Projeto Social

Por que é importante mobilizar as crianças e jovens para projetos sociais?

Toda criança e jovem é um membro valioso da sociedade e representa um ente crítico na estabilidade de um sistema social. As organizações que fornecem serviços para as pessoas que vivem nessas comunidades—incluindo organismos públicos e ONGs—precisam envolver os mais jovens na criação de mecanismos e políticas direcionadas para o melhoramento da sociedade.

E não apenas isso, é essencial que as crianças e jovens também sejam participantes ativos do progresso social do ponto de vista operacional, se envolvendo na organização e arregaçando as mangas em projetos sociais que possam ser úteis para todos e não apenas para suas famílias. Os benefícios coletivos do envolvimento das crianças e adolescentes são imensos, e é isso que discutiremos de forma um pouco mais aprofundada no artigo a seguir.

Envolvimento de crianças e adolescentes na concepção dos projetos sociais

A participação de crianças e jovens nas escolas, ações comunitárias, mídia e instrumentos de governança ganhou apoio crescente nos últimos 15 anos. Esse interesse em seu envolvimento ativo está sendo estimulado por um maior reconhecimento da cidadania infanto-juvenil e seus direitos de expressão.

Tudo começa com o envolvimento das crianças e adolescentes na formulação e estruturação dos projetos sociais. Esse envolvimento é mais do que apenas pedir às crianças ideias e pontos de vista, está relacionado com ouvir o que têm a dizer e transformar suas ideias e sugestões em realidade. Envolver as crianças na tomada de decisões significa que elas podem influenciar algumas das coisas que as afetam e oferecer uma perspectiva diferente da dos adultos. Isso é fundamental para estabelecer um contexto de responsabilidade na execução desses projetos, o que é crítico para a continuidade do envolvimento deles.

A participação ativa

A partir do momento em que as crianças e adolescentes se sentem corresponsáveis pelos projetos sociais que afetam a sociedade em que estão imersos, as chances de que desejem participar desse desenvolvimento são muito maiores.

Fazer com que as crianças e adolescentes participem dos projetos sociais oferece uma série de benefícios, tanto para estes como para a sociedade como um todo.

Esta é uma oportunidade importante e pouco valorizada para entender melhor as questões e necessidades das crianças e adolescentes, que, ao mesmo tempo, se transformarão em adultos com um forte senso de responsabilidade social. As crianças e adolescentes trazem novas perspectivas e conhecimento para desenvolver políticas, serviços e programas mais eficazes, incluindo perspectivas de planejamento e execução/implementação para construir projetos sociais mais inclusivos e democráticos.

Benefícios para as crianças e adolescentes

As crianças e adolescentes, individualmente e como parte do Brasil, ganham muito com a participação em projetos sociais, pois aumentando sua confiança, habilidades e conhecimento, melhorando o entendimento dos processos de tomada de decisão e como o trabalho pode alcançar o benefício coletivo e melhorar a vida da sua comunidade imediata e de pessoas ainda mais carentes que elas—o que oferece uma nova perspectiva sobre o mundo.

Benefícios para a sociedade

A sociedade como um todo também se beneficia por ter crianças e adolescentes participando da tomada de decisões, uma vez que encoraja a cooperação entre diferentes grupos etários—o que é essencial para a democracia efetiva—, reforça os benefícios da participação e o valor da contribuição social, construindo uma sociedade mais justa para todos.

Ação social X Relação social

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Pixinguinha

Vida e obra

Alfredo da Rocha Vianna Jr., apelidado de “Pixinguinha”, teve um papel de destaque no desenvolvimento regional do choro, como são chamados os pequenos grupos típicos desse gênero caracterizado por qualquer pequena orquestra com um instrumento solo que tocasse música popular, especialmente ao ar livre.

Flautista virtuoso em tenra idade, Pixinguinha compôs sua primeira música aos 13 anos, o choro “Lata de Leite”, dedicado a seus amigos com quem costumava roubar latas de leite da frente das casas vizinhas.

Começando com os pequenos grupos parecidos com câmaras que já eram comuns e utilizavam flauta, violão e cavaquinho, Pixinguinha modificou sua estrutura e criou o que seria seu grupo fundamental, Os Oito Batutas. Com esse conjunto revolucionário, introduziu no Brasil instrumentos de jazz como trompete, trombone, saxofone e banjo, além da variada percussão brasileira.

