Qual é a origem das músicas de funk no Brasil?

O funk é, sem sombra de dúvidas, um dos estilos musicais que mais representa a cultura do país na atualidade.

Retratando a realidade das periferias e dando voz e oportunidades a jovens cantores e compositores que, até então se encontravam à margem da sociedade, o funk se tornou um dos ritmos mais populares e queridos dos brasileiros – principalmente os mais jovens – e mais tocados nas rádios e em produções audiovisuais.

Hoje em dia, o funk brasileiro, com artistas como Anitta e Ludmilla, conquistou o mundo, mas não foi sempre assim. A verdade é que as músicas de funk no Brasil também têm origens e influências da cultura internacional.

É sobre isso que vamos falar agora:

Origem do funk no Brasil

Para começar a recontar as origens das músicas de funk no Brasil é preciso voltar ao final dos anos 50 e início dos anos 60, quando músicas do estilo soul, rhythm and blues e até mesmo o gospel americano chegaram ao Brasil e começaram a influenciar o gosto musical por aqui.

Na década de 70, as produções nacionais inspiradas em tais ritmos começaram a movimentar os bailes das áreas mais nobres do Rio de Janeiro, em bairros da Zona Sul, como Leblon e Ipanema.

Porém, com o surgimento da MPB, o funk brasileiro, ainda muito influenciado por produções internacionais – com batidas aceleradas, letras mais erotizadas e totalmente em inglês – ganhou o subúrbio carioca e, em pouco tempo, do Brasil, embalando o movimento black em todo o país.

Funk puramente brasileiro

Após conquistar as periferias do país e, principalmente as do Rio de Janeiro, o funk se tornou um estilo puramente brasileiro, quando, em meados da década de 80, um dos pioneiros do gênero, o DJ Malboro, adicionou a bateria eletrônica à batida da música, assim como as letras exclusivamente em português, retratando, fundamentalmente, a realidade das favelas brasileiras.

Ao longo dos anos, o ritmo foi sendo cada vez mais aceito pela população, deixando de ser apenas o som das favelas, para ganhar as rádios e consagrar diversos artistas da área como Claudinho e Bochecha, Mc Marcinho e Mc Koringa, grandes nomes do funk melody, passando pelo funk ostentação de Mc Guimê, até chegar aos principais nomes da atualidade como Lexa e Mc Kevinho.

Assim, o nosso funk, com produções inteiramente nacionais, se consolidou como parte da cultura do país e, hoje, ganhou projeção internacional, através do funk misturado com o pop, representado por artistas como Anitta e Ludmilla, que chegaram a gravar canções com grandes nomes da música mundial como Snoop Dogg e Madonna.

Funk e cultura

Apesar de, até hoje, ainda sofrer preconceito por causa de suas origens, sendo um ritmo produzido e voltado pela e para a periferia, o funk se tornou um dos gêneros musicais mais representativos da cultura brasileira, uma vez que, suas letras falam da realidade periférica através de mensagens acessíveis, de fácil concepção, com forte teor social, além de ser um estilo consagrado por dar voz aos que até então eram considerados excluídos.

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Música: Arte ou entretenimento?


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Importância da Bossa Nova para o Brasil

A bossa nova é um gênero musical nascido no Brasil que tem um grande significado para a musicalidade do nosso país, já que representa muita história e uma revolução da música nacional.

Ela surgiu em um momento pós-ditadura, quando o Brasil passava por um novo estágio de liberdade em que a música era um dos elementos dessa nova realidade. Não à toa, a bossa nova foi uma das expressões dos jovens da época que queriam ter espaço e voz e consideravam conquistar esse espaço através da cultura e da arte.

Origem da bossa nova e seus representantes

O ritmo nasceu no final da década de 50 e recebeu bastante influência do samba e do jazz americano. Sua origem tem relação com um contexto político bastante marcante da época e representa a expressão musical dos jovens moradores de bairros da classe média do Rio de Janeiro.

