Patrimônio musical brasileiro

4 curiosidades sobre o patrimônio musical brasileiro

Não há dúvidas de que a nossa história está conecta com músicas e estilos musicais. Os sons sempre fizeram parte da nossa trajetória e conhecer um pouco dessa origem pode ser fascinante. Por isso, confira 4 curiosidades sobre o patrimônio musical brasileiro.

Basta buscar na memória para compreender quantas influências musicais o país sofreu nos últimos 100 anos. MPB, Bossa Nova, Rock, Samba e RAP, todos fazem parte do nosso dia a dia.

É claro que na correria do cotidiano esquecemos de pensar quais foram as responsáveis por essas transformações, mas é sempre válido aprender mais sobre a nossa cultura, não é mesmo?

Então leia o conteúdo completo e confira 4 curiosidades sobre o patrimônio musical brasileiro. Vamos lá?

O samba é uma criação nossa

Acredite se quiser, mas esse som que mistura opiniões foi uma criação dos brasileiros! Tudo começou com a liberação das pessoas que eram feitas de escravas. Com a liberdade de tempo e direitos, esses indivíduos começaram a se reunir.

E, nesses encontros, eram realizadas as mesmas atividades de dentro da senzala, incluindo o batuque. Até que outras pessoas perceberam que aquilo poderia ser uma música e todos trabalharam em conjunto criando a primeira letra.

Sendo assim, o samba é cem por cento nosso, brasileiro, feito por quem construiu a nossa história há anos.

Bossa Nova do protesto

Outra curiosidade que poucas pessoas sabem é a trajetória da Bossa Nova. Basta pensar em nossa história para observar que a música e a política sempre andaram lado a lado, e nesse caso não foi diferente.

Inicialmente, esse tipo de som foi criado no Rio de Janeiro, por quem admirava uma música tranquila e calma – em sua maioria aqueles que possuíam dinheiro.

Porém, com as constantes insatisfações com o governo da época e com a situação de vida de muitos indivíduos, foi criado o movimento Bossa Nova do protesto, utilizando os instrumentos tranquilos para compor letras de protesto. Uma boa ideia, não é mesmo?

MPB na ditadura militar

Com uma trajetória similar, a Música Popular Brasileira também serviu como moeda de protesto por muitos anos, durante a ditadura militar.

Isso porque naquela época muitas pessoas foram proibidas de dizer o que pensavam e uma das saídas de expressão foi a música.

Com frases que acusavam ou tiravam o prestígio dos militares, diversas canções e cantores receberam prêmios e até mesmo homenagens internacionais.

Essa ação ficou ainda mais comum quando as emissoras de televisão começaram a fazer os concursos de MPB.

A trajetória do Rock

Não dava para deixar de falar desse estilo que também encanta muitos brasileiros, não é mesmo? Esse som começou a chegar por aqui no final dos anos 70, com influência de bandas americanas.

O resultado? O nascimento de bandas como Legião Urbana, Titãs e Capital Inicial, responsáveis por produzir diversas canções que receberam fama internacional.
Gostou de conferir as 4 curiosidades sobre o patrimônio musical brasileiro? Desses, qual é o seu estilo preferido?

Se você quer conferir mais conteúdos como esse, então acompanhe o nosso blog e não perca nenhuma novidade. Até a próxima!

Choro e Samba


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim

Como acontece o tombamento de um Patrimônio Cultural?

Tombamento de Patrimônio Cultural: o que é, como solicitar

São considerados Patrimônio Cultural e estão sujeitos a tombamento sítios, paisagens, bens e imóveis com valor arqueológico, etnográfico, bibliográfico, artístico ou afetivo para a população, cuja conservação é de interesse público, para que não sejam destruídos ou descaracterizados. O tombamento é o reconhecimento oficial de um bem e sua importância para a construção e manutenção da história e identidade de uma comunidade.

A palavra tombamento tem origem no verbo tombar, que em Portugal significa inventariar, arrolar e inscrever bens. No Brasil, ele passou a ser usado por advogados, para designar bens registrados e tutelados pelo poder público. Ou seja, que pertencem à memória nacional e por isso precisam de proteção e preservação.

