A importância dos sítios arqueológicos

Para entender um pouco mais a respeito dos sítios arqueológicos é preciso, primeiramente, compreender o termo de forma mais abrangente. Ele pode gerar certa confusão com outro, que são os sítios paleontológicos, mas esses dois nada têm a ver na prática.

Assim, é possível afirmar que os sítios arqueológicos são locais nos quais anteriormente foram encontrados vestígios de ocupação humana. Nesse caso, vale destacar que essa ocupação pode ser tanto antiga quanto recente.

Entretanto, se todos locais fossem categorizados dessa forma pelos arqueólogos, bastando haver a ocupação, seria possível até mesmo classificar locais como residências enquanto sítios arqueológicos. Então, alguns pontos são levados em consideração nesse processo.

Portanto, os locais que são registrados dessa forma levam em consideração pontos como a importância científica do que foi encontrado na região, especialmente para a compreensão da história da humanidade. Considerando essa visão se torna mais fácil compreender o termo.

Sítios arqueológicos

Os sítios arqueológicos são estudados pelos arqueólogos para que eles consigam compreender um pouco mais a da existência humana através dos vestígios deixados ao longo dos tempos. Atualmente, são mais de 20 mil sítios arqueológicos já registrados no Brasil.

Nesses locais, os vestígios considerados relevantes passam por pinturas rupestres, construções antigas e artefatos, por exemplo. Todos eles são vistos como materiais arqueológicos usados para pesquisas que visam identificar comportamentos do passado.

A confirmação de que um determinado local pode ser considerado um sítio arqueológico é realizada após a visita de um arqueólogo, que fará uma avaliação e, por fim, poderá ter a visão necessária para concluir o processo de forma positiva ou negativa quanto à definição.

Todos os vestígios encontrados, após terem passado por uma avalição, serão em seguida catalogados e, posteriormente, serão enviados para locais que ficarão com a responsabilidade de avaliar e armazenar todo esse material.

Sítios arqueológicos no Brasil

No Brasil, os sítios arqueológicos são protegidos através da lei e é crime que qualquer um deles seja destruído ou influenciado negativamente por qualquer tipo de ação humana.

Além dessa definição, os sítios arqueológicos também são declarados como patrimônio cultural da região onde se encontram. E, por consequência disso, também não podem ser afetados por qualquer tipo de ação humana.

Assim, é necessário que os donos de locais que encontrarem qualquer tipo de suspeita ou de vestígios arqueológicos informem imediatamente os órgãos responsáveis por tais avaliações para que estes iniciem o processo de análise.

Todos esses materiais são de extrema importância para que haja uma maior compreensão a respeito da história, visto que podem trazer informações importantes a respeito região onde são encontrados e, um modo geral, beneficiam o conhecimento da história do Brasil.

Portanto, os sítios arqueológicos devem ser preservados de forma que mantenham as informações encontradas, como as conhecidas pinturas rupestres, que não podem ser encaminhadas para museus ou outros locais de proteção, como os pequenos objetos costumam ser.

A destruição desses vestígios leva consigo parte da história do local e também informações de valor para compreender detalhes a respeito da sociedade que viveu nessas áreas há vários anos atrás, demonstrando com clareza a importância dos sítios arqueológicos.

Saiba o que é patrimônio arqueológico


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Saiba o que é patrimônio arqueológico

É comum escutar as palavras “patrimônio” e “arqueologia” em todos os tipos de mídias, embora nem sempre as pessoas saibam o real significado delas e a profundidade do trabalho realizado pelos profissionais ligados a esse ramo. No entanto, esse segmento é fundamental para que possamos conhecer a história dos nossos povos e a evolução da humanidade. Saiba, a seguir, o que é um patrimônio arqueológico.

Afinal, o que é considerado um patrimônio e o que é a arqueologia?

Para que possamos entender o que é um patrimônio arqueológico, é importante compreender, em primeiro lugar, o que é considerado como um patrimônio e, após, um pouco sobre a arqueologia. Em sua origem, a palavra “patrimônio” estava ligada à ideia de uma herança que é passada de geração em geração.

