Coral – dicas para quem quer participar

A modalidade de canto coral é uma das mais tradicionais no mundo da música. A sua principal característica é produzir apresentações com vozes de timbres variados. A divisão de vozes ocorre por conta das diferentes tessituras. Veja neste artigo algumas dicas para ter sucesso no coral e garantir um bom entrosamento entre todos os participantes.

Definam o estilo musical e as características do grupo

No coral várias pessoas com diferentes personalidades ocupam o mesmo espaço com um objetivo em comum. Essas diferenças precisam encontrar um ponto convergente para decidir o estilo musical e os objetivos do grupo. Existem corais voltados apenas para música gospel, outros para músicas brasileiras, música clássica etc. Na verdade, não há regras. O coral pode optar por aquilo que mais faz sentido para o grupo. Definir um estilo ajuda até mesmo a organizar o repertório e também os estudos. Isso porque os participantes conseguem ficar mais focados em um objetivo comum.

Outra dica importante é definir as características do grupo. É um coral apenas com vozes femininas? Ou um coral misto? Qual é a idade mínima para participar do grupo? Essas perguntas não são meros detalhes e precisam ser bem definidas. Afinal, a combinação de vozes pode mudar totalmente o resultado da apresentação.

Não menos importante é a definição dos encontros do grupo. Os ensaios são fundamentais para o entrosamento e qualidade da apresentação. Por isso, é necessário definir um calendário semestral para decidir as datas dos ensaios e grupos de estudo.

Teoria musical ajuda a aperfeiçoar a prática

O coral é uma ótima opção pra quem gosta de cantar. Isso porque as aulas práticas são constantes. No entanto, isso não significa deixar de lado uma parte importante: a teoria musical. É por meio da teoria que podemos conhecer e melhorar o ritmo, a afinação e a percepção musical.

Existem muitos materiais de estudo para se aprofundar na teoria e na história da música. Isso não deve ser visto como algo menos importante no coral. Para ter qualidade na parte prática o domínio da teoria é mais do que essencial. Por isso, quem embarca no canto em grupo precisa também gostar de estudar.

Aproveite para estudar em grupo

Um dos pontos mais positivos do coral é que os ensaios e apresentações ocorrem de forma coletiva. Por isso, uma boa ideia é criar grupos de estudo paralelos ao grupo principal. Os grupos podem ser pequenos, com os cantores divididos por categoria de voz. Um exemplo: todas as vozes soprano se reúnem de vez em quando para realizar estudos coletivos. Porém, não há problema também se a preferência for por grupos de estudos com mais integrantes e com vozes variadas.

Os estudos permitem que os participantes do coral aprofundem o conhecimento adquirido. Além disso, são uma ótima forma de socializar e dividir experiências. Quem tem mais dificuldade em ritmo, por exemplo, pode focar os estudos mais nesse assunto.

Na internet existe muito material que pode servir de apoio para quem quer se aprofundar na música. Porém, vale aproveitar os grupos de estudo para ensaiar o que foi aprendido em aula.

O mais importante é que o grupo esteja engajado com o projeto. Quanto mais interesse houver, maiores são as chances de sucesso e satisfação.

5 motivos para estudar Teoria Musical


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Entenda como é feita a formação de uma orquestra

As orquestras existem há muitos séculos, tendo sua origem na época da Grécia Antiga, por volta do século V a. C. A palavra é também de origem grega, “orkestra”, que significava “lugar destinado à dança”, ficando situadas à frente do palco ocupado pelo coro e pelas danças.

Um pouco sobre a origem das orquestras

Elas começaram a ter a forma que conhecemos hoje, na Itália, mais precisamente no século XVII, quando as primeiras óperas começaram a ser executadas. Por serem imitações dos dramas da Grécia, os instrumentistas ficavam no mesmo lugar, recebendo o mesmo nome.

Com isso, o seu significado evoluiu, servindo como designação de onde se localizavam os instrumentos musicais, que tinham como principal finalidade, a execução de uma obra musical.

No início, eram compostas por poucas pessoas, mas foi com o compositor Cláudio Monteverdi, que elas passaram a conter 36 músicos. Já no século XVIII, o francês Rameau ampliou a quantidade para 47.

Porém, foi com o alemão Ludwig van Beethoven, já no século XIX, que as orquestras passaram a ter 60 e, finalmente, o francês Hector Berlioz inseriu ainda mais músicos, agora variando o número entre 80 e 100.

Como surgiram as orquestras?

