Música e saúde: qual a relação?
Quem nunca sentiu os ânimos renovados ao ouvir uma música agradável ou ao cantar sozinho em casa ou no carro? A música é capaz de ter efeitos incríveis no bem-estar dos indivíduos. Mas, pode ir muito além de alguns momentos de diversão e descontração. Através dela podemos cuidar da nossa saúde, prevenindo e tratando diversas enfermidades físicas, mentais e emocionais.
Esse grande poder curativo da música é reconhecido cientificamente. Diversos estudos e pesquisas comprovam sua eficácia para tratar problemas cardíacos, psicológicos e neurológicos. Além de reduzir níveis de dor, recuperar movimentos e funções perdidos em acidentes e melhorar a socialização, a expressão e a autoestima.
Musicoterapia
Foi só no fim da Segunda Guerra Mundial que começou a se estabelecer um ambiente propício para o estudo dos efeitos da música na saúde. Na ocasião, músicos foram levados aos hospitais para tocar, com o objetivo de auxiliar no tratamento e na recuperação dos feridos americanos. Obtendo resultados positivos, as autoridades médicas do país resolveram criar uma habilitação para profissionais utilizarem a música como recurso terapêutico.
Assim, em 1944, surgiu o primeiro curso de musicoterapia, oferecido pela Universidade Estadual de Michigan. Esse tipo de terapia utiliza a música e seus elementos para prevenir e tratar doenças e pode ser realizada individualmente, em grupo ou em família.
Benefícios para a saúde
A música faz muito bem para a saúde. Através das suas ondas sonoras, penetra nossos ouvidos e chega até o cérebro, causando diversas reações. Quando utilizada de forma estratégica, as respostas desencadeadas pela música podem reduzir a dor e desacelerar os batimentos cardíacos e a respiração, reduzindo o risco de problemas cardíacos e diminuindo o estresse e a ansiedade, além de melhorar o sistema imunológico.
A música influencia o nível de hormônios como oxitocina (empatia, orgasmo), cortisol (estresse, excitação) e testosterona (agitação, agressividade). Também libera neurotransmissores no cérebro, como a serotonina (regula humor, sono, apetite, ritmo cardíaco) e a endorfina (sensação de bem-estar, euforia).
O bem-estar sentido pelo paciente e a redução da dor podem reduzir a necessidade de medicamentos após cirurgias. A música também acelera a recuperação e a reabilitação em diversos casos, como acidentes e AVCs (acidente vascular cerebral), pois tocar instrumentos trabalha a coordenação motora. A música ainda ajuda os pacientes a se expressarem, evitando problemas emocionais, ligados ou não às doenças que enfrentam, trabalha a memória e reduz a tensão muscular.
No Brasil
Aqui, o primeiro curso de graduação em musicoterapia só teve início em 1972. Hoje a música é bastante utilizada para beneficiar a saúde no Brasil em centros de reabilitação, APAEs (Associação dos Pais e Amigos do Excepcionais), Centros de Referência de Assistência Social e Caps (Centros de Atenção Psicossocial).
Em muitos hospitais, grupos de voluntários visitam pacientes para tocar e cantar juntos, levando alegria e auxiliando no tratamento. Outras pesquisas e experiências têm utilizado a música como terapia. O Hospital Israelita Albert Einstein se associou ao Spotify para oferecer playlists aos pacientes e visitantes, que fazem uma avaliação da experiência. O resultado será usado para estudos sobre como a música proporciona bem-estar e saúde.
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