A importância do ensino das artes na escola

Há quem pense que a função da escola é focar em disciplinas extremamente pragmáticas para preparar os alunos para um mercado de trabalho igualmente prático. Essa cultura, infelizmente, leva a um menosprezo por outras áreas do conhecimento, como filosofia e artes, por exemplo. Mas, afinal, ensinar arte na escola é realmente importante? Não é perda de tempo? Traz benefícios? É esse assunto que abordaremos hoje.

As razões pelas quais o ensino da arte é essencial são muitas. Primeiramente, porque conhecer e entender do assunto está diretamente relacionado à compreensão da trajetória da humanidade como um todo. As manifestações artísticas nunca são deslocadas de um contexto social e da época em que estão inseridas.

Assim, a pintura rupestre, que é estudada como arte, revelava os hábitos do homem pré-histórico, especialmente em busca do alimento. A arte renascentista mostra como o humanismo virou tendência a partir do Renascimento, com o homem sendo colocado no centro de tudo, como elemento decisivo para a sua própria trajetória, em oposição ao teocentrismo vigente até então. A arte barroca, que surgiu logo em seguida aos movimentos de reforma religiosa, revela a dualidade vivida pela sociedade a partir do século XVI: a espiritualidade em oposição ao racionalismo.

Os exemplos citados acima são apenas alguns que ilustram e comprovam a teoria de que a arte é fundamental para o entendimento das transformações históricas e sociais que perpassam a humanidade. Só isso já seria motivo suficiente para que ela devesse ser obrigatoriamente ensinada nas escolas, da educação infantil até o ensino médio. Diferente do que muita gente pensa, portanto, a arte tem, sim, um aspecto pragmático.

No entanto, não para por aí! Tanto pragmatismo é importante na formação de bons profissionais, mas a função da escola também é nunca se esquecer de que mais do que profissionais, ela está ajudando a formar seres humanos. Entender arte na teoria e na prática é essencial para que crianças e jovens aprimorem, aos poucos, a sua capacidade de expressar pensamentos e emoções, elaborando-os de uma forma saudável.

Seja por meio de uma pintura, escultura, música ou poema, a arte ensina diferentes linguagens e, com isso, auxiliam na capacidade de comunicação do ser humano. Produzir arte é extravasar sensações e expor os efeitos da interação do indivíduo com o mundo que o rodeia. Apreciar arte buscando entender o que ela transmite é adquirir, pouco a pouco, sentidos mais apurados para apreender o que o outro tem a dizer. E isso, certamente, vai ajudar na formação de cidadãos e seres humanos melhores.

Arte é história (sendo impossível dissociar a história da humanidade da história da arte); é expressão de ideias e sentimentos; é respeito às diferenças e às distintas formas de pensar; é apreciar o belo por si só, estando ou não vinculado a conteúdos simbólicos e cheios de significados. Arte é vida, é alma e é um exercício de autoconhecimento. Se dar vazão a tudo isso não é uma das muitas responsabilidades da comunidade escolar, então o sentido do conhecimento realmente precisa ser revisto.


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Por que as escolas deveriam investir em um coral?

Curso de Musicalização Infantil

A relação do homem com a música começa antes mesmo de ele nascer, pois é ainda na barriga da mãe que começa a ter as primeiras percepções de sons, estabelecendo conexões cognitivas.

Portanto, é importante que ainda na infância a criança desenvolva vínculo com a música, não somente porque é uma fase em que o aprendizado é assimilado com maior eficiência, mas porque através dela que podemos promover inclusão e integração social. Dentro desta perspectiva, incentivar que elas estejam dentro de um curso de musicalização infantil prepara para aquisição de conhecimento e também para a vida.

Durante a infância, as crianças têm facilidade de apreender o gestual preciso quando se toca instrumento, descobre os timbres e harmonias, repete melodias, acompanha os movimentos rítmicos usando o corpo e começa a desenvolver o prazer em ouvir música, elegendo gêneros favoritos.