O tombamento é uma das ações mais importantes em relação à proteção de um bem material e não altera a propriedade de um bem. Ou seja, se um bem privado for considerado um Patrimônio Cultural, o dono não perde a propriedade, apenas fica proibido que ele seja destruído ou descaracterizado. Por isso, um bem tombado não necessita ser desapropriado, mas precisa manter as características que tinha na data do tombamento. Quem ameaçar ou destruir um bem tombado está sujeito a processo legal, que pode acarretar em multas, medidas compensatórias e até reconstrução do bem como estava na data do tombamento.

Quem pode solicitar?
A abertura do processo de tombamento pode ser solicitado por qualquer pessoa física ou jurídica, pelo proprietário, por uma organização não governamental, por um representante de órgão público ou privado, por um grupo de pessoas ou pela própria Coordenadoria do Patrimônio Cultural. Basta encaminhar o pedido à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do seu Estado, à Presidência do Iphan ou ao Ministério da Cultura, com a descrição detalhada do bem, com riqueza de detalhes, localização, dimensões e características, além dos motivos que justifiquem o pedido de tombamento.

A partir daí, o bem passa por um processo administrativo que vai analisar sua importância para a cultura nacional e viabilidade de tombamento. Quando o bem estiver sob a tutela do Iphan, será inscrito em um ou mais Livros do Tombo e será fiscalizado para verificar e garantir suas condições de conservação. O objetivo do tombamento é impedir a destruição do bem, mantendo-o preservado como uma herança que será usufruída por muitas gerações.

Quais bens podem ser tombados?

Os bens tombados podem ser móveis, imóveis, conjuntos urbanos, edificações, coleções, acervos, equipamentos urbanos e de infraestrutura, paisagens, ruínas, jardins, parques históricos, terreiros, sítios arqueológicos, fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, ruas, praças, bairros, cidades, regiões, florestas, entre outros.

Quem pode executar o tombamento?
O tombamento pode ser realizado pela União, por meio do Iphan, pelo Governo Estadual, por meio da Secretaria de Cultura do Estado ou pelas administrações municipais que possuírem leis específicas de preservação. Ele pode ser feito também em escala mundial, como Patrimônio da Humanidade, que é feito pelo ICOMOS/UNESCO.

O tombamento não é a única forma de preservar
A Constituição Federal estabelece que é função da União, dos estados, municípios e da comunidade, preservar os bens culturais e naturais do País.

Para além do tombamento, existem outras formas de preservação do patrimônio, como o inventário, que reconhece a importância dos bens culturais e ambientais, por meio do registro de suas características principais. Os planos diretores, que estabelecem formas de preservação do patrimônio pelos municípios, com o desenvolvimento das cidades sem a destruição do patrimônio. Além de leis que visam e incentivam a preservação dos bens culturais.

Saiba o que é um imóvel tombado


Se você gostou deste post:

  • SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!
  • CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!
  • ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!
  • COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim

Desafios e oportunidades da educação patrimonial no Brasil

A educação patrimonial é desenvolvida através de atividades e experiências que têm como objetivo criar e reforçar um senso de identidade patrimonial em relação aos símbolos e tradições da sua cultura, país e povo.

Investir na educação patrimonial é criar as condições necessárias para a compreensão do passado, presente e das perspectivas para o futuro de uma nação. A noção de patrimônio está associada à herança de uma civilização, sociedade ou comunidade.

Dessa maneira, este tipo de aprendizado envolve a identidade de uma nação e, no caso do Brasil, da nação brasileira e das diversas culturas e povos que fazem parte da sua história. Saiba mais a seguir!

Entenda o conceito de educação patrimonial

A educação patrimonial é uma ferramenta importante para a alfabetização cultural. Assim, a compreensão da herança como parte da sua identidade, torna os indivíduos mais capazes de agir de maneira ativa e consciente perante o patrimônio na sua cultura, se apropriando dele, protegendo-o e tomando medidas para protegê-lo e valorizá-lo.

