Conheça as principais estruturas de uma música

Você já parou para pensar em como as músicas são estruturadas? O que faz um refrão ser marcante e como é possível criar uma introdução capaz de mexer com as pessoas?

Bem, no geral, não existe um “certo ou errado” quando o assunto é composições. No entanto, se você prestar muita atenção, verá que boa parte das letras que você ama possuem uma estruturação bem parecida.

Neste artigo você descobrirá como isso é possível e quais são, afinal, as principais divisões utilizadas para colocar uma boa música no papel e transformá-la em um verdadeiro sucesso. Portanto, fique conosco até o final.

Por que é importante estruturar uma música

As estruturas são extremamente importantes em todas as formas de arte, não apenas na música. Embora muita gente pense que para uma canção dar certo seja necessário apenas escrever o que se sente, isso nem sempre é verdade.

Todos nós já escutamos a mesma estrutura musical milhares de vezes, em diferentes composições. E de tanto escutarmos, tal estrutura se torna comum aos nossos ouvidos. Mas, acredite, isso não é algo ruim. Na verdade, é esse o ponto que faz com que escutemos uma nova música até o final, já que sua cadência se torna familiar em nosso cérebro.

Além disso, estruturas definidas são um excelente guia para quem deseja começar a compor suas próprias canções.

Versos

Em geral, quase todas as músicas possuem entre dois ou três versos. Os versos são exatamente onde uma canção é introduzida, contando uma história que terá seu ponto alto logo em seguida, no refrão.

Em muitos gêneros, como no pop, por exemplo, os versos costumam ser curtos e muito cativantes, preparando o ouvinte para o que virá em seguida. Outro ponto importante é que os versos costumam apresentar melodias crescentes, ou seja, que vão subindo à medida que chegam perto do refrão.

Refrão

Indiscutivelmente, esta é a parte mais importante de uma música, principalmente quando o objetivo é cativar o público e fazer as pessoas cantarem exaustivamente. Geralmente, o refrão é repetido algumas vezes durante uma canção, com poucas mudanças de entonação.

Outra particularidade do refrão é que ele pode apresentar melodias diferentes do restante da composição, como algo mais dramático ou até mesmo mais explosivo. Logo, o que quer que você escreva, é importante fazer com que este trecho pareça o foco, a parte mais relevante.

Ponte

Basicamente, a ponte traz uma sensação de “novidade” ao final da música. Em vez de outro verso, após o segundo refrão, muitos compositores apostam em uma ponte. Ou seja. Um trecho mais curto e com algumas mudanças de sonoridade, que preparam o ouvinte para uma nova repetição do refrão.

A ideia, nesse caso, é simplesmente quebrar a música e trazer algo novo.

Por fim, é importante deixar claro que, embora essa seja uma estrutura básica na hora de compor uma música, ela não precisa, necessariamente, ser seguida à risca. Dependendo do gênero e da sensação que se deseja passar ao ouvinte, é possível “brincar” com as possibilidades, criando algo completamente novo.

O que vale é a criatividade!

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Os benefícios da música para pacientes com Parkinson

Ao longo da história, a música sempre desempenhou um papel extremamente importante no desenvolvimento das civilizações e da sociedade, estando presente na cultura da humanidade de diversas formas.

Ela sempre foi reconhecida por estudiosos como um elemento capaz de desenvolver a mente humana, promover o equilíbrio e possibilitar um estado agradável de bem-estar, na medida em que estimula a concentração e aprimora o raciocínio.

Entre os efeitos positivos que a música proporciona está a sua capacidade de funcionar como aliada no combate e no tratamento de determinadas doenças por meio da chamada musicoterapia.

A doença de Parkinson é uma das enfermidades beneficiadas a partir de certos estímulos musicais.

Entenda de que forma a música ajuda os pacientes que sofrem de Parkinson.

Efeitos da musicoterapia

A musicoterapia é uma técnica que consiste na utilização de estímulos sonoros no tratamento de algumas doenças.