A bossa nova começou a dar as caras com o lançamento do disco “Chega de Saudade”, de João Gilberto, mas além do instrumentista e compositor, outros talentos musicais são considerados figuras essenciais na propagação do ritmo. Entre os nomes que marcaram o desenvolvimento do gênero musical estão Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Roberto Menescal e Carlinhos Lyra.

Outros músicos e compositores que fizeram parte do movimento da bossa nova com o passar dos anos são Nara Leão, Dorival Caymmi, Edu Lobo, Nelson Motta, Elis Regina, Chico Buarque, entre outros.

Características da bossa nova

Apesar das influências do jazz e do samba, a bossa nova, de acordo com alguns críticos, tem elementos do choro, blues e da moda de viola.

Os instrumentos que acompanham o ritmo são o violão clássico e o piano, porém, a presença da percussão é importante na composição rítmica.

Quanto às canções, elas são interpretadas em tom baixo e suave. Suas letras são poetizadas e tratam de temas do cotidiano.

O tom de protesto, apesar de sutil, também é uma característica a ser considerada, como nas canções Terra de ninguém e Pedro Pedreiro.

Por que a bossa nova é importante para o país?

A importância da bossa nova se dá obviamente pela sua expressividade no cenário musical e cultural brasileiro, já que o ritmo trouxe uma nova combinação musical repleta de significado, expressividade e forte apelo cultural. Mas, muito além disso, o gênero brasileiro serviu como janela para o mundo e rapidamente promoveu o país, principalmente, diante dos Estados Unidos, sendo gravado inclusive pelo cantor Frank Sinatra.

O auge da bossa nova no cenário internacional foi conquistado com a canção que hoje é considerada a composição brasileira com mais regravações em todo o mundo: “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Não podemos deixar de citar ainda um dos principais feitos da bossa nova, que foi abrir caminho para a MPB, música popular brasileira que surgiu na década de 60 e até hoje representa o país de uma forma bastante genuína, dentro e fora das nossas terras, sendo um dos ritmos musicais mais importantes já lançados por nossos artistas.

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Os pilares da música brasileira


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Georg Friedrich Händel: história e principais composições

Considerado um dos maiores nomes da música barroca de todos os tempos, Georg Friedrich Händel nasceu em Eisenach, no dia 21 de março de 1685 e morreu Leipzig, no dia 28 de julho de 1750.

Sua obra é vastíssima e compreende mais de 600 composições, incluindo óperas, movimentos, oratórios, concertos, música de câmara, suítes e muito mais. Sua genialidade é tão grande que desde cedo já demonstrava aptidão para música, pois era considerado um virtuoso no órgão e no cravo, além de ter escrito a ópera Almira com apenas 20 anos de idade!

Quer saber mais sobre esse compositor essencial para a história da música? Fique conosco e confira mais no artigo a seguir! Acompanhe!

Biografia de Georg Friedrich Händel

Georg Friedrich Händel nasceu na Alemanha, tendo sido naturalizado inglês anos mais tarde. Händel era filho de um daqueles tipos mais famosos e antigos da Europa: o barbeiro-sangrador, espécie de médico e barbeiro.

Seu pai não concordava com a inclinação do filho para a música, mesmo Händel sendo considerado um virtuose no cravo com apenas 11 anos de idade. Apesar da desaprovação, o músico alemão seguiu seus estudos em música, porém, para agradar o pai, dividindo o tempo com o curso de Direito, no qual ingressou no ano de 1702 na prestigiada Universidade de Halle.

Em 1706, muda-se para a Itália, onde consegue apoio financeiro da nobreza e do clero para realizar turnês pelo país. Quatro anos após, muda-se novamente, desta vez para a Inglaterra. Nesse país escreve sua primeira grande obra que abre caminho para o seu estrondoso sucesso: a ópera Rinaldo.

Com o passar dos anos, Händel foi ficando cego devido a uma catarata que lhe afligia. No final da vida, o compositor estava praticamente sem visão. Sua morte ocorre poucos dias após a sua apresentação do oratório Messias, uma de suas obras mais populares.

