A cultura da periferia exerce um papel importante socialmente, principalmente com crianças e jovens. A música e a arte dentro da periferia cumprem um papel de recuperação da autoestima e reconhecimento de uma existência que é socialmente negada e excluída. O jovem periférico vê na arte uma possibilidade de se fazer ouvir, de contar sua própria história e ter sua realidade vinculada a uma manifestação onde ele se reconheça e faça outros se reconhecerem.
A cultura proporciona um caminho alternativo ao da violência e drogas, valorizando produções da periferia, um jovem pode garantir sua renda oferecendo o que se é produzido culturalmente onde mora. Quem consegue crescer e ter outra realidade devido a expressão artística que produz acaba virando referência entre os jovens que a partir disso procuram se inserir em programas sociais e manifestações culturais que acontecem.
A importância da cultura no cotidiano do jovem
A cultura de forma geral influencia a realidade de diversas crianças e jovens. Além de dar um norte sobre sua identidade e valores é uma maneira também de manter crianças politizadas e integradas na sociedade. Essa busca por representatividade nas expressões artísticas pode ser muito significativa, principalmente aqueles que acham que cultura se restringe ao controle da classe dominante. Essa situação de dominação muda quando os próprios produtores dessa cultura vêm da periferia.
Para além do fator socioeconômico a arte tem o dever social de incluir e integrar o jovem a uma atividade de pertencimento. As manifestações culturais permitem a expressão e distração do jovem da sua realidade seja ela qual for e é um bom conforto se encontrar em sua arte – além de muitas vezes oferecer um outro caminho, diferente do que lhe foi apresentado em seu convívio social. É necessário incentivar o jovem para que encontre dentro da cultura alguma maneira de se expressar que supra sua necessidade de identificação, para que ele se veja na arte e a produza também.
A integração social do jovem a partir da cultura periférica
A cultura hegemônica predominada pelos economicamente mais favorecidos é que acabou criando esse movimento de contracultura e resistência vindo das periferias. Entre os diferentes tipos de arte que podem se encaixar nessa dominação temos o teatro, os desenhos e ilustrações, a capoeira, a dança de rua, o hip hop e os outros diversos gêneros musicais que acabam sendo produzidos por crianças e adolescentes da periferia. Investir na arte que vem de pessoas socialmente excluídas é importante para que a cultura deles permaneçam eternizadas em suas obras e para o protagonismo social, dando voz e espaço a quem vem sendo historicamente negado.
Neste sentido, a música instrumental pode ser uma boa distração na vida de um jovem periférico, bem como pode ser uma ótima carreira na qual ele se dedique e se encontre. A cultura periférica proporciona essa sensação de autonomia e responsabilidade, por exemplo, ter que estudar música, ensaiar, apresentar concertos tudo isso toma tempo e comprometimento. Essa rotina garante ao jovem um contato cultural que o integra mais facilmente na sociedade, assim como pode colocá-lo dentro do mercado de trabalho com a mesma facilidade.
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Conteúdo por: Agência de Conteúdo RedaWeb