizagem é fazê-la mais acessível. Pois, é considerada educação não formal, ou seja, é o conhecimento adquirido em que não precisamos frequentar a escola para aprender. Por isso, é uma educação menos burocrática, capaz de atingir pessoas de diferentes idades, crenças e valores, respeitando o ritmo e a individualidade de todos nós.

Benefícios da educação musical

Quando participamos de aulas de educação musical, seja a prática em orquestra, coral etc., nos ensinam não somente a ler partituras, sobre a vida do compositor ou o período histórico a que pertenceu. Aprendemos algo maior, a identificar outros significados que nem sabíamos que existiam.

Entendemos o real sentido de ter paciência e perseverança para executar bem as notas de cada compasso e tocar aos poucos, a partitura inteira, e dessa maneira, manter vivo o sentimento de uma época passada. Percebemos que somos capazes de fazer música e não somente barulhos desorganizados.

Aprendemos a nos concentrar e a acostumarmos o nosso aparelho auditivo a ouvir o som produzido por nós e, ainda assim, o som elaborado pelos outros, com o intuito de todos juntos, em uníssono tocarmos uma única música que só poderia ser executada em uma orquestra sinfônica ou em um coral, com suas várias vozes e com várias pessoas trabalhando em equipe.

Como a cultura pode nos fazer mais tolerantes

A maneira como a cultura pode influenciar na aprendizagem é simples, passamos a enxergar o mundo e suas diferenças com paciência, e conseguimos até respeitar pontos de vista divergentes dos nossos. Com a educação musical o indivíduo começa a apurar mais os sentidos – não somente a audição e sim vários outros, como, por exemplo, enxergar o espaço em que vive, de uma maneira mais humana e menos mecânica.

Ao percebermos que somos indivíduos únicos e especiais, passamos a contribuir para nossa comunidade, de modo a ser um todo mais harmônico e pluralizado, ou seja, em que as diferenças são bem-vindas, pois, é delas que se faz uma sociedade mais ética e coerente, com pessoas capazes de exercer a cidadania.

Além de propiciar uma visão mais sensível do mundo, a cultura pode influenciar na aprendizagem, pois, nos molda de dentro para fora e quando percebemos, somos indivíduos totalmente diferentes do que éramos, pois conseguimos desconstruir paradigmas e preconceitos existentes em nós. Percebemos que somos capazes de nos mudar, basta querer.

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Música: um grande estímulo para a criatividade.

O cérebro humano é uma espécie de computador central do corpo, cuja principal função é comandar os sentimentos e atividades exercidos por uma pessoa. É o cérebro o responsável pelos movimentos corporais, emoções, memória, fala, visão, audição, reflexão e mesmo pelo ato de caminhar.

Tal como qualquer computador, o cérebro pode ser estimulado por ações externas que irão refletir em todo o sistema, nesse caso, o nosso corpo. Exercícios físicos, alimentos, sono regular, meditação e aprendizagem de novos conhecimentos são alguns exemplos de como é possível impulsionar o funcionamento do nosso cérebro.

Mas não para por aí. Diversos estudos já comprovaram que a música, uma das artes mais importantes e sublimes criadas pelo homem, é capaz de favorecer a capacidade criativa e estimular o cérebro de qualquer pessoa. Acompanhe a seguir!

Música estimula os dois lados do cérebro

O nosso cérebro é dividido em duas metades. Cada um dos hemisférios cerebrais, como são chamados, é responsável por comandar determinadas funções. O lado esquerdo, por exemplo, controla atividades como escrita, leitura, lógica, raciocínio, linguagem e confere habilidade com números.

Já o lado direito possibilita o reconhecimento de rostos e objetos e controla a criatividade, imaginação, consciência artística e intuição. Isso não significa que os dois hemisférios não trabalhem em conjunto. Algumas funções, aliás, como a fala, são controladas pelos dois lados, o que pode ser comprovado em pessoas que sofreram lesão em um dos hemisférios e que continuaram a falar.

É aí que entra o poder da música. Psicólogos da Universidade Vanderbilt, em Nashville (EUA), concluíram que o cérebro de instrumentistas, ou seja, de músicos profissionais que possuem anos de experiência na área, é diferente do cérebro de pessoas que não têm conhecimento musical.

Para demonstrar isso, os pesquisadores utilizaram técnicas de neuroimagem, pelas quais analisaram o comportamento cerebral dos músicos enquanto eles realizavam algumas tarefas. O estudo comprovou que os músicos usam simultaneamente os dois hemisférios cerebrais com muito mais frequência do que outras pessoas, cuja atividade neural se concentra em apenas um dos lados.

Ainda de acordo com o estudo, publicado na revista Brain and Cognition, essa diferença pode estar associada ao uso independente e simultâneo das mãos para tocar um instrumento musical, bem como à integração entre melodia, ritmo e harmonia (hemisfério esquerdo) e à execução e interpretação da música (hemisfério direito).

