O alemão Johann Sebastian Bach, além de compositor, era músico e organista, considerado um dos artistas mais importantes de todos os tempos, fazendo parte da tríade dos maiores músicos eruditos, ao lado de Ludwig van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart.
Para mostrar o tamanho de sua importância, vamos falar um pouco sobre a sua história.
Nascimento e família
Ele nasceu na cidade de Eisenach, na Alemanha, no dia 21 de março de 1685, em uma família que já vinha de gerações de músicos por parte do pai, como Veit, Heinrich e Johann Michael Bach, sendo que este último é o pai da primeira esposa de Johann, Maria Barbara.
O lado materno também contava com alguns amantes da música, mas que tinham como suas principais profissões a de peleteiros e agricultores. O padrinho de Bach, Sebastian Nagel, também era músico.
Todo esse histórico, que totaliza cerca de 27 aficionados pelos instrumentos e melodias, apenas potencializou ainda mais o seu dom natural, mas foi após a morte de seu pai, aos nove anos de idade, que começou a estudar mais a fundo.
Seu irmão mais velho, que era organista, ficou responsável por sua educação e sustento, até que, aos 15 anos, ele entrou na escola de São Miguel de Lüneburg, onde usava seus dons em canto, em troca de receber uma sólida base educacional.
O começo da carreira como músico
Em 1703, já demonstrando imenso talento frente ao órgão, foi contratado em Arnstadt, em uma época em que já assimilava as técnicas e estéticas musicais da França e da Itália, chegando a viajar quilômetros para ouvir organistas famosos da época.
Nomes como Georg Böhm, Reinken e, principalmente, Buxtehude eram alguns dos seus favoritos. Ainda como organista, mudou-se para a cidade de Mühlhalsen, aos 22 anos, quando casou-se pela primeira vez e teve seus primeiros sete filhos.
Algum tempo depois, passou a ser organista, violinista e compositor na cidade de Weimar, sendo contratado pela primeira vez como um empregado de corte, ficando por lá de 1708 a 1717, ganhando ainda mais fama e dinheiro pelo seu trabalho.
Após este período, mudou-se para Köthen, para a corte do príncipe Leopold d’Anhalt, que era também conhecido por ser um músico inteligente, tendo a melhor orquestra de sua época, com cerca de 17 músicos.
Foi nessa época que Bach escreveu boa parte de suas músicas de câmara, concertos, suítes e partitas.
Infelizmente, também foi nesse período que a sua esposa, Maria Barbara, faleceu. Porém, isto abriu espaço para que ele se casasse novamente, dessa vez com uma cantora da corte, Ana Magdalena Wilcken, que era 16 anos mais jovem que ele, e com quem teve 13 filhos.
O fim de sua vida
Já em 1723, ele mudou totalmente o rumo de sua vida, se mudando para Leipzig, para trabalhar na escola Santo Tomás, ligando-o novamente à vida da Igreja e da cidade, algo que fez dele uma pessoa mais feliz.
A prova disso é que, apenas em seu primeiro ano por lá, compôs 48 cantatas, praticamente uma por semana. Em 1728, apresentou pela primeira vez a obra “Paixão Segundo São Mateus”.
A partir do ano de 1740, ele começa a se afastar da escola, até que em 1747, já com 62 anos, parou de lecionar.
No dia 28 de julho de 1750, aos 65 anos, Johann Sebastian Bach faleceu, na cidade de Leipzig, na Alemanha.
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