No artigo a seguir, você vai conhecer mais sobre a vida e obra desse grande ícone da música popular brasileira.

Boa leitura!

Primeiros anos

Nascido em Piedade, no subúrbio carioca, em 23 de abril de 1898, dia de São Jorge, Pixinguinha foi um mestre reconhecido da flauta, com vários discos lançados e certo reconhecimento internacional.

Depois de conhecer São Paulo e Minas em 1920, Os Oito Batutas foram convidados a trabalhar no cabaré Assírio do Theatro Municipal, acompanhando as apresentações de Duque e Gabi, um casal de dançarinos que ficou famoso na Europa dançando ao maxixe, derivado do Lundu e um precursor direto do choro. Por sugestão de Duque, o milionário Eduardo Guinle, um grande admirador dos Batutas, decidiu patrocinar o grupo para uma turnê na Europa.

Chegaram a Paris no inverno de 1922 para tocar no cabaré Scheherazade. Com a principal preocupação de simplesmente ter seu som ouvido nas amplas salas parisienses (que eram bem maiores que as cariocas), Pixinguinha passou a pensar em um instrumento com um som mais potente. Por causa disso, ele comprou um sax soprano Selmer, introduzindo este instrumento no gênero do jazz brasileiro.

O nascimento de uma nova era para a música brasileira

Em 1926 tornou-se diretor da Orquestra do Teatro Rialtoa. Dois anos depois, Pixinguinha dissolveu os Batutas para assumir novos compromissos. Em 1928, gravou “Carinhoso”, com críticas que diziam que a harmonia era “americanizada demais”. A outra diferença em seu estilo que irritaram os puristas foi a mudança formal do esquema de três partes tradicional no choro para um com uma introdução de duas partes separadas.

No mesmo ano, organizou a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, que iniciou seu sucesso como orquestrador. Pixinguinha foi um dos primeiros a escrever arranjos para a música brasileira, especialmente na forma de marchas carnavalescas, inicialmente para a Transmissora Radio, e depois de novembro de 1929, para o recém-nascido Victor Talking Machine. Co. do Brasil.

Trabalhando com talentos como Heitor dos Prazeres, João Da Baiana, Radamés Gnatalli, Luís Americano e Tute, Pixinguinha estava criando uma nova fase na música brasileira.

O final da carreira

A bossa nova do final dos anos 50 trouxe consigo os bons e tradicionais valores da música brasileira, e Pixinguinha teve a oportunidade de usar sua vasta experiência com o gênero na criação da trilha sonora do filme Sol Sobre a Lama, junto com Vinícius de Moraes.

Mas logo, em 1964, ele sofreria o derrame que faria com que se aposentasse da música popular brasileira. E a paz seguiu em sua rotina, encontrando seus amigos no Centro do Rio e dormindo cedo, até a morte de sua amada Albertina, em julho de 1972.

Em 17 de fevereiro do ano seguinte, ele saiu para batizar um de seus netos. Ele estava na igreja em Ipanema por volta das 16 horas. Depois de algum tempo conversando com a família, ele começou a se sentir mal. Às 16h30 horas, o pai da música popular brasileira morreu na Igreja da Paz, aos 74 anos.

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Cultura do consumo

Você já ouviu falar nesse conceito?

Consumir: algo extremamente corriqueiro e comum para a nossa rotina diária. Estamos a todo tempo comprando, consumindo, descartando e recomeçando o ciclo. Esta é a chamada cultura do consumo. Você já ouviu falar nesse conceito? Neste texto iremos tratar sobre a cultura do consumo e os efeitos deste contexto para a nossa realidade enquanto seres humanos. Quer saber mais? Confira conosco!

Cultura do consumo: comprar, comprar e comprar!

Se pararmos para pensar em nosso dia a dia, iremos perceber que a maioria dos nossos sonhos estão associados à aquisição de determinados bens e ao acúmulo de dinheiro. Alguns dos maiores objetivos das pessoas são: comprar um carro, comprar uma casa, ter um bom celular, um bom computador, possuir roupas preferencialmente de boas marcas e os melhores móveis e eletrodomésticos para a nossa residência.

