Conheça importantes escritores mineiros

Quer conhecer alguns importantes escritores mineiros? Saiba que grandes escritores da literatura brasileira nasceram no estado de Minas Gerais e suas obras são relevantes em todo cenário brasileiro.

Acompanhe os tópicos a seguir com atenção para saber quem são esses escritores mineiros.

Boa leitura!

1. Carlos Drummond de Andrade

Entre os escritores da literatura brasileira, Drummond é um dos maiores destaques. O escritor mineiro nasceu em 1902 em Itabira, a cidade marca forte presença em suas obras dentre várias características da vida em Minas Gerais.

O trabalho do escritor marcou a segunda geração do Modernismo em território nacional, o mineiro escreveu diversos tipos de textos, tais como: poesia, prosa e, até mesmo, literatura para crianças.

Além disso, trabalhou como redator-chefe do Diário de Minas, portanto, não há dúvidas de que é um dos principais escritores mineiros e de todo Brasil, mesmo que sua formação seja em Farmácia, Drummond nunca exerceu essa função.

As obras que mais destacam são:

● Sentimento do Mundo;
● As Impurezas do Branco;
● A Rosa do Povo.

2. Carolina Maria de Jesus

Em 1914, nascia Carolina Maria de Jesus no interior de Minas Gerais, ainda que uma das principais escritoras mineiras tenha saído do estado aos 16 anos de idade, elementos de sua origem estão bem presentes em sua obra.

A escritora viveu em São Paulo, onde enfrentou a vida catando papel e escreveu muito em cadernos achados no meio do material que catava.

Entre os seus livros, Carolina escreveu “Quarto de Despejo”, o mais famoso e publicado após o seu falecimento. Em “Diário de Bitita”, várias lembranças de sua vida em Minas Gerais foram relatadas.

3. Guimarães Rosa

Além de ser um dos principais escritores mineiros, João Guimarães Rosa também é um dos mais importantes do Brasil. O gigante da literatura brasileira nasceu em 1908, em Cordisburgo.

Embora seja conhecido como escritor, Guimarães Rosa também trabalhou como diplomata e médico, entretanto, em nenhum momento se distanciou da escrita.

O que mais destaca entre os seus livros é o sertão do Brasil e a sua linguagem era completamente inovadora, recheada de neologismos e arcaísmos, marcando-o como um dos maiores representantes do Movimento Modernista.

As obras mais conhecidas do escritor são:

● Grande Sertão: Veredas;
● Primeiras Estórias;
● Corpo de Baile.

4. Adélia Prado

Adélia Prado é de Divinópolis, cidade do interior de Minas Gerais, e é uma das principais escritoras do estado. Sobretudo, é um dos nomes mais importantes da literatura do Brasil.

Conectado ao Modernismo, a escritora começou a dedicar a sua vida à escrita depois do falecimento de sua mãe, em 1950.

Em geral, a obra de Adélia é caracterizada por perspectivas minúcias do dia a dia, também dá para perceber questões cristãs e, até mesmo, alguns elementos lúdicos, tanto em prosa, como também em seus poemas.

5. Rubem Fonseca

José Rubem Fonseca também é um dos principais escritores mineiros. O escritor tem um trabalho de excelência, sendo um dos grandes autores de romances, contos, ensaios e roteiros. É natural de Juiz de Fora e venceu o Prêmio Camões em 2003.

A sua linguagem era bem direta e as suas obras são caracterizadas pela luxúria e violência urbana.

“Feliz Ano Novo” é um dos contos mais famosos do escritor e sofreu censura na Ditadura Militar. Enquanto isso, “Agosto” é um dos romances que mais recebe destaque.

Curiosidades sobre o patrimônio cultural de Minas Gerais


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Importância das festas juninas para a cultura brasileira

As festas juninas são eventos culturais de grande importância para o Brasil e estão ligadas diretamente ao catolicismo popular e a outros aspectos religiosos, que são mostrados através das suas festas mais típicas.

Entretanto, apesar das comemorações estarem tão entranhadas na cultura brasileira, é interessante destacar que algumas dessas práticas são heranças absorvidas da tradição portuguesa, em especial os aspectos religiosos.

