Qual a lógica da posição dos músicos em uma orquestra?

Uma orquestra sinfônica ou filarmônica costuma ser composta por cerca de 100 músicos que tocam os mais variados instrumentos. Com tanta gente e instrumentos em cima do palco, a organização precisa ser feita de forma lógica para que a orquestra não seja uma bagunça tanto no aspecto visual quanto sonoro. A maior parte das orquestras segue uma organização padronizada, com apenas pequenas diferenças no posicionamento ou na presença de determinados instrumentos.

Organização

Se pode haver uma ou outra variação de acordo com a orquestra, todas elas agrupam instrumentos do mesmo tipo, dividindo-os nas seguintes categorias:

• Cordas: podem ou não ter pianos e/ou harpas. A composição costuma ter de 12 a 16 primeiros violinos, os segundos violinos são formados por 10 a 14 componentes. 6 a 8 contrabaixos, 8 a 12 violoncelos e 8 a 12 violas terminam de compor o grupo.

• Sopro: existem dois grupos, os de madeira e os de metal. Uma tuba baixa, 4 trombones, 4 trompetes e 6 trompas costumam compor o grupo de instrumentos de metal, sendo que é comum também o uso de um saxofone. É pouco comum, mas orquestras também podem contar com um órgão. Já os instrumentos de sopro feitos de madeira são compostos geralmente por 3 flautas (também podem ser de metal), 3 clarinetes, um pícolo ou flautim, 3 oboés, 3 fagotes, um corne inglês, um contra fagote e um clarinete baixo.

• Percussão: é o grupo que mais varia. Costumam fazer parte da formação triângulos, pratos, xilofone, gongo, bumbos, tímpanos, tambores, timbales e outros instrumentos.

Padrão

Nas organizações mais comuns em todo o mundo as orquestras costumam se configurar da seguinte forma: na primeira fileira, da esquerda para a direita, os primeiros violinos, os segundos violinos e a seguir outros instrumentos de cordas maiores, como violoncelos, e os contrabaixos ficam mais atrás. Quando há piano ou harpa, ficam posicionados logo atrás dos primeiros violinos.

Já os instrumentos de sopro se localizam nas fileiras seguintes da região central do palco. Instrumentos de metal, que têm o som mais encorpado, são dispostos mais ao fundo. Para completar, os instrumentos de percussão ficam nas últimas fileiras do palco. O condutor ou maestro está localizado na frente de todos os instrumentos, bem no centro do palco.

Critérios

Alguns critérios são levados em consideração para que as orquestras sigam essa disposição padrão:

• Estética: visualmente, faz sentido agrupar instrumentos similares. Além disso, é preciso considerar como o público vê o palco, por isso instrumentos menores ficam nas primeiras fileiras.

• Compatibilidade: o agrupamento de instrumentos similares também se justifica pelo fato de projetarem a mesma frequência sonora. Essa organização também auxilia os músicos que tocam os mesmos instrumentos ou parecidos a se acompanharem.

• Acústica: quando colocados na frente, sons mais cheios (tuba, tímpano) podem se sobrepor a sons mais finos (violinos). Assim, instrumentos com mais força na sonoridade são posicionados mais atrás. Quanto maior a sonoridade, mais para trás eles ficam. Instrumentos com frequências próximas também podem se sobrepor e causar sons indesejados, então devem ser estrategicamente posicionados.

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Música clássica e estudo

Como a música clássica pode te ajudar a estudar

Nem sempre se concentrar e manter o ritmo dos estudos é uma tarefa fácil. Por isso mesmo, os estudantes, independente de suas faixas etárias, costumam buscar alternativas e estratégias que ajudem a melhorar o foco, a concentração, a memória e o aprendizado, para fazer os estudos renderem ainda mais.

Um recurso muito valioso para ajudar a estudar é ouvir música clássica. Geralmente, associamos a música a momentos de descontração, entretenimento e relaxamento. Entretanto, esse gênero musical é capaz de estimular aspectos importantes na hora do estudo.

