Como é o mercado de trabalho para músicos no Brasil?
A cultura brasileira é musicalmente riquíssima e as produções nacionais são exportadas com frequência para todo o mundo. Clássicas canções da MPB fazem parte de filmes em diversos países, assim como músicas mais modernas e recentes embalam as pistas de dança mundo afora, como o funk carioca.
Mas a profissão de músico no Brasil ainda é pouco valorizada e os jovens que escolhem seguir este caminho devem estar preparados para “buscar o seu lugar ao sol”, como se diz popularmente. Afinal, para alcançar uma boa renda com a profissão ou mesmo fazer sucesso é preciso muita proatividade, flexibilidade, talento e dedicação.
Apesar das inúmeras possibilidades que a carreira apresenta, poucos são os que conseguem viver com uma única renda – e a maioria atua em vários segmentos ao mesmo tempo.
Possibilidade de carreira
Os músicos amadores e profissionais podem atuar em diversos campos e carreiras, e dependendo do objetivo profissional, algumas habilidades são mais ou menos importantes. Quem deseja seguir a profissão de cantor(a) deve buscar a maestria na voz e também conhecer sobre arranjo e harmonia.
Já aqueles que sonham com a carreira de compositores ou arranjadores, que são os profissionais que criam letras e partituras para cantores e músicos ou mesmo para trilhas sonoras, precisam ter uma formação bem completa. Essa área de atuação ainda está crescendo no Brasil, mas já é bem consolidada em países europeus e nos Estados Unidos.
Outra possibilidade de carreira para os músicos é o ensino e a pesquisa. É possível dar aulas no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e mesmo nos cursos universitários de Graduação e Pós-Graduação. Em todos os casos, a licenciatura em música é pré-requisito, e para passar em concursos nas Universidades, é fundamental ter especialização ou mestrado e doutorado.
Os instrumentistas podem fazer parte de orquestras ou bandas, tocar em estúdio e mesmo atuar no mercado publicitário. Para ser um bom profissional, é essencial dominar diversos instrumentos musicais.
E quem gosta dos estúdios pode investir na área de produção musical. O caminho tem muitas portas abertas, pois a indústria musical movimenta bilhões de dólares em todo o mundo. Nesse caso, além do curso universitário em música, é possível optar pela engenharia sonora ou mesmo por uma especialização em gestão de negócios.
E para os fãs da música erudita, existe a possibilidade de investir na formação em regência. O regente de uma orquestra é responsável por criar harmonia e unicidade entre os instrumentistas nos treinos e apresentações, mas também tem outras atribuições administrativas.
Mercado de trabalho no Brasil
No Brasil, a parcela da população que consome música erudita é pequena. Por isso, quem busca formação clássica também precisa estar aberto para atuar em outras áreas, como música popular brasileira e mesmo acompanhar bandas de sertanejo, rock, axé e pop.
Em termos formais, não é preciso ter diploma universitário para exercer a profissão. Porém, em alguns casos é exigido uma carteira profissional emitida pela Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), autarquia federal que regulamenta a profissão e os interesses da classe. E para lecionar, a formação acadêmica completa é obrigatória.
De acordo com a lei, todos os músicos devem ter contrato com seus empregadores, mesmo as bandas que se apresentam em bares e casas de show. Porém, na prática isso não acontece com a frequência que deveria, o que aumenta a insegurança profissional.
E os jovens músicos devem estar preparados, acima de tudo, para diversificar sua fonte de renda, pois mesmo instrumentistas de orquestra com contrato fixo ou professores universitários costumam ter mais de uma atividade profissional. É comum encontrar músicos que dão aulas particulares, tocam com banda própria, são contratados para acompanhar artistas e compõe jingle publicitário, tudo ao mesmo tempo.
Apenas aqueles raros músicos que atingem o auge do sucesso conseguem viver bem com uma única renda. Mas a maior parte dos profissionais brasileiros, precisa dominar diversas áreas de atuação. Por isso, a dica para os jovens que sonham em seguir essa carreira é dedicar-se ao estudo teórico e à prática, mas também desenvolver uma ampla rede de contatos e ser flexível quanto às possibilidades futuras.
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