Principais obras

Como já mencionado, a obra de Händel é extensa e seria muito difícil apresentar todas. Separamos a seguir as principais, as que mais tiveram êxito tanto de crítica quanto de público. Confira:

1. Óperas

O gênero mais explorado pelo compositor, as óperas sempre tiveram espaço de destaque em suas composições, e são elas que deram a Händel o devido reconhecimento. As principais são Agrippina (1709), Ottone e Teofano (1723), Giulio Cesare (1724), Tamerlano (1724), Rodelinda (1725), Ezio (1733), Ariodante (1735), Alcina (1735) e Berenice (1737).

2. Oratórios

Assim como a ópera, mas não na mesma intensidade, a obra de Georg Friedrich Händel está repleta de oratórios, tais como Israel no Egito (1738), Saul (1739), Messias (1741), Judas Maccabaeus (1746), Joshua (1747) e Jephtha (1751).

3. Outros gêneros

Além de óperas e oratórios, Händel dedicou seu tempo a diversos outros gêneros que vão desde a música religiosa, Chandos Anthems (1721), Coronations Anthems (1727) e Funeral Anthems (1737), até a música orquesttral, como em Fogos de Artifício (1749).

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Conheça os 6 compositores mais famosos da história da música clássica.


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História da orquestra

A história da música se confunde com a história do mundo, porém, no início, o destaque era para as vozes. Na verdade, pouca coisa, além de profissionais que cantavam eram relevantes para o que se conceituava como música.

Os instrumentos musicais eram mero suporte para o trabalho de profissionais do canto.

O que hoje conhecemos como orquestra sinfônica é resultado de uma evolução que ocorreu em muitos sentidos. Mas a história da orquestra é cheia de nuances que poucas pessoas conhecem.

O que é uma orquestra?

Por orquestra, compreende-se um conjunto musical, surgido no Ocidente, que possui em sua formação instrumentos de corda, percussão e sopro.

O objetivo de uma orquestra é que ocorra a fusão dos timbres com os aparatos acústicos.

Assim, a orquestra é quem rege, por exemplo, sinfonias, e também quem acompanha os corais e as orquestra, dentre tantas outras expertises. Hoje, tal conceito não se limita somente ao Ocidente, tendo ultrapassado as barreiras geográficas ao redor do mundo.

O termo remete ao local semicircular localizado em frente aos estádios da Grécia. Tais espaços se encontram entre o público e o cenário e é lá que ocorriam as apresentações. Tudo iniciou com pequenos grupos, mas foi se desenvolvendo.

Estes grupos apresentavam-se para deleite da nobreza da época, no caso, na Idade Média.

Este conceito de orquestra é muito diferente do que conhecemos atualmente e remete ao período citado, da Idade Média.

A origem da orquestra

A palavra orquestra é oriunda da Grécia antiga. Porém, o conceito de orquestra que conhecemos hoje, como a filarmônica ou sinfônica, começou a se transformar na forma conhecida hoje, durante o Renascimento italiano. Ou seja, podemos afirmar que esta modalidade nasceu em berço europeu.

Nos primórdios, era uma convenção social que os instrumentos deveriam ser executados sempre de forma homogênea. O que compreende que estes deveriam ser da mesma família.

Porém, no século XVIII ocorreu uma mudança estrutural na música e, assim, timbres diferenciados passaram a ser executados para apreciação do público.

Além disso, o propósito da música, em si, mudou, uma vez que esta era utilizada, essencialmente, para fins religiosos. O conceito de música como entretenimento trouxe novas roupagens para sua história.

A música que não tinha fim religioso, era classificada como pagã, o que tornava a música como entretenimento algo periférico e até mesmo proibido.

A primeira fase deste conceito dr orquestra que conhecemos, denomina-se orquestra barroca e iniciou na metade VXI. Tal fase foi diretamente influenciada pelos italianos.

No final do século XVIII, começou a ser desenvolvida a orquestra conhecida como clássica. Portanto, desde este período existe a concepção que temos das orquestras, que teve poucas transformações substanciais desde este período.