Através da brincadeira e do lúdico, elas estabelecem relações afetivas com a música, que vai lançar as bases para a construção do social, e de maneira orgânica conhecer o mundo através do contato e escolha de repertórios, por trabalhar com a história, tradição e personalidades que representam movimentos, regiões geográficas e gêneros musicais.

Na Sociedade Artística Brasileira, o aluno tem contato com os seus direitos sociais por meio da interação que a instituição promove com a comunidade, a partir de ações que são planejadas, continuas, permanentes e gratuitas, possibilitando a participação de todos. Apoiar estas crianças, em que muitas delas vivem situações extremas de pobreza e desestrutura, resgatando a esperança, a autonomia, o relacionamento comunitário e familiar, além de abrir horizontes para o futuro com inclusão em mercado de trabalho são os objetivos da SABRA através de suas orquestras, oficinas e cursos, como o de musicalização infantil.

Dentro do curso se compreende que mesmo que a criança tenha um contato musical variado, advindo do que ela escuta ou tem contato em casa, na escola e nos ambientes em que frequenta, tudo isso, toda essa história e bagagem lançam bases que interferem no que elas são e em onde querem e sonham chegar. Esta é a essência da SABRA e as práticas que o curso de musicalização promove ao auxiliar na descoberta da identidade, autoestima, cidadania e convívio familiar e em comunidade.

O curso proporciona rodas de cantoria e contação de histórias, a experimentação de instrumentos, danças e conceitos básicos sobre melodia, ritmo, notas, timbres, harmonia e métrica. Sempre focados em que o resultado seja que as crianças possam interpretar, criar e apreciar o som e a música.

Todo o trabalho é feito procurando diferenciar o repertório musical, explorando desde a música clássica, que abrange a maioria das coes da SABRA, até a música popular brasileira, cancioneiro regional, indígenas e oriundas de outros países desde o oriente, africano, latino e europeu.

Platão em seus escritos afirmou que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”, por isso ela abre um campo imenso de estudo e pesquisa. Portanto, com base nessas pesquisas, as crianças que aprendem musicalização desde o princípio apresentam melhor desempenho na escola e na vida, esperança de futuro melhor para eles.


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Musicalização Infantil: importante ou fundamental?

Notas Musicais: representação e características sonoras

Notas musicais: conheça suas características e representações!

Notas musicais são os elementos mínimos de um som formado por uma vibração única do ar. O ouvido capta essa vibração e processa um som ao cérebro, que por sua vez atribui a cada frequência uma nota diferente.

Neste artigo você entenderá de modo simples quais são as notas musicais, suas características sonoras e como são representadas. Confira:

Quais são as notas musicais?

Existem 7 notas musicais: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI. Essa classificação monossilábica das notas foi inventada pelo regente e monge italiano Guido D’Arezzo, baseado em seis frases do texto de um hino a São João Batista, onde cada frase era cantada um grau acima da escala.

Funcionam como um alfabeto musical, e cada nota agrega a própria frequência do seu som. Os arranjos das notas, juntas, formam uma composição musical que resulta na melodia.

Como as notas são escritas?

As notas musicais podem ser representadas em uma partitura, cifra ou tablatura. As partituras são compostas por cinco linhas (ou pautas e pentagramas), e nelas são escritas as notas para representar a melodia composta.

As cifras são um tipo de representação mais simplificada, onde cada nota refere-se a uma letra e a representa como o nome dos acordes:
C = DÓ
D = RÉ
E = MI
F = FÁ
G = SOL
A = LÁ
B = SI

As tablaturas, por sua vez, são um método usado para transcrever as notas do modo como são tocadas nos instrumentos de corda (como violão, baixo ou guitarra). Ela indica qual corda e qual casa deve ser tocada para emitir determinada nota.

Símbolos musicais

Além das notas, você também encontra símbolos musicais dentro das partituras. São elas as claves (de Sol, Fá, Dó e de percussão), marcas de interrupção, pausas, acidentes, compassos e as próprias notas. Cada símbolo representa uma parte que, no todo, resulta na música com notas, ritmo e tempo.

