A desigualdade social é definida como uma forma de concentração de poder, seja ele econômico, cultural ou político, de uma determinada classe social sobre outra. Para simplificar, trata-se da condição em que um grupo de pessoas tem muito poder, enquanto que o outro tem muito pouco ou quase nada.
Apesar de o Brasil ser um país economicamente rico, a desigualdade social que se vê por aqui é extremamente alarmante. De acordo com um estudo divulgado em dezembro de 2020, realizado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), nosso país é o sétimo mais desigual do mundo e está atrás apenas da África do Sul, Namíbia, Zâmbia, República Centro-Africana, Lesoto e Moçambique, todos países do continente africano.
Essa realidade que já experimentamos em nosso país há muito tempo, traz consequências bastante significativas que tem sido motivo de estudo em muitas frentes, inclusive, em outros países.
Resultados da desigualdade social no Brasil
Duas das principais consequências da desigualdade social no Brasil são a pobreza e a miséria. Em novembro de 2020, o IBGE divulgou que quase 52 milhões de brasileiros vivem na pobreza, e a desigualdade social tem total relação com essa realidade.
Um dos indicadores de desigualdade mais conhecidos no mundo, o Índice de Gini, mostra como o Brasil concentra riquezas em uma pequena parte da sociedade. O Índice Gini varia de 0, que representa a perfeita igualdade, a 1, que significa desigualdade máxima.
No Brasil, esse índice está atualmente em 0,543, um resultado que apenas confirma que um país que não consegue suprir as necessidades básicas de uma boa parte da sua população, consequentemente não irá prosperar os indivíduos de maneira igualitária.
Outras consequências importantes da desigualdade social, que fazem o Brasil sempre ganhar destaque no cenário mundial são:
Fome, desnutrição e mortalidade infantil:Taxas elevadas de desnutrição e mortalidade infantil, além da fome, a qual muitos indivíduos são frequentemente submetidos, refletem níveis precários de subsistência e fragilidade no sistema de saúde;
Aumento das taxas de desemprego: Estudos apontam que Brasil deverá registrar em 2021, a 14ª maior taxa de desemprego do mundo. Em 2020, o país ficou com a 22ª colocação.
Marginalização de parte dos indivíduos: a marginalização é um tipo de exclusão resultante da desigualdade social. Fatores como falta de oportunidade de trabalho, escassez de recursos e dificuldades econômicas levam alguns indivíduos a viverem às margens da sociedade.
Aumento dos índices de violência e falta de segurança pública: O Brasil é um país mergulhado em violência e carente da segurança pública. Independente da região do país, os índices de violência e criminalidade atingem níveis muito altos, principalmente nos centros urbanos e grandes metrópoles.
Condições precárias de moradia: Um levantamento divulgado em maio de 2020 pelo IBGE apontou que em nosso país há mais de 5,1 milhões de domicílios em condições precárias. Essas moradias fazem parte dos chamados Aglomerados Subnormais, popularmente conhecidos como favela, comunidade invasão, entre outras nomenclaturas.
Má qualidade dos serviços públicos de saúde: serviços públicos de saúde constantemente enfrentam grandes dificuldades para atender às demandas da população, o que leva ao socorro precário, hospitais lotados e falta de leitos para internação.
Como você viu, a desigualdade social é um dos principais problemas do Brasil, já que esse é um dos fatores responsáveis por boa parte das dificuldades que a sociedade brasileira enfrenta.
Para mudar essa realidade, um longo caminho deve ser traçado e as políticas públicas devem estar voltadas a resolver essa questão que há tempo demais tem sido um grande fardo para o nosso país.
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