Com o tempo, esse conceito foi sendo ampliado, passando a abranger os valores, a história e a cultura de determinados povos, sempre mediados por um intuito de preservação. Foi daí que surgiram as concepções que ouvimos nas mídias: patrimônio cultural, patrimônio artístico, patrimônio arqueológico, etc.

A arqueologia, por sua vez, é uma ciência que estuda os vestígios materiais deixados por animais, plantas e povos que viveram a milhares de anos atrás. Esse estudo tem o objetivo de recuperar informações sobre a vida e os hábitos do passado, sempre com a finalidade de conhecer e preservar a história da humanidade.

O conceito que surgiu da junção das palavras: patrimônio arqueológico

Podem-se considerar como parte de um patrimônio arqueológico todos os vestígios materiais ou objetos que deem indícios do desenvolvimento da vida no planeta e cujo estudo permita elaborar, por um viés histórico, uma linha de progressão humanitária.

Esses estudos geralmente acontecem em áreas denominadas de “sítios arqueológicos”. Esses locais, uma vez registrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA), estão protegidos por lei. Ainda, cabe ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), através do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), a gestão do patrimônio arqueológico, o desenvolvimento de ações de acautelamento e a implantação de ações sociais a respeito do patrimônio arqueológico, bem como o acompanhamento das pesquisas arqueológicas e as autorizações para acompanhamentos desses estudos.

Tipos de monumentos arqueológicos

Um patrimônio arqueológico é formado por locais específicos, de diversas naturezas, desde que tenham vestígios arqueológicos:

• Aldeamentos, sepulturas e outros locais onde se costuma ficar um longo tempo.

• Jazidas que eram usadas para diversas finalidades, como as estearias, os mounds (monumentos em forma de colina), os hipogeus (ambientes subterrâneos), os poços sepulcrais e aterrados que “guardam” vários mistérios.

• Locais de socialização ou armazenamento de objetos advindos de povos primitivos.

• Abrigos de rocha, grutas ou cavernas, locais nos quais se encontrem inscrições rupestres ou evidências que indiquem atividade humana, como o polimento de utensílios ou a presença de sulcos esculpidos.

• Sambaquis, que são pequenas elevações formadas por elementos de origem animal, esqueletos humanos, artefatos de múltiplos materiais, vestígios de fogo e outras evidências de atividades primitivas.

É a ação de empresas que estão voltadas para este ramo, como a SABRA, que permite um maior desenvolvimento cultural e histórico do nosso país, uma vez que se voltam para restauração, digitalização e disponibilização de bens e objetos em seus projetos institucionais.

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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A importância de preservar o patrimônio cultural

O patrimônio histórico-cultural significa tudo aquilo que é produzido pela cultura de uma sociedade, tanto material quanto imaterialmente. Ele precisa ser preservado devido à sua grande importância científica e cultural, pois representa a riqueza cultural de um povo tanto para a comunidade quanto para a humanidade.

Quem cuida desse patrimônio diretamente são os urbanistas, os historiadores, os arquitetos, os historiadores de arte, os paleontólogos e os antropólogos. Nesse texto demonstraremos a importância da preservação do patrimônio cultural brasileiro para todos nós. Leia e compartilhe!

Definição de patrimônio histórico-cultural

Um elemento cultural que seja considerado patrimônio histórico-cultural por alguma entidade ou órgão especializado nesse tema recebe a denominação de “tombado” como patrimônio. Esses bens podem ser:

· Obras de artes plásticas, como artefatos artísticos históricos em geral, pinturas, tapeçarias, esculturas, ilustrações etc.;

· Conjuntos arquitetônicos e construções, como monumentos, cidades, jardins, casas, casarões, palácios etc.;

· Festividades e festas tradicionais;

· Músicas;

· Elementos culinários, entre outros elementos das diversas culturas que ainda existem ou que já existiram.

O que vai determinar se algo é um patrimônio histórico-cultural ou não é a sua relevância histórica na formação de identidade cultural de um povo. Além disso, será considerado se a sua preservação é importante para a manutenção cultural do mesmo.

Quando se tem contato diário com esses bens culturais, é comum que a população desenvolva um grau de apreço por sua preservação para a manutenção da formação da identidade de um povo.