O objetivo é potencializar as funções físicas e mentais do paciente, melhorando o seu humor e autoestima, controlando a ansiedade e as dores e possibilitando a ampliação das relações sociais, por meio do desenvolvimento de habilidades sonoro-musicais.

Nesse sentido, muitas enfermidades têm sido combatidas com a ajuda da musicoterapia, pois além de auxiliar no aspecto psicológico do paciente, o recurso produz efeitos positivos na disposição física e mental do indivíduo.

O que é a doença de Parkinson?

Doença neurológica e degenerativa caracterizada pela ocorrência de tremores no corpo, prejudicando a coordenação motora, a doença de Parkinson não tem cura nem prevenção.

Além dos tremores, outros sintomas característicos são rigidez, lentidão dos movimentos, alteração na fala e desequilíbrio.

A hereditariedade é apontada por especialistas como um dos principais fatores desencadeadores da enfermidade, embora não seja o único. Estudos indicam que entre 15% e 25% dos casos de Parkinson apresentam causas hereditárias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por volta de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos é afetada pela doença. No Brasil, estima-se que haja 200 mil pessoas com Parkinson, conforme estimativa do Ministério da Saúde.

Como a música ajuda pacientes com Parkinson?

A aplicação de algumas terapias têm permitido amenizar os sintomas do Parkinson, embora uma em especial venha apresentando resultados bastante animadores.

Evidências científicas comprovam que a música tem sido capaz de melhorar o tratamento e o comportamento dos pacientes.

Estudos recentes, coordenados pelo neurologista Alexander Pantelyat, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, apontam que pacientes com Parkinson têm apresentado evolução no que diz respeito à melhora de movimentos e coordenação, assim como de humor, a partir de sessões contínuas de coral, guitarra ou bateria.

A partir dos estudos, ficou evidenciado que ao ouvir uma música, tocar um instrumento ou simplesmente dançar, um indivíduo com Parkinson consegue ativar regiões cerebrais que favorecem a capacidade de velocidade e de movimentação.

O incentivo à dança durante as sessões, por exemplo faz com que o paciente se sinta estimulado a dançar fora da sessão, permitindo uma melhora nos relacionamentos sociais.

Desse modo, a música propicia a essas pessoas experiências que afetarão positivamente o seu humor e a sua qualidade de vida, benefícios não motores que, muitas vezes, a medicina tradicional não consegue abordar.

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Músicas memoráveis que foram temas da Copa do Mundo

De quatro em quatro anos, a atenção de milhares de pessoas se volta para a realização de um dos eventos globais mais aguardados, a Copa do Mundo de futebol.

O torneio reúne as melhores seleções e os melhores jogadores da modalidade, além de ser marcado por possibilitar uma experiência única de confraternização entre povos de culturas e costumes distintos, unidos pela paixão ao esporte.

Dentre os aspectos que envolvem uma Copa do Mundo, a música é outro elemento de destaque.

Cada edição conta com músicas-tema especiais, que geralmente valorizam as sonoridades, ritmos e patrimônio cultural do país-sede ou do continente.

Além das canções temáticas de cada competição, ao longo da história, outras músicas embalaram edições e fizeram sucesso junto ao público.

Conheça algumas músicas memoráveis que já foram trilhas da Copa do Mundo.

Início da tradição

A tradição da música-tema teve início em 1962, quando o comitê organizador do torneio, realizado no Chile, decidiu criar músicas e hinos que gerassem o interesse do público antes dos jogos.

Dessa forma, a primeira música-tema da Copa do Mundo se chama “El Rock del Mundial” (The Rock of the World Cup), composta pela banda de jazz e rock’n’roll chilena Los Ramblers.

A canção, produzida por Jorge Rojas Astorga, foi interpretada durante as partidas daquela edição.

A banda lançou a música como um single semanas depois de a Copa começar e decidiu sair em turnê nacional, o que acabou popularizando o trabalho.

“El Rock del Mundial” fez um grande sucesso na América do Sul e vendeu mais de 2 milhões de cópias.

