A música é uma das tantas artes que expressam a alma, sendo considerada como uma das formas de expressão mais importantes da nossa história.
Em termos práticos e gerais, é definida como o encontro da harmonia através de diferentes tipos de sons, ritmos, melodias, letras e vozes.
Além disso, a música contém o poder de nos transportar para outros lugares, de nos despertar memórias e de nos proporcionar emoções primordiais para o nosso viver.
Portanto, entender como se deu o seu surgimento e como a música se fez presente até os dias de hoje é fundamental para entendermos a sua importância em nossa história.
Vem com a gente!
O SURGIMENTO DA MÚSICA NA MITOLOGIA GREGA
Uma das principais explicações sobre o surgimento da música se encontra nos primórdios da mitologia grega.
De acordo com a lenda das 9 musas, Zeus e Mnemósine, a Deusa da memória, passaram 9 noites juntos, o que resultou na origem de 9 musas diferentes.
As deusas, dessa forma, eram conhecidas como o próprio cantar, e traziam em suas melodias as memórias cantadas sobre a vida dos deuses, sobre a origem do mundo e sobre suas glórias.
Por isso, o canto das musas era considerado como o canto do não esquecimento.
Além disso, existia uma grande musa da música, conhecida como Euterpe. Esta representaria então a ciência da música e era representada como uma flauta.
A MÚSICA AO LONGO DA EVOLUÇÃO HUMANA
Para além da mitologia grega, a música sempre esteve presente ao longo de toda a evolução humana.
Durante a Pré-História, surgiram ações sonoras baseadas em observações de fenômenos vindos da natureza, como os trovões, a comunicação entre os animais, o quebrar das ondas, entre outros.
Já no Antigo Egito, a música estava relacionada com a religiosidade da época, pois acreditavam que essa forma de arte era uma invenção do deus Troth para civilizar o mundo. Utilizavam de harpas, instrumentos de percussão, cítara e flautas.
Na Grécia Antiga, a música era o elo na relação dos seres humanos com as divindades. Durante a Idade Média, a música foi fortemente utilizada pelos cultos católicos devido ao domínio da Igreja Católica na época. Já no Renascimento, a música se desprende dos costumes da igreja e se relaciona também com a cultura da época, pautadas na razão, na ciência e no conhecimento do ser humano.
Portanto, foi no Renascimento que a música ganhou características mais universais, tendo o marco nesse período da polifonia, conhecida como a combinação simultânea de quatro ou mais sons.
Ao longo do movimento barroco surgem as óperas e orquestras, momento marcante para a história da música. Já na era do Classicismo, a música ganha objetividade, clareza e equilíbrio. A partir do Romantismo que a música ganhou qualidades como a liberdade de composições, a fluidez e o aspecto emocional fortemente presente nos dias atuais.
Por fim, foi a partir do século XX que a música se revoluciona e ganha cada vez mais destaque com o surgimento do rádio, trazendo consigo histórias, artistas e expressões musicais que marcaram a nossa história para sempre.
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