Neurociência confirma: educação musical melhora notas e desempenho escolar

Se o seu filho ou filha está com dificuldade para tirar boas notas na escola, ou se você está com receio de que as aulas de música possam atrapalhar os estudos dos pequenos, temos uma boa notícia. Cada vez mais pesquisas neurocientíficas têm comprovado que crianças e adolescentes envolvidos com educação musical têm melhor desempenho escolar!

Descubra o que algumas destas pesquisas estão revelando e de que forma a educação musical impacta o desenvolvimento cerebral do seu filho – beneficiando outras habilidades para além da música.

Educação Musical melhora o desempenho escolar

No Brasil, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizou um estudo em parceria com o Instituto ABCD, no qual selecionou crianças de 8 a 10 anos de idade que apresentavam dificuldades de leitura e aprendizado.

Ao todo, foram acompanhadas 27 crianças de cada uma das 10 escolas públicas envolvidas, e a metade delas começou a frequentar aulas de música 3 vezes na semana. Em 5 meses, as notas de português e matemática deles melhorou e a habilidade de leitura desenvolveu-se mais que a dos outros colegas sem educação musical.

Outro estudo, publicado em 2004 na revista Psychological Science, ofertou aulas de piano e de voz para crianças de 6 anos de idade e, após nove meses de instrução, os cientistas perceberam o aumento do QI delas. No mesmo caminho, o trabalho de Shaw e Rauscher, da Universidade da Califórnia, constatou melhora significativa nos desenhos geométricos e na percepção espacial de crianças submetidas a 8 meses de aulas de canto e piano.

Apesar da música como um todo ser benéfica, manipular instrumentos é ainda mais vantajoso. Uma pesquisa da Northwestern University, publicada na revista Frontiers in Psychology, revelou que os alunos que aprendem a tocar instrumentos têm maior desenvolvimento neural do que outros com aulas de apreciação musical. Isso ressalta a importância da experiência ativa do aluno e da necessidade de estar entusiasmado e engajado com as aulas.

Mas como a música afeta o cérebro?

Durante uma aula de música, seja ela de canto, escrita musical ou tocando instrumentos, os alunos ativam diversas habilidades simultaneamente. Atividades que demandam ao mesmo tempo de coordenação motora, audição, atenção, foco, memória e visão integram funções cognitivas e aumentam o tamanho e a conectividade de vários setores cerebrais.

É que não há um “espaço musical” dentro da nossa cabeça. Ao contrário, para interpretar sinais como batidas, timbres, ritmos, melodias e métricas, o cérebro ativa diversas estruturas. Tudo começa pela vibração do sistema auditivo, que ativa o lobo temporal (percepção sensorial da música), o hipocampo (memória), o cerebelo e a amígdala (regulação motora e emocional).

O treinamento musical também desenvolve fisicamente o lado esquerdo do cérebro, que é responsável pelo processamento da linguagem e indiretamente melhora as relações sociais, pois favorece a ativação dos neurônios espelho, responsáveis por funções como empatia, afetividade, etc.

Além disso, a escuta ativa desenvolve a capacidade de concentração, foco e criatividade nos alunos, e o processo que decodifica as métricas musicais envolve as mesmas funções cerebrais utilizadas na lógica e na matemática. É por isso que estudos como o da Unifesp atestam melhora nas notas tanto em português como em matemática de alunos com educação musical.


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Conheça os 6 compositores mais famosos da história da música clássica.

Sabemos que no mundo moderno a música clássica tornou-se objeto de adoração da minoria da população. Porém, o estilo ainda existe e continua encantando (e lotando) teatros e casas de ópera pelo mundo.

Além da capacidade de maravilhar corações, os grandes compositores da música clássica inovaram e revolucionaram o campo musical e suas obras inspiram até hoje as mais diversas criações artísticas.

Conheça quem são os 6 compositores mais famosos da história da música clássica e o que fizeram para estarem nessa lista.

#1 – Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Nascido na Alemanha, o compositor, violinista e organicista viveu entre os séculos XVII e XVIII e é um dos mais famosos compositores de música clássica. Mais ligado às tradições, não criou tampouco inventou novos estilos musicais, mas sua genialidade reside no fato de ter aperfeiçoado cada um ao qual se dedicou.

