História da Música Sacra

Revisitando a história da música sacra

A música sacra é um gênero musical caracterizado por composições eruditas criadas para a cultura religiosa ou sob influência da religião. No entendimento mais restrito, está associada principalmente às tradições cristã e judaica. Porém, na interpretação mais ampla é chamada de música religiosa e inclui outros cultos e crenças, como as religiões orientais (budismo, islamismo, sikkismo, entre outros).

Muito antiga, a música sacra mescla instrumentos musicais com canto e tem o objetivo de elevar a alma (e o coração) de quem escuta. Além disso, grandes compositores criaram obras com nítida influência dessa vertente, como Bach, Handel, Mozart e Haydn. Quer saber mais sobre esse estilo, que marcou a idade média, a música clássica e que continua popular em pleno século XXI?

História: como surgiu?

No sentido abrangente, a história da música sacra mistura-se à própria história das civilizações. Mas no sentido limitado, ela remete especificamente à Idade Média, uma época na qual a Igreja Católica exercia domínio sobre as leis, a moral e a cultura da sociedade. Consequentemente, a música que se praticava era a música cristã – com raras exceções de estilos boêmios cantados nas ruas.

O interessante desse período, para quem gosta de música clássica, é que foi nesse momento que surgiu a necessidade de se criar uma teoria musical – após séculos desde os primeiros passos dos gregos da Antiguidade nesse sentido – voltada para as missas e ritos de adoração. Mas sem um sistema escrito para denotar o tom ou o comprimento de uma nota, a execução da música era variada.

Principais vertentes

O resultado foi o surgimento da primeira vertente da música sacra que se tem relatos, o canto gregoriano, que é marcado pela voz humana e pelo canto litúrgico, raramente com acompanhamento de instrumentos.

O termo é uma homenagem ao papa Gregório Magno, que viveu no século VI e sistematizou todos os cantos eclesiásticos de sua época, para então distribui-los às igrejas europeias e unificar a celebração da missa cristão.

Com isso, os cantos gregorianos propagaram-se no velho continente, assim como escolas de música para monges e freiras, que passaram a compor livremente canções inspiradoras e espirituais, sendo a freira beneditina Hildegarda de Bingen um dos destaques do século XI.

Uma das grandes contribuições do canto gregoriano para a música foi o sistema de notação musical de quatro linhas (tetragrama), onde eram anotadas as neumas.

Outra forma de manifestação da música sacra é o Réquiem, também conhecido como a missa para os mortos. Compositores famosos incluíram obras Requiem em seus legados, como Palestrina, Haendl (Judas Maccabaeus HWV 63) Mozart (Réquiem em Ré menor, KV 626), Brahms (Ein Deutsches Requiem, Op. 45), Bach (Magnificat – BWV 243), Verdi, Stravinsky e Andrew Lloyd Webber.

O moteto também é um estilo de música sacra. Bastante característico do Renascimento, baseia-se na polifonia, que é um fenômeno é caracterizado por múltiplas linhas melódicas, com duas vozes ou mais, cada qual com um ritmo próprio. Durante toda a Idade Média, a música era predominantemente monofônica, e no final de séc. XV a polifonia tornou-se bastante popular. No caso do moteto polifônico, cada pessoa interpretava um texto, de modo que o som era marcado pela sobreposição de vozes humanas.

Música clássica e estudo

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Cantar, cantar, cantar …

Formação e mercado de trabalho para o canto

Cantar é uma das mais belas atividades humanas, ao lado da literatura, da poesia, do cinema e de outras formas de realização artística. O canto é uma linguagem que expressa a humanidade com a qual cada um foi dotado. O gesto de cantar nos reconecta com a natureza. Os pássaros cantam por motivos biológicos e nós os imitamos, mas cantamos porque gostamos de enfeitar a vida. Cantar promove a alegria, o contentamento e, também, cura as tristezas e ajuda a superar as dificuldades de estar num mundo caótico. O canto organiza os sons, alinhando-os em melodias, e, portanto, dá sentido para a vida.