Como é a disposição dos músicos em uma orquestra

Existe um padrão, que é seguido por quem organiza uma orquestra e seus respectivos músicos. Ela é disposta em um semicírculo, seguindo a seguinte ordem:

– Na frente, estão os instrumentos de corda: harpa, violino, viola, violoncelo e contrabaixo;

– Logo atrás, estão os sopros de madeira: flauta, flautim, clarinete, oboé, fagote, corno inglês, clarone, saxofone e contrafagote;

– No centro, ficam os sopros de metal: trompete, trompa, trombone e tuba;

– Na parte de trás, ficam as percussões: tímpano, caixa, prato, pandeiro, triângulo, bumbo, vibrafone, carrilhão, castanhola, etc.;

– Para os instrumentos que são da família dos teclados, o órgão é um instrumento considerado independente do restante, o cravo é utilizado apenas nas de estilo barroco, já o piano é usado apenas como solo.

Orquestra filarmônica e orquestra sinfônica

Até o século XIX, havia uma diferença entre os dois tipos de orquestra, que tinha como função dizer qual era composta por músicos profissionais, e qual era feita por amadores.

Porém, no século XX, essa distinção já não existe mais, com ambas designando uma formação de profissionais.

O que distingue cada uma é quem as financia: se for uma Orquestra Filarmônica, ela é financiada por empresas ou grupos de pessoas, não tendo fins lucrativos, já a Orquestra Sinfônica tem como seu financiador o Estado.

Principais orquestras do mundo e do Brasil

As mais famosas ao redor do globo, são: a Filarmônica de Berlin, fundada em 1882, a Filarmônica de Nova York, que foi criada em 1842, e a Filarmônica de Jerusalém, que é mais jovem, com seu início sendo no ano de 1936.

No Brasil, as principais são: a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sinfônica Municipal de São Paulo, a Sinfônica Brasileira, a Petrobrás Pró-Música, do Rio de Janeiro, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em Belo Horizonte e a Orquestra do Teatro Nacional, situada no Distrito Federal, em Brasília.


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Dicas para limpar e higienizar Trompete

A limpeza e a higienização do seu instrumento musical são de extrema importância para a sua vida útil e deverão ser feitas mês a mês. Entenda que enquanto você toca o seu instrumento, haverá o acúmulo de bactérias e que poderão proliferar se não houver estas limpezas mensais. E, no fim, o som se tornará abafado e distorcido por estar sujo, por isso, confira estas dicas abaixo de como limpar e higienizar o seu Trompete.

Trompete: Conheça esse instrumento que faz parte da história da humanidade

Materiais para a Limpeza

Primeiramente, para limpar o seu trompete, precisará de uma bacia ou um balde fundo, duas toalhas de banho, uma toalha de rosto, e um pano macio. E, também, compre um detergente de louça, escovas de manutenção com tamanhos diferentes, lubrificante e graxa.

O lubrificante e a graxa encontram-se em qualquer estabelecimento de música ou instrumento. Caso tenha alguma dúvida, peça auxílio dos funcionários para te ajudar. Aliás, é possível comprar kits de limpeza na internet e que são específicos para trompetes, e, como, também, outros instrumentos de sopro.

Se não houver um pano macio, poderá utilizar panos de microfibra e até mesmo uma camiseta antiga de algodão que não use mais, mas em relação à camiseta, esta precisa ser limpa e sem conter estampas. A dica é: nunca use toalhas normais/convencionais para secar o seu instrumento.

Desmontando o seu trompete

Para que a lavagem do seu trompete seja correta, terá de desmontá-lo para poder obter acesso a todas as áreas internas. Vamos lá?

De início, tire uma foto, imprima na internet ou desenhe em qual local está cada peça, se possível, escreva em ordem numérica para não se esquecer de como remontar no final! Após, retire todas as molas e as guias que estão dentro das válvulas e coloque-as de lado. Não as limpe ainda, pois se estiverem molhadas poderão estragar. E sempre com muito cuidado para não amassar nenhuma peça.

Não force nenhuma peça para sair do seu trompete, caso perceba que alguma está emperrada, por falta de lubrificação, leve o instrumento até um profissional para desmontá-lo sem que haja danos.

Hora de o seu trompete tomar banho

Pegue a bacia ou um balde fundo e encha com água morna, coloque algumas gotas de detergente de louça e misture. A água necessita estar morna, pois caso esteja muito quente haverá danos no seu instrumento, e já a água fria, não é prejudicial, porém não ajudará na limpeza em sua totalidade. Pegue uma das toalhas e coloque no fundo do balde ou da bacia cobrindo toda a superfície.