Refletindo um pouco mais, percebemos que não precisamos necessariamente de todos estes bens para sermos felizes, mas a luta diária para juntar dinheiro e comprá-los é uma das ações que dá sentido à nossa rotina diária, baseada em acordar, trabalhar, descansar e trabalhar novamente.

Embora isso pareça ser um dos efeitos do capitalismo, a cultura do consumo é anterior a este modo econômico, e foi na verdade um de seus motivadores: até mesmo anteriormente à revolução industrial, o colonialismo e o imperialismo europeu permitiram à sociedade ocidental ter acesso a uma série de bens e serviços que as pessoas desejavam adquirir: tabaco, frutas, louças, roupas, espetáculos culturais, livros, entre outros objetos.

Conforme as pessoas desejam cada vez mais comprar esses bens, mais pessoas passaram a produzi-los, e o consumo se tornou um verdadeiro moldador da vida moderna. Hoje, a cultura do consumo é parte de nós e dificilmente deixará de ser.

A cultura do consumo e suas consequências

São várias as consequências da cultura do consumo para a sociedade. Uma delas é a obsolescência programada: os bens produzidos pela indústria têm vida útil limitada, para que as pessoas possam usufruir deles e, depois, comprar novamente estes mesmos produtos. É por isso que é muito comum as pessoas trocarem de aparelho celular a cada um ou dois anos, ou sempre adquirir carros novos à medida do possível.

Embora os bens sempre apresentem um desgaste natural com o uso, a indústria passou a explorar de maneira consciente a cultura do consumo, encurtando a vida útil dos bens e convencendo as pessoas a comprar novos produtos a partir da publicidade e da propaganda que está constantemente em contato com clientes em potencial. O mercado precisa disso para sobreviver, gerar empregos e renda.

Para o meio ambiente, a cultura do consumo é extremamente negativa, pois gera uma quantidade absurda de lixo e produtos descartados incorretamente. Enquanto a reciclagem e o reaproveitamento de materiais ainda são bastante baixos, o consumo vai deixando uma marca inconfundível nos lixões mundo afora.

Embora a cultura do consumo ainda seja parte integrante de nossas vidas, muitos lugares já experimentam novos modos de consumir, baseados no uso compartilhado de bens, na locação e na aquisição de serviços, ao invés da compra de novos produtos – bicicletas compartilhadas, aplicativos de carros, serviços de streaming para vídeos e músicas, entre outros.

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Origem da Orquestra

Curiosidades sobre a origem da orquestra que você precisa conhecer

Nem sempre o nome orquestra significou o que é hoje, um conjunto de instrumentistas regidos por um maestro. Esse é apenas um dos fatos curiosos que podemos listar sobre essa obra musical que conhecemos hoje. A origem da orquestra carrega interessantes histórias a respeito de como eram as apresentações e a sua configuração.

Pensando sobre as características das orquestras, há vários itens que mudaram ao longo do tempo, seja por modernização ou mesmo necessidade de atender à composição musical. Apesar disso, outros padrões são mantidos até hoje, como a organização dos instrumentistas de acordo com uma sequência específica.

Veja algumas curiosidades a respeito da origem da orquestra!

A origem da palavra orquestra

Inicialmente o nome orquestra era correspondente ao espaço à frente do palco, no qual ficavam os instrumentistas, coristas e também eram realizadas as danças pelos bailarinos. Essa formatação foi nos primórdios do teatro grego. Posteriormente, os mesmos espaços eram destinados ao grupo de músicos e aos poucos se transformou no próprio nome dessa organização.

O número de músicos aumentou

As primeiras orquestras tinham poucos músicos em sua formação, foi apenas com a ação de Carlos Monteverdi que o número cresceu para 36 e posteriormente, no século XVIII, com o francês Rameau que desejou uma composição de 47 músicos. O consagrado Beethoven, integrou a quantidade de 60 músicos para compor a sua orquestra, isso durante o século XIX.

Para a quantidade que temos hoje, cerca de 80 a 100 músicos, foi preciso iniciativa de Berlioz. O compositor hoje que determina a quantidade músicos que vão compor a orquestra pois isso depende das ideias musicais. Há exceções como as orquestras barrocas, que por si só são de formações pequenas.

Orquestra Filarmônica e Orquestra Sinfônica

O que diferenciava esses dois tipos de orquestras eram o teor profissional que teriam, sendo a Sinfônica vista como profissional e a Filarmônica como amadora. Esse tipo de concepção foi alterado no século XX, que transformou as duas nomenclaturas como de grupos compostos de profissionais.

A diferenciação que temos hoje é em relação à Orquestra Sinfônica ser pertencente ao Estado e a Orquestra Filarmônica ser normalmente originada de instituições privadas, como escolas ou empresas; que n]ao possuem fins lucrativos mas são financiadas por essas instituições.

A Orquestra de Câmara

As primeiras orquestras, que eram compostas por menos instrumentistas, como já mencionamos, hoje são organizações menores chamadas de Orquestras de Câmara. Normalmente essas formações menores são compostas de estudantes e possuem um regente, além disso, a sua formação pode ser até menor que 15 pessoas.

Essas são algumas das curiosidades sobre a origem da orquestra. Com essas informações você consegue entender melhor algumas características e também saber qual foi a origem da orquestra. A orquestra é um importante instrumento de promoção de cultura, tanto para aqueles que entram em contato como apreciadores quanto aqueles envolvidos na prática dos instrumentos e composição.

E você, já fez parte de alguma orquestra como instrumentista? O contato com a música proporciona ampliar os horizontes e traz ótimas consequências, como disciplina e persistência.

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Música e saúde

Música e saúde: qual a relação?

Quem nunca sentiu os ânimos renovados ao ouvir uma música agradável ou ao cantar sozinho em casa ou no carro? A música é capaz de ter efeitos incríveis no bem-estar dos indivíduos. Mas, pode ir muito além de alguns momentos de diversão e descontração. Através dela podemos cuidar da nossa saúde, prevenindo e tratando diversas enfermidades físicas, mentais e emocionais.

Esse grande poder curativo da música é reconhecido cientificamente. Diversos estudos e pesquisas comprovam sua eficácia para tratar problemas cardíacos, psicológicos e neurológicos. Além de reduzir níveis de dor, recuperar movimentos e funções perdidos em acidentes e melhorar a socialização, a expressão e a autoestima.

Musicoterapia

Foi só no fim da Segunda Guerra Mundial que começou a se estabelecer um ambiente propício para o estudo dos efeitos da música na saúde. Na ocasião, músicos foram levados aos hospitais para tocar, com o objetivo de auxiliar no tratamento e na recuperação dos feridos americanos. Obtendo resultados positivos, as autoridades médicas do país resolveram criar uma habilitação para profissionais utilizarem a música como recurso terapêutico.

Assim, em 1944, surgiu o primeiro curso de musicoterapia, oferecido pela Universidade Estadual de Michigan. Esse tipo de terapia utiliza a música e seus elementos para prevenir e tratar doenças e pode ser realizada individualmente, em grupo ou em família.

Benefícios para a saúde

A música faz muito bem para a saúde. Através das suas ondas sonoras, penetra nossos ouvidos e chega até o cérebro, causando diversas reações. Quando utilizada de forma estratégica, as respostas desencadeadas pela música podem reduzir a dor e desacelerar os batimentos cardíacos e a respiração, reduzindo o risco de problemas cardíacos e diminuindo o estresse e a ansiedade, além de melhorar o sistema imunológico.

A música influencia o nível de hormônios como oxitocina (empatia, orgasmo), cortisol (estresse, excitação) e testosterona (agitação, agressividade). Também libera neurotransmissores no cérebro, como a serotonina (regula humor, sono, apetite, ritmo cardíaco) e a endorfina (sensação de bem-estar, euforia).

O bem-estar sentido pelo paciente e a redução da dor podem reduzir a necessidade de medicamentos após cirurgias. A música também acelera a recuperação e a reabilitação em diversos casos, como acidentes e AVCs (acidente vascular cerebral), pois tocar instrumentos trabalha a coordenação motora. A música ainda ajuda os pacientes a se expressarem, evitando problemas emocionais, ligados ou não às doenças que enfrentam, trabalha a memória e reduz a tensão muscular.

