[vc_row][vc_column][vc_column_text]Uma das figuras históricas mais conhecidas do mundo da música, o músico Ludwig van Beethoven, compôs muitas obras relevantes entre os períodos do classicismo, do século XVIII, e o romantismo, já do século XIX.
É sabido que ele compôs algumas de suas principais obras quando já estava com um quadro avançado de surdez, que se iniciou por volta do ano de 1796, quando ele tinha apenas 26 anos de idade.
Para ajudar você a entender se ele realmente criou algumas de suas obras quando estava surdo, temos que antes falar um pouco sobre sua história, para enfim, chegar nesse ponto de sua vida.
O começo de sua vida e carreira
Ele é natural da cidade de Bonn, que na época era parte do Reino da Prússia, mas que atualmente faz parte da Alemanha.
A data exata de seu nascimento não está clara. Mas, como o seu batizado se deu no dia 17 de dezembro de 1770, presume-se que ele tenha nascido no dia anterior.
Sua paixão pelo mundo da música surgiu quando ainda era criança. Já que seu pai era um tenor e professor de piano e violino, desenvolveu desde cedo suas habilidades. A prova disto é que a sua primeira apresentação em um concerto foi aos sete anos de idade.
Ao longo da vida estudou e se aprofundou cada vez mais na música. Este fato o levou a conhecer grandes nomes da música alemã de sua época. Compôs seus primeiros trabalhos já com 11 anos de idade, sendo considerado um prodígio pelo seu mestre, o alemão Christian Gottlob Neefe.
Em 1787 foi enviado para Viena, na Áustria, pelo Conde Waldstein, para estudar com o famoso alemão Joseph Haydn, considerado o pai da sinfonia clássica e do quarteto de cordas. Algumas obras de Beethoven são dedicadas ao Conde.
Em 1792, um ano após a morte de sua mãe, mudou-se de vez para a Áustria. Lá, continuou seus estudos sobre a música, assim como a publicar as suas primeiras obras.
Início da surdez
Seus primeiros sinais de surdez se deram em 1796, quando começou a notar alguns zumbidos constantes em seu ouvido. Mas apenas cinco anos depois ele admitiu, em uma carta a seu médico, que estava perdendo sua audição.
A causa real ainda não é conhecida. Existirem algumas teorias sobre o caso, que incluem o avanço de sífilis e o fato de ele mergulhar a cabeça em um balde de água, toda vez que se sentia cansado.
Compondo praticamente sem ouvir
Conforme o tempo passou, sua surdez foi se agravando, mas nem por isso ele deixou de produzir. Nesse período, ele usava as notas mais graves, já que eram as que ele ainda conseguia ouvir. Nessa época, surgiram as famosas Sonata ao luar, a ópera Fidelio e a Sexta Sinfonia.
Já no final de sua vida, quando praticamente não conseguia mais escutar, foram feitas obras que tinham as notas mais agudas, como a Nona Sinfonia.
A explicação mais aceita para que isso fosse possível é que, em razão de sua bagagem anterior e seu ouvido absoluto, ele era capaz de criar todas as combinações melódicas mentalmente. Este era, certamente, o seu segredo.
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