Cada uma das comemorações que acontecem ao longo das festas juninas está ligada a um santo específico e o primeiro a ser celebrado é Santo Antônio de Pádua, dando início às celebrações no dia 13 de junho.

Em sequência, são comemorados os dias de São João Batista e São Pedro. Portanto, as tradições das festas juninas, na sua essência, destacam a respeito das crendices e das superstições que envolvem a devoção dos fiéis a estes santos.

Elementos culturais das festas juninas

Como as festas juninas se baseiam nas crenças e na devoção aos santos destacados, o clima todo leva em consideração alguns elementos típicos que remetem às suas histórias.

No dia de São João, por exemplo, é comum que as festas contem com a típica fogueira. O que pode parecer somente um simples acontecimento ou elemento que representa o evento, na realidade, está presente na tradição por levar em consideração a história da mãe de João Batista, que para avisar a Maria do nascimento de seu filho, acendeu uma enorme fogueira.

Dentro desses elementos, também existem alguns outros aspectos a serem considerados para a compreensão da importância cultural das festas juninas para o Brasil. Isso porque elas também expressam a cultura popular rural diretamente.

O elemento que destaca a influência das populações rurais é a quadrilha, que está presente em todas as festas juninas. A origem desse tipo de dança, entretanto, é o bailado trazido da França entre o século 18 e 19 e popularizado na sociedade rural.

Origem das festas juninas

A origem francesa da dança é perceptível através de alguns termos comuns, que são usados nesses momentos pelos narradores das quadrilhas, como “anarriê”, por exemplo, que em tradução livre significa “para trás”.

As tradicionais comidas que são servidas nas festas juninas também exprimem a importância desses eventos para perpetuar a cultura brasileira. Elas se relacionam diretamente com o período de colheita.

Por isso, o milho aparece em diversos pratos típicos das festas juninas. Isso acontece porque por muito tempo este alimento era um dos mais cultivados, em especial nos interiores do Brasil, onde essas festas contam com um impacto ainda maior nos dias de hoje.

Outro alimento que se faz presente nas mesas das festas juninas e deve ser entendido como um símbolo da tradição é a mandioca, que surge em diversos pratos típicos dessas ocasiões.

Portanto, as festas juninas que possuem ainda um grande impacto cultural e também religioso para o Brasil, visto que são baseadas em vários aspectos absorvidos e cultivados pelos brasileiros ao longo dos séculos.

Vale pontuar que, para além da tradição, as festas juninas para determinadas regiões do país vão extrapolando os festejos e são uma fonte de trabalho e movimentação da economia com a expansão do turismo, que também incentiva cada vez mais investimentos nestes locais.

Manifestações culturais consideradas patrimônio imaterial do Brasil


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Conheça a história do forró

Um dos principais símbolos da cultura nordestina, o forró é uma manifestação artística de diferentes significados e de variadas versões sobre a sua origem.

Podendo servir tanto para definir um ritmo musical, o estilo de dança e até a festividade em que ele acontece, o que se sabe é que o forró é um produto típico do Nordeste Brasileiro.

Apesar de se referir às festas onde, geralmente, as pessoas dançam, tocam e se divertem, o forró não é associado a qualquer tipo de celebração ou de música, já que ele é caracterizado pelo uso de elementos específicos, como alguns sons e instrumentos.

Versões para a sua origem

De acordo com historiadores, existem três versões que explicam a origem histórica do termo forró.

A mais conhecida é a que traz a sua primeira “aparição” no final do século XIX, no contexto da construção das estradas de ferro no Nordeste, locais habitados por alguns ingleses.

O que se conta é que esses ingleses costumavam promover diversas festas na região, embora poucas fossem abertas à população em geral. Quando esse acesso ao público era autorizado, um cartaz na entrada era fixado com a frase “For All”, significando “para todos”.

Uma variação na pronúncia dessa expressão teria originado o termo forró.

Outra versão contada apenas “substitui” os personagens da história. Ao invés de ingleses, os responsáveis pelas festas seriam soldados norte-americanos. E o contexto seria na realidade a Segunda Guerra Mundial, realizada entre 1939 e 1945.

A terceira versão, e a mais antiga, é a de que forró deriva do nome “forrobodó”, de origem africana, que significaria algo como “algazarra”, “festa para a ralé” ou “arrasta-pé”.