Importância de preservar

Para entender a importância da preservação de um patrimônio histórico-cultural, é preciso imaginar que você tenha nascido em um local isolado, sem a alteração dos seres humanos na paisagem, sem o desenvolvimento da linguagem e onde não há a interação com outros seres semelhantes.

Dessa maneira, não haveria a criação de uma cultura própria. A pessoa não desenvolveria a falar, pois não há outros seres falantes. É provável ainda que não haja alteração do meio, pois ele nunca foi modificado antes. Não teria como alguém aprender técnicas que permitam que essas mudanças aconteçam. Isso representa a falta de cultura.

Essa situação é muito difícil de imaginar isso, pois os seres humanos nascem e crescem em ambientes culturais. Desta forma, eles adquirem e incorporam vários elementos que participam da cultura onde se está inserido para o próprio modo de viver. Nós os internalizamos de maneira a os tratar como algo quase natural.

Isso demonstra que a cultura molda as personalidades de cada um, colocando todos nós em uma identidade cultural. Sendo assim, mesmo que um brasileiro seja criado em outro país, se ele tiver a noção da sua origem, poderá desenvolver o sentimento de pertencer à sua cultura original. Isso porque cada cultura possui uma identidade que causa o sentimento de valorização.

O patrimônio histórico-cultural é um desses elementos que faz com que as pessoas se sintam pertencentes a uma cultura e a uma comunidade. Por isso, sua valorização é tão importante.

Valorizar o patrimônio histórico-cultural de um povo é valorizar a identidade que forja seus cidadãos. Sendo assim, preservar a culinária, as paisagens, as festas populares tradicionais, as obras de arte e qualquer outro elemento cultural é manter sua identidade.

Gostou deste artigo? Agora que você já sabe a importância de preservar o patrimônio cultural, conheça o nosso trabalho. A Sabra está ampliando sua atuação na restauração, digitalização e disponibilização de manuscritos musicais e documentais históricos brasileiros.

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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Curiosidades sobre o patrimônio cultural de Minas Gerais

O estado de Minas Gerais é um dos mais ricos do Brasil em diversos aspectos, o que não seria diferente quanto às questões culturais e turísticas. Sendo um dos maiores estados do Brasil, Minas é o berço de muitas manifestações culturais de grande importância, que estão espalhadas pelo território do estado.

Patrimônio Cultural

Para falar um pouco mais a respeito dessas questões, primeiro é preciso entender ao que se refere o termo Patrimônio Cultural. Esse é o título concedido a alguns bens que mostram um valor excepcional à sociedade por importância história, etnográfica, arqueológica, artística ou bibliográfica.

Esses bens podem ser descritos tanto como materiais quanto como imateriais. O termo também pode ser empregado a municípios, estados, países ou à humanidade, por exemplo. Isso é avaliado levando em consideração o nível de importância e de conservação perante a sociedade.

Para que esses patrimônios sejam preservados, eles são tombados por órgão responsáveis e isso pode abranger paisagens, acervos, jardins, edificações, sítios arqueológicos, ruínas, entre vários outros.

Assim, serão destacados ao longo do artigo alguns dos bens considerados Patrimônio Cultural do estado de Minas Gerais.

É válido ressaltar que Minas Gerais conta atualmente com cerca de 6 mil bens culturais. Entretanto, destes apenas 149 foram de fato tombados pelo IEPHA MG. Além disso, esse é o estado brasileiro que conta com o maior número de bens tombados pela Unesco, somando 4.

Vale pontuar também que Minas é considerado o segundo estado com o maior número de bens culturais tombados como Patrimônio Cultural Material pelo Iphan. Nessa conta são mais de 200 tombamentos feitos até o presente momento.

Artesanato e Sítios Históricos

O modo artesanal de produzir queijos em Minas, na região do Serro e da Serra da Canastra, e o ofício os sineiros foi considerado um Patrimônio Cultural Imaterial do estado. Assim, ambos se tornaram dois saberes registrados enquanto tal.

Entre os maiores sítios do patrimônio cultural da humanidade presentes em Minas Gerais é possível uma das cidades mais conhecidas do estado: Ouro Preto.

