Por que eles são importantes para os projetos sociais?
Os projetos sociais buscam promover, por meio de diversas ações e iniciativas, a inclusão social, o pleno exercício da cidadania, a expressão artística e cultural, dentre outras diversas atividades que buscam atenuar a desigualdade social e de acesso à cultura, educação e lazer.
Para tanto, é necessária a articulação de diversos recursos, sobre tudo, os recursos humanos. Nesse cenário, surge a necessidade de refletir sobre a importância dos colaboradores nos projetos sociais, já que desempenham um relevante papel de mediação entre os objetivos das organizações e da comunidade alvo.
Ademais, os colaboradores – sejam eles pessoas que dedicam algum tempo para se envolverem nas atividades de suporte que tornam possível o funcionamento da instituição ou os que cooperam com doações, patrocínios, entre outros – são, por si mesmos, defensores da causa e representantes dos objetivos e valores manifestados por cada organização do terceiro setor.
A colaboração como processo de desenvolvimento do pensamento crítico
Primordialmente, é necessário que, tanto o colaborador voluntário como o doador, tenham acesso às informações que sirvam ao propósito de engajá-los nas atividades e propósitos de cada projeto social. Tal responsabilidade fica a cargo da instituição responsável pela iniciativa, que deve ser capaz de comunicar eficazmente os seus objetivos, por meio de estratégias, para atrair os recursos necessários para a sua manutenção.
Posteriormente, uma vez que estejam envolvidos e integrados no projeto, os próprios colaboradores assumem a função de difundir a informação a que têm acesso em seus ciclos sociais e profissionais, visto que tais conhecimentos servem ao propósito de fomentar debates e discussões de interesse social.
O envolvimento colaborativo em projetos sociais tem características muito particulares, especialmente quando membros do próprio grupo social favorecido assumem o protagonismo das atividades.
Segundo Juan Díaz Bordenave, referência na área de educomunicação, a participação é, também, uma ferramenta de desenvolvimento do pensamento crítico e de empoderamento, assim, a participação torna os indivíduos, antes passivos diante das circunstâncias, em seres críticos e engajados.
De forma análoga, tal processo afeta os envolvidos em projetos sociais, que, a partir dessa vivência, desenvolvem habilidades e, sobretudo, uma atitude intervencionista frente às diversas problemáticas enfrentadas nesses ambientes.
A colaboração como expressão da cidadania
Como foi citado no início do texto, entre os propósitos dos projetos sociais estão as atividades que buscam promover o pleno exercício da cidadania dos indivíduos daquela comunidade. Entretanto, o próprio processo de se tornar um colaborador do projeto social é, por si próprio, uma maneira de exercício da cidadania e de atuação participativa.
Além disso, os esforços individuais unidos se expressam como um exercício coletivo em que se torna necessário fazer concessões e trocar experiências. Dessa forma, o grupo de colaboradores desenvolve de maneira conjunta códigos sociais particulares para aquele ambiente e para aquela forma de organização. A participação colaborativa é uma maneira de aprimoramento prático.
Por fim, essa dinâmica é o que torna possível a existência e a continuidade dos projetos sociais. Por essa razão, é importante que as organizações do terceiro setor levem em consideração tais aspectos da gestão participativa.
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