Características sonoras

Cada nota também possui características sonoras específicas. São elas:

– Intensidade
Trata-se do volume das ondas sonoras, relativo ao nível da pressão e da energia presente nas vibrações das ondas.

– Altura
De acordo com a altura é classificada a frequência das ondas sonoras, podendo ser grave ou aguda. Os graves possuem baixa frequência, enquanto os agudos possuem alta frequência.

– Timbre
Quando uma mesma nota é tocada em um violino e um piano, por exemplo, cada instrumento possui um timbre diferente. Esse timbre muda a percepção da nota, sendo possível identificar de qual instrumento ela está vindo.

– Duração
A duração pode ser classificada como o intervalo de tempo de uma nota musical ou o tempo de pausa entre duas notas.

– Escala
Por último, a escala é a frequência ordenada do som. Ou seja, é a sequência repetida das sete notas (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si) de modo ascendente ou descendente.

Quer saber mais sobre música ou até mesmo aprender a tocar algum instrumento? Então continue acompanhando as dicas do nosso blog e não perca a oportunidade de conhecer mais sobre esse maravilhoso e apaixonante mundo na SABRA!


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Partitura musical

A história da cultura brasileira

Se podemos definir a história da cultura brasileira em uma trilha sonora, a trilha é essa: “Muitos brasis”, de Adelmário Coelho. Rica por abordar os diversos tipos de brasis, a música de Adelmário Coelho é capaz de sintetizar a formação cultural de nosso país, revelando os traços de um Brasil que é, ao mesmo tempo, formado por elementos culturais de diversas etnias. E é exatamente isso que faz o Brasil brasis.

Mesmo que a música de Adelmário Coelho dê conta do recado por si só, vamos tentar nos aprofundar um pouco mais. Continue a leitura deste texto e venha conosco nos aprofundar no espetáculo multicultural brasileiro.

Formação histórico-cultural Brasileira

De acordo com os historiadores, o Brasil é formado histórica e culturalmente por quatro grupos sociais: os indígenas, os africanos, os portugueses e os imigrantes. São, basicamente, esses quatro grupos sociais que fundaram o Brasil que conhecemos hoje, tanto em sua dimensão social como cultural.

Vamos nos aprofundar um pouco em cada grupo social, buscando investigar a contribuição de cada um para história cultural do Brasil.

Contribuições da cultura indígena

A cultura indígena deixou uma grande contribuição para a história cultural do Brasil, em diversas áreas. Geneticamente, formou o caboclo, a partir da relação entre branco e índio. Na linguagem, contribuiu para o vocabulário. Sabe a Ilha de Itamaracá, em Pernambuco? O termo “Itamaracá” foi uma das contribuições indígenas no campo da linguagem.

Também introduziu e fez permanecer até hoje lendas urbanas folclóricas, como o Saci-pererê e o Boitatá. Além disso, deixou grande legado na culinária, sobretudo na região norte, onde existem pratos indígenas como o Tucupi e o Tacacá.

Contribuições da cultura africana ou dos negros

Trazidos para o Brasil para servir de mão de obra escrava, os africanos trouxeram consigo elementos de sua cultura, como costumes, ritos religiosos e dialetos.

Entre os diversos estados do Brasil, Salvador foi um dos que mais recebeu a influência da cultura africana, tão que hoje essa cidade é conhecida como afro-brasileira, exatamente por ostentar diversos elementos culturais da África, tanto na culinária como nas manifestações religiosas e artísticas. O famoso acarajé é um prato tipicamente africano.

Contribuições da cultura portuguesa

Entre todas as etnias com as quais o Brasil se envolveu ao longo de sua história, a cultura portuguesa é considerada como aquela que mais contribuiu para a sua formação sociocultural. A começar pela língua predominante que falamos: o português. O grande legado dos portugueses.