Ciência comprova

Há algumas décadas diversos estudos e pesquisas têm indicado que a música clássica ajuda na concentração e na melhora da capacidade de aprendizado, sendo extremamente benéfica para se ouvir durante os estudos.

Recentemente, um estudo britânico feito pela Mindlab International comprovou que ouvir determinados estilos de música enquanto estudamos pode ajudar a melhorar o nosso desempenho. No caso da música clássica, por exemplo, a pesquisa indicou que 12% dos alunos que ouviram canções desse estilo, enquanto estudavam, apresentaram um desempenho melhor, em média, nas avaliações de matemática.

Nesse caso, a escala de tons e a melodia auxiliaram os alunos a reterem um maior número de informações e passarem mais tempo estudando. Além disso, a música clássica tem o poder de aumentar a concentração e estimular a imaginação.

Segundo os pesquisadores, músicas que tenham entre 60 e 70 batidas por minuto, como as clássicas, nos fazem entrar em um estado de relaxamento diferente, em que apesar de calma, a mente se mantém mais alerta. O número de batidas por minuto está ligado à ativação de regiões específicas do cérebro conectadas à criatividade, relaxamento e bem-estar.

Outro estudo atual, feito na Finlândia, confirmou que a música clássica é o gênero ideal para se ouvir enquanto estudamos, pois melhora a concentração através da alteração de atividades cerebrais que aumentam as neurotransmissões sinápticas. Isso garante mais capacidade de memória e de aprendizagem, habilidades fundamentais para os estudantes.

Cuidados e dicas

A música, em geral, pode nos trazer muitos benefícios, mas durante os estudos é importante deixar de lado opções cantadas e focar em canções instrumentais para que você não acabe se distraindo e perdendo o foco principal. Imagine, por exemplo, como seria ouvir sua banda ou cantor favorito. Provavelmente você começaria a cantarolar as canções e deixaria os estudos em segundo plano, fugindo completamente do seu objetivo.

Músicas agitadas demais também podem prejudicar o seu rendimento, porque podem causar ansiedade e excitação. Ou seja, é preciso tomar muito cuidado ao escolher a trilha sonora dos seus estudos.

Por isso, a música clássica é a correta, já que, em volume baixo, ela ajuda a manter um estado de “vigília relaxada”, em que você se mantém calmo, porém atento e focado. Mozart, Bach, Beethoven e Vivaldi são alguns dos compositores mais ouvidos durante os estudos.

Quem experimenta ouvir música clássica durante os estudos vê sua concentração e o tempo de estudo aumentar e o raciocínio melhorar, resultando assim, em um estudo muito melhor aproveitado e com mais rendimento.

História da Música Sacra

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Estudar instrumento musical

Quer aprender a tocar algum instrumento? Saiba por onde começar

Aprender a tocar um instrumento é desafiador e empolgante. Essa prática é capaz de trabalhar tanto aspectos intelectuais quanto expressão e criatividade, sendo muito benéfica para seus adeptos. Quem está começando agora ou quer começar a aprender a tocar um instrumento pode se sentir meio perdido sobre o que fazer. Se esse é seu caso, te ensinamos como começar:

1. Escolha o instrumento cuidadosamente

O primeiro passo é escolher o instrumento que você vai aprender. É preciso fazer essa escolha pensando no seu gosto, afinal, você vai passar muito tempo praticando e ouvindo o som desse instrumento. Mas também leve em consideração as questões mais práticas, como tempo disponível para treinar. Instrumentos de metal, como saxofone ou trompete, por exemplo, exigem treinos diários para conseguir desenvolver e manter os músculos da boca, então não são uma boa escolha para quem não tem muito tempo.