Orquestras com até 40 instrumentistas são denominadas orquestras de câmara; já as que têm mais de 50 instrumentistas são designadas como sinfônica ou filarmônica.

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Afinal: o que é cultura?


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Conheça a história de Sergei Rachmaninoff

O universo musical é repleto de grandes nomes que influenciaram e continuam influenciando compositores em todo o mundo. Um deles é o russo Sergei Rachmaninoff, considerado um dos mais influentes pianistas do século XX e um dos últimos expoentes da tradição romântica russa.

Leia esse post e conheça a história e a obra de Sergei Rachmaninoff, além do legado musical deixado por esse grande compositor russo.

Quem foi Sergei Rachmaninoff?

Sergei Vasilievich Rachmaninoff nasceu em 1873 em Semyonovo, localidade rural no noroeste da Rússia. Foi pianista, compositor e maestro, considerado um dos últimos nomes do estilo Romântico dentro da música erudita.

Apesar de seus pais serem pianistas amadores, Rachmaninoff começou a estudar piano de verdade apenas quando foi estudar no Conservatório de São Petersburgo, para onde se mudou com a família. Posteriormente, no Conservatório de Moscou, foi orientado principalmente por Nikolai Zverev, o qual mantinha o jovem músico, considerado preguiçoso, sob um rigoroso regime de disciplina.

Já nessa época, ainda jovem, suas primeiras peças para piano foram executadas, revelando um compositor muito habilidoso. Mas sua estreia em 1897 com a “Sinfonia No. 1” não foi bem recebida pela crítica, o que gerou um quadro de depressão em Rachmaninoff. O pianista só se recuperaria nos anos seguintes após fazer terapia, estreando com o “Concerto para Piano nº 2”, dedicado ao psiquiatra Nikolay Dahl.

Foi maestro no Teatro Bolshoi entre 1904 e 1906. Após a Revolução Russa em 1917, Rachmaninoff deixa São Petersburgo com a família, passando por alguns países europeus até se mudar para os Estados Unidos no ano seguinte, onde viveria até sua morte, em 1943.

A obra de Sergei Rachmaninoff

Enquanto viveu na Rússia, Rachmaninoff produziu muitas composições, mas após se mudar para a América, a saudade da terra natal abalou profundamente sua inspiração. Apesar disso, assinou contrato exclusivo com a gravadora estadunidense Victor Talking Machine Company em 1920, gravando com ela até 1942.

A seguir, estão listadas as principais composições do pianista russo:

• Sua famosa “Rapsódia sobre um tema de Paganini”;
• Quatro concertos para piano, sendo o terceiro considerado um dos mais difíceis do mundo;
• Três sinfonias;
• Duas sonatas para piano;
• Três óperas;
• Uma sinfonia para coral intitulada “Os Sinos”, baseada no poema homônimo de Edgar Allan Poe;
• 17 études;
• 24 prelúdios, sendo “Prelúdio em Dó Menor Sustenido” um dos mais conhecidos, lançado ainda na Rússia em 1892;
• Muitas canções, como “No Silêncio da Noite”;
• “Danças Sinfônicas”, último trabalho completo.

Rachmaninoff tinha mãos largas, o que lhe permitia cobrir um grande intervalo do piano e apresentar trejeitos rítmicos e técnicos excelentes. Além disso, o russo tinha a habilidade de tocar composições complexas após ouvi-las pela primeira vez.

As peças de Rachmaninoff são carregadas de melancolia e elegância. Em suas composições, nota-se influência principalmente de Tchaikovsky, mas também de nomes como Liszt, Chopin, Medtner, Balakirev e Mussorgsky.

Legado musical do compositor russo

A obra de Rachmaninoff continua viva, influenciando músicos de todo o mundo. Mas suas composições ultrapassam o universo musical, tendo sido utilizadas como tema em muitos filmes, musicais e até animes, consolidando sua importância tanto entre músicos quanto entre ouvintes.

