[vc_row][vc_column][vc_column_text]É possível afirmar que a arqueologia brasileira surgiu em Minas Gerais. Ainda no século XIX, Wilhem Lund descobriu os sítios arqueológicos localizados na área de Lagoa Santa. Atualmente, um sítio dessa natureza é descrito como um local no qual é possível encontrar vestígios de pessoas que viveram na área em momentos anteriores.
Entre esses vestígios é possível destacar aspectos culturais, arquitetônicos e itens como instrumentos de trabalho, enfeiteis e armas. Ou seja, coisas que ajudem a recuperar a forma de viver de séculos anteriores.
Sítios arqueológicos em MG
De acordo com o informado pelo site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), atualmente Minas Gerais possui mais de 2,5 mil sítios arqueológicos cadastrados. Entretanto, o IPHAN afirma que o estado tem potencial para identificação de mais dezenas de milhares de patrimônios dessa natureza.
Isso representa uma riqueza incomparável. Alguns desses locais, como a Lapa Vermelha, possuem vestígios das primeiras ocupações ocorridas na América do Sul. No local em questão foi descoberto o esqueleto de Luzia, considerado o mais antigo das Américas, com 11.500 anos.
Se mostra válido destacar que a arqueologia pré-colonial em Minas Gerais é abrangente e conta com sítios deixados por populações ameríndias. Segundo a História, os povos em questão foram responsáveis por ocupar a área do estado há cerca de 12 mil anos atrás.
É exatamente devido a isso que a arqueologia em Minas Gerais recebe o nome de pré-colonial. Alguns dos seus sítios datam de momentos que vieram muito antes da colonização portuguesa. Ou seja, antes que o estado sequer tivesse o nome que possui atualmente.
Entretanto, existe também em Minas Gerais uma presença forte da arqueologia histórica. Nesse sentido, é possível destacar que ela se volta para os sítios pertencentes aos primeiros momentos da colonização. Nessa ocasião, ocorreu a abertura de estradas, caminhos e também a formação dos arraiais.
Além disso, o período colonial foi responsável por vários ciclos diferente de exploração em Minas Gerais, como o do ouro. Posterior a essa época surgiram as fazendas, os quilombos e mais à frente os primeiros sinais de urbanização e industrialização no estado, que estavam diretamente ligados à chegada das ferrovias.
Relativo a esse período de urbanização é possível citar a Fábrica de Ferro Patriótica enquanto um sítio arqueológico importante. Ela foi construída em São Julião, distrito de Ouro Preto, e tombada ainda no ano de 1938. Trata-se de um exemplar raro em termos de arqueologia histórica industrial.
Como conhecer?
Atualmente, os sítios arqueológicos de Minas Gerais contam com a possibilidade de visitação. Entretanto, é necessário verificar quais possuem a estrutura para tal. Assim, alguns espaços que recebem o público nos dias de hoje são o Parque Estadual do Sumidouro e o Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu.
O primeiro se localiza na região metropolitana de Belo Horizonte e o segundo se situa na cidade de Itacarambi. Ambos oferecem trilhas aos visitantes e elas, por sua vez, são preparadas considerando os aspectos históricos desses locais. Portanto, passam pelas pinturas rupestres milenares.
Por fim, vale citar que todos os sítios arqueológicos brasileiros estão protegidos por lei e são considerados como bens da União.
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