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Saiba tudo sobre Modernismo no Brasil

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em um contexto político e social conturbado e de grande instabilidade de pós Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a morte de milhares de pessoas e destruição de cidades, algumas correntes artísticas emergiram e passaram a ganhar espaço na Europa.

Foi assim que vanguardas como cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo surgiram com a ideia de provocar uma ruptura com a tradição cultural do século XIX, influenciando manifestações artísticas em outras partes do planeta.

Um desses movimentos inspirados foi o modernismo brasileiro, que teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 11 e 18 de fevereiro daquele ano.

Caracterizado pela liberdade estética, pelo nacionalismo e pela crítica social, o modernismo brasileiro nasce como um movimento que envolve artes, cultura e literatura como força motriz para impulsionar mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais.

Entenda um pouco mais sobre as características, as fases e o que marcou o modernismo no Brasil.

Contexto histórico

Para compreender o modernismo brasileiro é fundamental conhecer as suas bases históricas.

No começo do século XX, no que ficou conhecido como a fase da República Velha, o Brasil se encontrava em um contexto social de grande estagnação, seja sob o ponto de vista político, econômico ou cultural.

Muito desse cenário se justificava pela concentração de poder nas mãos das oligarquias rurais, em um modelo político baseado na política do café com leite, em que um grupo de fazendeiros paulistas e mineiros se revezavam no comando.

Diante dessa conjuntura, um grupo de artistas decide se empenhar na proposição de novas ideias e novos olhares para a sociedade brasileira, apresentando uma renovação estética na arte, mais distante do tradicionalismo.

Dessa forma, a Semana de Arte Moderna de 1922 ocorre como um reflexo da história social e política da época, provocando uma ruptura artística e sendo um divisor de águas na cultura brasileira, ao consolidar um novo momento histórico.

Fases do Modernismo

O modernismo brasileiro contempla um longo período, que vai de 1922 e se estende até 1960, reunindo diferentes características e obras.

Por essa razão ele costuma estar dividido em algumas fases ou gerações.

Na fase inicial (1922-1930), também chamada de fase heroica ou de destruição, o modernismo brasileiro se caracteriza pelas ideias de reconstruir a cultura brasileira, de revisitar o passado histórico de uma forma crítica, abordando questões como a abolição da visão de colonizados e propondo um nacionalismo crítico, irônico, adotando linguagens mais coloquiais. Nessa primeira fase se destacaram autores como Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.

A segunda fase (1930-1945), conhecida como a fase de consolidação ou geração de 30, foca a abordagem em temas nacionalistas, mais factuais, em romances de natureza documental.

Trata-se de uma fase mais madura, em que passado o rompimento inicial com as tradições e experimentadas novas formas de expressão artística, as obras modernistas apresentam um caráter de maior engajamento com o social, sem perder a liberdade artística.

Dentre os autores de destaque da segunda fase encontram-se Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo, dentre outros.

Na terceira fase (1945-1960) ou geração de 45, uma nova geração de modernistas é apresentada à sociedade. Ainda comprometida com a inovação, essa fase é marcada por deixar o elemento nacional e a representação da realidade em segundo plano, direcionando mais o foco para a psicologia dos personagens literários.

São representantes dessa fase nomes como Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, dentre outros.

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