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Entenda como é feita a formação de uma orquestra

orquestra

[vc_row][vc_column][vc_column_text]As orquestras existem há muitos séculos, tendo sua origem na época da Grécia Antiga, por volta do século V a. C. A palavra é também de origem grega, “orkestra”, que significava “lugar destinado à dança”, ficando situadas à frente do palco ocupado pelo coro e pelas danças.

Um pouco sobre a origem das orquestras

Elas começaram a ter a forma que conhecemos hoje, na Itália, mais precisamente no século XVII, quando as primeiras óperas começaram a ser executadas. Por serem imitações dos dramas da Grécia, os instrumentistas ficavam no mesmo lugar, recebendo o mesmo nome.

Com isso, o seu significado evoluiu, servindo como designação de onde se localizavam os instrumentos musicais, que tinham como principal finalidade, a execução de uma obra musical.

No início, eram compostas por poucas pessoas, mas foi com o compositor Cláudio Monteverdi, que elas passaram a conter 36 músicos. Já no século XVIII, o francês Rameau ampliou a quantidade para 47.

Porém, foi com o alemão Ludwig van Beethoven, já no século XIX, que as orquestras passaram a ter 60 e, finalmente, o francês Hector Berlioz inseriu ainda mais músicos, agora variando o número entre 80 e 100.

Como surgiram as orquestras?

Como é a disposição dos músicos em uma orquestra

Existe um padrão, que é seguido por quem organiza uma orquestra e seus respectivos músicos. Ela é disposta em um semicírculo, seguindo a seguinte ordem:

– Na frente, estão os instrumentos de corda: harpa, violino, viola, violoncelo e contrabaixo;

– Logo atrás, estão os sopros de madeira: flauta, flautim, clarinete, oboé, fagote, corno inglês, clarone, saxofone e contrafagote;

– No centro, ficam os sopros de metal: trompete, trompa, trombone e tuba;

– Na parte de trás, ficam as percussões: tímpano, caixa, prato, pandeiro, triângulo, bumbo, vibrafone, carrilhão, castanhola, etc.;

– Para os instrumentos que são da família dos teclados, o órgão é um instrumento considerado independente do restante, o cravo é utilizado apenas nas de estilo barroco, já o piano é usado apenas como solo.

Orquestra filarmônica e orquestra sinfônica

Até o século XIX, havia uma diferença entre os dois tipos de orquestra, que tinha como função dizer qual era composta por músicos profissionais, e qual era feita por amadores.

Porém, no século XX, essa distinção já não existe mais, com ambas designando uma formação de profissionais.

O que distingue cada uma é quem as financia: se for uma Orquestra Filarmônica, ela é financiada por empresas ou grupos de pessoas, não tendo fins lucrativos, já a Orquestra Sinfônica tem como seu financiador o Estado.

Principais orquestras do mundo e do Brasil

As mais famosas ao redor do globo, são: a Filarmônica de Berlin, fundada em 1882, a Filarmônica de Nova York, que foi criada em 1842, e a Filarmônica de Jerusalém, que é mais jovem, com seu início sendo no ano de 1936.

No Brasil, as principais são: a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sinfônica Municipal de São Paulo, a Sinfônica Brasileira, a Petrobrás Pró-Música, do Rio de Janeiro, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em Belo Horizonte e a Orquestra do Teatro Nacional, situada no Distrito Federal, em Brasília.


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