Por isso, a educação patrimonial pode provocar um impacto positivo profundo em uma sociedade, uma vez que os seus cidadãos se tornam mais aptos a fazer uso da sua herança material e imaterial e, tanto se apropriar de conhecimentos, quanto de gerá-los e difundi-los entre os demais membros, assim como garantir que eles sejam passados de geração a geração.

Todos esses fatores levam ao fortalecimento do senso de identidade para com a comunidade na qual cada pessoa está inserida. A educação patrimonial cria cidadãos mais conscientes e responsáveis para com os impactos e consequências de ações e decisões para o presente e futuro da sociedade que reconhece como sua.

Quais são os desafios e oportunidades da educação patrimonial no Brasil?

O território brasileiro apresenta em seu seio manifestações culturais muito ricas. O número de expressões culturais e heranças no país é gigantesco, abrindo um grande leque de oportunidades para trabalhar a educação patrimonial.

No entanto, os desafios para implementar atividades relacionadas ao reconhecimento e valorização do patrimônio histórico e cultural ainda apresenta muitos desafios. Os investimentos em instituições de conservação, como museus, e outras entidades similares sofreu variações que tornaram esse setor vulnerável.

Além disso, o senso comum demonstra uma fragilidade e resistência do indivíduo brasileiro para o reconhecimento e valorização da sua própria cultura. Os contrastes econômicos entre diferentes regiões e a desvalorização de determinadas áreas e produtos culturais de certos grupos mostra a necessidade da implementação da educação patrimonial de modo mais assertivo no território brasileiro.

A educação patrimonial pode elevar a autoestima de indivíduos, fazendo com que abracem a sua herança familiar, cultural e histórica e valorizem o seu espaço geográfico e as pessoas da sua comunidade. Além disso, como resultado dessa mudança de paradigma social, oportunidades podem surgir para atrair riqueza e prosperidade econômica a partir do reconhecimento e valorização patrimonial.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre os desafios e oportunidades encontrados no Brasil para a educação patrimonial. Que tal continuarmos a nossa conversa? Confira o post indicado a seguir!

 

Educação patrimonial


Se você gostou deste post:

  • SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!
  • CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!
  • ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!
  • COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim

Partituras musicais e seu valor patrimonial

Os patrimônios culturais têm como objetivo perpetuar tradições e manifestações de um determinado povo. Dessa forma, a música pode ser enquadrada nessa categoria em razão de sua importância sócio histórica e com as partituras musicais não seria diferente.

Quando se fala sobre o Brasil, a área musical do país é representativa da cultura de cada região. Assim, os diferentes estilos presentes no território nacional são considerados parte da história local e, portanto, patrimônio cultural imaterial.

De acordo com a definição apresentada pela Unesco, esse tipo de patrimônio abrange o que é transmitido de geração a geração, representando as tradições e os meios expressivos de um povo.

O reconhecimento deste patrimônio é feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O instituto em questão também é responsável por reconhecer as partituras, que são responsáveis por ajudar na preservação da música de grandes nomes brasileiros.

A importância do reconhecimento das partituras enquanto patrimônio cultural

A preservação das partituras é de extrema importância. Portanto, elas também são reconhecidas como parte do patrimônio cultural como forma de manter a ideia original dos autores vivas, visto que ao longo dos aos podem acontecer reinterpretações e modificações.

Por causa da modernidade, os próprios instrumentos musicais se modernizam, ganhando versões elétricas e, portanto, tendo as suas formas de reproduzir sons alteradas. Assim, preservar as partituras é manter o espírito original da obra vivo, de forma que as novas gerações possam ter contato com a música da forma como ela foi pensada.

Nesse sentido, é válido citar que as partituras de Villa Lobos foram reconhecidas pelo Iphan como patrimônio cultural e tombadas por causa de sua importância social e histórica. Atualmente, elas estão disponíveis no Museu Villa Lobos, localizado no Rio de Janeiro.