2. Faça aulas

Talvez você tenha decidido começar a aprender sozinho, mas ter o acompanhamento de um professor faz muita diferença e evita que você aprenda coisas erradas ou desenvolva práticas equivocadas. Por isso, vale investir em algumas aulas ou procurar instituições que oferecem aulas gratuitas. A qualidade do curso também é importante, então faça uma pesquisa na internet e converse com outros alunos para saber como são as aulas, a metodologia e a evolução do aprendizado.

3. Busque materiais extras

Quanto mais você aprender, melhor, mas fique atento para usar materiais adequados ao seu desenvolvimento. Se você está no começo, não vai adiantar ler livros avançados. Peça indicações para o professor e para outros colegas que estão aprendendo há algum tempinho. No YouTube há muitos vídeos sobre música, teoria musical e aulas que podem ser bastante úteis. Você também pode se aprofundar em artigos sobre música em geral ou buscar mais sobre seus ídolos, como estilo, superações e outras curiosidades.

4. Use um afinador e um metrônomo

O afinador ajuda a manter a afinação do instrumento e também a saber se está tocando no tom correto. Já o metrônomo te ajuda a manter o ritmo enquanto está tocando uma música. Ambos facilitam a prática de quem está começando. Você pode adquirir os aparelhos ou optar por versões online ou aplicativos de celular.

5. Domine o básico

É comum alunos que começam a tocar um instrumento e já querem sair tocando músicas completas e extremamente complexas. É preciso ser realista e dar um passo de cada vez. Quem se afoba muito e tenta aprender coisas de níveis adiantados pode vir a pecar em coisas básicas, o que impede uma execução adequada das músicas. Lembre-se de aceitar e enfrentar suas limitações, sempre respeitando seu tempo de aprendizado.

6. Treine todos os dias

O ditado “a prática leva à perfeição” pode soar como um clichê, mas é bastante verdadeiro. Treinos regulares te ajudam a melhorar, a ganhar mais familiaridade com o instrumento e habilidade. Uma dica para acompanhar sua evolução é gravar a si mesmo tocando e depois ouvir para identificar se está com algum problema que não tinha notado.

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Ensino Fundamental e Música

Qual a importância da música no ensino fundamental?

A música nos acompanha ao longo de toda a vida, embalando diversos momentos e experiências. Mas ela também pode fazer muito mais na vida das pessoas, afetando positivamente o processo de aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.

Quando a música está inserida na educação da criança desde o Ensino Fundamental, trabalha diversos aspectos cognitivos, emocionais e sociais, que são fundamentais para o seu desenvolvimento.

A música em si e a musicalização (processo de construção do conhecimento musical) são recursos pedagógicos importantes para o desenvolvimento global dos indivíduos desde os primeiros anos de vida e por isso devem ser trabalhados já no Ensino Fundamental.

Aprendendo com mais facilidade

No aspecto do aprendizado, o ensino da música no início da vida escolar ajuda a trabalhar a linguagem, tanto pelo aumento de vocabulário e pelo trabalho de interpretação de texto quanto pela melhora na dicção. A análise e interpretação das letras pode estimular debates e trazer novos conhecimentos.

Os raciocínios lógico e matemático, segundo estudos, são estimulados pelo desenvolvimento das habilidades musicais, já que as composições são como equações matemáticas montadas através das cifras e partituras com elementos como padrões, escalas e repetições. Ter contato com estruturas previamente definidas ajuda a aprender fórmulas e trabalha o raciocínio lógico.

Os ritmos, instrumentos, bandas e músicas podem ser trabalhados também em disciplinas como História e Geografia, abordando seu contexto histórico e social. Afinal, a música também reflete culturas, povos, momentos históricos e movimentos sociais. Assim, é possível tornar o ensino dessas disciplinas mais envolvente através da música.

A concentração, o foco e a disciplina são trabalhados através das aulas e das oficinas de música, que fazem o aluno desenvolver a capacidade de se dedicar e prestar atenção na tarefa designada, canalizando sua energia para uma atividade extremamente benéfica. Além disso, a música no Ensino Fundamental desenvolve e estimula a criatividade das crianças, educando alunos com mais capacidade de inovar e encontrar soluções.