O ritmo teria chegado ao Brasil por meio de escravos africanos, no século XIX, principalmente na região de Pernambuco, onde eram realizados bailes populares.

Ritmos e sons

Para que uma expressão artística se configure como forró é necessário que uma sequência de ritmos nordestinos esteja presente, como o xaxado, coco, baião, xote, dentre outros.

Também é característica a presença sonora de instrumentos como zabumba, triângulo e sanfona, assim como a representação da dança entre casais, com os corpos colados e arrastando os pés no chão.

Em meados da década de 1970 e início da década de 1980, o gênero passou por algumas transformações, com a incorporação de novos instrumentos musicais, que repaginaram as sonoridades mais tradicionais.

Nesse sentido, os sons do forró passaram a ser produzidos, muitas vezes, com baterias, guitarras elétricas, baixos elétricos, além de teclados, saxofones, dentre outros novos recursos.

As coreografias também sofreram adaptações e ganharam novos movimentos.

Popularidade

O forró começa a ganhar espaço e reconhecimento nacional somente a partir de 1950, um ano após o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga gravar a música “Forró de Mané Vito”, considerado o primeiro forró gravado no País.

A canção agradou ao público, fazendo com que o ritmo passasse a desfrutar de prestígio nacional.

Foi graças a Luiz Gonzaga, também, que a sanfona e o acordeom se popularizaram como instrumentos musicais.

Luiz Gonzaga, ao lado de nomes como Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, são legítimos e autênticos expoentes do chamado Forró Pé de Serra.

Surgido em meados da década de 1940 no Nordeste, o ritmo tem como a sua principal característica apresentar como fonte de inspiração o universo rural do povo sertanejo, sendo tocado por trios de zabumba, sanfona e triângulo.

Manifestações culturais consideradas patrimônio imaterial do Brasil


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Qual é a origem do carnaval?

Uma das festas mais tradicionais e conhecidas do mundo ocidental, o Carnaval tem as suas origens na Idade Média, em uma relação direta com o cristianismo.

O termo Carnaval deriva do latim, em que carnis levale significa “retirar a carne”, conceito associado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma, além de também ser uma referência ao controle dos prazeres mundanos.

Embora seja concebida como uma festa medieval e de origem cristã, apresentando conexão com o jejum quaresmal, alguns historiadores buscam traçar outras referências históricas para a festividade, já que o Carnaval sofreu influências e herdou alguns elementos de celebrações da antiguidade.

Tradições

Pelo menos duas festas que eram realizadas na Babilônia guardam traços do que viriam a ser as tradições carnavalescas posteriormente.

As “Sacéias” eram festividades em que um prisioneiro assumia, de forma figurativa e por alguns dias, o papel do rei. Nessas celebrações, ele se vestia e se alimentava como rei, nos aposentos reais, e até dormia com as esposas do rei. Ao final da Sacéia, o prisioneiro era chicoteado e morto.

Outro costume da época ocorria durante a comemoração do ano novo, na civilização mesopotâmica. Promovido pelo rei, no período próximo ao equinócio da primavera, esse ritual acontecia no templo de Marduk, considerado um dos primeiros deuses dos povos mesopotâmicos.

No ritual, o rei perdia os seus emblemas de poder e era humilhado na frente de todos. Ao final, ele assumia novamente o trono. O objetivo seria demonstrar a submissão do rei à divindade.

O que se observa de comum entre as duas festas e que pode ser entendida como uma marca das tradições de Carnaval é a subversão de papéis sociais, já que o costume de homens se vestirem de mulheres e outras práticas parecidas podem ter sido influenciadas por esses hábitos mesopotâmicos.

Também é possível encontrar semelhanças entre o Carnaval e as festas dionisíacas, tradicionais da cultura greco-romana, dedicadas a Dionísio, o deus do vinho. Assim como nas celebrações carnavalescas, a embriaguez e a entrega aos prazeres da carne marcavam esses momentos.

Controle dos ímpetos festivos

No transcorrer da Idade Média e com a Igreja Católica mais consolidada, buscou-se ressignificar essas festividades, para que elas tivessem um senso mais cristão e os ímpetos festivos da população fossem mais controlados.