As partituras em questão datam de 1887 a 1959, ou seja, abrangem um período significativo da história musical brasileira. Além disso, o compositor em questão foi responsável pela descoberta de códigos de linguagem brasileiros na música, de forma que foi considerado um expoente do Modernismo no Brasil.

Assim, as suas obras registraram uma série de nuances culturais de várias regiões do país, além de contarem com várias referências à música indígena. Portanto, o pedido de tombamento das partituras do compositor foi feito pela direção do Museu Villa Lobos visto que parte da coleção corria o risco de se perder.

A importância do reconhecimento da música como patrimônio cultural

Diante dos fatos destacados, reconhecer a música como um patrimônio cultural imaterial é extremamente importante. Além de ajudar na manutenção da identidade nacional, o reconhecimento possibilita que políticas de valorização possam ser pensadas para este setor.

Portanto, isso facilita para que as expressões culturais brasileiras se mantenham vivas e sejam capazes de seguir contando as histórias do povo, algo que contribui para questões de educação, visto que a arte funciona como uma excelente ferramenta nesses contextos.

Além disso, assegura que a cultura nacional continue sendo passada para as gerações posteriores e não tenha a sua importância perdida ao longo dos anos, algo que seria devastador para a identidade brasileira como um todo.

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim

Principais dificuldades para a preservação do patrimônio arqueológico

Mesmo não tendo grandes pirâmides ou cidades sítios misteriosos como Machu Picchu, a preservação do patrimônio arqueológico no Brasil também deveria figurar como matéria de destaque em razão de sua grande importância histórica e também para construção da identidade nacional. Assim, neste artigo, iremos ver alguns desafios enfrentados pela área.

Longe dos holofotes

É certo que muito da mídia feita em torno dos sítios arqueológicos mais famosos é sensacionalista e pouco contribui para o entendimento dos cidadãos a respeito do verdadeiro valor desses lugares e também de sua importância histórica.

No entanto, também é inegável que ao estar em foco nos noticiários, jornais e portais, os sítios arqueológicos de maior destaque se tornam mais convidativos tanto para as visitas de fato, quanto para a reflexão sobre o que ele significa dentro da sociedade.

Em outras palavras, podemos dizer que quanto mais itens, objetos ou sítios arqueológicos são alvo da mídia maior interesse e proximidade despertam no público em geral que de uma forma ou de outra passam a enxergá-lo como algo valioso e digno de atenção.

Justamente, essa proximidade, ou melhor colocando, a falta dela, parece um dos grandes desafios que se enfrentam no Brasil em relação ao patrimônio arqueológico, uma vez que sabemos que justamente essa importância dada pela sociedade ajuda a garantir verbas e a atenção necessárias para a preservação.

A falta de investimentos

Mesmo parecendo um lugar comum e até mesmo clichê, infelizmente a falta de investimentos públicos é sem sombra de dúvidas um dos maiores empecilhos encontrados por aqueles que trabalham e lutam para preservar o patrimônio arqueológico brasileiro.

Graves consequências desse cenário podem ser vistas em diversos pontos em todo o país, desde casos de sítios que não recebem verbas para que sejam explorados e analisados até mesmo a perdas irreparáveis como o trágico incêndio do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, ou como o igualmente trágico incêndio que destruiu grande parte de originais da filmografia brasileira, quando o fogo lambeu a Cinemateca paulista.

Assim, não apenas se perde grande parte do patrimônio como no caso do Museu Nacional que teve 200 anos de pesquisas destruídos em poucas horas, como também nem mesmo se chegar aos achados que poderiam contribuir para a sociedade como no caso dos diversos sítios arqueológicos abandonados.

Entre os exemplos mais notórios de patrimônios arqueológicos abandonados está o sítio arqueológico de Sepetiba, RJ, no qual segundo flagrante de um fotógrafo acumula lixo e entulho de obras.

Além desses, ainda há o triste caso do Parque Arqueológico do Piaui que segundo o jornal El País, tem potencial para transformar o que se sabe sobre a chegada do ser humano à América, contando com mais de 900 sítios arqueológicos, mas que, no entanto, passa longos períodos totalmente abandonado, sem receber a devida atenção.