Todos conhecem aquela frase que, apesar de um pouco batida, ainda é verdadeira e muito bonita: “Quem canta, seus males espanta”. Isso pode ser verdade, caso a pessoa em questão saiba o que está fazendo, ou seja, saiba cantar. Do contrário, em vez de espantar os males, nosso desafinado pode, muito bem, acabar espantando todo mundo ao redor. Se você pretende ser mais do que um cantor de chuveiro, é importante entender o canto como uma atividade profissional. Dessa forma, saber onde encontrar formação e qual o mercado de trabalho pode ser um diferencial para uma carreira bem-sucedida.

Formação

Existe uma infinidade de cursos voltados para ensinar a dominar a arte do canto. Inclusive, alguns deles estão disponíveis online, gratuitamente. Necessariamente, esse tipo de curso irá ensinar apenas o básico como aquecimento de voz, as propriedades físicas da voz e classificação vocal (soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo).

Para uma abordagem mais profissional e presencial, existem duas opções disponíveis para quem quer ser cantor: as universidades de música e os conservatórios musicais. Quem opta pela primeira opção, sairá da faculdade com o título de bacharel em música e terá aprendido uma série de disciplinas relacionadas à história da música, história da arte e percepção musical. Além disso, o aluno poderá ser habilitado em canto, regência, composição, ou ainda, algum instrumento musical. Como se pode notar é um curso bem amplo, com múltiplas possibilidades, que desenvolve habilidades artísticas e oferece um treinamento bem completo para o profissional.

Bastante tradicionais também são os conservatórios de música. Com uma abordagem mais prática do ensino musical, eles oferecem, ao cantor iniciante, desde cursos como o de canto popular até o canto lírico, passando por aulas de musicalização. Assim, o aluno pode optar por desenvolver sua técnica vocal de acordo com área que mais lhe agrada.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da área é vasto e oferece algumas possibilidades interessantes. Por exemplo, se você se formou numa faculdade de música e, além do bacharelado, conseguiu também uma licenciatura, é possível dar aulas de música. Desde 2008, o ensino de música é obrigatório, tanto nas escolas públicas, quanto privadas. Ainda que esse não seja seu objetivo principal na carreira, ser professor sempre garantirá a possibilidade de emprego.

Para quem fez apenas o bacharelado, as oportunidades também são vastas. O cantor profissional pode trabalhar para estúdios de gravação, produtoras musicais e em campanhas de marketing produzindo singles, ou até mesmo com musicoterapia.

Como se pode notar, o canto está na vida e no mercado de trabalho também.

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Bandas de Rock e Orquestras

Bandas de Rock e Orquestras: uma parceria de sucesso

A turma do rock’n roll nas escolas e universidades geralmente usa roupas irreverentes e expressa atitudes rebeldes, certo? Já os fãs da música clássica, apesar de menos comuns nos centros de ensino brasileiros, são mais associados a um perfil correto e “certinho”, quase conservador – ou “careta”, como dizem por aí.

Mas criar e repetir essas imagens, além de reforçar crenças em estereótipos, ainda está completamente errado. Você sabia que, não raras vezes, cantores e bandas de sucesso internacional fazem parceria com orquestras sinfônicas renomadas para produzir músicas, álbuns e até mesmo promover apresentações ao vivo em shows e turnês?
Diversos grupos de música já tocaram com o acompanhamento de Orquestras, ao passo que várias Orquestras já executaram populares canções do mundo do rock. Se quiser saber mais sobre essa interação sempre bem sucedida, embarque conosco nesse texto.