A cidade histórica, considerada como acervo arquitetônico e artístico, destaca-se como uma das mais relevantes nesse setor porque foi a primeira do estado a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ainda em 1980.

Além de Ouro Preto, outra cidade que recebeu esse título foi Diamantina. Isso aconteceu em razão da importância das suas belezas, traçados urbanos e pelo padrão arquitetônico presente nas suas construções.

Patrimônio da Modernidade

Conhecido como um dos cartões postais mais populares da capital mineira, Belo Horizonte, o Conjunto Moderno da Pampulha é um complexo arquitetônico de grande valor cultural para a cidade. Idealizado por Juscelino Kubitscheck, prefeito da cidade na ocasião, ele contou ainda com a genialidade de Oscar Niemeyer e Burle Marx na sua execução.

Nesse caso, o tombamento feito pela Unesco foi no tocante à conhecida Igreja de São Francisco, localizada na Pampulha, que foi considerada como patrimônio cultural da capital mineira.

Patrimônio do Barroco Mineiro

Uma das maiores obras primas do barroco mundial também se encontra no estado de Minas Gerais. O Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos foi construído em várias etapas entre 1757 e 1875, contando com 12 esculturas de profetas, feitas todas em pedra sabão, 6 capelas que mostram todos passos da Paixão de Cristo, 66 esculturas de madeira e a Igreja do Bom Jesus.

Todo o projeto criado do santuário foi assinado pelos artistas Aleijadinho e Manoel da Costa Athaíde.

Dessa forma, o estado de Minas Gerais reúne incríveis curiosidades a respeito de patrimônios culturais, visto que pode ser considerado como um local que possui uma vasta diversidade de bens.

Desafios para preservação do patrimônio material


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Ensino de música nas escolas é lei, mas como acontece na prática?

Vamos comemorar o Dia do Músico com uma reflexão sobre a Música na Escola.
De acordo com a Lei n º 11.769, sancionada em 2008, o ensino musical nas escolas é obrigatório. Mas, apesar de a aprovação da Lei nº 11.769 ter sido uma grande conquista para a educação musical, ainda há uma série de obstáculos que precisam ser ultrapassados para que haja propostas conscientes de ensino musical na escola.

A importância do ensino musical nas escolas

Há diversos estudos e pesquisas que indicam que o ser humano interage com os sons desde o útero materno.
Durante o desenvolvimento da criança, a música contribui para a socialização, disciplina e raciocínio lógico. Atuando em diversas regiões do cérebro, a música ainda auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, raciocínio matemático e processos de aquisição da linguagem.

A prática do ensino musical também traz benefícios para o processo de alfabetização, estimula a criatividade e proporciona oportunidades de expressão corporal.
A importância do ensino musical é tamanha, que foi reconhecida com o sancionamento da Lei nº 11.769.

Uma lei que não “pegou”

A música, assim como as artes de maneira geral, sempre recebeu olhares preconceituosos da sociedade e do governo. Considerada uma espécie de lazer, a música carrega consigo este estigma negativo também dentro das escolas.

Dessa forma, a área das artes ainda é vista como recreação, banalizando-se sua importância. Essa visão empobrecida é um fator responsável pela falta de incentivo e investimentos oferecidos pelos órgãos públicos. Com pouca estrutura, o ensino de música nas escolas torna-se algo facultativo, quando deveria ser obrigatório.

Ainda assim, a maioria das escolas, sobretudo nos anos iniciais, trabalha a música, ainda que apenas pelo incentivo às cantigas e cirandas (sem instrumentos), o que já é muito enriquecedor. Por outro lado, observa-se que, à medida que as crianças crescem, a música vai sendo considerada algo supérfluo, uma espécie de brincadeira desnecessária.

Com isso, as famílias que almejam esse contato dos filhos com a música têm nas escolas particulares de ensino musical a única opção, que pode ser muito onerosa (e até inacessível) para a maioria.
Em resumo, a falta de verbas gerada pelo desinteresse do governo no ensino musical é o principal obstáculo.

