O que é a música erudita brasileira?

Se há algo em que o Brasil é rico, é em produção musical. Além de ser cheio de música regional e ritmos muito próprios do território e do povo brasileiro, há também que se dar o devido destaque para a música erudita brasileira, famosa mundialmente por sua riqueza e por sua qualidade.

Mas afinal, do que se trata a música erudita brasileira? Nesse texto, vamos entender um pouco mais! Entenda do que se trata a música erudita, as origens da música erudita brasileira e quais os seus principais compositores. Confira conosco!

O que é música erudita?

Se você não sabe ou não lembra do que se trata a música erudita, não se preocupe; estamos aqui para te ajudar. Pois bem, de forma básica, a música erudita se caracteriza pela sua diferença com a música popular. O termo ‘erudito’ vem do latim ‘eruditus’, significando instruído ou educado.

Trata-se, portanto, de um tipo de música com mais rigidez e um processo de composição mais sofisticado. Geralmente escrita em partituras e contando com uma grande quantidade de instrumentos, a música erudita é a mais estudada em escolas de música, e também apresentada por orquestras ou coros litúrgicos. Diferencia-se da música clássica porque abrange outros períodos, como o barroco, o medieval e muito mais.

Como se configura a música erudita brasileira?

A música erudita também está presente na história do Brasil, e sua origem esteve muito conectada à Igreja Católica, uma vez que a música erudita era ensinada aos indígenas pelos jesuítas. Nessa época, a música erudita brasileira era predominantemente religiosa.

Porém, no século XVIII, o povo brasileiro que se configurava começou a demonstrar interesse pela ópera-bufa, gênero cômico que também se espalhava pela Europa. O principal compositor da época chamava-se Luís Álvares Pinto, nascido em Pernambuco e grande teórico da música.

A chegada de Dom João VI, porém, no século XIX, foi essencial para o desenvolvimento cultural do país, e começaram a surgir grandes compositores no país durante essa época. Começou-se a desenvolver, também, um lado mais nacionalista da música erudita brasileira, e Brasílio Itiberê da Cunha foi um grande compositor desse período.

Quem são os principais compositores da música erudita brasileira?

Há muitos nomes famosos e donos de composições brilhantes na música erudita brasileira. A seguir, trouxemos dois deles, que provavelmente você já ouviu falar. Confira:

1 – D. Pedro I: isso mesmo, você não leu errado. O primeiro governante do Brasil independente foi um músico de alta qualidade, versado em cravo, violoncelo, clarineta e fagote. Inspirado em Mozart, fez muitas composições famosas, incluindo o Hino da Independência.

2 – Heitor Villa-Lobos: impossível estudar música e nunca ter ouvido falar em Villa-Lobos. Sem dúvida, ele é o maior nome da música erudita brasileira. Com mais de duas mil composições, Villa-Lobos sempre advogou por uma miscigenação sonora entre a música brasileira e a música europeia.

Gostou de conhecer sobre a música erudita brasileira? Então fique ligado em nosso blog! Estamos sempre trazendo novidades sobre o universo da música e da cultura em um geral. Fique por dentro e não perca nenhum detalhe.

Conheça 6 grandes mulheres compositoras da música erudita


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Resultado Edital 010/2022 – Orquestra Sinfônica

A SOCIEDADE ARTÍSTICA BRASILEIRA – SABRA, parabeniza todos os candidatos participantes no processo seletivo para as vagas no curso Orquestra Sinfônica de Betim e publica, como previsto no Edital de Seleção 010/2022, a lista dos aprovados para o ano de 2022.

Os candidatos aprovados deverão enviar, até o dia 03/03/2022, um e-mail para secretaria@sabra.org.br confirmando a disponibilidade para participar de todas atividades previstas no edital.

A seguir deverão realizar os procedimentos de matrícula e solicitação de bolsa incentivo de maneira presencial no dia 03/03/2022 a partir das 13:30 horas com a primeira aula/ensaio em seguida. Local: Sede da Escola de Música SABRA à Rua Felipe dos Santos, 320, Centro – Betim – MG.

