Foi durante o período do Renascimento, na Itália, que alguns compositores tiveram a iniciativa de produzir óperas para um grupo variado de músicos. Eles não sabiam, mas estavam dando origem a orquestras e a música instrumental.
A primeira fase da orquestra sinfônica – ou filarmônica, como também é conhecida atualmente – é chamada de barroca e começou na segunda metade do século XVI, com uma importante influência exercida pelos músicos italianos.
O termo “orquestra” foi utilizado pela primeira vez na Grécia antiga para se referir ao local onde o coro se apresentava, mais precisamente nos estádios gregos, no espaço entre o cenário e a plateia. As primeiras apresentações tinham a intenção de levar diversão à realeza e a nobreza da Idade Média.
Mas, e no Brasil? Conheça as principais orquestras do país. É uma chance para aumentar o conhecimento ou se introduzir no universo da música clássica.
Orquestra Sinfônica Brasileira
Sediada na Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, é uma das principais sinfônicas do Brasil com mais de 80 anos de existência. A iniciativa partiu de três professores: Djalma Soares, Antão Soares e Antônio Leopardi.
O primeiro concerto aconteceu em 11 de julho de 1940, data selecionada em homenagem ao músico Carlos Gomes. Eugen Szenkar, regente húngaro em exílio no Brasil, foi escolhido para ser primeiro diretor artístico da orquestra.
Orquestra da Câmara da Cidade de Curitiba
Fundada em 1974 como parte da Camerata Antiqua de Curitiba, inicialmente tinha a finalidade de se dedicar exclusivamente à música antiga, porém, posteriormente integrou também o estilo contemporâneo e se permitiu inovar.
Recebeu o nome atual em 1989. Seu repertório é vasto e original. Nele há obras para cordas em todos os tempos, com destaque para a barroca brasileira. Importantes regentes são constantemente convidados para dirigir o grupo. Consagrados solistas nacionais e estrangeiros acompanham a orquestra.
Orquestra brasileira de Campinas
Localizado no interior de São Paulo, foi a primeira orquestra a ser criada fora de uma capital de estado brasileiro. Sua formação data oficialmente 6 de outubro de 1929, ainda conhecida como Sociedade Symphonica Campineira.
Seu primeiro concerto aconteceu em 15 de novembro daquele ano sob a regência de Salvador Bove. A sinfônica tem a habilidade de encantar a plateia com produções de compositores renomados e o espaço concedido ao trabalho de músicos regionais. Em 1965 passou a ser reconhecida pelo atual nome.
Orquestra sinfônica da Bahia
Criada de maneira formal em 1944, pelo padre jesuíta Luiz Gonzaga de Mariz. Foi extinta e refundada em 1982. Compõe um dos corpos artísticos do Teatro Castro Alves. Atualmente é mantida por meio de verba do governo da Bahia.
Importantes nomes do cenário erudito já atuaram como regentes desta orquestra como Alex Klein, Isaac Karabtchevsky e Jaques Morelenbaum. Como prova do prestígio desta instituição, nomes mundialmente consagrados já se apresentaram junto a ela, entre eles, Luciano Pavarotti, Montserrat Caballé e Gal Gosta, além do Ballet Bolshoi e Ballet da Cidade de Nova Iorque.
Acesse o site e tenha mais informações sobre a história da música brasileira.
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