Pop e Rock na presença de instrumentistas

A mistura desses dois gêneros musicais é recente, pois enquanto a música erudita existe há alguns séculos, o rock’n roll surgiu apenas na segunda metade do século passado. E uma das primeiras iniciativas que uniram ambas as influências veio na década de 1960, justamente com os queridinhos de Liverpool, os Beatles. Os jovens músicos chegaram ao topo das paradas com “All You Need Is Love” e “Yesterday” ao acompanhamento de uma orquestra e, depois, com o disco de vinil Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967).

Em 1985, foi a vez dos também ingleses do Jethro Tull gravarem um álbum completo (“A Classic Case”), com a Orquestra de Londres. Além dessa iniciativa, a banda realizou ao longo das décadas inúmeros projetos com instrumentistas clássicos.
Já na década de 1990, Eric Clapton promoveu diversos shows com a National Philharmonic Orchestra de Londres, sob a regência do maestro Michael Kamen. O projeto resultou na trilha sonora do filme “Edge of Darkness”, que também deu nome ao CD do músico.

Rock’n Roll e música clássica

Não dá para dizer quem experimentou mais o recurso da música clássica nas produção modernas, se foram os cantores do rock mais popular ou os rockeiros “da pesada” do heavy metal. Afinal, quem gosta das produção do século XX sabe que ícones como Kiss, Metallica, Deep Purple e Scorpions eram fãs do acompanhamento de violinos, violas e outros instrumentos eruditos.
Ainda em 1969, o Deep Purple fez história ao lançar o “Concerto para Grupo e Orquestra”, pois foi a primeira produção a apresentar-se com uma orquestra completa. A escolhida foi a Royal Philharmonic Orchestra, e o local o também britânico Royal Albert Hall.

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Incentivo à Cultura

Como a Lei Rouanet incentiva a cultura no Brasil

A Lei Federal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Rouanet, foi criada pelo governo brasileiro na década de 1990 para estimular a produção artística nacional, patrocinando e investindo verba no teatro, na música, na dança, no cinema, na literatura, no circo, nas artes plásticas, no audiovisual e no patrimônio cultural.

Qualquer grupo dedicado às artes pode submeter o seu projeto e tentar obter o apoio deste programa federal. Se quiser descobrir um pouco mais sobre como isso é realizado, confira o texto a seguir.

Incentivo – O que é Lei Rouanet e como ela funciona?

A Lei Rouanet (nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991) foi criada ainda durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello como forma de instituir uma política pública nacional para a cultura. Ela trata de forma ampla sobre as diretrizes políticas, mas atualmente é mais conhecida por causa do incentivo fiscal corporativo e do investimento em projetos artísticos.

A ideia funciona assim: empresas e cidadãos podem destinar parte do seu importo de renda (IR) para ações culturais por meio de doação ou patrocínio. No primeiro caso, o nome da pessoa ou empresa não pode ser citada, enquanto no segundo o patrocinador tem direito à publicidade. Mas o que o governo tem a ver com isso? Ele abre mão do recolhimento de parte do imposto para investir na cultura.

Em média, são mais de três mil projetos apoiados todos os anos. Só em 2016, foram captados mais de R$1 bilhão para projetos de cultura, no total R$16 bilhões foram investidos nas últimas décadas em iniciativas artísticas.

Desde a sua criação, a Lei Rouanet já recebeu diversas críticas e viu-se cercada de polêmicas, como quando a Operação Boca Livre da Política Federal investigou o desvio de quase 200 milhões de reais no programa, ou quando foi divulgado o investimento de cifras milionárias em artistas famosos e consolidados, que não precisariam do apoio federal para criar e divulgar suas obras. Em resposta, o Ministério da Cultura (MinC) anunciou mudanças na legislação em 2017.

Quem pode ser beneficiado? Como é o processo?

Tanto pessoas físicas como jurídicas podem solicitar apoio da Lei Rouanet, como artistas, produtores culturais, técnicos, institutos, autarquias, fundações, ONGs, cooperativas, entre outras, desde que comprovem atuação no segmento da cultura. Mas enquanto indivíduos podem destinar até 6% do IR, as empresas são limitadas em até 4%.