Lista de aprovados para o Curso “Orquestra Sinfônica de Betim” – Edital 010/2022

VIOLA
3. Jhonata Lino Machado

CLARINETA 2
2. Cláudia Adriana da Silva

TROMPA
1. Mateus Felipe de Jesus Menaguale
2. Jennifferr de Oliveira
3. Vago
4. Vago

TROMBONE
1. Weslley Luiz Aranda dos Santos
2. Vinícius Martins de Vasconcelos
3. Alexsandro Stanley Lemos Gonzaga

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
2. Samuel Victor dos Santos Moura

 


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Benefícios da escola de música

Embora as aulas extracurriculares de futebol ou de balé sejam muito mais comuns entre crianças e adolescentes, existem atividades capazes de despertar algo diferente nos pequenos (e nos maiores também), como é o caso da música.

Mas, o que a ida até uma escola de música pode fazer pela vida de um indivíduo, independentemente de sua idade? Bem, enquanto alguns se tornam artistas profissionais, outros podem passar a apreciar os sons, a cultura e até mesmo desenvolverem mais disciplina.

Para compreender melhor os benefícios desta atividade única, fique de olho no nosso conteúdo especial abaixo! Vamos começar?

A música nos ajuda a desenvolver confiança

Todo percurso realizado desde a entrada até a saída de uma escola de música costuma ser desafiador. Nos primeiros dias, acertar as notas pode parecer uma tarefa extremamente difícil. As escalas parecerão estranhas, e as teclas e cordas (no caso de certos instrumentos) parecerão até mesmo desafinadas.

O que isso significa? Que é preciso ter coragem para enfrentar um dia após o outro, ser paciente e não desistir. Encontrar o equilíbrio certo não é apenas a chave para tocar bem um instrumento, mas é também um dos pilares para o sucesso na vida. Afinal, isso é sinônimo de confiança.

Quando uma criança ou adolescente consegue obter algum resultado incrível e repeti-lo, seu espírito ficará animado e sua autoestima aumentará consideravelmente. Além disso, quando se compreende o fluxo de aprendizado de um instrumento ou do próprio canto, fica mais fácil aceitar críticas e melhorar, sem perder a alegria e a leveza.

Frequentar uma escola de música melhora nossa memória

Aprender algo relacionado à música exige que os alunos se lembrem de uma quantidade impressionante de informações, sejam elas sobre a localização de notas, a composição de acordes ou até mesmo o tempo certo de suas músicas favoritas.

Ou seja, frequentar uma escola de música faz com que seu cérebro alcance seu nível máximo de eficiência.

À medida que a memória de crianças, adolescente e adultos é desenvolvida e se expande para acomodar a música, ela não volta ao tamanho original. O que isso significa? Que você pode utilizá-la para comportar outros conteúdos de seu interesse, como textos, matérias, outras línguas e até mesmo matemática (por que não?).

Cultiva a paciência e a disciplina

Em um tempo em que as pessoas vivem grudadas em telas de smartphones e celulares, a paciência e a disciplina tornaram-se quase impossíveis de serem encontradas em boa parte das pessoas. No geral, a maioria dos indivíduos são afligidos pelo desejo de receberem gratificação instantânea.

Por sorte, entrar para uma escola de música e aprender a tocar um instrumento não é algo que possa ser feito através de atalhos. Na verdade, isso leva tempo e muito esforço. Logo, o processo em si já ensina paciência e disciplina mesmo sem que a pessoa perceba, fazendo com que ambas as características sejam introduzidas em sua vida.

Claro, os benefícios que uma escola de música é capaz de oferecer são inúmeros e jamais caberiam apenas em um artigo. Por isso, que tal experimentá-los por conta própria?

Por que as escolas deveriam investir em um coral?


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Afinal, como surgiram as notas musicais?

A música é um elemento presente na história da civilização desde os seus primórdios. Ao longo dos tempos, diferentes culturas vivenciaram a experiência musical de diversas formas, passando a elaborar técnicas e teorias que fossem capazes de padronizar modelos de composição e de concepções musicais.

Na Grécia Antiga, por exemplo, já era possível observar registros e ideias de peças musicais baseadas em sistemas que utilizavam o alfabeto grego como modelo.

Com o passar dos tempos, outras civilizações buscaram desenvolver fórmulas de representação e divulgação das obras musicais.

Foi dentro dessa perspectiva que surgiu o conceito das notas musicais. Mas afinal, o que elas representam? Em que contexto e como elas foram concebidas?

Entenda mais a seguir.

Invenção

As notas musicais não foram descobertas, mas sim inventadas. Trata-se na realidade de uma convenção, de um código pré-determinado para auxiliar os músicos na leitura de partituras.