Para além da língua, os portugueses fizeram o que muitos chamam de “transplantação cultural”, penetrando as antigas colônias e deixando o seu legado na religião, na agricultura e na forma como desenvolvemos as nossas cidades e festas. As festas juninas que ocorrem no Nordeste são herança dos portugueses.

Contribuições da cultura dos imigrantes

No Brasil, segundo os historiadores, as primeiras imigrações ocorreram por volta de 1808. Foi a partir dessa época que o Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul, passou a receber povos de diversos lugares do mundo, como alemães, italianos, espanhóis, poloneses, etc.

E, claro, como era de se esperar, esses povos trouxeram consigo elementos de suas culturas. Algumas de suas principais contribuições culturais incidiram sobre a arquitetura, culinária e festas regionais gaúcha. A macarronada e a pizza são algumas das iguarias que foram trazidas pelos imigrantes, especialmente pelos italianos.

Tentamos, ainda que de forma sucinta, apresentar alguns dos principais aspectos da história da cultura Brasileira.

Contudo, entendemos que ainda tem muito o que se discutir sobre esse tema, especialmente na era da informação, em que todas as pessoas têm acesso a outras culturas através das TICs, formando o que alguns intelectuais vêm chamando de uniformização cultural.

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3 escritores indígenas que você precisa conhecer

Curso de Iniciação à Regência Sinfônica

Inserir um jovem na música gera muitas consequências positivas para o seu desenvolvimento pessoal, profissional, social e cultural. Porém, muitas vezes é difícil seja por falta de opção ou condições. Felizmente, a SABRA oferece um curso gratuito de Iniciação à Regência Sinfônica, que tem objetivo de inserir crianças e adolescentes nesse tipo de atividade cultural.

Para saber mais, vamos ver um pouco sobre o curso, além de seus benefícios.

O Curso

O Curso de Iniciação à Regência Sinfônica tem como objetivo facilitar a integração social e cultural de jovens em situação de risco, através de um contato com a música clássica. Além disso, as aulas buscam ensinar ao aluno certas características positivas que irão acompanhá-lo para toda a vida.

Para ajudar na inicialização da educação musical a SABRA mantém a Orquestra Sinfônica de Betim que, além de trazer um importante aspecto cultural para uma parte da população, beneficia jovens com aulas próprias e apoio de profissionais das Orquestras Sinfônicas e Filarmônicas de Minas Gerais e do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.

Os Benefícios

O curso de iniciação à regência sinfônica tem diversos benefícios. Em primeiro lugar, é uma excelente maneira de introduzir os jovens à música e aproveitar as suas consequências. O estudo musical tem um impacto positivo no desenvolvimento tanto de crianças quanto de adolescentes. A arte trabalha partes específicas do cérebro, pois envolvem criatividade e capacidades cognitivas.

A socialização também é um benefício interessante de inserir uma criança nesse tipo de atividade. Uma orquestra sinfônica é o produto de todos os músicos agindo em conjunto e com sincronia e, portanto, ensina às crianças e adolescentes, desde cedo, que é fundamental trabalhar em equipe, uma característica importante para a toda a vida profissional.

Além disso, a condição de regente invoca certos aspectos de liderança, promovendo no aluno uma facilidade em estar no centro das atenções do público, podendo ter influências positivas no futuro. Essa experiência pode ajudar a eliminar ou diminuir um dos problemas mais comuns em crianças e pessoas de um modo geral, o medo de falar em público. Sem falar ainda, do aumento natural de confiança.

Disciplina

A disciplina também é uma boa consequência do curso de iniciação à regência, pois esta é uma característica muito necessária para o funcionamento perfeito de uma orquestra. E como regente, o aluno está em posição de responsabilidade, pois ele está encarregado da performance.

Mesmo sem pensar nos aspectos mais profissionais dessa atividade, os benefícios práticos também são ótimos. A inclusão social e cultural de famílias, crianças e adolescentes em uma comunidade positiva traz boas consequências. Os alunos formam amizades de maneira mais fácil, pois esse tipo de atividade leva a cooperação e um compartilhamento de gostos em comum.

