Produção Musical: As Grandes Transformações no Século XX

O século XX foi um período de grandes transformações na música, que se estenderam por toda a sua linguagem, produção e apreciação. Neste artigo, exploraremos as principais revoluções que marcaram esse século tão rico em inovações musicais.

A revolução da linguagem musical

No início do século XX, a música estava profundamente enraizada nas tradições tonais do período anterior. No entanto, com o surgimento do impressionismo musical, liderado por compositores como Claude Debussy e Maurice Ravel, a linguagem musical começou a se afastar das estruturas tonais tradicionais.

O uso de escalas modais, harmonias expandidas e novas abordagens à forma musical trouxeram uma sensação de atmosfera e fluidez para a música impressionista, que contrastava com a rigidez das composições anteriores.

Em seguida, o expressionismo musical emergiu, com compositores como Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern abandonando completamente a tonalidade em favor do sistema dodecafônico, ou serialismo.

Esse novo enfoque na música eliminou a necessidade de uma tonalidade central, permitindo aos compositores explorar uma gama mais ampla de sons e expressões. Essa revolução na linguagem musical abriu portas para a experimentação sonora e novas formas de expressão musical.

A revolução na produção musical

Ao longo do século XX, a tecnologia desempenhou um papel fundamental na produção musical. O advento da gravação sonora revolucionou a maneira como as músicas eram criadas e consumidas. Antes, a música estava limitada a apresentações ao vivo e partituras impressas, mas as gravações permitiram que as pessoas ouvissem música a qualquer momento e em qualquer lugar.

Nos anos 50 e 60, a invenção do sintetizador eletrônico e da música concreta abriram novas fronteiras na produção musical. Artistas como Karlheinz Stockhausen e Pierre Schaeffer exploraram a manipulação eletrônica de sons, criando novas texturas sonoras e abrindo caminho para o desenvolvimento da música eletrônica.

A chegada do computador na segunda metade do século XX revolucionou ainda mais a produção musical. Com o uso de software de composição e gravação, os músicos agora tinham acesso a uma gama infinita de sons e possibilidades criativas. A música digital e a música eletrônica se tornaram gêneros por direito próprio, abrindo espaço para artistas como Daft Punk, Aphex Twin e outros inovadores.

A revolução na apreciação musical

Com as mudanças na linguagem e na produção musical, a apreciação da música também passou por transformações significativas. A música contemporânea frequentemente desafiava as convenções tradicionais de harmonia e melodia, o que exigia que os ouvintes se adaptassem a novas formas de escuta.

O público agora estava exposto a uma variedade de sons, desde os sons eletrônicos experimentais até as colagens de música concreta.

Ademais, as fronteiras entre gêneros musicais tornaram-se cada vez mais fluidas. O rock, o jazz, a música clássica e a música do mundo começaram a se misturar, resultando em novos gêneros como o rock progressivo, o jazz fusion e a world music. Isso desafiou os ouvintes a expandirem seus horizontes musicais e a apreciarem uma gama mais ampla de estilos.

A música também se tornou uma parte central da cultura popular, com a ascensão do pop e do hip-hop. Artistas como Michael Jackson, Madonna, The Beatles e Beyoncé tornaram-se ícones da música pop, e o hip-hop trouxe uma nova dimensão à música ao incorporar elementos da cultura urbana e da poesia.

Hoje, a música continua a evoluir, com novas tecnologias e influências culturais moldando sua forma e conteúdo. A história da música no século XX serve como um lembrete de que a criatividade e a inovação são elementos essenciais da expressão musical, e que a música é uma arte em constante transformação, sempre pronta para surpreender e encantar seus ouvintes.


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Dicas de livros para quem ama música

Texto por: RedaWeb – Marketing Digital

Pop: O Gênero Musical Mais Influente e Dinâmico

A música pop, ao longo das décadas, tem sido um dos gêneros mais influentes e dinâmicos da indústria musical. Desde o surgimento do pop como um gênero distinto nas décadas de 1950 e 1960, ele tem evoluído constantemente, absorvendo influências de diferentes estilos musicais e se reinventando para se manter relevante. Uma das maneiras mais notáveis em que o pop tem se reinventado é através da mistura de gêneros.

O pop nas suas raízes

Antes de discutir como a música pop se reinventou, é importante entender suas raízes. O pop, que é uma abreviação de “música popular”, surgiu como um gênero que se destinava a ser facilmente acessível ao público em geral. Com canções cativantes e estruturas simples, o pop ganhou destaque nas paradas musicais e nas rádios de todo o mundo.

