O mundo da música, assim como muitos outros, sofreu com um 2020 devastador e que, ao longo de seus 12 meses, levou consigo grandes nomes do cenário brasileiro.
Foram cantores, produtores, compositores e instrumentistas, que durante décadas nos encantaram e que se despediram de seu público deixando não apenas saudades, mas também uma enorme contribuição para os ouvidos e a alma de seus fãs.
Vamos relembrar, juntos, alguns desses nomes?
Tunai (1950 – 2020)
Embora seja lembrado também como cantor, José Antônio de Freitas Mucci, o Tunai, fez fama como compositor, escrevendo canções interpretadas por ninguém menos que Elis Regina, Gal Costa, Nana Caymmi, Milton Nascimento, entre outros grandes artistas brasileiros.
Irmão de outro renomado compositor, João Bosco, Tunai explodiu nas rádios de todo o país em 1984, quando a canção Frisson, interpretada por ele mesmo, tornou-se tema da novela Suave Veneno.
Cláudio Roditi (1946 – 2020)
Famoso trompetista brasileiro que há 50 anos morava nos Estados Unidos, onde finalmente transformou seu sonho de trabalhar com música, mais especificamente o jazz, em realidade.
Com mais de 30 álbuns lançados, uma indicação ao Grammy (2010) e passagem pela aclamada United Nations Orchestra, Cláudio era a junção perfeita entre a música norte-americana e o samba.
Adelaide Chiozzo (1931 – 2020)
Cantora, compositora e instrumentista, Adelaide Chiozzo demonstrou todo o seu talento ainda muito nova, quando aprendeu a tocar acordeão, instrumento que a acompanhou durante toda a sua trajetória.
Por cerca de 30 anos, Adelaide foi uma das cantoras da Rádio Nacional, onde entoou alguns de seus maiores sucessos, como “Beijinho Doce” e “Sabiá na Gaiola”.
Moraes Moreira (1947 – 2020)
Antônio Carlos Moreira Pires aprendeu ainda menino a tocar sanfona e violão, instrumentos que o fizeram famoso nas festas de São João de sua cidade Ituaçu, no interior da Bahia.
Aos 19 anos, Moraes (como ficaria conhecido mais tarde) ingressou no Seminário de Música da Universidade Federal da Bahia, onde conheceu Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, com quem anos mais tarde, formaria o aclamado grupo Novos Baianos.
Em 1972 os Novos Baianos lançaram “Acabou Chorare”, álbum ovacionado pelo público e pela crítica e que, décadas depois, foi considerado o melhor disco de música brasileira de todos os tempos, pela revista Rolling Stones. Sua saída acarretou o fim do grupo, ainda na década de 70.
Até hoje, mesmo após a sua morte, Moraes Moreira é considerado uma das maiores influências de MPB, rock, frevo e baião de todos os tempos.
Aldir Blanc (1946 – 2020)
Não importa suas preferências musicais, provavelmente você já escutou canções clássicas da música brasileira como “O Bêbado e o Equilibrista” ou “Resposta ao Tempo”. Pois saiba que ambas são de autoria de Aldir Blanc, um dos maiores compositores da música nacional, com mais de 600 letras escritas em seus 50 anos de atividade.
Além de grande músico, Blanc também sempre lutou pelos direitos da classe, ajudado a fundar a Sociedade Musical Brasileira (Sombras), a Sociedade de Artistas e Compositores Independentes (Saci) e a Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes (Amar).
Aldir teve suas canções interpretadas por grandes artistas, como Clara Nunes, Elis Regina, Fafá de Belém e Roupa Nova.
A lista de nomes da música brasileira que nos deixaram em 2020 ainda é enorme, contando com Chico Oliveira, Paulo Costta, Claudia Telles, Jorge Salomão, Tantinho da Mangueira, Carlos José, Dulce Nunes, Renato Barros, Benito Juarez, Vanusa, Paulinho (vocalista da banda Roupa Nova), entre outros. Cada um deles possui sua própria história e espaço no coração e na memória dos apaixonados pela arte.
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