Como as festas eram enxergadas como exagero, havendo excessos que eram avaliados como propensos a práticas pecaminosas, foi estabelecida, durante a Alta Idade Média, a Quaresma. Este período de 40 dias, que antecede a Páscoa, seria marcado pela contrição e pelo jejum.

Posteriormente, as festividades populares passaram a se concentrar nesse período e a serem denominadas de carnis levale, para que as pessoas extravasassem os seus desejos e os seus ímpetos antes do momento de maior severidade religiosa.

Carnaval no Brasil

A origem do Carnaval no Brasil remete à época colonial, sendo introduzido no País pelos portugueses.

Segundo historiadores, a festividade se estabeleceu em território nacional entre os séculos XVI e XVII, tendo como primeira prática o entrudo. Nessa brincadeira, de origem portuguesa, que se fixou primeiramente no Rio de Janeiro e aconteciam antes da Quaresma, os escravos saiam às ruas sujando uns aos outros, jogando água suja, lama, urina.

Com o passar do tempo, essa prática foi sendo substituída, principalmente nas elites, por costumes carnavalescos que se destacavam na aristocracia europeia do século XVIII, como os bailes de máscaras.

Os bailes, que começaram em salões e teatros, logo ganharam as ruas e impulsionaram o surgimento de cordões de rua, ranchos, corsos e escolas de samba.

A tradição cultural carnavalesca brasileira foi ganhando ainda outros elementos ao longo da história, passando a incorporar novos ritmos musicais e símbolos, como frevos, marchinhas, maracatus e afoxés.

Gostou de conhecer a origem do Carnaval? Aproveite e leia nossas demais publicações do blog!

Sambas-enredo que entraram para a história


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Lendas indígenas que você precisa conhecer

Existem dezenas de lendas que fazem parte da história e da cultura do povo indígena. Contadas de diferentes formas, depende da região do país, todas elas são repletas de elementos mágicos e sobrenaturais, o que desperta ainda mais o interesse dos ouvintes e leitores.

Algumas dessas lendas, aliás, são bastante conhecidas, como as da Iara, do Boitatá e do Curupira, passadas de geração a geração.

E você, quantas lendas indígenas conhece? Independentemente da resposta, tire alguns minutos e aproveite a lista de histórias incríveis que preparamos a seguir. Vamos começar?

As mais incríveis histórias do povo indígena

Para falarmos sobre as lendas indígenas mais incríveis, precisaríamos de incontáveis linhas neste artigo. Mas, como o espaço é curto, separamos apenas algumas destas histórias especiais para você conhecer. Acompanhe com a gente!

    1. A lenda do Boto

A lenda conta que o Boto cor-de-rosa é um grande galanteador, que se transforma em um jovem e belo rapaz para encontrar e seduzir as moças de sua região. Esses encontros costumam acontecer principalmente em datas comemorativas, como nas festas juninas, por exemplo.

O Boto pode ser reconhecido através de seu chapéu branco, utilizado para esconder o nariz pontudo, que não some mesmo após a sua transformação em homem.

Assim que consegue seduzir alguma moça, ele a leva para o rio onde mora, engravidando-a. O problema é que quando a moça surge grávida, ela se quer consegue se lembrar do que aconteceu. É graças a essa lenda que, em muitas regiões do país, as crianças que não conhecem seus pais são apelidadas de “filhas do Boto”.

    1. A lenda do guaraná

O guaraná é um tipo de fruto muito conhecido por sua aparência, que se assemelha a de grandes olhos. Segundo a lenda, esses olhos surgiram após a morte de um pequeno índio, que morreu ao ser picado por uma cobra.

Os pais deste indiozinho eram incapazes de ter filhos, mas foram agraciados pelo deus Tupã que, após muitos pedidos, concedeu um menino saudável ao casal.

No entanto, Jurupari, conhecido como o Deus da Escuridão, tinha inveja do garoto, já que ele era extremamente querido pela sua aldeia. Por isso, em um dia em que o pequeno índio havia saído para apanhar frutas na floresta, o tal deus se transformou em uma serpente, picando, envenenando e matando o pobrezinho.

    1. A lenda da Caipora

Em tupi, Caipora significa “habitante do mato” e pode representar tanto um homem quanto uma mulher.