Nos anos 1950 e 1960, o pop era dominado por artistas como Elvis Presley, The Beatles e Frank Sinatra. Eles criaram músicas que eram altamente melódicas, com letras simples e pegajosas. No entanto, à medida que a música evoluiu, o pop também precisou se adaptar para se manter relevante.

A era da mistura de gêneros

A década de 1980 marcou o início de uma nova era para a música pop, à medida que artistas começaram a incorporar elementos de diferentes gêneros em suas músicas. O surgimento da música pop eletrônica com artistas como Madonna e Michael Jackson trouxe elementos de música eletrônica para o mainstream. Ao mesmo tempo, o rock também teve um papel importante na evolução do pop, com artistas como Prince e George Michael incorporando elementos de rock em suas músicas.

O hip-hop, que estava emergindo como um gênero dominante nos anos 80 e 90, também teve um grande impacto na música pop. Artistas como MC Hammer e Vanilla Ice trouxeram elementos do hip-hop para o pop, criando um novo subgênero conhecido como “hip-hop pop”. Foi a colaboração entre artistas de hip-hop e pop que realmente impulsionou essa mistura de gêneros.

Colaborações inovadoras

Uma das maneiras mais notáveis em que a música pop se reinventou foi através de colaborações entre artistas de diferentes gêneros. Essas colaborações não apenas introduziram novos estilos musicais ao pop, mas também expandiram o público-alvo dessas músicas.

Um exemplo marcante é a colaboração entre o rapper Jay-Z e a cantora pop Beyoncé. Eles lançaram o álbum “The Carters” em 2018, que mesclou o rap de Jay-Z com o R&B e o pop de Beyoncé. O álbum foi um sucesso crítico e comercial, e mostrou como a mistura de gêneros pode resultar em músicas inovadoras e emocionantes.

Outro exemplo é a colaboração entre o cantor country-pop Taylor Swift e o rapper Kendrick Lamar. Eles se uniram na música “Bad Blood”, que combinou elementos do country, do pop e do hip-hop. A música foi um sucesso nas paradas e demonstrou como artistas de diferentes gêneros podem se unir para criar algo único.

A influência da globalização

À medida que o mundo se tornou mais interconectado, os estilos musicais de diferentes culturas se misturaram, criando novas sonoridades no pop.

Um exemplo notável disso é a ascensão da música latina na cena pop global. Artistas como Shakira, Ricky Martin e Luis Fonsi trouxeram influências da música latina para o pop, resultando em sucessos internacionais como “Hips Don’t Lie” e “Despacito”. Essas músicas incorporaram ritmos e instrumentos característicos da música latina, enriquecendo a paisagem musical do pop.

Como ouvintes, somos beneficiados com uma rica tapeçaria de sons e estilos para explorar, e a música pop continuará a nos surpreender à medida que se reinventa com a mistura de gêneros.

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Como a música clássica está presente na cultura pop?

EDM e trap: A ascensão de novos gêneros musicais

A música é uma forma de expressão artística que está em constante evolução. Ao longo da história, vimos o surgimento de diversos gêneros musicais, cada um refletindo a cultura e os valores de sua época. Nas últimas décadas, dois gêneros musicais têm se destacado de forma significativa: o Electronic Dance Music (EDM) e o Trap. Esses estilos, caracterizados por suas batidas eletrônicas e influências variadas, conquistaram uma enorme base de fãs e se tornaram parte integrante da cena musical global.

O surgimento do EDM

O EDM, ou Electronic Dance Music, é um gênero musical que se originou no final do século XX, mas realmente decolou no início do século XXI. Ele é caracterizado por batidas eletrônicas pulsantes, sintetizadores complexos e uma ênfase na produção de alta qualidade. O estilo é frequentemente associado à cultura rave e festivais de música eletrônica, onde os DJs desempenham um papel central na criação de experiências sonoras inesquecíveis para o público.

Origens do EDM

As raízes do EDM remontam às primeiras experiências com música eletrônica no final dos anos 70 e início dos anos 80, quando surgiram os primeiros sintetizadores e sequenciadores eletrônicos. Artistas pioneiros como Kraftwerk, Giorgio Moroder e Jean-Michel Jarre exploraram os sons eletrônicos de maneiras inovadoras, pavimentando o caminho para o desenvolvimento do gênero.