Astros da música

O ano de 1978 foi marcado pela Copa realizada na Argentina, que passava por um período de regime militar e utilizou o evento como uma forma de amenizar o ânimo da população.

A música-tema da edição, desse modo, acabou ganhando ares patrióticos e nacionalistas.

A canção “El Mundial” foi composta pelo cultuado compositor italiano Ennio Morricone e interpretada pela Orquestra Filarmônica de Buenos Aires.

Vinte anos depois, na Copa sediada pela França, o cantor e compositor porto-riquenho Ricky Martin, que vivia o auge da sua carreira, deu voz a um dos maiores hits da história das copas.

Escolhida como a música tema da Copa de 1998, “La Copa de la Vida” trazia uma melodia cativante e enérgica, com ritmo empolgante e um coro memorável.

Na primeira edição ocorrida no continente africano, a Copa do Mundo de 2010 apresentou outra canção que viraria um clássico dos mundiais.

“Waka Waka – This Time for Africa”, interpretada pela cantora colombiana Shakira e pelo grupo sul-africano Freshly Ground foi um sucesso global instantâneo, ao apresentar batidas que misturam ritmos latinos e africanos, em uma pegada bastante dançante e contagiante.

Ainda na Copa sediada pela África do Sul, uma outra música dividiu holofotes com “Waka Waka”. Originalmente composta com o objetivo de abordar a liberdade e as aspirações do povo da Somália, país de origem do intérprete K’Naan, “Wavin’ Flag” foi usada na campanha publicitária de uma das patrocinadoras da competição e acabou se tornando um hino paralelo daquela edição.

Canções embalam campanhas da seleção brasileira

Embora não sejam músicas oficiais de Copa do Mundo, algumas canções que embalaram participações da seleção brasileira em diferentes edições do torneio são lembradas com carinho até hoje pelos torcedores.

Em 1958, quando ainda nem existia a tradição de músicas oficiais, a canção “A Taça do Mundo é Nossa”, composta por Wagner Maugeri, Lauro Muller, Maugeri Sobrinho e Victor Dagô, virou a trilha sonora do primeiro título mundial da seleção brasileira, conquistado naquele ano na Suécia.

No ano do tricampeonato da equipe verde-amarela, “Pra Frente Brasil” virou o canto da vitória da seleção de 1970, comandada por Pelé e companhia.

A seleção brasileira ganhou outro hino motivacional em 1982, quando a música “Povo Feliz”, mais conhecida pelo refrão “Voa Canarinho Voa”, cantada pelo então jogador Júnior, acompanhou a campanha da equipe no torneio disputado na Espanha.

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Qual vai ser a música tema da Copa 2022?

Mais uma Copa do Mundo está se aproximando, com o seu início previsto para os próximos dias. Com a chegada da competição, cresce a expectativa de torcedores ao redor do planeta, que aguardam ansiosamente os duelos entre as principais seleções do mundo.

Nos meses que antecedem a competição, algumas novidades são anunciadas pelos organizadores, fazendo com que o público vá entrando no clima do torneio e se prepare para os dias festivos.

Dentre esses anúncios tradicionais estão a bola oficial do campeonato, o mascote, o logo e um outro elemento que costuma gerar muita curiosidade: a trilha sonora da competição.

A música-tema é uma das tradições mais conhecidas da Copa do Mundo. Ela costuma trazer ritmos e sons relacionados ao país sede da competição ou ao continente em que as partidas são disputadas.

Para a edição deste ano no Qatar, a Fifa, entidade organizadora da Copa, já divulgou duas músicas oficiais dos jogos.

Conheça quais serão as músicas-tema da Copa de 2022!

Trio de intérpretes

Apresentada antes do sorteio dos grupos da Copa, em abril de 2022, “Hayya Hayya” (Better Together) foi anunciada pela Fifa como a primeira música oficial do torneio no Qatar.

Com influências de R&B, reggae e sons orientais, a canção foi gravada pelo trio Trinidad Cardona, Davido e Aisha.

Cantor de R&B natural dos Estados Unidos, Trinidad Cardona fez sucesso em 2017, quando com apenas 19 anos emplacou o hit “Jennifer”.