A Caipora é chamada de guardiã das florestas. Ela também é conhecida pelos seus gritos, que são descritos como assustadores, para afastarem possíveis caçadores. Para proteger as regiões de mata, essa figura enigmática ainda costuma plantar pistas falsas, para confundir quem pretende agredir a fauna e a flora, além de possuir a habilidade de ressuscitar os animais.

O único jeito de ser ajudado pela Caipora é oferecendo fumo a ela junto a uma árvore qualquer.

Gostou de descobrir essas lendas indígenas incríveis? Então, que tal procurar por mais algumas e conhecer mais detalhes desta cultura tão rica e única?

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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Cantigas de roda mais populares do Brasil

Seja na escola, no ambiente familiar ou entre amigos, com certeza você foi uma criança que cantou alguma cantiga de roda, mesmo sem saber. Populares no Brasil, as cantigas de roda combinam versos simples com melodia, o que facilita a memorização e a transmissão de geração para geração.

Embora a origem das cantigas seja incerta, os pesquisadores do assunto consideram que, durante a Idade Média, elas já faziam parte dos hábitos sociais. Aliás, datam desse período, em Portugal e em outros locais da Europa, as cantigas trovadorescas, as quais se utilizam de sentimentos e emoções para enaltecer um ser amado ou do sarcasmo e da ironia para zombar de um desafeto.

No Brasil, as cantigas de roda receberam influências de diversas culturas, como a europeia, a indígena e a africana. Dentre os temas retratados em suas letras, temos animais, amizades, amor, flora, fauna, comidas e religião, por exemplo.

O que as cantigas de roda têm a ver com educação e música?

Por tratar de episódios fictícios, as cantigas de roda prendem a atenção e estimulam a imaginação das crianças. Até mesmo as mais pequenas conseguem cantá-las.

Apesar de parecer, algumas vezes, que as crianças estão dizendo versos errados, as incorporações feitas pelos pequenos trazem elementos novos que reestruturam as letras ao longo dos anos.

Além disso, as cantigas de roda promovem a socialização e são importantes marcos da cultura local.

Outro aspecto relevante é que, por meio das cantigas, torna-se possível melhorar a audição, pois as rimas e combinações sonoras das letras fazem com que o ritmo da canção seja memorizado facilmente.

Cinco canções de roda mais populares no Brasil

1 – Atirei o Pau no Gato

Atirei o pau no ga-tô, tô
Mas o ga-tô, tô
Não morreu-reu, reu
Dona Chi-cá cá
Admirou-se, se
Do berrô, do berrô, que o gato deu: miau!

2 – Ciranda Cirandinha

Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona (nome de alguém)
Entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora

3 – Borboletinha

Borboletinha tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a vizinha.

Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
E nariz de pica-pau pau pau

(Nessa cantiga, é possível ouvir versões em que “vizinha” é substituída por “madrinha”).

4 – O Sapo

O sapo não lava o pé.
Não lava porque não “qué”.
Ele mora lá na lagoa,
Não lava o pé
Porque não “qué”
Mas que chulé!

5 – A Barata Diz que Tem

A barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ra ra, ra, ró, ró, ró, ela tem é uma só! (repetir)

A barata diz que tem um sapato de fivela
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela
Ra ra, ra, ró, ró, ró, o sapato é da mãe dela! (repetir)

A barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ra ra, ra, ró, ró, ró, ela tem é de capim (repetir)

A barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem a casca dura
Ra ra, ra, ró, ró, ró, ela tem a casca dura (repetir)

A barata diz que vai viajar de avião
É mentira da barata ela vai de caminhão
Ra ra, ra, ró, ró, ró, ela vai de caminhão (repetir)

Outras cantigas de roda populares

Além dessas, é possível encontrar várias outras cantigas de roda, como “Samba Lelê”, “O cravo e a rosa”, “Terezinha de Jesus”, “Peixe Vivo”, “A canoa virou”, “Boi da Cara Preta” e “Capelinha de melão”. A popularidade de cada uma varia conforme a região do Brasil em que se está.

Com certeza, você conhece alguma das cantigas de roda mencionadas. Que tal treiná-las com as crianças numa brincadeira de roda? Acredite, os pequenos irão adorar!

Motivos para conhecer músicas folclóricas


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