Já dizia há muito um compositor popular que o Brasil tem ouvido musical e, muito embora a frase seja dita por um compositor popular, o Brasil não deixa de se destacar em outras áreas da música, como é o caso da própria música clássica.
Aliás, somos um país que já contribuiu com nomes de peso na chamada música erudita mundial, fornecendo vultos como Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Guerra-Peixe, Alberto Nepomuceno e inúmeros outros.
Além do mais, até os nossos grandes compositores populares já foram alçados a categoria de músicos eruditos, tamanha a sofisticação de suas obras, como é o caso de Edu Lobo, Tom Jobim, Radamés Gnatalli, Pixinguinha, Egberto Gismonti, entre outros.
Do outro lado, no meio clássico, quase a totalidade dos músicos conversam com temas populares para realizar uma obra erudita de caráter nacional.
No artigo de hoje, vamos rever e aprofundar um pouco mais no consumo de música clássica no Brasil. Desse modo, se você deseja saber mais sobre o assunto, fique com a gente e confira tudo isso e muito mais logo a seguir.
Boa leitura!
O consumo de música clássica no Brasil
Quando falamos de música clássica, logo associamos a uma produção cultural feita pela elite e para a elite, feita por gente mais velha para gente mais velha. No entanto, isso não reflete mais a sociedade brasileira, que hoje possui muito mais acesso a esse tipo de produção graças às plataformas digitais de música e vídeos.
A pesquisa “The Classical Revival in 2020″, organizada pela Orquestra Filarmônica Real (RPO) e pela British Phonographic Industry (BPI), em parceria com o Deezer, apontou que a faixa etária que vai dos 18 aos 25 anos compõe aproximadamente 35% de ouvintes de música clássica na plataforma. A faixa entre 26 e 35 anos compõe outros 35%.
Outro estudo, realizado pela Epidemic Sound, aponta que somente em 2022 o aumento de reproduções de música clássica no YouTube cresceu em torno de 90%. Os pesquisadores apontaram que além de fornecer trilhas de qualidades para produção audiovisual, a música clássica também é usada como refúgio do estresse e para melhorar a concentração nos estudos e no trabalho.
Uma das causas do aumento desse consumo está atrelada, inevitavelmente, à crise sanitária que o mundo foi lançado com o advento do coronavírus. Muitas pessoas se viram em uma situação de angústia e buscaram conforto de inúmeras formas, entre elas, no consumo de uma música que induza a serenidade e a paz de espírito.
Streaming de música clássica
Esse aumento do consumo de música clássica está tão acentuado que já há movimentações para a criação de streamings específicos para o gênero. No Brasil, ainda não há registros de tal empreitada, mas no exterior já se pode encontrar opções do tipo, como é o caso do STAGE , streaming lançado pela Universal Music e especializado em música erudita.
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Texto por: RedaWeb