Os outros intérpretes de “Hayya Hayya” são o cantor nigeriano Davido, ícone do Afrobeats, e a catariana Aisha, revelação da música pop local.

A faixa faz parte do projeto Fifa Sound, iniciativa da entidade que comanda o futebol mundial, buscando impactar diferentes partes do mundo por meio da música.

De acordo com o diretor comercial da Fifa, Kay Madati, a parceria é um símbolo de como a música e o futebol podem unir o mundo, ao contemplar vozes das Américas, da África e do Oriente Médio.

Segundo lançamento

Em agosto, a segunda música oficial do torneio foi lançada pela Fifa. Interpretada pelo rapper porto-riquenho Ozuna e pelo cantor congolês GIMS, a canção intitulada “Arhbo” tem a produção do norte-americano Redfoo, que integra o grupo de música eletrônica LMFAO.

A presença de GIMS é a primeira de um artista de língua francesa como intérprete de uma música-tema de Copa.

“Arbho” vai integrar a trilha sonora oficial da competição junto com “Hayya Hayya”. Ambas as faixas já estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

Primeira Copa com mais de uma faixa oficial

A intenção da Fifa é apresentar novas faixas semanas antes de a bola rolar no Qatar, no dia 20 de novembro, data da abertura da Copa, com o jogo entre o país anfitrião e o Equador.

A estratégia da entidade é formar uma seleção musical, reunindo artistas e vozes de diversos países, para compor a playlist oficial da disputa.

A Copa do Mundo do Qatar é a primeira edição em que a trilha sonora apresenta uma coletânea de músicas, “dando o tom para uma celebração verdadeiramente global”, como anuncia a Fifa.

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Afinal: o que é cultura?


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Trova: o que é e onde surgiu?

Durante a evolução da sociedade fomos construindo algo que chamamos de cultura. Este termo abrange todos os hábitos, conhecimentos e crenças de um povo. É uma forma de se expressar, mostrando sua história de diversas maneiras.

A cultura está muito ligada às artes e estas geralmente costumam se relacionar às pinturas, danças e músicas. Indo por um caminho mais específico, e talvez não tão lembrado, podemos destacar também os poemas como parte da cultura de um povo.

Mesmo que esse seja um tipo de arte não tão apreciado pela grande maioria das pessoas, eles são uma forma de se expressar bem diferente do que faz a música, por exemplo. Também não deve ser confundido com poesia, já que esta é uma produção artística com finalidade de provocar emoções e o poema é um texto literário formado por versos.

E, dentro da literatura, há um estilo de poema muito antigo que várias pessoas já podem ter ouvido falar, chamado trova. Este é um estilo de poema autônomo cuja estrutura apresenta uma estrofe única com sete sílabas em cada verso.

A trova

A trova é um poema de quatro versos, nos quais cada um deles tem sete sílabas em uma única estrofe, possuindo sentido completo. Aqueles que recitam esse tipo de poema são chamados de trovadores.

Esse é um tipo de composição poética em que, dentro de sua estrutura, o segundo verso deve rimar com o quarto e sua mensagem deve se tratar de algo profundamente emocional para um povo.

Esse é o menor tipo de poema da língua portuguesa e todos os quatro versos devem conseguir exprimir a mensagem que o trovador deseja comunicar, dando um significado ao poema. Sua composição deve seguir características específicas.

Característica do poema

Na estrutura da trova, a rima é obrigatória, mas não é preciso haver um título para o poema. Ela é a mais diferente dentre todos desse estilo de mensagem cultural, possuindo uma conceituação própria.

Existem três gêneros diferentes de trova: as líricas, que são as mais sentimentalistas, as filosóficas, que passam ensinamentos e as satíricas, que querem passar humor.

Entre as suas principais características podemos citar:

A presença de apenas quatro versos;
Cada um deles deve conter sete silabas poéticas;
Deve possuir sentido completo e independente, no qual o autor deve colocar toda a mensagem nos quatro versos;
Possuir rima, onde essa disposição varia dentro da estrutura, podendo ser o primeiro com o terceiro verso ou o segundo com o quarto.

