A representação das figuras femininas, ao longo dos séculos, predominou em relação às figuras masculinas. Retratadas de muitas formas, inclusive nuas, às mulheres sempre coube o papel de musa inspiradora, mas e enquanto artistas e autoras?
No Brasil, por exemplo, com a chegada da família imperial portuguesa e sua corte, começou a institucionalização do ensino artístico. Porém, como era de se esperar e seguindo a tradição do modelo acadêmico francês, somente os homens tinham direito a serem artistas oficialmente. Foi somente em 1892 que as mulheres foram aceitas na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Antes disso, aquelas que queriam estudar artes deveriam pagar o dobro da matrícula pedida para os homens em escolas particulares.
Mesmo que as mulheres tivessem permissão, ainda assim eram segregadas e sua arte silenciada. Em casos mais graves, elas tinham a autoria das obras roubada. Um caso emblemático na literatura é o de Mary Shelley. Frankenstein é uma das principais obras estudadas em todo o mundo, afinal é pioneira no que chamamos de ficção científica, porém, quando Mary publicou a obra ela teve que ocultar seu nome; o prefácio foi escrito pelo seu noivo, Percy Shelley.
Na pintura, podemos citar ainda o nome de Margaret Keane, que teve a autoria das suas obras roubadas pelo ex-marido, Walter Keane. Com as obras de Margaret, Walter se tornou um dos principais pintores, se tornando a bastante famoso na época. Margaret era constantemente ameaçada para manter a farsa, chegando a trabalhar mais de 16 horas por dia. Ela teve que provar a autoria das obras no tribunal, pintando um quadro na frente do júri.
Muitas mulheres artistas que foram silenciadas tiveram que brigar para terem seu nome exposto para que, um dia, artistas como Frida Kahlo, Tarsila do Amaral e até Madonna pudessem mostrar a força feminina nas artes. Hoje as mulheres ocupam um lugar de destaque, seja na literatura, na música, cinema ou pintura. São elas, inclusive, as grandes responsáveis por introduzirem a cultura e a arte para as novas gerações. Para termos um exemplo, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, as mães representam uma grande parcela na responsabilidade da formação de novos leitores no país.
Ainda assim é preciso que instituições abram cada vez mais as portas para as artistas femininas, respeitando o seu trabalho e nós, enquanto consumidores de arte, podemos apoiar esse processo.
A arte e a cultura têm um poder de transformação incrível e pode mudar realidades. Venha conhecer o trabalho da Sociedade Artística Brasileira. Aqui o nosso objetivo é proporcionar a inclusão e integração social dos usuários através da Arte e da Cultura e promover a integração de jovens ao mercado de trabalho. Venha construir seu próprio futuro e autonomia. Entre em contato através do telefone (31) 98433-9561 ou nos faça uma visita. Te esperamos!
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O crescente destaque das mulheres no cenário musical brasileiro
Texto por: RedaWeb – Marketing Digital