Os trabalhos do grande pianista russo já integram o repertório padrão da música erudita. Mais do que isso, são reconhecidos como verdadeiras obras-primas e executados por virtuosos músicos, indo muito além da música de Tchaikovsky, que tanto o inspirou.

Não é à toa que o pianista russo ganhou uma estátua em homenagem ao seu último concerto, a qual está localizada no Parque de World’s Fair, na cidade de Knoxville. Também leva seu nome a escola de música que ele e outros russos exilados fundaram em Paris, em 1931.

Neste momento de guerra Rússia x Ucrânia, conhecer um pouco da vida e da obra de Sergei Vasilievich Rachmaninoff nos proporciona a certeza de que o povo e sua cultura são infinitamente maiores do que qualquer governo ou governante.

Arte Autêntica


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Flautim: saiba tudo sobre esse instrumento

Você já ouviu falar sobre flautim? Trata-se de um instrumento musical, também conhecido por piccolo (“pequena flauta”, em italiano) e pertencente à família da flauta, utilizado sobretudo para a realização de concertos, peças teatrais e orquestras sinfônicas. Essa aplicação, de iniciativa dos românticos, teve início no século XIX.

Neste artigo, aprenda tudo sobre flautim: da sua origem, passando pela sua aparência e chegando aos seus atributos, especialmente os sonoros.

Boa leitura!

Onde e quando surgiu o flautim?

O flautim é um recurso comumente executado na música erudita moderna.

Feito primitivamente em madeira, assim como a flauta, o instrumento foi inserido em orquestras no século XI. Entretanto, a sua origem é muito mais antiga, datando dos tempos dos filósofos gregos Sócrates e Platão (e perpassando o Egito Antigo, com o pai de Cleópatra, um exímio flautista).

No século XIX, a partir da iniciativa dos românticos, foi introduzido na orquestra de concerto (inclusive na de teatro).

Qual é a aparência do flautim e por quem costuma ser executado?

O flautim, como vimos, pertence à família das flautas transversais (ou ocidentais de concerto). Como tal, apresenta som semelhante a estas – especificamente soa uma oitava acima da flauta soprano – e é tocado por flautistas (por ser um instrumento de sopro de extrema precisão e difícil execução).

Em termos de aparência, o flautim também se assemelha às flautas ocidentais de concerto no que diz respeito ao dedilhado; no entanto, diferencia-se daquela não só pelo seu porte, mas também pelo seu formato cilíndrico. Esse instrumento conta com um pequeno tubo cônico de aproximadamente 34 cm de comprimento.

Quais são os diferenciais do flautim?

O flautim é o instrumento musical que executa os sons mais agudos de uma orquestra. Isso se deve a alguns atributos e diferenciais; são eles: 1. forma, 2. afinação e clave e 3. tessitura e registro. Veja:

  1. 1. Forma: como já mencionado, o flautim possui um bocal e um tubo cônico ou cilíndrico. Além disso, agora é produzido não mais com madeira, mas fabricado com prata.
  2. 2. Afinação e clave: o instrumento de sopro divide-se em dois tipos (em Dó e em Ré). Quando em Dó, é o predileto em orquestras sinfônicas; quando em Ré, costumeiramente executado em bandas. Em relação à música do flautim, essa é escrita na Clave de Sol.
  3. 3. Tessitura e registro: o flautim moderno, em termos de tessitura natural, contempla do Ré4 ao Dó7, sendo a sua escala separada em três registros (superagudo, agudo e médio). Quanto à sonoridade, dispensa a beleza poética e a maviosidade da flauta. Por maviosidade consideramos a suavidade e a doçura trazida pelas flautas ocidentais de concerto.

Curiosidade: é importante ressaltar que, antigamente, havia o hábito de regular e controlar a cadência dos passos dos soldados a partir da sonoridade de tambores e de pífaros.

Deseja saber mais sobre o flautim e os demais assuntos relacionados ao universo da música? Então acesse o nosso site ou as nossas redes sociais. Publicamos periodicamente conteúdos ricos e exclusivos sobre arte e cultura.

NAIPE DAS MADEIRAS


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