Ele nunca compôs ópera, porém deixou um legado com mais de mil obras entre cantos, concertos, vocais, partituras, etc. Uma das especialidades do compositor alemão eram as fugas, estilo bastante complexo e que Bach era capaz até mesmo de improvisar.

São exemplos de música de câmara do compositor as 6 Sonatas para Violino e Cravo, de Música de Orquestra os Concertos Brandenburgo, de Música Sacra a Paixão Segundo São Mateus e de Música para Teclado as Suítes Francesas, Suítes Inglesas e Suítes Alemãs.

#2 – Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Gênio musical talentoso, o austríaco de Salzburg começou a compor ainda na infância, mais precisamente aos 5 anos de idade, e ainda jovem encantou a realeza e a nobreza europeia apresentando-se principalmente na capital Viena.

Escreveu mais de 600 obras entre sinfonias, concertos para piano, óperas, sonatas, serenatas, entre outras. Entre suas composições mais famosas estão Don Giovanni e Requiem, este último escrito apenas parcialmente devido à morte precoce.

#3 – Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Filho de professor de música, o compositor alemão criou o estilo romântico com a 3ª Sinfonia e o 4º e o 5º Concerto para Pianos. Pouco depois de completar 20 anos, mudou-se para Viena e foi lá que construiu sua carreira.

Um dos fatos notórios associado a ele é a surdez, que começou a se manifestar quando o jovem tinha apenas 26 anos e, apesar de nunca ter perdido completamente a audição, o fato gerou perturbação em Beethoven o que, em conjunto com outras dificuldades na vida pessoal, resultou em alguns anos de pouca produção relevante. Compôs uma de suas mais famosas obras, a 9ª Sinfonia, após perder a audição. Outras peças do seu legado incluem a Sonata n. 14 (Moonlight Sonata) e Bagatelle n. 25 (Für Elise).

#4 – Giuseppe Verdi (1813-1901)

Compositor italiano do estilo romântico, sua obra influenciou todo o cenário musical do século XIX e algumas óperas continuam reunindo plateias lotadas ao redor do mundo, como Aida, Otello e La Traviatta.

#5 – Richard Wagner (1813-1883)

Outro grande nome do século XIX, Wagner foi para a música romântica alemã o que Verdi foi para a música romântica italiana. O compositor, maestro e diretor de teatro restringiu sua produção às óperas, as quais chamou de “dramas musicais”, e considerando a lista das 10 óperas com maior duração, 7 são de Wagner.

Desenvolveu a linguagem musical e influenciou a música erudita europeia. Entre suas obras mais famosas estão Tristan und Isolde, Der Ring des Nibelungen, Pasifal, Die Walkùre e Siegfried.

#6 – Frederic Chopin (1810-1849)

Um dos nomes mais famosos quando o assunto é piano (ou músicas para casamentos). Tal qual Mozart, este compositor polonês radicado na França revelou talento genial ainda na infância e consolidou-se como um dos maiores pianistas e compositores para piano da história. Produziu principalmente obras curtas para pianos, como sonatas, valsas, prelúdios, entre outros.

Entre seu legado estão a Ballade N. 1 em G Menor, 24 Preludes Op. 28, Mazurkas Op. 24 e Fantasie-Impromptu.

Quais são as músicas clássicas mais famosas?


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Tipos de voz: você sabe qual é a sua no canto?

Exercícios e aulas de canto ajudam a treinar e aperfeiçoar diversos aspectos ligados à voz, como postura, respiração e afinação. Porém, cada pessoa nasce com a capacidade de atingir uma extensão de tons mais agudos ou mais graves, recebendo, a partir disto, uma classificação vocal.

Existem basicamente seis categorias, sendo três masculinas e três femininas. Descubra nesse artigo quais são elas e como você pode descobrir a sua.
Classificação vocal

A classificação básica da voz humana para o canto é feita em aguda, média e grave. A voz feminina mais aguda é chamada de Soprano e a masculina de Tenor. Já a mais grave é Contralto para mulheres e Baixo para homens. Por fim, a voz intermediária feminina é a Mezzo-soprano e a masculina é Barítono.

