De que forma a música que ouvimos acaba interferindo em nosso humor?
Quem nunca se emocionou, se empolgou ou se sentiu relaxado ao ouvir uma música? A música está entrelaçada às nossas emoções, causando sentimentos e sensações variados. Esse poder é bastante conhecido em diversos campos, sendo utilizado, por exemplo, no Marketing e no comércio para incentivar o consumo e em hospitais e consultórios para melhorar a recuperação, reduzir o medo e a ansiedade e relaxar.
Diversas pesquisas vêm mostrando o poder da música diante das nossas emoções. Ela pode servir como forma de se expressar e se identificar, criar laços entre indivíduos e povos inteiros, melhorar um dia ruim ou nos levar às lágrimas quando nos faz relembrar um momento ou uma pessoa. Mas o que será que causa essa interferência no nosso humor?
Desde os primórdios
A música sempre esteve presente nas civilizações humanas. Tanto durante a realização de tarefas, como forma de motivação e alegria, quanto nas confraternizações e festas, indicando felicidade, euforia e união. Sem falar nas guerras e lutas, onde serviam como instrumento de força, afirmação e coragem.
Durante a gestação e na infância, as melodias cantadas pela mãe têm o poder de acalmar e relaxar. A música que associamos a uma pessoa especial faz o coração disparar. Em uma festa, as canções podem espantar a tristeza e ajudar a aliviar o estresse.
Essa arte é capaz de afetar positiva ou negativamente nosso espírito, pois as vibrações da melodia e as letras fazem nosso corpo reagir, despertando emoções que afetam diretamente nosso humor e, consequentemente, nosso organismo.
Não é à toa que a musicoterapia encontra muitos adeptos. Ela nos ajuda a melhor expressar e elaborar nossas emoções, em busca de uma vida mais plena e saudável. Isso pode ser conseguido tocando um instrumento, cantando, dançando ou apenas ouvindo música.
O poder influenciador das canções está relacionado a aspectos como tom, frequência das batidas e complexidade dos arranjos, que nos afetam de formas distintas, provocando sensações variadas. As letras também podem influenciar as emoções através da afinidade e da memória.
Por dentro do cérebro
A música é capaz de afetar mecanismos e funções do nosso corpo que estão ligados às emoções e sentimentos, acelerando o coração ou reduzindo suas batidas até ficarem regulares, tensionando ou relaxando músculos e nervos e afetando respiração e pressão sanguínea. Isso mostra que os efeitos da música no humor também têm reflexos físicos.
Todas essas reações estão ligadas aos estímulos causados pela música no cérebro, que comanda essas ações e libera substâncias ligadas à sensação de prazer quando vivenciamos algo que nos faz sentir bem. De forma geral, quando ouvimos uma música que gostamos, o cérebro libera dopamina, causando uma sensação de prazer e bem-estar.
As músicas ativam diferentes áreas do cérebro, ajudando a causar essas reações. Algumas letras, por exemplo, ativam áreas conectadas ao córtex motor e visual ou ainda à região ligada à resposta emocional. Outras canções podem estimular áreas ligadas ao planejamento, à atenção, ao controle de inibições e às memórias que associamos à música em questão. Dessa forma, nosso humor acaba sendo diretamente afetado.
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