Carência profissional

A formação de professores adequadamente preparados para implementar o ensino musical também é outro grande problema. Isso porque não há uma referência única, normalmente a aplicação do conteúdo musical é delegado aos professores e educação artística e não aos profissionais formados especificamente na área musical.

O resultado é um ensino musical generalista, sem bases concretas, revelando a necessidade de um currículo adequado. De fato, há diversos trabalhos nesse sentido, mas são elaborados por repartições muito específicas, e não têm a divulgação adequada.

Um longo caminho

O ensino musical possui inúmeros benefícios inegáveis. Entretanto, ainda há um longo caminho para que sua implementação ocorra de maneira satisfatória.

A principal muralha a ser quebrada é o preconceito, que gera uma visão empobrecida sobre a importância do ensino musical. A carência de incentivos que afeta não apenas o ensino musical nas escolas, mas o setor artístico como um todo, é uma das maiores consequências desse preconceito.

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Por que as escolas deveriam investir em um coral?


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Patrimônio cultural material e imaterial: entenda as diferenças

“Um povo sem história é um povo sem memória. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. A frase da historiadora Emília Viotti da Costa, autora do clássico “Da Senzala à Colônia” mostra o quanto é importante os brasileiros conhecerem o seu Patrimônio cultural material e imaterial.

Todas as histórias e memórias que resistem ao tempo são chamadas de Patrimônio Cultural, que é a soma dos bens materiais e imateriais. Trata-se de algo muito valioso, do ponto de vista físico (tangível) ou sentimental (intangível) e devem ser bem preservadas, pois serão por meiodelas que as pessoas conhecerão suas origens.

Essa herança histórica é definida em dois tipos:

Patrimônio Cultural Material

Os patrimônios materiais são bens culturais passados de geração em geração, pois representam a história de determinado grupo. Eles têm uma característica bastante peculiar porque podem ser móveis e imóveis.
Os bens imóveis são fixos e impossíveis de serem transportados para outro lugar, a exemplo das igrejas, de sítios arqueológicos, edificações e cidades históricas.

Já os móveis são todos os bens que podem ser transportados, como vestimentas, objetos históricos, livros, documentos, fotografias, coleções arqueológicas, acervos museológicos, entre outros.

O papel do IPHAN

O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) é uma autarquia, do Governo Federal, que tem o papel de defender e preservar o Patrimônio cultural material e imaterial brasileiro.

É por conta disso que todas as obras, prédios e construções, mesmo aquelas em ruínas, que estão tombados pelo IPHAN, não podem ser reformadas ou demolidas sem autorização da autarquia, ainda que sejam de propriedade privada.

No Brasil, os principais bens de cultura material tombados pelo IPHAN são:

– Pelourinho (Salvador/BA);
– Universidade Federal do Paraná (Curitiba/PR)
– Centro Histórico de Ouro Preto (Ouro Preto/MG);
– Conjunto Arquitetônico de Paraty (Paraty/RJ);
– Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro/ RJ);
– Parque Nacional Serra da Capivara (São Raimundo Nonato/PI);
– Centro Histórico de Olinda (Olinda/PE);

Patrimônio Cultural Imaterial

Os bens culturais imateriais são intangíveis, ou seja, não se pode pegar. Esses bens são o reflexo da cultura de um povo, bem como de seus hábitos, expressões e costumes, que são transmitidos de geração em geração.

Como exemplos, temos as manifestações artísticas ligadas à Dança e a Música, como o Samba, o Frevo, a Capoeira, o Maracatu e a festa do Boi Bumbá. Ligadas aos Saberes, o Ofício das Baianas de Acarajé (BA), o modo artesanal de fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e Salitre/Alto Paranaíba (MG); das Celebrações, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA) e a Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim (BA); dos Lugares, a Feira de Caruaru (PE) e a Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos povos indígenas dos Rios Uaupés e Papuri (AM); e de Expressão, como a Literatura de Cordel.

Confira a lista no site oficial do IPHAN contendo os 47 bens imateriais registrados.

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Nós da Sabratrabalhamos para promover a inclusão social de jovens e adolescentes, através da Arte e da Cultura. Acesse o nosso site e saiba como fazer a sua doação.

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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