Para atestar experiência na área, o proponente deve comprovar que realizou ou participou de projetos culturais nos últimos dois anos. A única exceção ocorre para quem está submetendo propostas pela 1ª vez, e neste caso há um limite de captação de R$200 mil.

Como existem muitas demandas em todo o país, há uma espécie de processo seletivo que analisa as propostas e define para quais as verbas podem ser destinadas. Quem quiser concorrer, precisa submeter o projeto ao MinC, que irá analisa-los por meio da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Caso seja aprovado, tem a “autorização” para captar recursos de pessoas físicas e jurídicas.

Ainda no âmbito da Lei Rouanet, existe o Fundo Nacional de Cultura (FNC), voltado mais para a execução de projetos, programas e ações na área cultural. O processo aqui é um pouco diferente: quem seleciona os projetos é a Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic).

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Bossa Nova

Bossa nova e compositores famosos

Herdeira do samba com influência estrangeira e mãe da música popular brasileira (MPB), a Bossa Nova marcou a história da música brasileira e elevou compositores nacionais à fama mundial com canções como Samba de Uma Nota Só, Águas de Março, Chega de Saudade e, não poderia faltar, A Garota de Ipanema.

Conheça um pouco mais sobre a trajetória desse gênero que é sinônimo de brasilidades e da vida mansa da zona sul carioca.

Made in Rio

A Bossa Nova é um gênero musical com origem 100% carioca. Ela surgiu na década de 1950, do encontro de amigos, todos músicos, boêmios e moradores da zona sul do Rio de Janeiro, que se reuniam na casa de Nara Leão para tocar música, criar sonoridade e curtir a vida.

Dessa profusão de talentos e ideias é que começou a se formar um novo movimento, autointitulado de “samba sessions”, em referência à experimentação que resultou do samba com as influências do jazz dos Estados Unidos.

Como todo movimento inovador, a criação da Bossa Nova fez parte de um processo amplo de transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, como a expansão urbana brasileira, a modernização das cidades, a industrialização, a efervescência intelectual e o crescimento da classe média principalmente no Sudeste.

Porém, como toda boa história, essa também precisa de um marco ou ponto zero, que é provavelmente o ‘compacto’ lançado em 1958 pelo baiano João Gilberto, que também continha parcerias com outros compositores, como na música “Chega de Saudade”, com Tom Jobim e Vinicius de Moraes. No ano seguinte, João Gilberto lançou o LP “Chega de Saudade” e a Bossa Nova estava colocada nas prateleiras para os ouvidos brasileiros desfrutarem.

Características Musicais da Bossa Nova

O grande diferencial desse estilo era a letra descompromissada, que tratava de temas do cotidiano da classe média do Rio de Janeiro e também abordava poeticamente os elementos da natureza, com a praia, a chuva e o sol.

Em termos musicais, as marcas são o ritmo suave e calmo, a melodia leve e o modo de cantar que se situava entre o canto e a fala, com tonalidade suave e linguagem informal – quase que um “bate-papo. Apesar dessa simplicidade toda, a bossa evoluiu tecnicamente a produção nacional.

Entre os ícones podemos citar João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nara Leão, Carlos Lyra e Edu Lobo. Especialmente a parceria entre Tom Jobim e Vinicius de Moraes rendeu bons frutos à música nacional, e algumas canções foram eternizadas (e inclusive regravadas por celebridades internacionais), tais como Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Se Todos Fossem Iguais a Você e Águas de Março. Garota de Ipanema, por exemplo, já foi tocada por Frank Sinatra, Madonna, Amy Winehouse e Cher.

Cisão e novas produções

Em meados da década de 1960, os músicos dedicados à produção do gênero dividiram-se. Um grupo dissidente, de caráter mais nacionalista, tornou-se crítico da influência do jazz norte-americano na bossa nova, sugerindo uma reaproximação das composições com o genuinamente brasileiro, o samba.