Música e aprendizagem infantil

A música, além de auxiliar no desenvolvimento dos dois hemisférios cerebrais, tem se mostrado uma ótima maneira de despertar e desenvolver a criatividade infantil. Não é à toa que o ensino dessa arte já faz parte do currículo de muitas escolas e vai muito além de uma atividade recreativa.

A inserção da música no ensino infantil e a educação musical em si, são uma maneira de os pequenos descobrirem habilidades e pode ser muito importante para o seu desenvolvimento social e psicológico. Além disso, a música melhora a concentração e a memória, auxilia no processo de alfabetização, estimula o raciocínio matemático e é capaz de ativar áreas do cérebro que outras linguagens não conseguem.

A música, portanto, não é apenas uma reunião de sons e não se refere somente a gostos musicais ou bandas preferidas. Ela está intimamente ligada ao aprendizado e ao desenvolvimento de nossa capacidade criativa.

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Saiba a importância da música na inclusão social.

A música tem papel importante na inclusão social entre as pessoas. Não é de hoje que essa arte atua na transformação da vida de milhares de jovens no Brasil. Com as oportunidades desiguais que encontramos em nossas periferias, a arte e a cultura muitas vezes se tornam a única opção de saída de uma triste realidade que habita nosso país.

Aos que enxergam esperança, a música é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e educação do Brasil.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre isso, separamos neste post algumas questões que mostram a importância da música na inclusão social. Vamos conferir?

Muito além de uma arte, música é educação.

Entre muitas proezas, a música tem uma característica incomparável: educar. Fazer música envolve sentimento, inspiração, dom, mas principalmente muito estudo e dedicação. Por esse motivo, tudo isso é um grande aprendizado e deve ser passado aos jovens – em especial aos da favela como uma oportunidade que a escola não consegue oferecer por si só.

Face a isso, ONGs, institutos e centros educacionais usam cada vez mais esta ferramenta como a base para transformação de muita gente, e os resultados são visíveis.

Música como inclusão social

Quando citamos o termo “inclusão social”, a primeira referência que vem à mente diz respeito aos problemas de desigualdade em nossa sociedade. No entanto, o conceito pode ser estendido a outros casos, como deficiências, pessoas com dificuldade de aprendizado ou problemas psicológicos. O papel da música pode ser crucial para facilitar a inclusão dessas pessoas em um grupo e, consequentemente, mudar a forma de vida delas. Independentemente do caso, a música como inclusão social, sempre vai agregar de alguma forma e nunca o contrário.

Conheça algumas formas de como a música pode agir na inclusão social

A música tem diversas funções e existem inúmeras formas eficazes de fazer dela uma ferramenta infalível para a inclusão social de pessoas. Alguns exemplos mais comuns:

Corais

Um coral pode ser formado por cantores de diferentes idades e perfis. Além de ser uma excelente forma de aprendizado de canto, há todo um trabalho de controle e integração social envolvido.

Orquestras

As orquestras permitem o acesso a instrumentos tanto eruditos quanto populares. Envolvem aprimoramento técnico e artístico de jovens, e podem servir como base para projetos individuais ou em grupos.

Teoria musical

Esse bem cultural ainda está longe da realidade da grande maioria da população. Em sua essência, trata-se da base da educação musical, independentemente do estilo a ser praticado.

A música e a inclusão social são, indiscutivelmente, interligadas entre si. Todo conhecimento deve ser visto como patrimônio cultural de cada pessoa e precisa ser motivado entre os jovens. Vivemos em um país extremamente desigual, e ao mesmo tempo incrivelmente criativo, com uma raiz musical inigualável. É tempo de mudança e a música pode ser o caminho mais curto para tempos melhores no futuro.

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Arte e Cultura: Qual a diferença e qual a ligação?

Arte e Cultura: Qual a diferença e qual a ligação?

A Arte e a Cultura estão sempre presentes em nossos assuntos do dia a dia, mesmo que a gente não perceba realmente a sua presença. Entretanto, muita gente confunde esses dois conceitos: o que diz respeito à arte e o que diz respeito à cultura. Nesse texto, iremos falar um pouco sobre essas duas coisas importantíssimas para o nosso povo – diferenciando-as, explicando suas características e como esses dois verdadeiros patrimônios de nossa sociedade se relacionam. Conheça!

Se fossemos definir de uma forma simplificada, podemos dizer que a cultura envolve tudo o que fazemos, pensamos e sentimos. Para ter noção da importância da cultura, para que um grupo de pessoas seja considerado uma Nação, eles precisam compartilhar os mesmos valores culturais.

Isso envolve, por exemplo, o hábito das pessoas em seu cotidiano, a forma como falam, os dialetos e sotaques que desenvolvem em seus idiomas, seus hábitos alimentares e os pratos que criam, os filmes, as músicas, as obras artísticas – enfim! É o conjunto de valores, pensamentos, objetos artísticos, materiais e imateriais que fazem de nós brasileiros, ou habitantes de determinado estado, cidade ou bairro.

