[vc_row][vc_column][vc_column_text]“Um povo sem história é um povo sem memória. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. A frase da historiadora Emília Viotti da Costa, autora do clássico “Da Senzala à Colônia” mostra o quanto é importante os brasileiros conhecerem o seu Patrimônio cultural material e imaterial.
Todas as histórias e memórias que resistem ao tempo são chamadas de Patrimônio Cultural, que é a soma dos bens materiais e imateriais. Trata-se de algo muito valioso, do ponto de vista físico (tangível) ou sentimental (intangível) e devem ser bem preservadas, pois serão por meiodelas que as pessoas conhecerão suas origens.
Essa herança histórica é definida em dois tipos:
Patrimônio Cultural Material
Os patrimônios materiais são bens culturais passados de geração em geração, pois representam a história de determinado grupo. Eles têm uma característica bastante peculiar porque podem ser móveis e imóveis.
Os bens imóveis são fixos e impossíveis de serem transportados para outro lugar, a exemplo das igrejas, de sítios arqueológicos, edificações e cidades históricas.
Já os móveis são todos os bens que podem ser transportados, como vestimentas, objetos históricos, livros, documentos, fotografias, coleções arqueológicas, acervos museológicos, entre outros.
O papel do IPHAN
O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) é uma autarquia, do Governo Federal, que tem o papel de defender e preservar o Patrimônio cultural material e imaterial brasileiro.
É por conta disso que todas as obras, prédios e construções, mesmo aquelas em ruínas, que estão tombados pelo IPHAN, não podem ser reformadas ou demolidas sem autorização da autarquia, ainda que sejam de propriedade privada.
No Brasil, os principais bens de cultura material tombados pelo IPHAN são:
– Pelourinho (Salvador/BA);
– Universidade Federal do Paraná (Curitiba/PR)
– Centro Histórico de Ouro Preto (Ouro Preto/MG);
– Conjunto Arquitetônico de Paraty (Paraty/RJ);
– Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro/ RJ);
– Parque Nacional Serra da Capivara (São Raimundo Nonato/PI);
– Centro Histórico de Olinda (Olinda/PE);
Patrimônio Cultural Imaterial
Os bens culturais imateriais são intangíveis, ou seja, não se pode pegar. Esses bens são o reflexo da cultura de um povo, bem como de seus hábitos, expressões e costumes, que são transmitidos de geração em geração.
Como exemplos, temos as manifestações artísticas ligadas à Dança e a Música, como o Samba, o Frevo, a Capoeira, o Maracatu e a festa do Boi Bumbá. Ligadas aos Saberes, o Ofício das Baianas de Acarajé (BA), o modo artesanal de fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e Salitre/Alto Paranaíba (MG); das Celebrações, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA) e a Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim (BA); dos Lugares, a Feira de Caruaru (PE) e a Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos povos indígenas dos Rios Uaupés e Papuri (AM); e de Expressão, como a Literatura de Cordel.
Confira a lista no site oficial do IPHAN contendo os 47 bens imateriais registrados.
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O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo
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