Em cada país ou em cada povo, as notas musicais podem ser representadas por notas ou marcações diferentes. Também é possível que as partituras em que elas são organizadas variem a depender da tradição.

De qualquer modo, as origens das notas musicais remontam ao período da Idade Média, onde a música foi ganhando relevância e importância, sobretudo entre os clérigos da época.

O saber musical, proveniente da civilização clássica, obtido pelos monges por meio das bibliotecas dos mosteiros, somado ao fato de que a utilização da música passou a assumir grande valor nas celebrações litúrgicas do período, reforçou a necessidade de oficializar e esquematizar determinadas convenções musicais.

Criador

Foi diante desse contexto que o monge beneditino italiano Guido de Arezzo, que viveu no século XI, elaborou um sistema de notação musical seguido até os dias atuais.

A criação se deu enquanto ele trabalhava no mosteiro da cidade de Pomposa e percebeu a dificuldade dos cantores gregorianos em memorizar as músicas sacras. Diante do analfabetismo de grande parte das pessoas, a Igreja via na música o recurso mais poderoso de atrair fiéis.

Além disso, em seus estudos, Guido de Arezzo avaliou que, ao construir uma escala musical simplificada era possível facilitar o aprendizado dos estudantes, na medida em que também seriam reduzidos os erros de interpretação de uma peça musical.

Hino a São João Batista

Nos seus tratados, foi idealizado um sistema para recordar os tons das notas musicais. Ele recorreu a uma canção extremamente popular na época, de fácil memorização.

A canção escolhida foi o Hino a São João Batista, cantado em louvor a esse santo, que teve as suas sílabas iniciais “transformadas” em notas.

Foi dessa forma que, das iniciais de cada um dos versos ordenados na versão em latim, criou-se a grande maioria das notas musicais.

A partir dessa combinação surgiram ut, ré, mi, fá, sol, lá – e o si, formado pelas iniciais do nome do santo (Sancte Iohannes). Por ser de difícil pronúncia no solfejo, a leitura ou entonação dos nomes das notas de uma peça musical, a nota ut, seis séculos mais tarde, em 1693, foi substituída pelo dó.

Em alguns países, porém, como na França, ut segue sendo chamada como a primeira nota da escala musical.

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Partitura musical

 


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História da música: livros que você precisa conhecer

A música faz parte da nossa vida de muitas maneiras e a sua história se confunde com a da própria humanidade. Há muito que se aprender sobre a trajetória da música, e muitas diferentes fontes para essa aprendizagem. Um dos melhores jeitos de aprender um pouco mais sobre a história da música é lendo sobre o assunto.

Pensando nisso, preparamos para você um pequeno guia. Confira aqui quatro livros que você precisa conhecer para ficar mais por dentro da história da música. Acompanhe a seguir e corra para a biblioteca, sebo ou livraria mais próxima:

1 – Uma Breve História da Música – Roy Bennett

Para quem busca algo que fale da música ocidental desde as primeiras composições, esse livro é o ideal. A obra de Roy Bennett trata-se de um livro didático, pensado especialmente para estudantes e estudiosos da música. Com grandes ilustrações mostrando os tipos de música e o seu local de origem, é uma leitura muito dinâmica e interessante. Ele também mostra diferentes práticas de composição ao longo dos tempos, e muitas curiosidades bacanas.

2 – Rolling Stone: As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone — Jann S. Wenner e Joe Levy

Esse é um ótimo livro para quem gosta de música mais contemporânea. Esse livro de 2008 é um compilado de quarenta entrevistas icônicas da revista Rolling Stone. Para quem não sabe, essa publicação é uma das mais importantes do mundo da música, trazendo resenhas importantíssimas de álbuns e entrevistando grandes nomes do universo musical. Portanto, essas quarenta entrevistas trazem contigo uma parte valiosa da história da música. Vale muito a leitura para entender um pouco mais sobre seus artistas favoritos.

3 – O Som e o Sentido – Uma Outra História da Música – José Miguel Wisnik

Uma ótima opção para quem está buscando entender como a música e sua linguagem evoluiu e conversou com diversas histórias, mitologias e passagens da história ocidental. Indo além da música erudita europeia, ele busca também falar sobre músicas de tribo e muitos outros detalhes com uma abordagem erudita e sensível. Wisnik traz reflexões profundas sobre instrumentos, movimentos musicais e muito mais. O livro traz consigo o acesso a uma playlist, tornando a leitura muito mais imersiva e especial.