A origem da trova

Essa é uma forma poética que surgiu a mais de mil anos, originada na Península Ibérica, localizada no continente europeu, onde estão Portugal e Espanha. O nascimento da trova está diretamente ligado às poesias feitas na Idade Média.

Sua criação literária se desenvolveu durante a época das Cruzadas, onde se prosperou um movimento conhecido como trovadorismo e os poetas que compunham essa mensagem eram chamados de trovadores.

Durante os anos de descobrimento, os portugueses trouxeram a trova para o Brasil, continuando a ser divulgada e composta ao longo dos anos por vários artistas brasileiros. A trova é considerada atualmente o único gênero literário exclusivo da língua portuguesa.

Dicas de livros para quem ama música


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Dia Nacional do Livro: clássicos da literatura brasileira que você precisa ler

No dia 29 de outubro é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Livro. A data faz referência à fundação da primeira biblioteca do País, a Biblioteca Real, inaugurada no Rio de Janeiro, em 1810, capital brasileira na época do Império.

Porém, o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal foi transferido da metrópole para sua colônia na América do Sul em 1808, ano em que corte portuguesa se mudou para o Brasil para escapar da invasão francesa liderada por Napoleão.

Em homenagem ao Dia Nacional do Livro, este artigo traz várias dicas de obras nacionais consagradas que são consideradas essenciais para qualquer amante da leitura. Conheça os clássicos da literatura brasileira que você precisa ler. A importância dessas obras é revelada também por meio de suas respectivas inclusões na lista de leituras obrigatórias para os principais vestibulares do Brasil.

Dom Casmurro

Escrito por Machado de Assis em 1899, Dom Casmurro conta a história de Bentinho e Capitu, que precisam enfrentar um sério obstáculo para concretizar a união, pois a mãe do garoto fez uma promessa de que ele se tornaria padre.
O livro narra a saga de Bentinho em busca de se livrar da promessa materna e poder, finalmente, se casar com Capitu. O romance traz ainda um mistério sobre infidelidade que ronda a imaginação dos leitores após mais de um século de publicação, algo que só o genial Machado de Assis poderia proporcionar.

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Machado de Assis aparece novamente nessa lista, afinal, não por acaso é considerado o maior escritor brasileiro da história. Memórias Póstumas de Brás Cubas traz a novidade de um defunto autor (ou autor defunto?) que, livre das convenções sociais por estar morto, pode falar o que quiser de quem desejar.
Outro recurso utilizado é o narrador personagem que quebra as regras até então vigentes na literatura e fala diretamente com o leitor. O personagem denuncia a classe burguesa de sua época que, embora tente aparentar ser um exemplo de conduta, é marcada por comportamentos que revelam hipocrisia.

Grande Sertão: Veredas

A obra publicada em 1956 pelo mineiro Guimarães Rosa é considerada uma das mais importantes da literatura brasileira. O romance, traduzido em vários idiomas, apresenta o ex- jagunço Riobaldo e seu amor platônico por Diadorim.
A história tem uma estrutura não linear, ou seja, há momentos que fala do presente e, na sequência, o passado é relatado pelo escritor. Este clássico também é repleto de neologismos criados por Guimarães Rosa. O romance é narrado em primeira pessoa por Riobaldo, que faz reflexões sobre sua vida.

Macunaíma

Escrito por Mário de Andrade, em 1928, o livro conta a história de Macunaíma, o herói sem caráter, que nasce na Floresta Amazônica e parte para São Paulo. A obra modernista é cheia de referências às culturas indígena e afro-brasileira.
Apesar do tom nacionalista, contrário aos livros da época que enfatizavam o estilo de vida burguês da Europa, Macunaíma não tem uma visão idealizada do povo brasileiro, a começar pelo protagonista, considerado um anti-herói.

Saiba mais

Acesse o site e conheça mais sobre literatura brasileira.

Hábito da leitura


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