A diminuição da desigualdade por meio da música
Os mais jovens podem não se lembrar, mas na década de 90 uma comédia musical chamada “Mudança de Hábito 2”, com a famosa Whoopi Goldberg, fez muito sucesso.
No filme, uma cantora interpretada por Whoopi, se disfarçava de freira para ajudar as irmãs de um convento a combaterem a delinquência juvenil através da música cantada em coral. E tinham êxito no esforço.
Felizmente, não é somente nas telas que o trabalho de socialização e inclusão social por meio dos corais traz bons resultados.
Há diversos artigos acadêmicos comprovando a eficiência da prática do coral como incentivo ao desenvolvimento integral de um indivíduo, devido aos benefícios observados.
Um deles é com relação à melhoria da interação com o outro. A convivência com o grupo participante do coral é um convite à escuta, ao olhar os demais integrantes com respeito.
No coral se aprende que cada um é importante e que todos precisam ter o sentido da união de uma equipe para conseguirem atingir um objetivo em comum.
Especialmente em crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social, ter esse tipo de oportunidade é muito importante para desenvolver respeito e companheirismo.
Em tempos de enfrentamento de bullying como o que vivemos atualmente, dar valor a si mesmo e ao outro educa a criança a não se envolver em bullying, nem praticando, nem sendo a vítima.
Fazer parte de um grupo é uma outra questão fundamental que está inclusa na atividade.
Cada ser é único, cada voz é diferente. Perceber seu próprio valor, ou seja, aprender a ter autoestima é um degrau a mais em direção da conquista de seus desafios.
Pessoas com uma autoestima equilibrada são mais motivadas a continuar se empenhando na própria superação quando surgem obstáculos no caminho.
Em um país como o Brasil onde a desigualdade na educação e, consequentemente, nas oportunidades no mercado de trabalho ainda se fazem bastante presente na realidade de muitas crianças e jovens, saber que cada um possui habilidade e capacidade para superação é a diferença entre melhorar a qualidade de vida, estagnar ou se deixar envolver em práticas ilícitas.
Ainda neste sentido, poder receber noções de música, ajuda a desenvolver o aprendizado de uma maneira geral. Isto porque as letras a serem cantadas mobilizam a memória, a leitura e a comunicação, ao introduzir novas palavras ao vocabulário.
Prestes a completar 10 anos de atuação, a Sociedade Artística Brasileira, SABRA, acredita muito na diminuição da desigualdade por meio da inserção das crianças em coral escolar.
No ano de 2022, mais de 2.000 crianças, de 7 a 11 anos, foram beneficiadas em cursos de Canto Coral, Musicalização Infantil, Prática de Instrumentos Musicais e Prática de Orquestra.
Na SABRA a proposta é a de promover a inclusão social oferecendo arte e cultura para crianças e jovens de baixa renda. Todas as atividades são oferecidas gratuitamente.
O custo de manutenção é mantido através de patrocínios e doações.
A criança que canta em coral escolar vai ser um cidadão mais educado no futuro. É para ver este novo Brasil acontecer que o trabalho da SABRA já começou.
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