Socialização e expressão

A música é um recurso poderoso para fazer a criança se expressar, inclusive através da criatividade. A expressão de emoções e sentimentos através dessa arte auxilia na saúde emocional dos pequenos, que encontram na música uma forma de extravasar.

Os alunos também aprendem a encontrar e expressar seus gostos pessoais e sua personalidade, desde a escolha do instrumento até os estilos musicais preferidos. O aprendizado estimula a autonomia e o autoconhecimento das crianças e pode ajudar na determinação das escolhas acadêmicas e profissionais que elas farão.

Por fim, ter contato com a música no Ensino Fundamental ajuda na socialização, inclusão e integração dos alunos. Primeiro pela necessidade de colaboração nas produções musicais e depois pelo envolvimento causado pela música em torno de interesses em comum, ajudando a fazer amigos e criar grupos. Esse trabalho em equipe e criação de vínculos auxiliam, em especial, os alunos mais tímidos, carentes e excluídos, mas traz benefícios a todas as crianças.

A música no Ensino Fundamental é uma ferramenta importante para auxiliar no desenvolvimento geral e no aprendizado das crianças, ajudando-as a serem mais felizes e atingirem todo o potencial que possuem.

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História da Música Sacra

Revisitando a história da música sacra

A música sacra é um gênero musical caracterizado por composições eruditas criadas para a cultura religiosa ou sob influência da religião. No entendimento mais restrito, está associada principalmente às tradições cristã e judaica. Porém, na interpretação mais ampla é chamada de música religiosa e inclui outros cultos e crenças, como as religiões orientais (budismo, islamismo, sikkismo, entre outros).

Muito antiga, a música sacra mescla instrumentos musicais com canto e tem o objetivo de elevar a alma (e o coração) de quem escuta. Além disso, grandes compositores criaram obras com nítida influência dessa vertente, como Bach, Handel, Mozart e Haydn. Quer saber mais sobre esse estilo, que marcou a idade média, a música clássica e que continua popular em pleno século XXI?

História: como surgiu?

No sentido abrangente, a história da música sacra mistura-se à própria história das civilizações. Mas no sentido limitado, ela remete especificamente à Idade Média, uma época na qual a Igreja Católica exercia domínio sobre as leis, a moral e a cultura da sociedade. Consequentemente, a música que se praticava era a música cristã – com raras exceções de estilos boêmios cantados nas ruas.

O interessante desse período, para quem gosta de música clássica, é que foi nesse momento que surgiu a necessidade de se criar uma teoria musical – após séculos desde os primeiros passos dos gregos da Antiguidade nesse sentido – voltada para as missas e ritos de adoração. Mas sem um sistema escrito para denotar o tom ou o comprimento de uma nota, a execução da música era variada.

Principais vertentes

O resultado foi o surgimento da primeira vertente da música sacra que se tem relatos, o canto gregoriano, que é marcado pela voz humana e pelo canto litúrgico, raramente com acompanhamento de instrumentos.

O termo é uma homenagem ao papa Gregório Magno, que viveu no século VI e sistematizou todos os cantos eclesiásticos de sua época, para então distribui-los às igrejas europeias e unificar a celebração da missa cristão.

Com isso, os cantos gregorianos propagaram-se no velho continente, assim como escolas de música para monges e freiras, que passaram a compor livremente canções inspiradoras e espirituais, sendo a freira beneditina Hildegarda de Bingen um dos destaques do século XI.

Uma das grandes contribuições do canto gregoriano para a música foi o sistema de notação musical de quatro linhas (tetragrama), onde eram anotadas as neumas.

Outra forma de manifestação da música sacra é o Réquiem, também conhecido como a missa para os mortos. Compositores famosos incluíram obras Requiem em seus legados, como Palestrina, Haendl (Judas Maccabaeus HWV 63) Mozart (Réquiem em Ré menor, KV 626), Brahms (Ein Deutsches Requiem, Op. 45), Bach (Magnificat – BWV 243), Verdi, Stravinsky e Andrew Lloyd Webber.