Além do exercício de todas essas características que vão ter um impacto positivo por toda a vida, o curso pode ainda se tornar uma opção profissional, levando a uma carreira de condutor.

Vale lembrar que todos esses benefícios são gratuitos, pois a SABRA é uma organização civil sem fins lucrativos.

Conheça 5 aplicativos para reconhecer música


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Curiosidades sobre a arte da regência

A influência da música na atividade física

Na atualidade, tornou-se comum o uso da música na atividade física. Seja na academia ou naquela simples corridinha à beira-mar, o uso da música sempre se faz presente.

No entanto, você já se perguntou o porquê essa prática é tão recorrente? Nunca perguntou? Então, é que a música é capaz de influenciar no desempenho da atividade física. Não sabia disso? Pois continue a leitura e saiba da importância da música para a atividade física.

O que diz a ciência sobre isso?

Sustentados em questionamentos como “qual é a relação da música no exercício físico?” e “a música é capaz de exercer influência no desempenho de quem pratica atividade física?”, dois pesquisadores da Universidade Estadual Paulista resolveram empreender um estudo visando responder essas hipóteses.

E, como era de se esperar, os resultados dessa pesquisa não foram outros, que não corroborar com a tese de que, de fato, a música exerce grande influência sobre o perfil psicofisiológico das pessoas enquanto elas praticam atividades físicas.

Isso pelas seguintes constatações:

A) O ritmo, a melodia, o timbre, as batidas da música são capazes de afetar todo o organismo humano, de forma psicofisiológica, e isso contribui para que o ser humano entre no ritmo da música e seja, de certo modo, “arrebatado”;

B) As músicas são como fontes de energias que estimulam o movimento interno e externo do corpo, ajudando-o em diversas atividades esportivas e físicas;

C) A música, em todas as sociedades ou temporalidades, sempre foi uma facilitadora da ação humana;

D) A música é capaz de amenizar a dor e o cansaço das atividades físicas, assim como prolongá-las, deslocando a atenção das pessoas para algo mais prazeroso.

A influência da música na atividade física em números

Buscando mensurar na prática se de fato a música exercia alguma influência na atividade física, Mônica Santos, professora da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB), aplicou um teste com indivíduos que caminhavam na quadra poliesportiva da UESB, com uma dimensão de 40m por 20m.

O teste consistiu em avaliar o desempenho daqueles que escutavam música enquanto caminhavam e daqueles que não escutavam.

Valendo-se de dez amostras, a pesquisa concluiu que aqueles que ouviam música obtiveram um desempenho superior em relação aos que não ouviam. Os que escutavam música chegaram a caminhar em média 2.540 metros enquanto os que não escutavam apenas 2.446 metros.

O gosto musical é também fator de desempenho na atividade física

Além da variante mencionada anteriormente, a pesquisa também levou em consideração o gosto musical e como esse fator colabora para a performance da atividade física.

Com base no mesmo teste, a pesquisa concluiu que entre os gêneros musicais axé, dance e rock, este último se sobressaiu no que diz respeito ao desempenho dos indivíduos na atividade física. Os indivíduos que ouviram rock caminharam em média 2.540 metros, já os que ouviram axé e dance caminharam 2.500 e 2.352, respectivamente.

Certamente, quando a música deixa de ser um estímulo agradável, o desempenho na atividade física pode declinar. Entre os pesquisados, apenas 30% responderam gostar de axé e 10% de dance, já 50% responderam gostar de rock e 10% foram neutros quanto ao gosto musical.

Como vimos, a música é de fato uma ferramenta colaborativa, capaz de fazer as pessoas terem um excelente desempenho nas atividades físicas, contanto que as músicas estejam em harmonia com o gosto musical das pessoas. Por isso, quando for praticar atividades físicas, escolha a sua música preferida e aumente o seu prazer e desempenho.

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Neurociência confirma: educação musical melhora notas e desempenho escolar