Com isso, esperamos não ser essa a conclusão da história de como o Brasil trata o seu patrimônio arqueológico. Igualmente, esperamos que a sociedade, os governos e demais órgão e entidades se interessem não apenas pelos temas e lamentações após as perdas, mas antes de tudo pela memória e pelo compromisso em manter o legado para as gerações futuras.

Desafios para preservação do patrimônio material


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim

A relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil

Minas Gerais, com seus 853 municípios, conta com um conjunto de bens históricos, artísticos, culturais e naturais de extrema importância para a conservação da história nacional e até mesmo mundial, uma vez que, alguns, já receberam o incrível título de patrimônio cultural da humanidade.

São bens das mais diferentes épocas e das mais variadas tendências culturais que, juntos, ajudam a manter a memória e o legado dos que vieram antes de nós.

A seguir, conheça um pouco mais do patrimônio cultural de Minas Gerais e sua relevância para o Brasil:

O que é patrimônio cultural?

Antes de tudo, é preciso entender o que significa a expressão patrimônio cultural. Chamamos de patrimônio cultural os bens, tanto de natureza material, quanto imaterial, que possuem grande valor social devido à sua enorme capacidade de preservar a memória e a identidade cultural de um povo, mantendo viva a sua história.

Um bem cultural pode receber de acordo com o nível da importância de sua conservação para a sociedade, o título de patrimônio cultural municipal, estadual, nacional e até mesmo mundial, se tornando então patrimônio cultural da humanidade.

Como exemplos de patrimônio cultural podemos citar obras de arte, conjuntos arquitetônicos, sítios arqueológicos, assim como festividades, crenças populares, culinária, ofícios e seus modos de fazer, saberes e celebrações religiosas.

O patrimônio cultural de Minas Gerais

Em todo o estado de Minas Gerais, são quase 6 mil bens culturais reconhecidos, tanto de natureza material quanto imaterial.

A nível estadual, foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha MG) 149 bens culturais, com destaques para os núcleos históricos e paisagísticos, e um total de 7 bens imateriais.

Quando falamos a nível nacional, Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com mais bens culturais materiais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), com uma porcentagem de 17% em relação ao restante do país.

Já em relação ao patrimônio cultural imaterial, Minas possui 2 dos 13 bens nacionais tombados pelo Iphan, sendo eles o ofício de sineiro e a produção de queijo artesanal da região do Serro.

Por fim, a nível internacional, Minas Gerais é o maior destaque do país em relação aos bens considerados patrimônio cultural mundial. Dentre os 14 sítios do patrimônio cultural da humanidade reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) presentes no Brasil, 4 estão no estado mineiro. São eles:

  • A cidade histórica de Ouro Preto;
  • Centro histórico da cidade de Diamantina;
  • Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte;
  • Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas.

A relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil

Quando pensamos na relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil, é impossível não pensarmos também na sua contribuição para a preservação da história nacional desde os primórdios da era colonial, como é o caso do centro histórico de Ouro Preto e do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que contam com obras de grandes artistas da época, como Manoel da Costa Athaíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Remetendo a um passado mais recente, um dos cartões postais mais famosos de Belo Horizonte, o Conjunto Moderno da Pampulha, preserva a genialidade arquitetônica de Oscar Niemeyer, junto à idealização de Juscelino Kubitschek, na época, prefeito da cidade e que, mais tarde, viriam a projetar a capital do país.

Há ainda a importância inegável dos patrimônios culturais mineiros para história da arte, com bens arquitetônicos presentes na grande maioria de seus municípios, com destaque para Congonhas e o Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, considerado uma das obras-primas do barroco mundial.

Por fim, ainda que não sejam considerados patrimônios da humanidade, os bens culturais imateriais de Minas Gerais, como o ofício de sineiro e as celebrações religiosas, contribuem de forma excepcional para preservar a identidade de um povo que, em meio a tantas mudanças sociais, continuam reproduzindo o legado deixado por aqueles que os antecederam.

Desafios para preservação do patrimônio material


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim