Um quarteto de cordas é uma formação instrumental clássica, que ganhou mais força a partir do século XVIII, atraindo a preferência do público e tendo compositores muito importantes para o cenário musical, tais como Haydn, Mozart e Beethoven.
Eles foram responsáveis por dar o tom da era clássica, inspirando as gerações futuras, inclusive o compositor carioca, Heitor Villa-Lobos, que compunha obras para o quarteto de cordas.
Mesmo contando com apenas quatro instrumentos, ela é muito completa e versátil, possibilitando a execução de inúmeros tipos de arranjos, de todas as épocas.
Formação base do quarteto
A sua composição é bem simples, sendo considerada uma espécie de orquestra reduzida, contando com dois violinos, uma viola e um violoncelo. Esses instrumentos juntos, contemplam as divisões básicas de uma filarmônica.
Os músicos que fazem parte dela são capazes de transmitir todos os elementos musicais necessários, com todas as notas e acordes indispensáveis podendo ser tocados.
As funções de cada instrumento
De modo geral, os violinos são responsáveis por tocar as melodias, a viola se encarrega de fazer um preenchimento harmônico, além de transmitir o caráter rítmico da música em si.
Por fim, mas não menos importante, o violoncelo é o baixo da composição, tocando as notas mais graves, que dão a base da harmonia que os outros deverão se encaixar.
Essas são as funções básicas de cada instrumento, podendo haver variações do que cada um pode e vai executar, detalhes que são definidos pelos próprios membros.
Qualquer um dos músicos, e seus respectivos instrumentos, podem ter o protagonismo durante a execução das obras, sendo que esse papel, principalmente na era clássica, que foi o início desta formação, era dado especialmente aos violinos.
História
A formação citada acima, com dois violinos, uma viola e um violoncelo, passou a ser mais amplamente utilizada, na primeira metade do século XVIII.
O seu primeiro grande expoente, o compositor austríaco Joseph Haydn (1732 – 1809), é considerado o pai do quarteto de cordas. A partir de suas composições, essa conciliação musical ganhou cada vez mais prestígio e espaço na sociedade da época.
Além dele, os também austríacos Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) e Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) são outros grandes nomes da chamada era clássica da música.
Para nós brasileiros, o maior representante nacional desta formação instrumental, é o carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959), que é considerado “a figura criativa mais significativa do Século XX na música clássica brasileira”.
Variação do quarteto de cordas
Ao longo do tempo, surgiram algumas variações desta formação, que sempre visavam acrescentar ainda mais elementos para as músicas em si.
Uma delas é o “quinteto para piano”, que nada mais é do que o quarteto já descrito acima, mas com um piano fazendo parte da formação. Já o chamado de “quinteto de cordas” tem a adição de uma viola, um violoncelo ou até de um contrabaixo.
O “trio de cordas” conta com um violino a menos do que a ideia original, enquanto o “quarteto para piano”, também retira um dos violinistas, para que sejam mantidos quatro instrumentos de corda, mas com o piano fazendo parte do grupo.
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