O moteto também é um estilo de música sacra. Bastante característico do Renascimento, baseia-se na polifonia, que é um fenômeno é caracterizado por múltiplas linhas melódicas, com duas vozes ou mais, cada qual com um ritmo próprio. Durante toda a Idade Média, a música era predominantemente monofônica, e no final de séc. XV a polifonia tornou-se bastante popular. No caso do moteto polifônico, cada pessoa interpretava um texto, de modo que o som era marcado pela sobreposição de vozes humanas.

Música clássica e estudo

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Cantar, cantar, cantar …

Formação e mercado de trabalho para o canto

Cantar é uma das mais belas atividades humanas, ao lado da literatura, da poesia, do cinema e de outras formas de realização artística. O canto é uma linguagem que expressa a humanidade com a qual cada um foi dotado. O gesto de cantar nos reconecta com a natureza. Os pássaros cantam por motivos biológicos e nós os imitamos, mas cantamos porque gostamos de enfeitar a vida. Cantar promove a alegria, o contentamento e, também, cura as tristezas e ajuda a superar as dificuldades de estar num mundo caótico. O canto organiza os sons, alinhando-os em melodias, e, portanto, dá sentido para a vida.

Todos conhecem aquela frase que, apesar de um pouco batida, ainda é verdadeira e muito bonita: “Quem canta, seus males espanta”. Isso pode ser verdade, caso a pessoa em questão saiba o que está fazendo, ou seja, saiba cantar. Do contrário, em vez de espantar os males, nosso desafinado pode, muito bem, acabar espantando todo mundo ao redor. Se você pretende ser mais do que um cantor de chuveiro, é importante entender o canto como uma atividade profissional. Dessa forma, saber onde encontrar formação e qual o mercado de trabalho pode ser um diferencial para uma carreira bem-sucedida.

Formação

Existe uma infinidade de cursos voltados para ensinar a dominar a arte do canto. Inclusive, alguns deles estão disponíveis online, gratuitamente. Necessariamente, esse tipo de curso irá ensinar apenas o básico como aquecimento de voz, as propriedades físicas da voz e classificação vocal (soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo).

Para uma abordagem mais profissional e presencial, existem duas opções disponíveis para quem quer ser cantor: as universidades de música e os conservatórios musicais. Quem opta pela primeira opção, sairá da faculdade com o título de bacharel em música e terá aprendido uma série de disciplinas relacionadas à história da música, história da arte e percepção musical. Além disso, o aluno poderá ser habilitado em canto, regência, composição, ou ainda, algum instrumento musical. Como se pode notar é um curso bem amplo, com múltiplas possibilidades, que desenvolve habilidades artísticas e oferece um treinamento bem completo para o profissional.

Bastante tradicionais também são os conservatórios de música. Com uma abordagem mais prática do ensino musical, eles oferecem, ao cantor iniciante, desde cursos como o de canto popular até o canto lírico, passando por aulas de musicalização. Assim, o aluno pode optar por desenvolver sua técnica vocal de acordo com área que mais lhe agrada.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da área é vasto e oferece algumas possibilidades interessantes. Por exemplo, se você se formou numa faculdade de música e, além do bacharelado, conseguiu também uma licenciatura, é possível dar aulas de música. Desde 2008, o ensino de música é obrigatório, tanto nas escolas públicas, quanto privadas. Ainda que esse não seja seu objetivo principal na carreira, ser professor sempre garantirá a possibilidade de emprego.

Para quem fez apenas o bacharelado, as oportunidades também são vastas. O cantor profissional pode trabalhar para estúdios de gravação, produtoras musicais e em campanhas de marketing produzindo singles, ou até mesmo com musicoterapia.

Como se pode notar, o canto está na vida e no mercado de trabalho também.

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