No Brasil

Aqui, o primeiro curso de graduação em musicoterapia só teve início em 1972. Hoje a música é bastante utilizada para beneficiar a saúde no Brasil em centros de reabilitação, APAEs (Associação dos Pais e Amigos do Excepcionais), Centros de Referência de Assistência Social e Caps (Centros de Atenção Psicossocial).

Em muitos hospitais, grupos de voluntários visitam pacientes para tocar e cantar juntos, levando alegria e auxiliando no tratamento. Outras pesquisas e experiências têm utilizado a música como terapia. O Hospital Israelita Albert Einstein se associou ao Spotify para oferecer playlists aos pacientes e visitantes, que fazem uma avaliação da experiência. O resultado será usado para estudos sobre como a música proporciona bem-estar e saúde.

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Qual a lógica da posição dos músicos em uma orquestra?

Uma orquestra sinfônica ou filarmônica costuma ser composta por cerca de 100 músicos que tocam os mais variados instrumentos. Com tanta gente e instrumentos em cima do palco, a organização precisa ser feita de forma lógica para que a orquestra não seja uma bagunça tanto no aspecto visual quanto sonoro. A maior parte das orquestras segue uma organização padronizada, com apenas pequenas diferenças no posicionamento ou na presença de determinados instrumentos.

Organização

Se pode haver uma ou outra variação de acordo com a orquestra, todas elas agrupam instrumentos do mesmo tipo, dividindo-os nas seguintes categorias:

• Cordas: podem ou não ter pianos e/ou harpas. A composição costuma ter de 12 a 16 primeiros violinos, os segundos violinos são formados por 10 a 14 componentes. 6 a 8 contrabaixos, 8 a 12 violoncelos e 8 a 12 violas terminam de compor o grupo.

• Sopro: existem dois grupos, os de madeira e os de metal. Uma tuba baixa, 4 trombones, 4 trompetes e 6 trompas costumam compor o grupo de instrumentos de metal, sendo que é comum também o uso de um saxofone. É pouco comum, mas orquestras também podem contar com um órgão. Já os instrumentos de sopro feitos de madeira são compostos geralmente por 3 flautas (também podem ser de metal), 3 clarinetes, um pícolo ou flautim, 3 oboés, 3 fagotes, um corne inglês, um contra fagote e um clarinete baixo.

• Percussão: é o grupo que mais varia. Costumam fazer parte da formação triângulos, pratos, xilofone, gongo, bumbos, tímpanos, tambores, timbales e outros instrumentos.

Padrão

Nas organizações mais comuns em todo o mundo as orquestras costumam se configurar da seguinte forma: na primeira fileira, da esquerda para a direita, os primeiros violinos, os segundos violinos e a seguir outros instrumentos de cordas maiores, como violoncelos, e os contrabaixos ficam mais atrás. Quando há piano ou harpa, ficam posicionados logo atrás dos primeiros violinos.

Já os instrumentos de sopro se localizam nas fileiras seguintes da região central do palco. Instrumentos de metal, que têm o som mais encorpado, são dispostos mais ao fundo. Para completar, os instrumentos de percussão ficam nas últimas fileiras do palco. O condutor ou maestro está localizado na frente de todos os instrumentos, bem no centro do palco.

Critérios

Alguns critérios são levados em consideração para que as orquestras sigam essa disposição padrão:

• Estética: visualmente, faz sentido agrupar instrumentos similares. Além disso, é preciso considerar como o público vê o palco, por isso instrumentos menores ficam nas primeiras fileiras.

• Compatibilidade: o agrupamento de instrumentos similares também se justifica pelo fato de projetarem a mesma frequência sonora. Essa organização também auxilia os músicos que tocam os mesmos instrumentos ou parecidos a se acompanharem.

• Acústica: quando colocados na frente, sons mais cheios (tuba, tímpano) podem se sobrepor a sons mais finos (violinos). Assim, instrumentos com mais força na sonoridade são posicionados mais atrás. Quanto maior a sonoridade, mais para trás eles ficam. Instrumentos com frequências próximas também podem se sobrepor e causar sons indesejados, então devem ser estrategicamente posicionados.

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