A arte, também de forma mais simplificada, é a representação da cultura de forma materializada. É o uso de sentimentos, mensagens e dos valores culturais para expressar essa mistura através de livros, poesias, prosas, fotos, pinturas, esculturas, instalações, exposições, filmes, entre outros. A arte costuma ser considerada de forma bastante ampla: dependendo do ponto de vista, quase tudo pode ser arte (embora aí haja muita discussão e controvérsia).

Portanto, tudo o que é arte é cultura, entretanto, nem tudo o que é cultura é arte, graças ao caráter de expressão intrínseco às manifestações artísticas. Essa é a grande diferença, mas, ao mesmo tempo, já é uma de suas principais ligações: arte e cultura são indissociáveis.

A arte depende da cultura para se expressar, e não consegue se livrar dela. Isso porque toda manifestação artística foi feita em algum momento (conjuntura histórica), por alguém (artista com predileções pessoais e culturais) e em algum lugar (com as devidas circunstâncias temporais, materiais disponíveis, clima e etc.) – tudo o que está diretamente ligado a como esse povo se enxerga e se pensa.

A cultura é mãe da arte. Por isso, muita gente se confunde e enxerga como cultura apenas as manifestações artísticas – até mesmo o poder público faz isso: as pastas governamentais (Ministério, Secretarias de Estado e Secretarias Municipais) de Cultura costumam se relacionar principalmente com a arte – vide a Lei Rouanet, nem sempre reforçando as demais facetas que a cultura assume.

Seja arte ou cultura, é importante que a sociedade civil se relacione e participe de ações para o fomento de manifestações artísticas e culturais. Apoie grupos artísticos, associações e entidades governamentais, empresas privadas e demais instituições que fomentam a arte.

Conheça o trabalho da Sociedade Artística Brasileira e os grupos artísticos por ela promovidos e apoiados. Acesse o site www.sabra.org.br e saiba mais sobre o assunto.

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Cultura: Como podemos preservar a nossa.

Cultura: Como podemos preservar a nossa

A nossa cultura está em todo lugar. Tem cultura na forma como nos vestimos, nos alimentos, comemos, na maneira como falamos, nas músicas que ouvimos, filmes que assistimos e todos os jeitos que nos comportamos. A cultura é algo vivo, que se renova e se modifica todos os dias. Entretanto, é comum também que a nossa cultura sofra ataques, sem que nem mesmo percebamos.

Já parou para pensar nisso? Neste texto, iremos falar dos principais ataques os quais sofrem a nossa cultura, e como podemos fazer para preservá-la. Confira!

Os ataques à nossa cultura

Num mundo globalizado, é comum que a nossa cultura esteja em risco diante de manifestações artísticas e culturais de lugares hegemônicos, que querem tomar o nosso espaço e a nossa identidade enquanto cidadãos. Principalmente na forma de músicas e filmes, aprendemos que o “American Way of Life” é o certo. Que a forma de se vestir dos países ricos é a mais adequada e atraente, que nosso país é pobre e que deveríamos imitar mais a lugares como Estados Unidos, França e Inglaterra.

O que esse tipo de manifestação não percebe ou comenta é que a nossa cultura é extremamente rica e diversa. Porém, carece de investimentos públicos e privados. Como resultado disso, a maior parte da população é excluída dos bens culturais, especialmente museus e teatros, vistos muitas vezes como lugares da elite.

O primeiro passo para manter a nossa cultura viva é investir, acreditar e consumir a cultura local. Prestigiar as apresentações da banda de sua cidade, por exemplo, ou ainda comparecer às peças de teatro encenadas por um grupo local, mesmo que amador. Pesquisar e conhecer sobre o trabalho dos artistas regionais e principalmente, valorizar o seu significado e a sua expressividade.

O Brasil é um país enorme, onde centenas de países e etnias do mundo todo fizeram sua morada. Por isso, você poderá conhecer trabalho de grupos tradicionais europeus, africanos e asiáticos sem muita dificuldade. Mas, acima de tudo, invista no trabalho de quem reproduz a cultura local.

Conheça as manifestações de nossa terra: o choro, o samba, a bossa nova, as encenações teatrais, os nossos filmes brasileiros (principalmente os de financiamento independente). E, sempre que possível, tenha contato e apoie também o trabalho das entidades e associações que lutam diariamente, com as próprias mãos, para manter vivas e atuantes as expressões artísticas e culturais de nossas regiões.

Apoie a Lei Rouanet e todas as empresas privadas que patrocinam e ajudam a manter com doações às instituições culturais, especialmente as que atuam diretamente na formação cultural e no preparo de novos artistas das mais diversas artes, sofisticando cada vez mais e melhorando a qualidade de nossa cultura, tanto para quem a promove, como para quem a consome.

Na prática, manter a cultura viva não é uma tarefa difícil. Basta um pouco de visão e consciência para perceber que a nossa cultura tem um valor inestimável, que cuidar dela vale a pena. Conheça o trabalho da Sociedade Artística Brasileira. Acesse www.sabra.org.br e saiba mais.