O nosso país sofre diariamente com a violência contra a mulher. São diversos casos por dia de agressões físicas, verbais e até mortes de mulheres em praticamente todos os estados brasileiros, o que nos alerta para a necessidade de olhar para esse problema. Mas além de perceber, é necessário tomar atitudes para que políticas públicas sejam aprovadas e cumpridas para a proteção desse grupo e punição dos culpados – e é nessa luta incessante que o profissional de assistência social atua.
A importância da assistência social
Nunca a profissão de assistente social foi tão necessária e valorizada como atualmente. Com a abertura para a discussão e para a aceitação das diferenças, como de homossexuais, negros, índios e mais denúncias de violência contra a mulher, mais procurados os assistentes passaram a ser.
Estes são os responsáveis por lutar pela melhora da qualidade de vida e o acesso aos direitos básicos, principalmente daquelas pessoas mais vulneráveis socialmente, como as crianças, os homossexuais, os mais pobres, os idosos, negros, dependentes químicos e as mulheres que sofrem com violência.
Geralmente, essa violência contra as mulheres é doméstica e parte principalmente do próprio parceiro. Muitas têm receio de denunciar e procurar seus direitos junto a uma delegacia, mas é papel do serviço social auxiliar essas mulheres no incentivo à denúncia, a livrá-la do agressor e garantir que a mesma tenha seus direitos de proteção garantidos após essa atitude.
Por isso, podemos afirmar que um assistente social tem quase que uma obrigação moral de ser feminista, ou seja, que acredita na igualdade de gênero, pois só assim ele será capaz de entender e de lutar junto às frentes de repressão da violência, para que essas mulheres voltem a ter uma qualidade de vida e para evitar que novas violências aconteçam com essas e outras mulheres.
O papel da assistência social
Existem três dimensões do serviço social que norteiam a atuação desses profissionais: ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa. Para o caso da violência contra a mulher, a dimensão ético-política é a mais utilizada pelos assistentes sociais, uma vez que procura democratizar o acesso da população mais vulnerável a direitos humanos e sociais, bens, serviços, políticas sociais, entre outras necessidades.
Assim, as ações desses profissionais serão direcionadas para que as mulheres procurem seus direitos, sociais e jurídicos, sobre a agressão, além de promover ações que incentivem políticas públicas sociais que sejam sempre remodeladas para melhor proteger essas mulheres. Nisso, a ação conjunta com coletivos feministas só aumenta a força da luta pelos direitos e pela proteção da mulher contra os agressores. Em suma, é uma ação composta por prevenção e combate à violência contra a mulher.
Empecilhos
Apesar de a assistência social ser responsável por procurar melhorar a vida das mulheres e protegê-las através da luta por direitos, a maioria das políticas públicas e projetos sociais não conseguem atingir e proteger efetivamente todas as necessitadas. O investimento nesse tipo de assunto ainda é muito baixo no Estado, onde as discussões só tem ganhado corpo somente agora. É preciso criar leis que apoiem essa luta, a fim de que o trabalho dos assistentes sociais seja realmente efetivo e funcione para quem necessita.
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