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Saiba quem foi Francisco Manoel da Silva

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Francisco Manoel da Silva nasceu em 1795 na cidade do Rio de Janeiro e faleceu em 1865, no mesmo município. Exerceu atividades como compositor, maestro e professor. É de sua autoria a melodia do Hino Nacional Brasileiro.

Deu início à sua trajetória na música ainda na infância, quando foi aluno do padre José Maurício Nunes Garcia, o principal representante da música colonial brasileira, e de Sigismund von Neukomm, discípulo de Haydn. Nessa época, aprendeu composição e instrumentos como violão, violoncelo, órgão e piano.

Foi nomeado cantor da Capela Real em 1809. Na mesma instituição, participou como timbaleiro em 1823. Já em 1825, integrou a corte de D. João VI como violoncelo. Também se destacou como dirigente de vários conjuntos musicais.

Hino Nacional Brasileiro

Francisco Manoel da Silva era entusiasta da Revolução de 7 de abril de 1831, dia em que D. Pedro I, desgastado por fatores políticos e econômicos, renunciou ao trono em favor de seu filho, D. Pedro II, com cinco anos de idade.

Com a finalidade de celebrar a renúncia de D. Pedro I ao trono, compôs em 1831 a melodia patriota que, anos mais tarde, se tornaria o Hino Nacional Brasileiro. Considerado um dos mais bonitos do mundo, o hino do Brasil tem sua potência e beleza ligada às lutas nacionalistas pela independência. A letra foi escrita apenas 40 anos após sua morte, por Joaquim Osório Duque Estrada.

Carreira na música

Em 1832, seu primeiro livro – Compêndio de Música Prática – foi publicado e dedicado aos músicos amadores e demais artistas do Brasil. Em 1845, seu segundo livro – Compêndio de princípios elementares de música – foi impresso para ser utilizado como material didático no Conservatório do Rio de Janeiro.

Fez parte do grupo fundador da Academia de Música e Ópera Nacional. Criou a Sociedade de Beneficência Musical em 1833, da qual foi eleito presidente.

Em 1834, foi nomeado regente titular da Orquestra Sociedade Fluminense. Também fundou e foi presidente do Conservatório de Música, que deu origem à Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O imperador Dom Pedro II era simpático a Francisco Manuel da Silva e, graças a esse relevante fator, foi nomeado compositor da Real Câmara do Imperador, em 1841. Um ano depois, ele assumiu o posto de Mestre da Capela Real.

Herança musical

Francisco Manoel da Silva deixou um legado com composições de lundus, modinhas, motetes, música sacra e valsas que podem ser encontradas em arquivos nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Também produziu uma boa diversidade de hinos como o “Hino à Coroação do Imperador D. Pedro II”, (1841), o “Hino a D. Afonso” (1845) e o “Hino da Guerra” (1865).

Sua obra não é avaliada por estudiosos como dotada de grande originalidade. O Hino Nacional Brasileiro é tido como seu grande momento de inspiração.

Francisco Manoel da Silva foi nomeado Patrono da Cadeira de número sete da Academia Brasileira de Música, além de ser condecorado como Oficial da Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Faleceu aos 70 anos. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro – capital.

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