Nas décadas seguintes, o acid house, o trance e o techno emergiram como subgêneros do EDM, cada um com suas próprias características únicas.

A popularização global

O EDM ganhou popularidade global no final dos anos 90 e início dos anos 2000, impulsionado por artistas como Daft Punk, The Chemical Brothers e Fatboy Slim. O surgimento da internet e das redes sociais possibilitou que músicas e festivais de EDM alcançassem públicos cada vez maiores, transcendendo fronteiras geográficas.

Festivais como o Tomorrowland, Ultra Music Festival e Electric Daisy Carnival atraíram multidões massivas e se tornaram ícones da cena EDM.

Características do EDM

Uma das características mais marcantes é a sua ênfase na produção eletrônica de alta qualidade. E as músicas são frequentemente compostas por builds e drops, que criam uma dinâmica intensa e emocionante na pista de dança. O gênero também é conhecido por sua diversidade, abrangendo estilos que vão desde o progressive house até o dubstep.

O Trap: Uma revolução sonora

Enquanto o EDM estava em ascensão, outro gênero musical começou a ganhar destaque: o Trap. Originário das ruas de Atlanta, nos Estados Unidos, o Trap é um gênero que combina elementos do hip-hop, da música eletrônica e do rap. Suas batidas pesadas, sintetizadores sombrios e letras muitas vezes relacionadas à vida nas ruas conquistaram uma audiência fervorosa.

Origens do trap

O Trap tem suas raízes no sul dos Estados Unidos, especialmente em Atlanta, onde artistas como Gucci Mane e T.I. foram pioneiros no gênero. As letras frequentemente abordam temas como a vida nas ruas, o sucesso, a luxúria e a ostentação. Além disso, incorpora elementos eletrônicos, como sintetizadores e efeitos de voz, criando uma fusão única de elementos musicais.

A produção musical do Trap é marcada pelo uso de 808s (um tipo de grave) e hi-hats rápidos, criando um groove característico e viciante.

A expansão do trap

O Trap não se limitou às fronteiras dos Estados Unidos. Com o advento das plataformas de streaming e das redes sociais, artistas de todo o mundo começaram a experimentar com o gênero, adicionando suas próprias influências culturais e estilos únicos. O Trap se tornou um fenômeno global, com artistas como Travis Scott, Future e Migos liderando o movimento e colaborando com músicos de diversos gêneros.

A ascensão do EDM e do Trap representa a evolução constante da música e a capacidade de gêneros emergentes de cativar e inspirar audiências ao redor do mundo. Afinal, a música é uma linguagem universal que transcende barreiras culturais e geográficas, e sua evolução é uma parte vital da nossa experiência humana.

Aprender Música


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Desenvolvimento sustentável no Brasil e parceria global

Conteúdo por: Agência de Conteúdo RedaWeb

A arte de contar histórias musicais em quadrinhos: obras imperdíveis para fãs de música e HQs

A fusão entre música e quadrinhos é uma combinação que cativa os sentidos e a imaginação dos leitores. As histórias musicais em quadrinhos, também conhecidas como graphic novels musicais, oferecem uma experiência única que combina a riqueza narrativa das HQs com a emotividade da música.

O casamento perfeito: Música e quadrinhos

A música e as histórias em quadrinhos têm uma longa história de colaboração criativa. Desde os anos 1940, quando personagens como o Batman e o Superman tinham suas próprias séries de rádio, a música tem desempenhado um papel importante na promoção e enriquecimento das histórias em quadrinhos.

Entretanto, a verdadeira sinergia entre essas duas formas de arte aconteceu com as graphic novels musicais, que proporcionam uma experiência imersiva única.

“Bluesman” de Rob Vollmar e Pablo Callejo

“Bluesman” é uma graphic novel musical que mergulha profundamente na história do blues. A história segue um jovem músico chamado Lem Taylor enquanto ele viaja pelos campos de algodão do Mississippi e se envolve em uma jornada de autodescoberta.

A trilha sonora que acompanha a história é composta por autênticas músicas de blues, criando uma experiência emocional intensa que transporta os leitores para o mundo do sul dos Estados Unidos no início do século XX.

