No Brasil a pesquisa científica e os pesquisadores encontram dificuldades para financiar os seus projetos. Consequentemente, o país apresenta um baixo índice de inovação, o que influencia diretamente a economia.
As inovações são descobertas e criadas nos ambientes de pesquisas. Em um primeiro momento, pode parecer que a descoberta não fará diferença na sociedade. Entretanto, a aplicação dos seus conceitos pode mudar a forma como interagimos com o mundo.
A pesquisa científica pelo mundo
A HypeScience divulgou um mapa do mundo considerando a quantidade de pesquisas científicas realizadas em cada país.
O resultado? O hemisfério norte (entenda os países mais ricos do mundo) aparece “inchado”, enquanto o hemisfério sul (os países mais pobres, o Brasil incluído) quase não aparece no mapa.
Isso deixa claro que as potências mundiais sabem reconhecer o valor das pesquisas científicas e apostam no seu desenvolvimento. Isso porque, os resultados podem influenciar positivamente o PIB do país e aumentar seu poderio econômico.
A pesquisa científica no Brasil
A diferença entre o Brasil e as maiores potências do mundo não está apenas na quantidade de dinheiro que os governos podem investir nas pesquisas científicas.
O maior problema no Brasil é a falta de interesse e o desprestígio com que a classe política e parte da sociedade enxerga o campo da inovação e pesquisa científica.
Não é difícil encontrar exemplos de políticos, nos altos cargos do governo, que desmerecem o trabalho realizado nos centros de pesquisa.
Esse comportamento acaba se refletindo nos cortes de gastos constantes nos orçamentos das universidades, das agências de financiamento (Capes e CNPq) e dos editais de incentivo.
Nesse cenário, os pesquisadores precisam passar parte do seu tempo tentando encontrar recursos para manter a sua pesquisa científica, em vez de trabalhar com inovação. Com isso, o trabalho demora mais para ser realizado e os resultados não aparecem com a rapidez esperada.
Outra característica da pesquisa científica no Brasil é que ela está concentrada nas universidades públicas.
A quantidade de recursos necessários para a construção de laboratórios, aquisição de equipamentos tecnológicos e a contratação de profissionais qualificados desestimula as universidades privadas a investir em pesquisa.
Com isso, os recursos para pesquisa ficam concentrados nas mãos do governo e em algumas empresas que financiam projetos nas universidades.
As inovações do Brasil
Mesmo com o pouco investimento, os pesquisadores brasileiros são reconhecidos mundialmente. Seja no século passado com a descoberta da Bradicinina, com as bactérias fixadores de nitrogênio e a insulina humana recombinante, ou atualmente, com a descoberta da maior galáxia do mundo, a quantidade de neurônios do cérebro e mais.
Com a epidemia do Coronavírus, os centros de pesquisa mostraram o quanto podem ser valiosos para o país e para a sociedade.
Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba criaram um respirador que é 96% mais barato. O Instituto Butantan é responsável pela produção nacional da CoronaVac, enquanto trabalha no desenvolvimento de uma vacina nacional.
Se os pesquisadores brasileiros conseguem trabalhar em inovações importantes, mesmo sem os recursos e apoios necessários. Imagina o que poderá ser feito quando a pesquisa científica for valorizada.
Se você gostou deste post:
– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!
– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!
– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!
– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!