Conhecidos como “crossovers”, orquestras tocando com bandas de rock ou apresentando uma canção de rock sem um maestro são elementos de um movimento musical que tem crescido muito nos últimos trinta anos: o rock sinfônico tocado por uma orquestra rock.
Tradicionalmente, o rock sinfônico é executado por músicos com formação erudita que incorporam estilos e criam uma sonoridade diferenciada, tocando clássicos do rock e misturando essa sonoridade com a música clássica tradicional.
No artigo a seguir, apresentaremos melhor o conceito de orquestras tocando Rock’n’Roll e como esse estilo musical pode ser utilizado em um concerto orquestrado. Boa leitura!
Muito além dos clássicos
Enquanto Mozart, Bach e Schubert certamente possuem seu espaço na música orquestrada, o trabalho de bandas e artistas de rock também tem sido adotado por orquestras do mundo inteiro, seja em apresentações especiais ou em orquestras inteiramente dedicadas ao estilo musical. Então, não se espante ao ir a um concerto e se deparar com canções do Queen, David Bowie ou The Beatles.
Apesar de não ser tão popular no Brasil, as apresentações de orquestras executando composições de rock tem se tornado cada vez mais populares no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa.
É esperado que esses grupos de músicos possuam treinamento clássico e não sejam conduzidos por um maestro. Além disso, a estrutura das seções e os tipos de instrumentos da orquestra rock também apresentam diferenças em relação a uma orquestra que executa exclusivamente composições clássicas.
Diferenças estruturais
Em primeiro lugar, orquestras rock geralmente possuem uma menor quantidade de membros do que uma orquestra sinfônica tradicional. Isso ocorre, principalmente, porque os arranjos são adaptados de composições que utilizam notas de poucos instrumentos. Assim, não existe a necessidade de muitos músicos.
Outra diferença é que a ausência de um maestro faz com que as orquestras que executam composições de rock tenham um estilo mais livre, muitas vezes sem uma partitura de referência.
Como é esperado que a apresentação tenha uma sonoridade clássica com toques de rock, outros instrumentos incomuns são adicionados às seções de cordas, instrumentos de sopro de madeiras e metais, como um naipe de saxofones e uma seção com os instrumentos musicais tradicionalmente usados no rock, como guitarras, baixos, bateria e piano.
Como utilizar rock em orquestras
Se formos avaliar como o rock sinfônico vem sendo executado atualmente, as orquestras têm entre dez e quarenta pessoas, todas com treinamento clássico e amor ao rock. Esse tipo de estrutura de orquestra tem uma sonoridade mais suja do que a música erudita tradicional — não que isso seja ruim, esta é uma parte importante do rock —, o que cria um impacto muitas vezes superior às performances originais.
No entanto, é importante não depender demais de instrumentos de rock nos arranjos. Afinal, é preciso criar um som que tenha a “pimenta” do rock, e não uma orquestra com 15 baixos, 15 guitarras e duas baterias. Esse é um equilíbrio complicado, mas as grandes orquestras rock têm conseguido resolver essa questão de forma satisfatória, criando um som original e experiências grandiosas para o público.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia também: “Bandas de Rock e Orquestras”.
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