Essa turma incluiu, por exemplo, Dorival Caymmi, Nara Leão e Edu Lobo, e foi nesse contexto que Vinicius de Moraes lançou sua renomada parceria com Baden Powell, “os Afro-sambas”, com forte influência da cultura africana na música e nas canções.

A Bossa Nova nunca deixou de existir, mas o cenário de efervescência minguou no final da década de 1960, principalmente com a ascensão da música popular brasileira (MPB). Todavia, ainda hoje a Bossa é um gênero consolidado e muito amado por compositores, intérpretes e amantes da boa música em todo o mundo. Algumas canções da era de ouro continuam sendo regravadas por artistas das novas gerações.

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Música Popular Brasileira

A música popular brasileira, assim como a população deste enorme país, resulta da influência de diversas culturas. A produção tipicamente nacional é marcada por manifestações africanas, europeias e indígenas, mas com uma mistura que é a cara do Brasil!

No entanto, a criação deste gênero, carinhosamente chamado de MPB, não foi invenção de grandes compositores como Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Pixinguinha e Cartola. A música popular brasileira tem suas origens há muito tempo, e todas as transformações pelas quais passou foram fundamentais para que chegasse ao século XX como um estilo consolidado, consagrando mundialmente canções como “garota de Ipanema”, “sabiá” e “você é linda”.

Raízes da Música Popular Brasileira

Para algumas pessoas, a música popular brasileira inclui todas as manifestações artísticas disseminadas em nosso território. Por isso, pode-se dizer que antes mesmo da chegada dos colonizadores portugueses às “Índias”, populações tradicionais que aqui viviam já celebravam uma música brasileira com seus instrumentos, durante as cerimônias e celebrações da tribo.

A chegada europeia em 1.500 agregou novas sonoridades, como o violão, a viola e o pandeiro. Por fim, a presença dos escravos africanos inseriu importantes instrumentos de percussão, como o atabaque, o tambor, o berimbau e a cuíca.

Todas essas influências tornaram-se a base do que no início do século XX começou a ser chamada de música popular brasileira, e que em meados dos anos 60 tornou-se o nome de um gênero característico de um grupo de artistas nacionais.

Esse movimento despertou após o declínio da Bossa Nova, que havia encantado ouvidos e corações por todo o mundo com a melodia brasileira. A “MPB”, então, tornou-se o título para identificar composições inovadoras, que utilizavam elementos regionais e nacionais, mas que ao mesmo tempo não se enquadravam como samba, bossa nova ou como a Jovem Guarda.

Outra marca característica deste movimento foi a contestação política e social, pois ao mesmo tempo em que a década de 1960 viu uma ebulição da produção musical e dos festivais, foi também um período de enorme repressão sob a ditadura do regime militar.

Entre os nomes com destaque nas primeiras produção da MPB estão Chico Buarque, Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Djavan, Gal Costa e Elis Regina.

Frutos da MPB

Logo após a MPB surgir como gênero, floresceram também outros dois outros movimentos sonoros: a tropicália e o iê-iê-iê. Enquanto o primeiro tinha uma característica de vanguarda brasileira com influências comportamentais (rebeldia) do rock’n roll internacional, o segundo consolidou o rock’n roll brasileiro com nomes como Tim Maia, Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Com o passar dos anos, a MPB incorporou elementos do funk, soul e do rock e produziu novas e ecléticas gerações de artistas, como Ney Matogrosso, Zizi Possi, Marisa Monte, Kid Abelha, Cássia Eller, Ed Motta, Carlinhos Brown e, mais recentemente, Maria Gadú, Nando Reis, Maria Rita (filha de Elis Regina), Seu Jorge, Vanessa da Mata, Zélia Duncan e Zeca Baleiro.

Em 2012, o governo federal sancionou a Lei 12.624, a qual instituiu o dia 17 de outubro como o Dia Nacional da Música Popular Brasileira.

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