“Zahra’s Paradise” de Amir e Khalil

Esta graphic novel conta a história de um ativista político desaparecido no Irã pós-eleição de 2009. A música desempenha um papel importante na vida dos personagens, e a história é pontuada por canções que capturam a luta e a esperança do povo iraniano.

A combinação de narrativa gráfica e música faz com que “Zahra’s Paradise” seja uma obra poderosa que aborda questões políticas e sociais de maneira comovente.

“The Fifth Beatle” de Vivek J. Tiwary, Andrew C. Robinson e Kyle Baker

Esta obra homenageia a vida e o legado de Brian Epstein, o empresário dos Beatles. A música dos Beatles é um dos elementos centrais da história, e a narrativa é acompanhada por ilustrações vibrantes que capturam a energia da época. “The Fifth Beatle” não apenas celebra a música da banda, mas também destaca a importância de Epstein na história da música.

“Overture” de Neil Gaiman e J.H. Williams III

Esta é uma prequela da aclamada série “Sandman” de Neil Gaiman. A música desempenha um papel crucial na história, pois Morpheus, o protagonista, embarca em uma jornada épica através de diferentes realidades. A trilha sonora que acompanha a história aprofunda a atmosfera mágica e surreal da narrativa, criando uma experiência única para os leitores.

“Hip Hop Family Tree” de Ed Piskor

Esta série de quadrinhos é uma exploração abrangente da história do hip-hop, desde seus primórdios nas festas de block party no Bronx até sua ascensão à cultura global. A música é a espinha dorsal da narrativa, e os leitores são levados a uma viagem visual e musical pelas décadas de desenvolvimento do hip-hop. “Hip Hop Family Tree” é uma celebração da música e da cultura que a rodeia.

As obras mencionadas aqui são apenas uma pequena amostra do vasto mundo das graphic novels musicais. Se você é fã de música e quadrinhos, não deixe de explorar essas obras imperdíveis que celebram a interseção de duas formas de arte incrivelmente cativantes.

Incentivo


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Tudo que você precisa saber sobre música contemporânea

Texto por: RedaWeb

Eletrônica na Moda: A Sinergia entre Sintetizadores e Passarelas

Raf Simons, Diesel, Balenciaga, Dries Van Noten, Chloé… a lista de marcas que fizeram referência às festas, mais especificamente às festas de música eletrônica, foi extensa nesta temporada da moda. Diversos designers têm escolhido fazer suas apresentações em boates, e algumas marcas já incorporaram ao seu DNA o estilo clubber, com sua abordagem Do It Yourself (faça você mesmo), que busca a liberdade e a construção de uma identidade própria na noite. Em resumo, a sinergia entre os sintetizadores e a passarela está mais forte do que nunca. Mas para entender essa conexão, é importante voltar às raízes, lá na década de 1970, quando o movimento clubber teve origem.

A Ascensão da Música Eletrônica

Para compreender a relação entre a música eletrônica e a moda clubber, é essencial traçar uma rápida linha do tempo da música eletrônica. Esse gênero musical é caracterizado por uma diversidade de estilos que se originaram em diferentes lugares, culminando no que conhecemos hoje como música eletrônica de dança. Por exemplo, o House nasceu em Chicago nos anos 1970 e foi fortemente influenciado pela música Disco, tendo suas raízes na cultura negra e LGBT. O Trance, por sua vez, surgiu como uma variação mais melódica e psicodélica e se tornou a trilha sonora das raves em locais abertos. Enquanto isso, o Techno emergiu em Detroit nos anos 1980, combinando influências da música afro-americana com uma visão futurista.

Esses estilos musicais se desenvolveram e se fundiram em inúmeras vertentes, dando origem à diversidade sonora que apreciamos hoje. Embora a música eletrônica tenha evoluído musicalmente, o que permanece constante é sua influência na moda e na cultura clubber.

O Estilo Clubber

A estética do movimento clubber é tão diversa quanto a música que o inspirou. Cada subgênero da música eletrônica de dança deu origem a uma abordagem distinta à moda. O House, por exemplo, mantém uma estética quase retrô, evocando a era Disco com roupas brilhantes e extravagantes. Enquanto isso, o Trance é sinônimo de tie-dye e cores fluorescentes, perfeito para raves ao ar livre. Já o Techno reflete uma estética mais industrial, lembrando a cidade de Detroit com sua herança na indústria automobilística.

