A Educação Patrimonial pode ser considerada uma ferramenta de alfabetização cultural, visto que ela possibilita ao indivíduo maior compreensão do mundo ao seu redor. Assim, a partir dessa visão mais ampla, ele se torna capaz de entender a sua trajetória sociocultural e histórico-temporal.
Logo, é possível afirmar que a Educação Patrimonial é um instrumento poderoso no sentido de incentivar a valorização da cultura, especialmente quando se pensa a respeito de comunidades.
Portanto, ela também pode ser descrita como algo que serve para gerar ações voltadas para o aprendizado do processo e das manifestações culturais de um determinado local, atuando no sentido de despertar o interesse por conhecer e valorizar a herança cultural.
A Educação Patrimonial e a legislação brasileira
Vale ressaltar que a Educação Patrimonial, especialmente quando vinculada à valorização da cultura, deve começar nas escolas. Nesse sentido, existe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, que garante aos estudantes um ensino diverso.
Dentro desse ensino devem ser englobadas as características da região na qual os estudantes vivem, bem como da sua cultura. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados pelo Ministério da Educação (MEC), apontam para o fato de que as ações direcionadas à Educação Patrimonial devem se fazer presentes desde o Ensino Fundamental.
A Educação Patrimonial e a educação pública
As práticas de Educação Patrimonial são transversais e capazes de pontuar questões como a diversidade cultural, abrindo espaço para o diálogo referente ao patrimônio cultural brasileiro e, por consequência, incentivando a valorização da cultura.
Assim, as atividades destinadas a esses fins devem ser direcionadas pra o reconhecimento de material arqueológico e para as questões relativas à preservação dos bens culturais. Outro ponto a ser considerado durante esse processo é o patrimônio cultural imaterial, que consiste em hábitos e ritos, por exemplo.
Outras iniciativas de Educação Patrimonial
Apesar da importância da Educação Patrimonial nas escolas, não é somente nesses espaços que ela precisa acontecer. Devido a isso, existe uma série de iniciativas fora desse ambiente que se destinam a promover a conscientização a respeito da preservação dos bens materiais e imateriais.
Nesse sentido, é possível citar o programa Hey Sampa, que existe desde 2014. Ele atua no sentido de aproximar os moradores da cidade de São Paulo da sua cultura patrimonial. O grupo cria trajetos que sejam capazes de articular a comunidade com o espaço público e fazer com que os moradores da cidade olhem para a história e a memória presente nas suas ruas.
De acordo com André Rocha e Paula Dias, ambos do Hey Sampa, essas ações são importantes porque a memória e o patrimônio cultural são direitos sociais bastante amplos. Assim, a sua valorização deve envolver a sociedade de forma coletiva e isso passa pela promoção da Educação Patrimonial.
Logo, ao fazer uso dos espaços públicos para esse fim, Dias e Rocha esperam que os paulistanos conquistem um sentimento de pertencimento e, por consequência, passem a valorizar a cultura que se faz presente nas ruas da cidade. O objetivo das ações é despertar a identificação e, então, fazer com que os valores das pessoas modifiquem a sua percepção.
Se você gostou deste post:
– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no Twitter e no YouTube!
– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!
– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!
– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!
– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @mturismo, @culturagovbr. Patrocínio prata: @vallourec e apoio: @prefeiturabetim