[vc_row][vc_column][vc_column_text]Música brasileira tem na sua rica história a participação de mulheres incríveis que desafiaram o patriarcado e vêm quebrando paradigmas.
O mercado brasileiro tem tido cada vez mais presença feminina, não apenas na condição de intérprete, como era usual até meados do século XX, mas em todas as outras vertentes musicais.
Feminismo é uma vertente que existe há muito tempo, porém, uma pauta social amplamente discutida há relativamente poucos anos. Nesse cenário, é natural que o crescimento da mulher em todos os setores, incluindo o da música, venha sendo resignificada.
Crescente destaque das mulheres no cenário brasileiro
Chiquinha Gonzaga é considerada a mãe da música popular brasileira. E isso não é nenhum exagero, uma vez que a musicista ousou quebrar paradigmas ao ascender como compositora e maestrina, no final do século XIX, em que as mulheres eram criadas exclusivamente para se casarem e procriarem.
A autora de “Ó Abre Alas” exerceu um pioneirismo emblemático para a figura feminina no que concerne à música brasileira. Contudo, o caminho ainda foi árduo para que a expressividade feminina crescesse significativamente na música brasileira.
Não que o mercado da música no Brasil não solicitasse de mulheres, isso com certeza. Mas se limitava a intérpretes para dar voz a canções de vários compositores homens.
Se por um lado os compositores masculinos não abriam mão de cantoras para embalar suas canções, por outro o cenário musical do país não abria espaço para trabalhos autorais femininos.
Na década de 1950, surgia uma das exceções louváveis em um mercado dominado por homens: a carioca Dolores Duran. Uma das únicas mulheres a brilhar como cantora e compositora naquele período, Duran morreu precocemente, aos 29 anos, mas deixou um legado importantíssimo.
A década de 1960 foi extremamente frutífera para a música brasileira. A Bossa Nova consagrou-se, assim como a Tropicália e ainda foi uma década de muitos festivais icônicos televisionados que revelaram talentos femininos.
Neste panorama da década de 60, surgiram talentos femininos como Joyce, Nana Caymmi, Gal Costa, Elis Regina e Maria Bethânia. Outra figura icônica e transgressora surgida nessa época foi Rita Lee.
A partir daí foram surgindo intérpretes e compositoras fenomenais como Adriana Calcanhoto, Marina Lima, Marisa Monte, Verônica Sabino, Sandra de Sá, entre muitos outros talentos.
Trilha feminina
Fato é que as mulheres vêm trilhando uma bela e corajosa trajetória em um cenário musical ainda dominado por homens, como o brasileiro, mas tal abismo vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos.
Com o passar dos tempos, as mulheres passaram da condição de somente musas das canções compostas por homens e tornaram-se talentosas intérpretes, compositoras e musicistas.
Pitty foi importante para o rock dos anos 2000, como Rita Lee foi transgressora para a década de 1960. Margareth Menezes abriu os caminhos do axé music para muitas cantoras que hoje brilham como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte.
O sucesso contemporâneo é o sertanejo. E o ritmo é dominado por mulheres talentosas como Marília Mendonça, Simone, Simaria e Paula Fernandes.
Ainda há muito trilha a ser conquistada para equiparar mulheres e homens numericamente na música brasileira, mas o avanço até aqui é notório e diz muito a respeito do que esperar do futuro.
Não há como retroceder. Em todos os âmbitos da música brasileira, as mulheres vêm ganhando espaço e ainda é pouco comparado com as perspectivas futuras.
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