Não se esqueça de ainda deixar de lado as molas e as guias. Coloque todas as peças restantes de forma distribuída do trompete em cima da toalha, para que nenhuma peça bata na outra. Aguarde cerca de 20 minutos e, por fim, coloque o bucal em água quente, somente este poderá ser imerso em alta temperatura.

Limpando as peças

Pegue as peças depois de 20 minutos imergidas, utilize as escovas para limpar no interior de cada peça. Passarão os acessórios repetidas vezes pelas válvulas para que limpe bem, por isso procure dedicar um tempo em cada ponto, principalmente os que estão próximos ao bucal.

Já o exterior das peças, molhe a toalha de rosto na água com detergente, esfregue com cuidado cada peça para retirar qualquer resíduo e bactéria que possa ter. Não esfregue com força, pois poderá arranhar e danificar o acabamento do seu trompete.

Retire a água do balde ou da bacia, religue a torneira, e ainda utilize a água morna para enxaguar as peças. Coloque uma toalha no chão ao lado do recipiente que usou e transfira as peças conforme já forem enxaguadas para secar.

Secando as peças

Utilize um pano para secar com moderação, não force em nenhuma, realize o ato com cuidado. Após, deposite cada item em outra toalha para que cada peça seque naturalmente. A dica é: deixe-as em um local com bastante sol para acelerar a secagem.

Seque muito bem todas as válvulas, caso as guias de feltro ainda estiverem molhadas se entrarem em contato com as peças, poderá haver danos, por isso utilize um pano para secar o interior e exterior das válvulas.

Hora de remontar o seu trompete

Lembre-se da dica dada no início, de possuir alguma foto, impressa ou no celular, e na enumeração de cada local correto para o encaixe das peças. Não tenha preocupação se caso o bucal ainda estiver úmido, é completamente normal em instrumentos de sopro.

Use o lubrificante para a primeira, terceira pompa e nas válvulas, mas sem exagero! Não gire as válvulas quando for remontá-las, recoloque-as com cuidado até escutar o som de “clique” para que não ocorra nenhum dano. Portanto, procure sempre tomar os devidos cuidados com o seu trompete, os instrumentos de sopro costumam amassar com muita facilidade, logo, na hora de guardar no estojo, devolva-o com moderação. Reaplique o lubrificante nas válvulas desmontadas a cada um ou dois dias, com três a cinco gotas em cada uma.

Por fim, use um pano macio no trompete uma vez por semana, para evitar qualquer acúmulo de resíduo ou sujeira, e desde que, o pano que for utilizado não esteja sujo, pois há a necessidade de estar limpo em todas às vezes da higienização. O seu trompete vai agradecer por tomar aquele banho uma vez por mês!

Barroco, Clássico e Romântico: curiosidades sobre os períodos musicais clássicos


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Saiba quais são as notas e posições do violino

Compreender a música é uma característica incrível e que pode facilitar o aprendizado de um instrumento. No entanto, alguns destes instrumentos requerem treinamento especializado, já que suas características vão muito além do básico. Esse é o caso do violino.

Para tocar violino, é necessária uma mistura entre talento, treinamento constante e estudo intenso, gerando movimentos diretos e precisos, realizados por mãos e dedos. Além disso, é preciso entender pontos básicos, como as notas e as posições do instrumento.

Para saber mais sobre o tema, permaneça conosco durante todo este artigo!

Mas, afinal, o que é um violino?

O violino é considerado o menor e mais agudo instrumento da extensa família das cordas. Seu precursor chama-se “rebab”, uma peça criada nos países muçulmanos, em meados do século VII, e que possui apenas três cordas (o do violino possui quatro).

Ocupando um lugar de destaque na maioria das orquestras, o violino é tido hoje como um dos mais importantes instrumentos clássicos de solo, mostrando-se versátil e dono de uma sonoridade única.

Quais são as notas de um violino?

O violino é um instrumento de cordas atritadas, ou seja, ele produz som através do atrito entre as cordas e o arco (peça manuseada pelo músico). Ao todo, um violino possui quatro notas, sendo elas (da maior para a menor):

  • Mi (E);
  • Lá (A);
  • Ré (D);
  • Sol (G).

Cada corda apresenta uma espessura diferente, logo, as mais grossas garantem as notas mais baixas e as mais finas produzem as mais altas.

Também é importante ter em mente que as cordas de um violino são sempre afinadas em intervalos de quintas. Os intervalos podem ser descritos como a distância entre duas notas musicais, assim, os intervalos de quinta são os que possuem uma nota em cada ponta e três notas no meio. A nota mais grave estará voltada para o lado do violinista e subindo, em direção a mais aguda.