4 – O Resto é Ruído – Escutando o Século XX – Alex Ross

Há uma frase famosa que diz ‘o resto é silêncio’. Alex Ross, porém, traz um livro que fala do ‘outro’ resto: o ruído. O premiado livro é uma análise da música do século XX, e traz uma reflexão importante sobre a música contemporânea. De fato, mais do que tratar da história da música durante esse século, o livro acaba se tornando uma reflexão do conturbado século XX através da música nele lançado e de sua evolução. Afinal de contas, foi um século permeado por mais mudanças do que qualquer outra, e a cultura refletiu esse fenômeno.

Gostou de conhecer esses livros? Então fique ligado em nosso blog. Estamos sempre trazendo novidades sobre o universo da música e mais informações sobre gêneros, bandas, instrumentos e muito mais!

Criança e Desenvolvimento Social


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Tarsila do Amaral: biografia e principais obras

Tarsila do Amaral foi uma das maiores artistas brasileiras quando o assunto é artes plásticas.

Conhecida pelo seu protagonismo no Modernismo brasileiro, a desenhista e pintora teve o seu ápice durante as décadas de 20 e 30, e até hoje é uma das artistas mais influentes do século XX.

Conheça um pouco mais sobre a biografia e principais obras de Tarsila do Amaral.

Primeiros anos

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no Estado de São Paulo, no ano de 1886.

Os primeiros anos de sua vida foram passados nas fazendas de propriedade de sua abastada família, herdadas pelo seu pai, José Estanislau do Amaral Filho, do avô de Tarsila, José Estanislau do Amaral, conhecido como “milionário”.

Tarsila começou seus estudos num colégio de freiras e, posteriormente, no Colégio Sion. Nos anos seguintes, completou sua educação na Espanha, em Barcelona.

Aos 16 anos de idade, pintou “Sagrado Coração de Jesus”, seu primeiro quadro.

Juventude

Em 1906, Tarsila retornou ao Brasil e se casou com André Teixeira Pinto, primo de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, sua mãe.

Com Teixeira Pinto, teve Dulce Pinto, sua única filha.

No ano de 1916, entrou para o ateliê do artista sueco William Zadig, com que estudou modelagem em barro. Quatro anos depois, veio a separar-se de Teixeira Pinto e se mudou para Paris.

Na capital francesa, Tarsila estudou escultura e pintura na Academia Julian, onde teve a oportunidade de aprender com Émile Renard.

Em 1922, retorna ao Brasil, depois de ter aceita uma de suas telas no Salão Oficial dos Artistas Franceses.

Movimento modernista

Foi no ano seguinte que, retornando à Europa, Tarsila passa a manter contato com integrantes do Modernismo, tais como Oswald de Andrade.

Em 1925, este poeta publicou, em Paris, seu famoso livro de poesias “Pau-Brasil”, ilustrado por Tarsila. No ano seguinte, os dois se casam e Tarsila consegue realizar sua primeira exposição na capital francesa.

Sabe-se que Tarsila não teve participação direta na Semana de 22, mas isso não a impediu de integrar o chamado Grupo dos Cinco, com Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Anita Malfatti.

Em 1929, Tarsila fez sua primeira exposição individual no Brasil, em São Paulo.

No ano seguinte, Tarsila é deixada por Oswald de Andrade, que foi viver com a vinte e quatro anos mais nova Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu.

Principais obras

A obra de Tarsila do Amaral pode ser classificada em três fases diferentes, que espelham o momento da vida da artista e da arte em suas respectivas épocas.

A primeira fase ficou conhecida como Pau-Brasil, tendo início em 1924 em parceria com Oswald de Andrade e seu “Manifesto Pau Brasil”.

Dentre as principais obras dessa fase, repleta de cores e formas típicas da tropicalidade e do incipiente urbanismo do Brasil, podemos citar “A Estação Central do Brasil” (1924) e “O Pescador” (1925).

A segunda fase, denominada Antropofágica, deu à luz as obras mais conhecidas de Tarsila do Amaral, como “Abaporu” (1928), que serviu de inspiração para o Movimento Antropofágico.

Na última fase de sua obra, chamada de Social, Tarsila se voltou para a situação social do país, retratando trabalhadores em famosos painéis como “Operários” (1933).

Arte contemporânea


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