Essa categoria é válida para todos os cantos, porém algumas vertentes têm nomenclaturas adicionais para definir ainda mais as particularidades de cada voz e determinar os papéis que cada cantor pode assumir na ópera – na música popular a classificação é mais flexível. A soprano, por exemplo, pode ser dividida entre Ligeiro, Spinto, Lírico, Dramático, entre outras.

No Brasil, a voz feminina mais comum é a Soprano, como a da cantora Sandy e de Marisa Monte. A Contralto é o tipo mais raro em todo mundo – inclusive muitas cantoras no papel de contralto são na verdade mezzo-soprano, e referências pop como Ana Carolina, Adele e Amy Winehouse são exemplos dessa categoria. Já de Mezzo-soprano podemos citar Daniela Mercury, Madonna, Beyoncé e Katy Perry.

Para os homens, a voz mais aguda é o Tenor, que na ópera adquire outras especificidades, como Tenor Dramático, Heldentenor, Ligeiro, entre outros. São tenores famosos Andrea Bocelli, Axl Rose e Michael Jackson. Já entre os Barítonos, podemos citar Chico Buarque, Jim Morrison, Eddie Veder e Frank Sinatra.

Por fim, o Baixo é o tipo mais raro de voz masculina, com pouca ocorrência no Brasil e maior abundância na Rússia e nos países nórdicos. O Baixo Profundo é a forma com menos registros. Tim Maia e Arnaldo Antunes são exemplos de Baixos da música pop, além de estrangeiros como Johnny Cash e Louis Armstrong.
Como descobrir a sua voz?

Cada pessoa nasce com uma voz própria, que resulta de várias características físicas, como tamanho das cordas vocais e da caixa torácica. Por isso, é fundamental conhecer e reconhecer os seus limites, sob o risco de desenvolver problemas vocais caso tente forçar um timbre muito diferente do natural.

A tarefa de descobrir o “tipo de voz” pode ser mais simples para algumas pessoas e bastante complexa para outras. Geralmente não se identifica a voz de crianças e adolescentes porque ainda estão em processo de crescimento e a voz sofrerá alterações. Por isso, somente na idade adulta é possível avaliar com precisão.

Os principais fatores para determinar a classificação vocal é a tessitura (conjunto de notas que a pessoa consegue emitir de forma natural, confortável e harmônica) e a extensão vocal (conjunto de notas que a pessoa consegue emitir independentemente da qualidade). São também elementos secundários a altura da voz, a amplitude, a intensidade e as características morfológicas.

Além dos ouvidos treinados de um professor, que podem ajudá-lo a identificar o seu tipo de voz, outra técnica utilizada é o acompanhamento das notas por um teclado.

Vozes masculinas do tipo Tenor sentem-se mais confortáveis cantando oitavas entre o Dó 2 e o Ré 4, Barítonos entre o Sol 1 e o Lá 3 e Baixos do Dó 1 ao Fá 3. Já vozes femininas do tipo Contralto funcionam bem para a extensão do Mi 2 ao Lá 4, Mezzo-soprano do Lá 2 ao Si 4 e Soprano entre Dó 3 e Fá 5.

Faça um teste junto ao instrumento, acompanhando as notas com a voz, e descubra entre quais notas encaixa-se melhor. Também é interessante gravar para posteriormente ouvir e avaliar.

Vozes raras


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Material Curso Professoras Educação Infantil – Betim

Clique nos links abaixo para fazer download do material disponibilizado para o Curso:

Canções Diversas

Canções Diversas Borboleta

Canções para começar o dia

Canções para começar o dia 2

Canções para terminar o dia

Rodas Rítmicas 

Música na Escola

O Curso Música e Coral vem ao encontro da necessidade de formação, qualificação e especialização de professores do ensino regular, capacitando-os para atuar com qualidade na prática musical, artística e didático-pedagógica em corais, sala de aula e grupos musicais.

Seu conteúdo programático busca promover a valorização do canto coral e da música na escola como importantes fatores de desenvolvimento cultural, humano, social e econômico. De 2013 a 2016 o curso atendeu a 251 professores da rede pública municipal e estadual de Betim.

Material Didático


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