Violão, violino e violoncelo

Conheça as posições de um violino

Ao tocarem um violino, os músicos costumam utilizar os dedos da mão esquerda para pressionar as cordas, criando notas. Quando uma dessas cordas é tocada sem a pressão dos dedos, ouvimos uma das quatro notas do instrumento. Já, quando o dedo é colocado na posição de pressão, o comprimento desta corda diminui, aumentando o tom e criando uma nota nova.

Como os movimentos dos dedos são limitados, deste ponto de vista, é preciso deslocá-los para perto do rosto, criando assim mais notas. Cada novo lugar onde os dedos repousam, é chamado de “posição”.

Tradicionalmente, a maioria dos violinistas começa a estudar na primeira posição e avançam em seus estudos para a terceira posição. Os alunos intermediários tendem a passar para a quarta e quinta posições, com os alunos avançados progredindo para a sexta, sétima e oitava posições.

Embora alguns estudiosos digam que existem cerca de 14 posições em um violino, o senso comum trabalha com o número de sete, descritas abaixo:

  • 1ª posição: tida como a posição mais básica. Nela, a mão está mais abaixo da escala e mais próxima da partitura;
  • 2ª posição: um pouco mais complicada que as demais, porém, extremamente útil. Sua dificuldade se deve ao fato de que, nesse caso, todos os dedilhados encontram-se a somente um dedo da posição anterior. Para tocá-la, basta colocar o primeiro dedo no lugar onde o segundo dedo tocaria, caso estivesse na posição 1;
  • 3ª posição: nessa posição, o primeiro dedo se deslocará para o local onde o terceiro dedo é colocado ao tocar na 1ª posição;
  • 4ª posição: é considerada a posição mais comum de um violino, no entanto, é bastante útil. O motivo é simples: ela é frequentemente utilizada ao tocar na 3ª posição, quando se deseja estender a variedade de notas em um curto período, evitando o cruzamento das cordas do violino;
  • 5ª posição: uma posição avançada, estudada geralmente quando o músico já possui o domínio das anteriores. É muito utilizada ao tocar músicas difíceis, sendo a mais alta da escala. Tal posição está localizada no início do corpo do violino e, para tocá-la, é necessário deslocar o primeiro dedo para o local onde o terceiro dedo foi colocado quando estava na 3ª posição;
  • 6ª e 7ª posições: são vistas como posições para músicos mais avançados. Nesse caso, a 6ª posição apresenta o mesmo dedilhado da 2ª posição, enquanto a 7ª posição possui o mesmo dedilhado da 3ª posição.

Assim, podemos compreender toda a complexidade do violino, o que deixa claro que é preciso, além de dedicação, muito talento para tornar-se um grande músico!

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Trompete: Conheça esse instrumento que faz parte da história da humanidade

A música é algo que encanta a humanidade há milênios e continua sendo parte importante da vida de milhões de pessoas no Brasil e no mundo todo. O poder da música é impressionante e é capaz de atrair diferentes públicos, em diversos lugares. São muitas as formas de se fazer música e muitas as combinações possíveis de ritmos, melodias e instrumentos.

Os seres humanos utilizam instrumentos musicais há muito tempo e esses aparatos evoluíram muito ao longo dos anos. Hoje temos instrumentos que contam com diversos e sofisticados recursos tecnológicos, por exemplo.

Sem dúvida, um dos instrumentos mais interessantes é o trompete. Esse precioso instrumento de sopro existe há muitos anos e segue fascinando as pessoas ao redor do mundo.

Neste texto, vamos falar sobre várias curiosidades interessantes desse instrumento que é tão potente e magnífico.

O que é o trompete?

O trompete – também conhecido como pistão – é um instrumento musical de sopro confeccionado em metal. Normalmente, esses aparatos musicais são elaborados com latão amarelo, mas outros metais podem ser utilizados na confecção dos trompetes.

Esse instrumento musical de sopro é composto por corpo, campânula, bocal, bomba de afinação, chave de água, cotovelos e pistões.

Os pistões modificam a rota de passagem do ar, diminuindo ou aumentando a distância que o ar percorre dentro do trompete. Já a amplificação do som só é possível graças a campânula. É através do bocal que trompetista toca o instrumento por meio da vibração labial.

Qual a história do trompete?

É um fato que há milhares de anos, os seres humanos já recolhiam chifres de vários animais, madeiras e – até mesmo – canas para produzir sons diversos.