A Década de 1990

Nos anos 1990, a cultura clubber não só ganhou força no cenário global, como também deixou sua marca no Brasil, principalmente em São Paulo, nas regiões da Rua Augusta e dos Jardins. Boates como Hells, Massivo e Madame Satã tornaram-se pontos de encontro para os entusiastas da música eletrônica. Nessa época, a cena clubber era liderada por indivíduos da comunidade LGBT , que encontraram na música e na moda uma forma de expressar sua liberdade de gênero e orientação sexual.

O Brasil viu o surgimento dos cybermanos, jovens que traziam um estilo futurista da periferia, com piercings, sneakers, peças camufladas e uma atitude única. Eles contribuíram significativamente para a diversidade da cena clubber brasileira, enriquecendo ainda mais o caldeirão de estilos e influências.

A música eletrônica e a moda clubber têm uma relação intrínseca que perdura ao longo das décadas. A música eletrônica inspira a estética clubber, que valoriza a individualidade, a liberdade de expressão e a criatividade. À medida que marcas de moda e designers incorporam elementos da cena clubber em suas coleções e desfiles, a sinergia entre música e moda continua a prosperar.

Imposto de Renda: hora de pagar


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Música eletrônica: Porque esse estilo foi abraçado pelos jovens

Texto por: RedaWeb – Marketing Digital

Exercícios e Música: uma combinação perfeita

A música tem desempenhado um papel significativo na vida das pessoas ao longo dos séculos. Ela é uma forma de expressão artística que pode influenciar nosso humor, pensamentos e emoções. Além disso, a música também pode desempenhar um papel importante na prática de exercícios físicos. Neste texto, exploraremos os diversos benefícios que a música pode proporcionar durante a atividade física, desde o aumento da motivação até a melhoria do desempenho.

Elevação do Espírito e Motivação

Um dos benefícios mais evidentes da música durante o exercício físico é a capacidade de elevar o espírito e aumentar a motivação. Muitas pessoas relatam que, ao ouvir músicas animadas e empolgantes, sentem-se mais dispostas e motivadas a se exercitar. A música tem o poder de criar um ambiente emocionalmente positivo, o que pode fazer com que a atividade física pareça menos cansativa e mais prazerosa.

Estudos científicos mostraram que a música com um ritmo rápido e uma batida constante pode aumentar a frequência cardíaca e a respiração, o que pode ser benéfico para exercícios de alta intensidade, como corrida ou levantamento de peso. Além disso, a música pode distrair a mente dos sentimentos de fadiga, permitindo que você se concentre mais na atividade em si e menos na sensação de cansaço.

Aumento da Capacidade de Atenção

Outro benefício da música durante o exercício é o aumento da capacidade de atenção. Muitas vezes, durante atividades repetitivas, como corrida em esteira ou ciclismo, nossa mente pode vagar e perder o foco. A música pode servir como uma espécie de estímulo constante, mantendo nossa mente envolvida na atividade física.

A escolha das músicas certas pode criar um ambiente mental positivo, ajudando a manter o foco e a concentração. Muitos atletas de alto desempenho utilizam a música como uma ferramenta para melhorar seu desempenho e manter a atenção durante treinos rigorosos.

Melhoria do Humor

A música também tem o poder de melhorar o humor das pessoas durante o exercício. Isso ocorre porque a música pode desencadear a liberação de neurotransmissores como a dopamina, que estão associados à sensação de felicidade e bem-estar. Quando nos sentimos bem durante o exercício, somos mais propensos a continuar e a desfrutar da atividade.

Aumento da Produção no Trabalho

A música não beneficia apenas a prática de exercícios físicos; ela também pode melhorar a produtividade no trabalho. Muitas empresas têm adotado a música como parte do ambiente de trabalho, pois ela pode aumentar a motivação e a concentração dos funcionários.

A música de fundo suave e instrumental, por exemplo, tem sido associada a um aumento na eficiência e na qualidade do trabalho. Ela pode ajudar a reduzir o estresse e criar um ambiente de trabalho mais agradável, o que, por sua vez, pode levar a uma maior produção.

A música tem o poder de transformar a experiência da prática de exercícios físicos. Ela pode elevar o espírito, aumentar a motivação, melhorar o humor e aumentar a capacidade de atenção. Além disso, a música não se limita apenas ao ambiente esportivo; ela também pode melhorar a produtividade no trabalho e em outras áreas da vida.


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Benefícios da música para a saúde mental

Texto por: RedaWeb – Marketing Digital