Esses instrumentos eram usados com finalidades religiosas e militares. Artefatos como esses eram usados, por exemplo, para sinalizar uma determinada ação ou evento no campo de batalha.

É evidente que esses instrumentos eram muito rudimentares e o som era gerado apenas pela vibração do ar nas extremidades dos tubos. Também vale ressaltar que o tipo e o volume do som emitido variavam de acordo com o comprimento, a espessura e o material do instrumento.

Muitas civilizações da antiguidade usavam esses instrumentos no militarismo e na religião, como, por exemplo, os egípcios, hebreus e assírios. Esses artefatos sonoros ficaram conhecidos como trompetes naturais, cornetas e trombetas.

À medida que o ser humano foi dominando determinadas tecnologias e materiais, os trompetes evoluíram bastante e passaram a ser construídos com metais.

Os trompetes que conhecemos hoje em dia têm origem nas trombetas de madeira do Egito Antigo, que eram usadas para anunciar a chegada de pessoas importantes ou emitir sinais militares.

Apenas na Idade Média (provavelmente no século V) que o trompete passou a ser usado para tocar músicas. A partir desse período, o trompete se torna efetivamente um instrumento musical.

https://www.sabra.org.br/site/trompete/

Ao longo dos anos esse instrumento musical evoluiu muito e se tornou mais complexo e sofisticado. O trompete se transformou em um instrumento muito popular entre músicos de diferentes ritmos, desde a salsa latina até o jazz norte-americano.


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Saiba quantos e quais são os tipos de flauta

A flauta é um instrumento de sopro da família das madeiras. Ela foi inventada, lá no período neolítico, com a intenção de imitar o som dos pássaros. Para isso, os homens da época usavam bambus perfurados e, assim, criaram o primeiro instrumento de sopro que se tem registro.

De lá para cá o instrumento evoluiu e hoje existem muitos formatos, tamanhos, modelos e tipos de flautas. O tamanho, o material de produção e a afinação são características importantes para diferenciá-las.

Vamos conhecer 8 tipos de flautas e entender quais as diferenças entre cada uma delas. Elas são oriundas de diversas culturas e, muitas vezes, nem recebem o nome de flauta, mas todos são instrumentos de sopro.

1 – Zurna

Esse instrumento de sopro está presente na cultura musical de vários lugares do Oriente Médio, muitas vezes associado aos encantadores de serpentes. Apesar de ser mais relacionada com o oboé, a Zurna está nessa lista pela sua importância cultural e por ser um instrumento de sopro. Geralmente é feita de madeira de damasco e possui oito orifícios para os dedos e um para o sopro, que possui uma palheta dupla.

2 – Flauta Transversal

Esse instrumento é mais comumente feito de ligas metálicas ou madeira e possui esse nome por ser manuseado de maneira transversal, de lado. É uma flauta tradicionalmente utilizada no ocidente e em concertos de música erudita.

3 – Transverso Barroco

Esse também é um instrumento de uso transversal, mas, como o próprio nome diz, está mais relacionado à produção musical do período barroco. Tradicionalmente é construído com madeira e possui apenas uma chave.

4 – Flautim

Essa é bem parecida com a flauta ocidental, mas com nome diferente por questões de tradição. Como característica, essa flauta produz sons mais agudos e tem o tubo cônico.

5 – Flauta doce

Uma característica desse instrumento é a embocadura em formato de bico, por isso o seu nome francês “flûte à bec” (flauta de bico). Essa estrutura direciona o ar soprado dentro da flauta e diminui o esforço do flautista.

6 – Flauta de Pã

Essa flauta é construída com vários tubos de diferentes tamanhos e fechados em uma das pontas. Cada um deles emite uma nota diferente. O som é produzido apoiando o lábio inferior na quina interior e deslizando o instrumento com as mãos.

7 – Bansuri

Se trata de uma flauta transversal feita de bambu e com seis ou sete orifícios. É um instrumento grande, de 40 cm até um metro de comprimento. Tem origem indiana e papel importante na cultura folclórica.

8 – Shakuhachi

Essa flauta possui origem na música tradicional do Japão. O shakuhachi possui cinco orifícios e é feito, geralmente, de bambu. Sua embocadura é bem parecida com a da flauta de Pã.

Flautas na História

Como vimos nas descrições das flautas, esses instrumentos contam muitas histórias e estão incorporados em diversas culturas diferentes pelo planeta. A música, de forma geral, nos ajuda a entender a história da humanidade e como chegamos até aqui. Valorizar a produção musical é reconhecer a sua importância na formação da cultura como ela é hoje.

Atravessando gerações: Conheça a história da flauta


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